História Depois Das Dez - 2 Temporada - Fantasmas do passado (Parte 2)

Felix acordou ainda desnorteado, as memórias recentes em sua mente. Outras lembranças começaram a vir em pequenos flashbacks. Lembranças daquela fria noite em Tokyo. Lembranças de Bridgett.
À sua frente percebeu uma silhueta feminina se aproximando lentamente.

 - Marinette?!? - Ele perguntou confuso. A garota, poucos metros à sua frente, possuía a mesma altura, a mesma cor e penteado de cabelo de Marinette.
 - Não... - Respondeu uma voz familiar. O loiro abriu totalmente os olhos e fitando, incrédulo, rosto da jovem à sua frente.
 - VOCÊ?!? Não é possível! Eu vi você morrer.

POV. Felix

Não conseguia acreditar que ela estava na minha frente depois de todo esse tempo. No passado eu nunca admiti meus sentimentos por ela. "Não vou cometer esse erro de novo." Corri ao seu encontro enquanto ela me esperava com os braços abertos e um sorriso meigo.
Não acredito que estou com ela em meus braços, nunca mais a soltaria. Ficamos longos minutos abraçados, parados, apenas sentindo o calor do corpo um do outro.
Ainda relutante, afastei-a lentamente para encarar deu lindos olhos azuis anil, seu cabelo também azulado estava maior, agora batiam em sua cintura. Seu corpo possuía curvas que seduziam-me. Seu corpo gritava, clamava pelo meu.

 - Eu... Eu... - Ela começou a dizer mas, a interrompi.
 - Venha! Vamos conversar em um lugar melhor. - Puxei-a pelo braço sem dar-lhe tempo de resposta.

Levei-a até o apartamento que meu pai havia me dado quando voltei a Paris. Após passar pela porta tranquei-a.

 - Felix... Por favor...
 - Shhhhh! - Coloquei o dedo indicador em sua boca silenciando-a.  Em seguida selei nossos lábios com um beijo.

(POV. Autora)

A garota foi surpreendida pela boca do loiro que, agora, estava colada com a sua.
A boca firme dele provava cada canto da boca da menina, suas mãos fortes não permitiam que ela afastasse, não que quisesse. A jovem agarrou em seus braços como se dependesse disso para sobreviver. Seu corpo quente marcava o dele, sentia como se milhares de mãos a tocassem. A presença dele era forte demais.
Sozinhos naquele apartamento, cada centímetro de seus corpos parecia zumbir com a necessidade de sentir o toque um do outro.

- Felix... Eu... Por favor... Eu preciso de você. Eu te amo... - Sussurrou separando brevemente as bocas. Ela mantinha um olhar de desejo.
- Não conseguiria dizer não para você mesmo que devesse.

Aquilo foi o gatilho. Não havia mais volta, ele já havia decido fazê-la sua.
Interrompendo o beijo, o rapaz se afastou por um instante para tirar a camisa, exibindo um abdômen bem definido, resultado das lutas contra os akumas de Tokyo , mesmo depois ele nunca havia parado de lutar. O ajudava a pensar.
Suas línguas se sovem num beijo que parecia não ter fim, seus corpos se tocando... Mais nada importava. Por um breve momento, os dois esqueceram Hawk Moth, akumas e akumatizados, Paris e Tokyo, heróis e vilões... Não havia nada além daquelas paredes que importasse mais para ambos do que aquele momento.
Ele desceu a língua pelo pescoço dela beijando, lambendo, mordiscando, deixando alí algumas pequenas e delicadas marcas avermelhadas. E arrancando alguns gemidos baixos, e isso fez aumentar o desejo dele. Em um gesto desesperado, quase de brutamente, ele rasga, com facilidade, a blusa da garota deixando à mostra os seios da azulada, fazendo com que a mesma fechasse os olhos, envergonhada.
Primeiro, admirando a beleza daquele corpo escultural da jovem, ele passa as mãos por toda aquela pele macia e frágil, tão frágil que se não controlasse seus instintos poderia acabar por  machucando-a. Timidamente, ele abocanha um dos seios, provando seu gosto viciante. Um frenesi toma conta de si e ele morde o bico rosado. Ela enterra a mão em seus cabelos gemendo com a ação.

- Felix... Aaahhhh! - Ele acaricia um seio enquanto chupa o outro com vontade, seu desejo crescendo a cada segundo.

