1. Spirit Fanfics >
  2. Depois Da Meia-Noite >
  3. Capítulo 01 - O começo

História Depois Da Meia-Noite - Capítulo 01 - O começo


Escrita por: BrendaLunny

Notas do Autor


Primeira Fanfic, espero que gostem!

Capítulo 1 - Capítulo 01 - O começo


Fanfic / Fanfiction Depois Da Meia-Noite - Capítulo 01 - O começo

P.o.v Lucy Hale


- Filha, o café da manha está pronto! - minha mãe grita da cozinha.
Oh, que educação à minha... Prazer, meu nome é Lucy, Lucy Hale. Tenho 17 anos, 2 irmãozinhos mais novos, e uma mãe maravilhosa, que amo muito. Meu pai? Bom, ele se foi quando eu tinha 6 anos. Ele morreu quando eu estava no Brasil. Íamos visitar ele no dia, íamos pra Inglaterra, mas antes de sequer entrarmos no avião, fizeram uma ligação pra minha mãe.

FlashBlack 


- Lucy Hale, ou você pare de birra, ou eu vou te pôr de castigo quando chegarmos! - minha mãe disse, abaixei a cabeça e assenti.
- Af mamãe, eu só queria docinho. E eu odeio comida de avião - falei emburrada cruzando os braçinhos.
- É, mas precisamos visitar seu pai. - disse olhando o relógio - Olha, falta 30 minutos para nosso vôo. Senta aí e espere! - me puxou pro banco.
Eu olhava para as pessoas ao redor com minha pior carinha. As pessoas passavam, umas até me olhavam como se estivessem achando fofa minha cara de brava. Hunf, eu não sou fofa. 
Fiz biquinho e olhei de relance pra minha mãe, percebendo que ela me encarou em seguida, sorrindo:
- Para com isso, minha filha. Eu comprarei doces pra você assim que chegarmos na Inglaterra! - após ela dizer isso, eu desfiz minha cara e abri um sorriso no rosto - Você não gostaria de rever seu pai? Não está empolgada? Então, vamos vê-lo e vocês dois vão brincar muito, pois seu pai prometeu levá-la ao parque! 
Meu sorriso ficou maior ainda ao ouvi-la dizer isso. Adoro parques, adoro brinquedos, adoro meu pai. Então, fazer tudo isso junto, é maravilhoso. 
- Ok mamãe! - concordei e ela sorriu e me abraçou.
Vinte e sete minutos haviam se passado, faltando apenas 3 minutos para embarcarmos. Eu estava ansiosa, empolgada. Não vejo a hora de ver meu pai novamente, e abraçá-lo com toda minha força. Última vez que nos vimos, foi no meu aniversário de 4 anos. Desde então, nunca pude mais tocar ele, ou conversar com ele. Nunca mais ouvi suas histórias antes de dormir, e sua regra que ele citava todas noites:
"Namorado só depois dos 30 anos".
Eu amava ele, ele era tudo, e não vejo a hora de fazer tudo que já fizemos juntos novamente e...
- Alô! - o barulho do celular de minha mãe soou em meu ouvido, me afastando de meus pensamentos.
Olhei para ela, que no começo estava com uma cara esquisita. Talvez seja uma de suas "amigas" que só a ligam pra pedir ajuda.
- Não acredito. - ela disse colocando as mãos na boca.
Pude ver uma lágrima escapar de seus olhos, e não hesitei ao fazer uma cara de preocupada.
- Mamãe, o que houve? - indaguei a cutucando. 
- Não, impossível. Diz pra mim que é mentira, diz!!! - ela me ignorava e ainda chorava no celular.
Reparei as pessoas ao redor nos olharem preocupadas, porém eu estava mais.
- Mamãe, mamãe, fala mamãe. - ainda insisti em perguntar.
- NÃO! ME DIZ QUE É TROTE! - Ela gritou e se levantou.
Arregalei os olhos. 
Algumas pessoas se aproximavam da gente, e já havia notado que toda a atenção daquele local estava dirigida à nós. 
- Moça, algum problema? - um senhor que parecia ter 32 anos de idade, perguntou assim que minha mãe desligou o celular, chorando aos prantos.
- Me... me... me deixe falar com minha filha! - sua voz falhava.
Aos poucos as pessoas se afastavam, e após alguns minutos de silêncio, minha mãe finalmente falara:
- Filha, vamos embora! - me puxou pelo braço.
- O quê? Mas mãe, e o papai? - eu tentava puxar meu braço de volta. 
Eu não ia desistir, eu quero ver meu pai.
- Seu pai está ocupado.
- Não, me deixe, eu quero ir ver meu pai. - agora eu chorava.
- Filha, por favor, seu pai está ocupado. 
- E por que está chorando? 
- Por causa disso, porque ele está ocupado e eu também estava empolgada pra vê-lo. Mas você sabe que seu pai tem muito trabalho e é um homem muito ocupado, portanto, por favor, vamos. Qualquer dia desses nós voltamos para ver ele, ok? - tentou dar um sorriso, mas vi que foi forçado. 
- Tudo bem. - me rendi.
Queria ver meu pai, porém se ele estava ocupado, eu não podia fazer nada. Ah papai...

