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História Depois daquele dia... - 1 Capitulo


Escrita por: RealNamjin

Notas do Autor


Oin u-u
resolvi postar outro capitulo hoje asuahs
Eu escrevi pra postar amanhã, mas a tentação de postar hoje não deixou uashuash
então espero que gostem
boa leitura

Capítulo 2 - 1 Capitulo


                                                                [Park Meg on]

Isso não poderia ser mais estranho, Min Yoongi vindo tirar dúvidas comigo? -Bem.. O que especificamente você quer saber? -Perguntei, ainda com receio de estra conversando com ele.

-Tudo. -Ele respondeu.

-Certo. -Arqueei a sobrancelha. -Era um dia normal, nós saímos, como sempre ele subiu na árvore pra ter uma visão ampla, foi em um galho mais fino e acabou caindo. Eu não quero falar sobre isso, pode respeitar? -Levantei, indo embora mas o mesmo segurou meu braço.

-Você não tem que querer nada garota. -Senti sua mão segurando meu braço com força. 

-Me solta! Está me machucando. -Pedi, sem olhar pra ele, mas cerrando os dentes. -E também.. você não precisa saber. -Senti meus olhos encherem de lágrimas. -Não foi na sua frente que ele caiu. -Comecei a me virar pra ele devagar. -Não foi você que ouviu ele gritar desesperadamente até chegar ao fim do penhasco. -A esse ponto eu já estava olhando em seus olhos. -Não é você que tem pesadelos com esse dia todas as noites. -Estava tentando manter a postura, não queria chorar na frente daquele garoto. -E você, não merece saber, muito menos pode me obrigar a fala alguma coisa. -Puxei meu braço quando tive a chance, arrumei a blusa e saí. 

                                                                 [...]

Aquela conversa fez meu estômago embrulhar. Fui até o banheiro do colégio e vomitei, eu odiava lembrar da cena do Kainã gritando, caindo mais e mais, odeio a imagem que vem á minha cabeça da hora que ele chegou ao chão. Me fazia estremecer, era como uma síndrome de Pânico. 

Saí do banheiro e fiquei andando pelos corredores, até que encontrei Jungkook e Jin parados em frente aos armários, os mesmos me encararam de um jeito que me arrepiou os pelos do corpo. Apertei o passo e atravessei o corredor o mais rápido que podia, faltava ainda 10 minutos para voltar as aulas, mas voltei para sala mesmo assim. Graças a Deus, minhas 3 últimas aulas não seriam junto com eles. Estava livre hoje.

                                                                              [...]

Assim que o sinal bateu, arrumei meus materiais e fui até a porta da minha sala, esperar que Jimin viesse me buscar pra irmos embora, os corredores começaram a esvaziar, já estava começando a ficar tensa, odiava ficar sozinha naqueles corredores, já me dava até um arrepio na espinha. Assim que avistei meu irmão virando o corredor, suspirei aliviada. 

Fomos embora andando, no caminho paramos no mercado pra comprar algumas coisas pra fazer o almoço. -Jimin? -Chamei por ele.

-Fala. 

-Os boletins foram enviados pelos correios hoje né? -Perguntei.

-Sim, foram. -Ele respondeu. 

-Merda.. -Entreguei a cesta de compras pra ele. -Termina de comprar as coisas, preciso fazer uma coisa. -Saí correndo, assim que cheguei em casa, mexi na caixa de correios, não tinha nada, meu pai teria pego? Se ele pegou, ele vai me matar.

Entrei dentro de casa, meu pai estava sentado na cadeira de frente á mesa, com dois papéis em cima, eram meu boletim e o de Jimin. O mesmo fitava os dois com muita atenção. Ele percebeu minha presença, mas preferiu fingir que não. Um tempo depois, Jimin chegou.

-Porque saiu correndo daquele je... -Fiz gesto com a mão pra ele ficar quieto. Quando ele viu nosso pai, ficou quieto.

