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História Depois da hora do Lobo - A consumação.


Escrita por: beatrizlessa4

Notas do Autor


Esse é o penúltimo capítulo, tentarei postar o final o mais rápido possível.

Capítulo 6 - A consumação.


Na noite seguinte os senhores do Norte e do leste estavam no salão comum de Winterfell para receber seu rei. Muitos olhavam a rainha dragão com desconfiança, mas ninguém ousou ofendê-la. 

-Meus senhores, em breve a batalha contra o Rei da Noite chegará. - Começou visivelmente desconfortável. - Mas venho também trazer novas notícias, que pregaram de surpresa até mesmo a mim. - Fez uma breve pausa. - Descobri recentemente minha origem natural, e ao contrário do que acreditei Eddard Stark não é meu pai, e sim meu tio. - Os senhores cochichavam entre si. - Minha mãe é Lyanna Stark, e meu pai Rhaegar Targaryen. - Jon esperou o barulho diminuir. - Sabendo disso, Daenerys Targaryen propôs um acordo entre os reinos. - Dirigiu o olhar a rainha. - Um casamento para unir os reinos. Casarei com ela seguindo o costume dos Targaryen de casarem entre si.

-E quanto ao Norte, vossa graça? Como ficará nosso lar? - Indaga Lyanna Mormont. 

-Quanto a isso... - Jon suspirou. - Os Targaryen também aceitam a poligamia, e por meio disso será firmado um acordo com o Norte. - Olhou para Sansa. - Me casarei com minha prima, Sansa Stark. - O rei estava constrangido, o silêncio tornou após algum tempo.

-E quando isso ocorrerá? - Perguntou Lorde Glover.

-Amanhã meu senhor, pois em seguida seguirei para além da Muralha para o grande combate.

Após o comunicado pouco se falou sobre o inverno, o Rei da Noite e guerra todos estavam surpresos demais com os informes. Os preparativos correram rápido, mão havia tanto a ser feito já que o casamento seria simples, somente uma formalidade política. 

Na noite seguinte uma pequena multidão estava no bosque sagrado, o Rei do Norte esperava de frente ao represeiro. Sansa vinha empurrando Bran em sua cadeira, um cena um tanto quanto estranha, porém não tão estranha quanto a de Daenerys que vinha sendo acompanhada de dois dothrakis, a quem ela chamava de sangue de seu sangue.

Bran a entregou a Jon dizendo as palavras que lhe cabiam, sem maiores problemas. Já com a dupla de dothrakis apenas um deles falara, com tamanha dificuldade que se tornava quase impossível entender. A cerimônia foi breve, nenhum dos nubentes tinha tempo para delongas. Após o banquete de casamento se dirigiram ao cômodo do rei.

Jon sentia que estava fazendo algo de outro mundo, casando com sua irmã que não era sua irmã, ao mesmo tempo em que casava com sua recentemente descoberta tia. Não podia imaginar, até agora, situação mais estranha, entretanto, agora se dirigiam os três ao leito nupcial. A estranheza aumentava a cada situação. 
 

Daenerys Targaryen encarava tudo com uma calmaria única, aquele lugar gelado não era seu lar. Mas sentiu-se em casa, não pelo ambiente, mas pelo costume Targaryen que regia toda a situação. Iria casar com o seu recém-descoberto sobrinho, por quem antes desenvolvera certo respeito. Sentaria no trono de ferro, comandaria os Sete Reinos e sua casa não seria extinta. Sentia um leve sentimento de satisfação, não estava realizada, mas minimamente satisfeita. A ideia de como a consumação do casamento ocorreria a divertiu, iria se deitar com alguém que também tinha o sangue do dragão. 
 

Sansa estava conformada com a situação, em breve poderia falar abertamente de sua condição, gravidez. Tinha que se acostumar com isso, logo não mais precisaria escondê-la, sua criança seria honrada. Bran lhe garantira. Só então se deu conta que estava a caminho da consumação de seu casamento, um casamento incomum que fora consumado previamente. Perguntou-se como seria a consumação, Jon consumaria o casamento primeiro com uma e depois com outra? Consumaria somente com Daenerys, já que sua consumação era um fato? Questionou-se curiosa. 

O trio seguia castelo acima, caminhavam lado a lado pelos corredores, ao subirem a escada em espiral que dava para o corredor do quarto do rei uma conhecida figura vestindo o negro estava ao lado do cume da escada. 

-Edd! - Exclamou o rei. - O que o traz aqui? Algum problema? - Franziu a testa. 
 