FlashBlack off 

Só dois anos depois minha mãe me contou a verdade. Eu chorei, e ainda choro todas as noites. 
Eu fiquei com raiva dela por me esconder isso por tanto tempo, mas eu não posso deixar de falar ou amar minha mãe por causa disso. Eu jamais a deixaria só, sofrendo por isso. Eu a perdoei pois sei e reconheci que ela me escondeu essas coisas porque eu era muito pequena, e sei que ela fez isso pro meu bem, pois eu poderia ter trauma naquela época. Mas, de qualquer forma, eu me culpo. Se não fosse por mim, meu pai não teria sofrido aquele acidente naquele dia. A culpa foi minha porque foi por minha causa que ele procurou aquele emprego. 
Papai trabalhava duro, e dava dinheiro à minha mãe enquanto estava distante. Nós éramos pobres, e foi por isso, por mim e minha mãe, que ele arrumou aquele emprego.
Droga de emprego!
- Estou descendo, mãe! - gritei assim que afastei minhas lembranças.
Enxuguei as lágrimas, e desci para cozinha.
- Estava chorando? - minha mãe perguntou. Ela me conhecia muito bem.
- Que nada, só entrou um cisco no meu olho. - falei sem olhá-la e me sentei na mesa, pegando meu café da manhã. 
- Estou pensando em arrumar um emprego.
- Pra que, mãe? Meu pai deixou sua herança com a gente, e temos muito dinheiro. - perguntei arqueando a sobrancelha.
- Bom, é que eu achei um emprego tão bom aqui perto, e o chefe é um cara legal, honesto e humilde. Sem contar que acho que está na hora de eu sair de casa para conhecer e conversar com pessoas novas.
- É, tudo bem! - falei e terminei de comer.
Peguei um guardanapo limpei minha boca, logo em seguida bebi meu suco.
- Beijinhos mamãe, vou pra escola! 
- Já filha? Nem tá na hora ainda.
- É que estou atrasada pro teste de líder de torcida. 
- Hmm filha, vai ser líder de torcida é? - fez cara de "sei porque você quer ser".
Revirei os olhos e tombei minha cabeça pra trás.
- Não mamãe, não é por causa do Luke. - eu expliquei. Luke era jogador na nossa escola - Só acho que tá na hora de eu fazer algo mais naquela escola. - falei e ela piscou pra mim. Bufei. 
- Sei. Saiba que eu apoio completamente você e o Luke, filha. Vocês dois foram feitos um pro outro! 
- Mãe, ele tem namorada! 
- Isso não impede dele de te amar. 
- Impede sim. E ele não me ama! - retruquei. 
- Tá tá, agora vá. Futuramente você se arrependerá de dizer isso, você vai ver! 
- Estarei esperando! - disse irônica - Beijos mamãe, te amo. - beijei seu rosto.
- Beijos minha filha, também te amo. Se cuida, tá? - apertou minhas bochechas.
- Tá mamãe! - me soltei dela e saí andando.
- Filha, não vai com o Nelson? - minha mãe gritou da porta. Olhei pra trás.
Nelson era nosso motorista. 
- Não mamãe, hoje quero ir andando. - falei e acenei pra ela, voltando a caminhar.
Enquanto caminhava, vez ou outra chutava umas pedras ou latinhas. 
- Amiga! - ouvi alguém gritar - Você tá indo de a pé? Que milagre! - Sophia disse. 
- Oi miga! - falei e abracei ela - Sim, milagre mesmo. - sorri.
- Mas então, como está indo você e o Luke? 
- Não tem eu e o Luke, Sof.
- Lógico que tem, amiga. Vocês dois se amam e não admitem!
- Eu não amo ninguém. Esqueceu que meu signo é sagitário? Sagitários não amam, eles iludam! - falei e empinei o nariz.
- Eles não amam fácil, mas amam. - deu de ombros - E outra, você é uma sagitariana diferente. Você já ama! 
- Haha, só que não! 
- Aí que menina difícil. - falou sarcástica.
Chegamos na escola, fui para meu armário e passei por Brad, que colocou o pé na minha frente e me fez tropeçar.
Os alunos ao redor ficaram rindo e zombando de mim.
- Então, nerd gostosa. Não quer ir pra minha cama gemer de novo não? - falou apoiando suas mãos em meu armário.
- Primeiramente: eu não ia pra cama com uma pessoa que transa com qualquer uma. Pode ter até AIDS e esconde isso. - nessa parte a 'platéia' riu. - Agora, tire suas mãos sujas do meu armário, pois eu não trouxe o álcool gel pra matar as bactérias que estão pregadas em você, e sendo passadas pro meu espaço.
- Escuta, vadiazinha. Você acha que é quem? Acha que pode me tratar assim? Está enganada. - apontou o dedo pra minha cara - Só não te bato aqui agora pois corro o risco de ser expulso, mas se continuar provocando, você vai se ver comigo! - me ameaçou.
Não respondi, pois não deu tempo. Uma pessoa esbarrou no ombro dele, e ele cambaleou para o lado. 
- Você não tem vergonha de ameaçar uma mulher? Por que não mexe com alguém do seu tamanho? - um homem moreno disse.
Vi Brad engolir em seco, mas não se deu por vencido.
- Qual é, playboizinho? Vai defender a verme agora? 
- Verme aqui só você, seu... - eu ia falar, mas o moreno me interrompeu.
- Não gasta saliva com um inútil desses. Por isso devemos gastar apenas socos. - disse antes de socar Brad e o mesmo desmaiar.
Ouvi uma multidão falando "woooow", e o moreno misterioso saiu sem dizer um "A".
Fiquei um tempo tentando entender o que acabou de acontecer, e deixei meus pensamentos de lado assim que ouvi o sinal. Balancei a cabeça e fui pra sala de aula.