Ele começou a descer com a língua pela barriga da garota parando em seu umbigo, as mãos apressadas rasgaram o curto pedaço de pano que não cobria nem metade das pernas dela, em meio segundo já estava sem sua mini-saia. Felix passou as mãos por dentro das coxas, alisando das pernas até os pés da jovem. Depois, sua boca percorreu o mesmo caminho. Ele se levantou e tirou a calça, jogando-a em algum lugar do gigantesco quarto. Suas mãos novamente encontraram o par de seios medianos, foi descendo para a barriga e colocou-a dentro da calcinha começando a acariciar o local. Seu toque era leve, calmo e muito bom. Isso fez a azulada soltar alguns gemidos mais fortes, sentiu um dedo invadir sua intimidade e começar um movimento de vai-e-vem, alguns instantes depois ele colocou outro dedo e, novamente ela gemeu. Ela tirou apressadamente a cueca do garoto, podendo assim, ver o quão excitado ele estava, como se fosse possível, ela ficou mais vermelha do que já estava. Ele rasgou a calcinha apressadamente.

- Finalmente minha! Apenas minha! - Sussurrou ela ao ouvidos dela.
- Eu sempre fui apenas sua.

Felix penetra a intimidade da garota com cuidado e carinho. Mas a dor da primeira vez, faz com que ela arqueie a cintura e solte um gemido sôfrego. Ele arfa e fica imóvel um pouco para ela se acostumar com o momento. O sangue de sua virgindade se mistura com o líquido de seu desejo enquanto uma lágrima desce pelo canto de seus olhos com a dor latente se tornando cada vez menos desconfortável.

- Eu amo você, Felix! - Ela sussurrou com uma voz quase inaudível enquanto entrelaçava suas pernas na cintura acima de seu corpo e arranhava com toda sua força, as costas do rapaz.
- Eu sempre amei você Babyboo, fui um fraco por não admitir antes. - Ele diz começando as fortes e rápidas estocadas. Cada vez mais rápido. Cada vez mais forte. A dor e o prazer se misturam.
- Fe... Felix... - Ela gemia o nome dele de acordo que o prazer ia aumentando.

Ele se apoia nas mãos ao lado da cabeça dela e a beija, com sofreguidão, suas línguas dançando sensualmente entre seus lábios, seus sexos se chocando. Ela volta a arranhar as costas do loiro cada vez mais forte, em um frenesi de desejo. O prazer chega ao ápice para os dois.
Ele então se deita sobre a jovem, que carinhosamente afaga seus cabelos. Levantando o rosto, ele a beija, agora suave e sem pressa e em seguida cai ao seu lado na cama para seus merecidos descansos.
No dia seguinte, Felix acordou com um mal pressentimento. Olhou no relógio e já se passava das 18 horas. Haviam dormido o dia todo. A noite passada fora realmente ótima mas, então por que não conhecia ficar bem? Onde estava sua paz de espírito?

POV. Felix

Olhei para ela ainda adormecida na cama com alguns fios de cabelo sobre o rosto, seus lábios carnudos e rosados semi-abertos, pareciam-me convidar a prová-los, e foi exatamente o que eu fiz.

- Bom dia. - Ela disse sonolenta.
- Você quer dizer boa noite, não é? - Ri ironicamente.

Levantei ainda relutante em soltá-la de meus braços, e liguei a TV. Comecei a zapear os canais um a um, a procura de alguma coisa interessante. Mas quando passo rapidamente pelo canal do noticiário local, a imagem rouba minha atenção prendendo meu olhar na cena.
A repórter anunciava mais uma das lutas de Ladybug, porém bem ao longe pude notar que a pessoa a quem ela enfrentava era ninguém menos do que seu parceiro de batalhas, amante e meu irmão: Chat Noir. Ele estava diferente com seu traje na cor branca e um olhar demoníaco. "Droga! Adrien, como pôde ser tão idiota a ponto de se deixar akumatizar?" Desliguei a TV e ao olhar para trás encontrei um par de olhos preocupados em cima de mim.

- Temos que ajudá-los. - Eu disse.
- Claro. - Respondeu a azulada. - Então será como nos velhos tempos. Certo Felix? - Perguntou com um sorriso tímido.
- Como nos velhos tempos. - Sussurrei. - Bridgett. - Após isso, fomos de encontro aos nossos amigos.