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História Depois de Anos - Drarry Matter - A Verdade


Escrita por: JuDoski

Capítulo 4 - A Verdade


- me explica o que está aconteceu. – peço a ele.

Antes de tentar responder ele se movimenta impaciente como se não quisesse dizer.

- meu pai me expulsou de casa e eu tentei me virar sozinho lá no mundo magico, mas acabou não dando certo. – Diz ele quando ele termina de se movimentar para um lado e para o outro. - Entrei em algumas brigas por falta de dinheiro, virei um fumante e estou a alguns dias morando na rua desde que voltei para o mundo trouxa.

- e o que te faz me procurar? – pergunta, sem demonstrar sentimento algum por ele, sabendo que por dentro isso me deixa destruído em ouvir.

- é porque, além disso, tudo, eu fiquei sabendo que tem alguém aterrorizando Hogwarts nos últimos tempos. Ele não é como um Voldemort ou uma bellatrix, na realidade eu não sei quem ele é, mas eu sei que não é apenas uma pessoa.

- e o que isso tem haver com você ou comigo?

- alguns estudantes acreditam que com a sua ajuda eles podem enfrentar essa nossa rebelião. Eu estava em Hogwarts e eles me pediram para eu vir falar com você, para pedir a sua ajuda, mas eu me neguei por dias vir te procurar. Eles os chamam de as 6 pontas. São 6 pessoas que não possuem faces e que andam pelos arredores do Hogwarts com mascaras pretas, expondo apenas os olhos e realizando coisas trágicas. Cada uma das 6 pontas é responsável por uma função. Tem o agressor, o estuprador, o ladrão, a silenciosa, o fofoqueiro e a assassina. Todos causam muitas confusões por lá, a silenciosa já matou 2 alunos e a assassina matou um dos professores.

Olho para ele me sentindo cada vez, mas fragilizado ao ver aquele olho roxo e inchado. Eu penso no que responder, mas antes que eu tenha chance ele me dizer mais coisas:

- olha, se você não se importa com tudo isso, por mim tanto faz. Gina é um dos estudantes que quer enfrentar as 6 pontas e ela espera que você a ajude.

- por isso ela veio me procurar... – digo, agora entendendo o porquê de ter visto ela no dia anterior – obrigado por ter vindo me procurar.

Ele não me responde, apenas me olha sem demonstrar nenhuma expressão.

- quer me explicar o que eu não entendo, agora? – pergunto a ele sobre aquilo que estávamos conversando no bar.

- por que faz questão de saber? – ele me pergunta.

- porque você não faz? – Retribuo a pergunta, adequando-a para a situação dele.

Ele fica um tempo pensando no que responder.

- porque desde o começo você nunca deu a mínima para mim... Porque agora eu tenho que fazer questão de dizer às coisas que penso sobre você?

- você nunca se demonstrou outro tipo de pessoa, Draco. Desde a primeira vez que nos falamos você foi egocêntrico. – Digo, me exaltando. – como você queria que eu te desse valor, sendo o que era?

- porque é assim que eu sou Harry! Fui da casa Sonserina, é de se esperar que sejamos egocêntricos, não acha?

Ele pergunta algo que tem logica e eu fico sem saber o que responder.

- por que... – ainda estou pensando no que dizer.

- porque eu não fui mais Grifinória? Porque eu não fui mais fácil de lidar? Porque eu não sou assim... Eu não era assim... Eu não queria ser qualquer um, Harry. As pessoas que eu conhecia sempre me pediram para ser alguém de destaque com atitude e foi isso que eu tentei ser, porque eu sabia que eu seria da Sonserina e que eu teria tudo a meu favor para ser reconhecido por muitos. Eu não ia deixar de ser o que eu precisava ser por causa de você.

- e foi por causa disso que voce passou anos sendo um estupido comigo. Você foi um egocêntrico por causa de outras pessoas que te pediram para ser assim, mas nunca foi o que realmente queria ser. Poderia te sido tudo diferente se você tivesse pedido desculpas ao Rony e a mim lá na escada, quando você se apresentou, mas não... Você preferia a sua popularidade, seu poder e a sua ganancia, sendo que você nem sabia porque queria tudo isso.

- eu era assim... – ele reforça o tempo relatado, no passado.

- você acha que eu não sei que você mudou? Você acha que eu não vi seu amadurecimento?

- eu deveria ter notado? – ele me pergunta com raiva.

- sim. – digo com obviedade.

- porque?

- porque você queria minha amizade desde o começo por algo sem valor algum, por popularidade e eu sei que mesmo depois que você percebeu que não tinha mais valor algum ser meu amigo por popularidade, você ainda queria ser meu amigo porque aprendeu a gostar de mim.

Ele ri do que eu digo.

- porque você acha que eu gostava de você? – Ele me pergunta, sendo um grande idiota por ter feito isto.

- se não gostasse não teria vindo me procurar. Não teria me provocado todos os anos por inveja ou sei lá o que você sentia por mim... Se continuar se negando a sentir o que precisa sentir isso só vai te machucar cada vez mais.

- o que quer que eu diga? – ele me pergunta bem sinceramente.

- quero admita que tudo o que fazia comigo era inveja ou birrinha infantil, que queria ser meu amigo porque percebeu que gostava de mim e não pela minha popularidade que te tornaria popular, mas sim porque eu era uma pessoa que você realmente queria ao seu lado e não alguém que seria útil para a sua reputação porque as outras pessoas queriam que você fosse grande.

Ele fica sem resposta, pensando no que dizer.

- não se nega, Draco. – Insisto a ele.

- eu... – ele tenta responder algo, mas eu o interrompe em seguida.

- você não tem mais seu pai mesmo depois de você ter se esforçando para ser tudo o que ele queria que você fosse. Aqueles que queriam que você fosse algo, hoje não te valorizam. Mas eu sim. Eu sei que você não queria ser aquilo, você não queria popularidade, você só queria porque as pessoas a sua volta te influenciaram a querer isso. Eu sei disso.

- você não sabe o quanto eu queria que me dissesse isso no passado. Que entendesse o que eu passava e que entendesse o que eu queria. Queria que tivesse sido assim há anos atrás. – diz el com ódio.

- desculpa, mas você nunca me deu chance para ser assim, para dizer essas coisas. – Aproximo-me dele, para deixar de discutir com ele e começar a falar mais baixo.

- Harry... – ele também se aproxima de mim, mas fica sem saber o que dizer.

Aproximo-me do rosto dele e ele coloca sua mão na minha nuca. Em seguida ele me puxa para ainda mais perto de se. Olho em seus olhos ainda com muito dor no coração pelo olho roxo dele. Em seguida ele suspira e me beija. Um beijo longo e molhado devido as suas lagrimas sinceras de alguém que se reprendeu por anos a algo que queria tanto ter feito a muito tempo.

 



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