-Vossa graça. - Fez uma reverência e olhou para as mulheres. - Sinto muito por ter que conviver com tantas mulheres, tenho um castelo repleto delas. Não consigo nem ser morto por um Outro. - Lamentou sombriamente.
 

-Minhas senhoras, podem seguir, preciso falar com Edd. - Jon acenou com a cabeça.
 

Sansa seguiu a frente mostrando o caminho para a mulher prateada. Adentraram ao cômodo, o aposento estava repleto de velas para iluminar e aquecer. Apesar da quantidade de velas o quarto ainda tinha um tom de penumbra, embora realmente aquecido. 

-Com quantas semanas você está?
 

-Não sei ao certo, mas no mínimo mais de doze.

-Entendo. - Ponderou. - Realmente você estava sem tempo. - Começou a despir-se, a ruiva espantou-se. - Pensei que conhecesse o procedimento. - Já estava completamente nua. -Para a consumação é preferível estar despida, você não irá participar da consumação? - A nortenha não sabia como reagir.

-Depende do rei. - Respondeu polidamente.
 

-Ele casou com ambas, então sua obrigação é com ambas. - Encarou a mulher. - Você o ama. -Constatou.

-Se não amasse não teria feito o que fiz. - Confirmou, e numa ação involuntária começou a despir-se também. -Talvez você o ame também, algum dia.

-Algum dia, talvez. - Mentiu, só amara seu sol e estrelas. - E ele é selvagem ou gentil? - Indagou, a garota ficou da cor de seus cabelos e não respondeu. 

Ambas as rainhas subiram na cama a espera de seu senhor, Sansa não conseguira ficar totalmente despida e por isso cobriu-se com um manto de pele. Batidas soaram na madeira da porta. 

-Posso entrar? - A voz de Jon ecoou. 

-Entre. - Responde Daenerys após um aceno positivo de Sansa.

Os ombros de Jon pareciam carregar a Muralha. Suspirou antes de adentrar ao seu quarto, estava nervoso, sentiu-se ridículo com o sentimento, era um homem feito. A gasta porta carvalho rangeu ruidosamente quando ele a fechou, encarou as mulheres que estavam sobre a cama. Constatou que era a cena mais bela que já vislumbrara em sua vida.

A Mãe dos Dragões mostrava sua nudez com naturalidade, e não parecia nem um pouco desconfortável. A agora Rainha do Norte cobria sua nudez com um manto, só era possível deduzir sua condição pela exposição de suas pernas.
Daenerys estava deitada de lado, apoiada sobre um braço, encarando-o. Sansa se encontrava em posição fetal, segurando o manto firmemente, só o olhou por um instante.

-Estávamos a sua espera. - Disse a platinada com um sorriso venenoso, Sansa sentou-se ainda coberta.

-Perdão, pela demora. - Parecia que quanto mais falasse mais estranha a situação ficaria, então começou a despir-se. 

Desafivelou o cinto da espada apoiando-a no canto da parece, tirou o manto de pele depositando-o em uma cadeira, sentou-se nesta para descalçar as botas e desatar os nós da camisa. Por fim, desamarrou os calções ficando da maneira que viera ao mundo. Dirigiu-se ao leito sem realmente olhá-las, sabia que ruborizaria se o fizesse. Daenerys o encarou maliciosamente, Sansa desviou o rosto após corar, sentou no leito entre as duas, com a ruiva a sua direita e platinada a esquerda.

A senhora de Winterfell o empurrou delicadamente suas costas para a cama, como se o puxasse para si. Fazia tempo que não o via assim, exposto, sentira falta.

Jon Snow deitou-se no leito guiado pela nortenha, o tamanho do membro de seu sobrinho fazia justiça ao sangue do dragão, sorriu. Posicionou-se sobre a pélvis do senhor seu marido, segurou o seu membro colocando-o ereto para só então engoli-lo. Acenou para a outra mulher, a ruiva fincou os joelhos ao lado da cabeça do marido, cobrindo o rosto do homem com seus rubros pelos.

Seu sobrinho reagiu prontamente ao duplo ataque, o estimulava com a mão e a língua enquanto ele usava a língua para dar prazer a Sansa. Notou como a ruiva era doce, ela soltava pequenos gemidos com o estímulo e vez ou outra abria os olhos procurando em Daenerys uma direção do que fazer.

Jon não conseguia conter todas as sensações que perpassavam seu corpo. Já havia sentido o gosto de Sansa anteriormente, mas nunca antes ninguém sentira o seu,  a rainha dragão era a primeira. Ela passeava por ele com as mãos e a boca, o deixando cada vez mais rígido, considerou se aguentaria por muito tempo até que sua semente saísse. Ao tempo que era engolido por um animal de fogo, provava de um animal gelado. Sentiu falta da ex-irmã de todas as maneiras possíveis, principalmente de beijá-la, onde quer que fosse. A possuía com a língua, girava, lambia, sugava e a penetrava enquanto sentia-se endurecer a cada instante. 