-Park Jimin e Park Meg, poderiam vir até aqui? -Ele disse, sem tirar os olhos dos boletins. Nos aproximamos dele. O mesmo, olhou pra Jimin e abriu um sorriso. -Parabéns filho, sua nota está excelente. Ele o parabenizou. Quando olhou pra mim, sua expressão mudou na hora, de uma tal maneira que senti meu coração quebrar. -Me explica que porcaria é essa Meg. -Ele jogou o boletim em cima de mim. 

-Mas... pai! não vejo nota ruim aqui. -Olhei o boletim, me surpreendendo, já que estavam notas até boas.

-Não vê?! -Ele se levantou. -tirou 8,3 em matemática! Não se envergonha? -Ele me olhou com desprezo. 

-Não é atoa que tenha matado sua mãe quando nasceu. 

-Pai, chega. -Jimin tentou para-lo. 

-Chega? Chega nada Jimin! Ela matou a sua mãe! Você deveria odiá-la, agora, além disso, nem faz o esforço de se sair bem no colégio. Garota insolente. -O que eu tinha feito? Minha nota não está baixa... meu pai nunca foi próximo de mim, nem nada... mas, hoje ele estava passando dos limites. 

-Você não se envergonha de me chamar assim? -Eu me pronunciei pra me defender, Jimin colocou a mão na testa, em sinal de que isso ia dar merda, mas mesmo assim continuei. -a causa da morte da mamãe, não foi minha, você que fica criando essas paranoias. 

-A unica que cria paranoia aqui é você, que acha que essa ceninha de "meu namoradinho morreu, alguém me da o ombro pra chorar?" vai fazer alguém ter pena de você. Porque não foi você no lugar dele? 

-Pai... por favor, chega. -Jimin suplicava.

-Não Jimin, deixa ele continuar. Preciso ver até onde isso vai. Dizem que quando estamos com raiva, é quando toda a verdade sai não é? Então vamos ouvir. -Eu provoquei, sentindo meus olhos encherem de lágrimas.

-Own, já vai chora de novo? -Ele perguntou, fazendo um tipo de bico, em seguida rindo

-EU ODEIO VOCÊ! -Gritei e o mesmo parou de rir e veio em minha direção. Senti meu rosto arder e o gosto de sangue no canto da minha boca. Ele havia me batido. 

-Sua vadia. -Foi isso que ele disse. Depois pegou um casaco e saiu de casa.

-COVARDE! -Gritei, limpando o sangue que escorria da minha boca. -É ISSO QUE VOCÊ É, UM COVARDE! -Jimin veio até mim e segurou em meu queixo pra olhar o corte. 

-Eu vou te ajudar, espera. -Ele correu pra cozinha pra pegar primeiros socorros. 

                                                                             [...]

Meia hora depois, eu havia parado de chorar, Jimin havia cuidado do ferimento em minha boca, ele ficou no meu quarto comigo. 

-Meg..-Ele se pronunciou. -Só não.. pega ódio do pai tá? -Ele pediu.

-E porque não pegaria? -Perguntei. 

-Ele estava bêbado, não sabia o que falava. -Ele disse.

-Quando pessoas estão bêbadas, geralmente falam aquilo que está guardado dentro do coração. E tudo que ele disse hoje, é o que estava preso dentro dele.

-Não, isso não tem nada a ver, pessoas bêbadas ficam paranoicas, ele estava paranoico, só isso.

-Paranoico ele estaria se estivesse drogado. 

-Meg, apenas, tente não criar mais brigas dentro de casa. -Jimin me olhava com carisma.

-Eu que começo as brigas agora Jimin? -Perguntei, incrédula.

-Não foi isso que eu disse. 

-Mas foi o que eu entendi. -Retruquei.

-Aprende a saber interpretar as coisas Meg. -Ele pediu. -Quero ver seu sorriso de volta. -Jimin colocou uma mexa do meu cabelo atrás da orelha. 

-Eu tô tentando ficar bem Jimin, tenha paciência.

-Estou tendo. -Ele sorriu. -Tenho treino agora, até mais tarde. -Ele depositou um beijo em minha bochecha e saiu.

                                                               [Park Meg off ] 

 

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado
desculpa se tiver algum erro >3


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