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História Depois de Anos - Drarry Matter - Draco Reaparece.


Escrita por: JuDoski

Capítulo 3 - Draco Reaparece.


Foi no dia seguinte ao de Gina que o dono do hotel me informou sobre a minha retirada. Eu não tive o que contestar com ele, ele era o dono do hotel e se ele queria que eu saísse para dar espaço a outras pessoas... Eu tinha que fazer isso. o problema era que novamente eu estava incomodando e ocupando espaço, o que me voltasse a pensar em Rony e no tipo de pessoa que eu sou para incomodar tanto as outras.

Depois que fiz as malas naquele dia e estava muito pensativo sobre mim mesmo, fui para o bar do restaurante sem pensar muito bem no que estava querendo fazer. Havia bebido 3 copos de vodka pura e partindo para o quarto copo quando fui surpreendido por um novo acontecimento.

Draco. Draco Malfoy, aquele que me infernizou todos os anos em Hogwarts, aparecera naquela tarde no restaurante, novamente me fazendo perguntar como estas pessoas estão me encontrando tão facilmente. Foi quando eu pensei que provavelmente eles queiram algo de mim. Roubei algo de Hogwarts que eles queiram de volta? Draco deve ser a melhor pessoa para vir tomar isto, que eu não sei o que é, de volta de mim. Das vezes que ele fez isso, ele conseguiu.

- Harry. – Inicia ele, apenas dizendo meu nome e se sentando na barqueta ao meu lado direito.

Quando o olhei logo percebi que ele não estava querendo algo de mim. Não, na verdade ele queria, mas não parecia ser algo serio. Ele estava de cabeça baixa, olhando para suas pernas, virado para o balcão do bar. O atendente veio até nos e perguntou o que ele queria. Draco então me olhou e foi quando eu o vi ferido no olho direito. Seu olho estava roxo e um pouco inchado, parece que draco foi feito para servir de saco de pancadas, uma em cada duas vezes que o vejo ele está roxo em alguma parte do corpo, até mesmo agora depois de Hogwarts.

Ele então me perguntou o que estou bebendo e eu o respondi. Minha resposta soou falha, eu não tinha percebi minha comoção por ter visto ele ferido daquele jeito. Nos tempos de escola eu não sentia isto por ele, pois o ódio ou a raiva que eu tinha por ele sempre estava presente quando eu o via. Agora que tudo acabou, parece que a raiva se dissolveu.

Ele pede a mesma coisa que eu para beber, o que me faz logo em seguida pedir outro copo para beber com ele.

- O que faz aqui? – pergunto a ele me mantendo firme com a minha comoção. Viro meu rosto para frente e o atendente volta até nós com dois copos. Ele coloca um para cada um no balcão e o enche de Vodka pura até a borda.

- você consegue tomar esse negocio? – Draco me questiona sem olhar em meus olhos.

- na verdade eu não sabia que eu conseguia. Estou tomando apenas por tomar.

- se quer saber a verdade, eu também não sei por que estou aqui. – diz ele, trocando rapidamente de assunto, voltando a minha pergunta.

- como assim?

Ele roda seu dedo indicador na borda do copo e depois olha para mim novamente. Desta vez ele permanece me olhando por mais tempo e responde:

- eu não sei como prosseguir.

- como prosseguir? – pergunto desentendido.

- você deve estar se dando muito bem. Você é o Harry potter e mesmo que você seja apenas um trouxa aqui no mundo dos trouxas, você ainda tem amigos para te apoiar sempre.

- porque você acha que eu estou tomando vodka pura em um bar?

- vai me dizer agora que é um fracassado.

- talvez eu seja. – Digo, bem ligeiramente. - É isso que quer dizer com prosseguir? Com a vida?

- é. – responde ele demonstrando algum tipo de emoção tristonha.

- eu não estou conseguindo também se quer saber. Pode ser que ria de mim, você sempre quis meu fracasso, mas sim... Eu não estou conseguindo. – admito.

- eu nunca quis isso de você. – diz ele, que me surpreende.

- vai me dizer agora que eu era cego?

- você não entende. – Draco pega o copo com a bebida e vira ao contrario em sua boca. Ele engole aquilo em um só gole, em seguida ele se vira e se levanta da banqueta, indo embora assim sem dizer mais nada.

Naquele instante eu não lido com os meus movimentos, apenas o realizo. Pego-o pelo pulso e o aperto. Em seguida digo qualquer coisa que estiver na minha cabeça, algo para que ele fique e não me deixe sem entender as coisas.

- talvez se me explicasse eu entenderia.

- não sei por que vim aqui, que idiota eu sou para vir procurar você. O que eu estava pensando? – fala ele consigo mesmo, mas a um tom que me permita ouvi-lo.

- Porque se recusa tanto a sentir o que precisa sentir? Talvez estivesse pensando que eu era uma boa amizade para vir procurar em um momento difícil, mesmo que nunca tenhamos nos dado bem. Então por favor, se senta aqui e fala comigo.

- não podemos ir para outro lugar? Envergonha-me ficar sem esse olho roxo em publico.

- claro.

Levanto-me da banqueta e tiro do meu bolso a carteira para pagar as bebidas. Draco faz o mesmo, mas eu o insisto em deixar que eu pague os dois. Ele caminha para fora do estabelecimento à frente de mim e na calçado ele pede para que eu venha com ele.

Andamos um pouco até um beco, onde paramos para conversar.

- me explica o que está aconteceu. – peço a ele.



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