Fim de aula, e nessa aula toda eu fiquei pensando naquela briga. Quem era aquele garoto? Ele é bem charmoso, e foi muito bom comigo ao me defender do Brad. 
- Amiga, Nelson está aqui fora. Me dá uma carona! - Sophia me pediu sorrindo, sorri junto.
- Ok, vamos lá! - disse e fui pro carro.
Entramos, eu na frente e ela atrás. Liguei o som, coloquei no volume médio, e eu e Sophia cantamos baixinho. 
- Amiga, fiquei sabendo da briga do Brad e de um garoto que nunca vi na escola. Soube que ele era um gatinho! - ela falou.
- É, aconteceu isso mesmo. E sobre ele ser gato, eu não posso opinar! 
- Iiihh, para de ser chata! 
Eu ri. Adorava me fazer de difícil pra provocá-la. 
- Mas é sério! - eu disse.
Ouvi ela murmurar uma coisa que não pude escutar. 
Eu já estava cansada, fechei os olhos, e pus minha cara perto da janela, saboreando a sensação do vento gelado bater em meu rosto e balançar meus cabelos. 
Fiquei minutos assim, até que...
- CUIDADO! - Sophia gritou. 
Não pude processar o que estava acontecendo, a única coisa que vi, foi um caminhão se chocar com o carro, e sentir meu corpo ser arremessado do mesmo...


Continua...


Notas Finais


E então? Quem será o "moreninho"? e.e ahsuahsuas
Espero que gostem da minha mais nova Fanfic. Bjs de luz :*


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...