Com uma sincronia que Jon não entendia as mulheres trocaram de lugar, agora era o gosto da rainha branca que sentia, enquanto a rainha vermelha provava do seu, esta parecia mais insegura com o ato do que a primeira, mas era uma sensação inebriante senti-las.

Após algum tempo sentindo seu gosto Sansa subiu em seu membro cavalgando-o. O choque do corpo dela contra o seu provocava um som mais melodioso do que qualquer música que se lembrava de ter ouvido. Um caminho quente, úmido e estreito deslizava da ponta a base de seu falo, para chocar-se novamente pélvis com pélvis.

Ao penetrá-la com a língua sentiu o gosto da Mãe dos Dragões, eram sabores diferentes, percebeu, mas se o pedissem para escolher não conseguiria. Notou que ao contrário da ruiva ela preferia ser sugada em seu portal de entrada do que penetrada, se manteve onde ela demonstrava sentir mais prazer. Passava a língua, sugava, lambia e estimulava a região. Conseguia ouvir perfeitamente o som produzido por Daenerys, ela gemia brevemente, com uma cadência rápida e alta, num tom agudo que chamava a atenção, já sua outra senhora gemia baixo, com uma cadência lenta, porém de maior duração, seu tom era grave.

Sentiu seu membro latejar dentro da ruiva, e ela cravar as unhas em suas coxas provavelmente lhe marcando não conseguia ver, Daenerys lhe cobria o rosto com a intimidade. Sua única certeza era que não aguentaria por muito mais tempo e em breve desejaria sua semente, Sansa pareceu notar e o tirou de dentro de si por completo.

A separação de seus corpos foi para Jon uma triste despedida, mas não tivera muito tempo para lamentar, pois logo outro corpo estava montado no seu, Daenerys. Haviam trocado de lugar novamente, mas dessa vez Sansa não lhe cobria o rosto por completo apenas beijava-lhe a boca.

A cavalgada da rainha dragão era mais forte, mais animalesca e profunda, percebeu. Ela lhe arranhava o abdômen, causando uma forte ardência que acabava por ser bom. Gemia alto quando as estocadas eram profundas, então tratou de empurrar seu quadril com mais força em direção a ela, e que belo som produzia. Parou de chocar-se contra ele, e passou a deslizar sentada sobre seu membro, as unhas dela lhe ferindo a pele. Deu-lhe a estocada mais profunda que conseguiu, manteve a profundidade por alguns instantes ao tempo que sentia o seu mais forte latejar, e então se derramou dentro dela.

Sentia ao mesmo tempo a intimidade de Daenerys, os beijos necessitados de Sansa e o latejar do próprio corpo. Sua última lembrança é a rainha dragão saindo de cima de si, e nada mais.

Jon Snow pegara no sono, havia sido um amante melhor do que imaginava, chegando até a surpreendê-la. A senhora de Winterfell olhava o senhor seu esposo dormir com um brilho único nos olhos. Daenerys achava que haviam nascido um para o outro, estava tranquila, no fim ele era seu sobrinho e torcia pelo seu bem. Torcia para que Jon e Sansa tivessem uma vida feliz.

-Desejo que sejam felizes. - Falou para a ruiva. - O futuro de minha casa depende de você.

-Espero que todos nós sejamos felizes, Jon também é seu marido. - Corrigiu. - De mim? Mas são vocês os Targaryen. - Não compreendera o comentário. 

-Meu casamento com Jon é política e costume, a casa Targaryen deve permanecer no trono após a minha morte. - Explica. - Eu e Jon somos, por enquanto, os últimos de nossa casa, mas podemos morrer a qualquer momento, contudo, você não pode morrer.

-Você pode vir a gerar filhos, eles sentarão no trono de ferro. 

-Não, não posso. - Não mais alimentava essa esperança. - Tenha o máximo de filhos possível, perpetue a casa Targaryen. 

Sansa entendera o que Daenerys queria dizer, e faria o que ela lhe pediu. Muitos filhos, achava que esse era o menor de seus trabalhos. 

-Farei o que me pede. - Acabaram por adormecer.

No dia seguinte Jon e Daenerys seguiram para além da Muralha na intenção de combater o exército do Rei da Noite. Esperou duas semanas para revelar sua gravidez, já havia se passado muito tempo e para a maioria, a criança nasceria bem antes do tempo.



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