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História Depois do Fim - O início: O almoço


Escrita por: Nah_Escreve

Notas do Autor


:)

Capítulo 3 - O início: O almoço


Ele olhou para cima, acompanhando ela subir as escadas. Queria ir atrás, pedir desculpas e admitir que tinha agido mal. Mas foi abraçado por tantas pessoas que não pode fazer isso.

- Droga! - pensou. - Como é que eu vou resolver isso? Eu sou um idiota!

- Gente, será que a gente pode conversar depois? - pediu Duda.

- Nossa, Duda! Que saudades! - falou Cris.

- Eu preciso falar com a Pata.

- Depois você fala com ela! - respondeu Cristina.

- E aí, parça! - disse Thiago dando cumprimentando-o.

- Eu realmente...

- Tá gran fino, hein? - falou Rafa.

- Eu senti muitas saudades de você! - disse Mili abraçando-o fortemente.

- Mili...

 Duda acabou desistindo de ir atrás de Pata, e resolver enturmar com a galera do orfanato.

- E aí, como ficaram as coisas por aqui durante esse tempo? - perguntou ele. Todos começaram a falar ao mesmo tempo, e ninguém conseguia entender nada. - Um de cada vez, se não eu não entendo nada. Começa, Bia! - disse ele sorrindo pra ela. Bia achou estranho e respondeu secamente.

- Não tenho nada pra dizer. Minha vida é um tédio.

- Eu posso te ajudar a mudar isso... - respondeu ele, piscando.

- Não, valeu. - falou ela. Bia olhou para Vivi e ela respondeu Bia mentalmente com o olhar: Sim, ele tá dando em cima de você!

- Eu tô me preparando pra ser Miss São Paulo! - disse Vivi.

- Não, você tá se preparando pra entra no concurso, ganhar é outra coisa! - retrucou Cris, meio invejosa.

- E você duvida que eu vou ganhar? - questionou Vivi erguendo uma sobrancelha.

- Eu não duvido! - falou Duda. - Com todo respeito, Samuca! Mas a Vivi é linda, carismática, inte..., espontânea, tem tudo pra ser Miss.

- Viu só? Finalmente alguém que tem a mesma perspectiva que eu. Então, Duda, eu vou ser Miss São Paulo, depois Miss Estado de São Paulo, depois Miss Brasil e então, eu vou ser uma Angel!

- Uma o que? - perguntou Ana.

- Angel são aquelas modelos da Victoria Secret's que uma vez por ano tem aquele desfile chique com cantores e etc. - explicou Thiago, despertando curiosidade em todos.

- Como que você sabe tudo isso, hein Thiago? - perguntou Rafa rindo. - Você assiste por acaso?

- Elas são muito gatas, é claro que eu assisto! - respondeu o filho do jogador de futebol.

- Quando, quer dizer, se a Vivi ficar famosa, eu vou entrevistar ela pro meu blog, tá muito parado! O número de visualizações estagnou, não aumenta! - reclamou Cris.

- E você, Duda? Tá perguntado da gente mas não falou nada de você mesmo! - falou Binho, meio bravo. Ele guardava um rancor de Duda por causa de Pata.

- Ah, esses 14 meses que eu passei na Bélgica foram incríveis! As escolas públicas belgas são muito melhores que as particulares brasileiras, aprendi coisas que eu jamais aprenderia aqui. E o melhor: em francês! Se antes eu já era fluente, agora eles até duvidam quando digo que sou brasileiro. - gabou-se Duda.

- E o coração, hein pegador? - disse Thiago. Ele foi repreendido por Rafa e Binho cutucaram cada um de um lado. - Que foi? Ele tá solteiro!

Foi feito um barulho de chave na porta. Deviam ser Carol, Júnior e Dani chegando.

- Eu estou solteiro agora. - disse Duda frisando o "agora". - Eu posso garantir pra vocês que eu não fiz nada até novembro. - completou ele com cara de malicioso. - Porque, por mais que a Pata seja uma ingrata, mal educada, louca, eu jamais trairia ela porque eu tenho caráter.

Sabe o barulho na porta? Então, realmente eram Júnior, Carol e Dani, mas como esse era um almoço pra reunir TODOS os ex-órfãos, Júnior obrigou Mosca a deixar o trabalho por um instante e ir, desta forma, ele não só foi ao almoço, como chegou naquele instante e ouviu o que Duda falou sobre Pata.

- Aposto cinco reais que o Mosca vai arrancar sangue do Duda! - falou Thiago rindo para Binho.

- Aposto dois reais que alguém vai impedir! - respondeu o outro.

Thiago colocou a mão no bolso e deu dois reais para Binho. Mosca realmente ameaçou avançar para cima de Duda, mas Júnior interferiu:

- SEM BRIGA! Acabamos de chegar e eu não quero confusão aqui. Caramba, será que vocês dois não cansam disso?

- Você ouviu o que ele falou da minha irmã? - perguntou Mosca, se segurando para não gritar.

- Ele está muito errado, mas um erro não justifica o outro. - disse Júnior.

- Mas vamos ser sinceros. O que o Duda disse realmente foi desagradável, né? Não tinha a menor necessidade! - repreendeu Carol.

- Desculpa. - disse o playboy.

- Eu tenho o direito de não aceitar, né? - perguntou Mosca.

Quando Júnior ia responder, Chico apareceu e disse: 

- Vamos almoçar minha gente? Estávamos só esperando o Júnior e a Carol! 

- Cadê o Neco? - perguntou Maria.

- Foi buscar a Lúcia. A Helena ainda não deixa ela andar desacompanhada. - explicou Teca.

- Só falta ele! Tinha que ser o Neco pra estragar tudo! O menino mais chato do orfanato! - reclamou a menorzinha.

- Mas o Neco é tão bonzinho! - disse Cris.

- Quando a gente começa a se irritar demais assim, com uma menino, é porque tá gostando!  - falou Bia com olhar de deboche.

 - Minha irmã é muito pequena pra essas coisas, Bia! Pode parar! - respondeu Mili, abraçando Maria com um braço.

- Cadê a minha irmã? - perguntou Mosca, notando a ausência de Pata.

- Tá lá em cima com o Paçoca. - explicou Vivi que tinha reparado quando ele subiu atrás de Pata.

- Será que alguém pode ir chamar eles? O almoço já vai ser servido. - pediu Chico.

- Eu vou! - disseram Bia e Duda em uníssono.

- Bia, chama a Pata por favor? - falou Mosca. Duda o encarou.

Bia riu e subiu rapidamente.

No quarto das meninas, Pata e Paçoca conversavam quando Bia chegou.

- Desculpa interromper os pombinhos, mas tá todo mundo esperando vocês pra descerem! - disse Bia transbordando ironia. - Pata, sua cara tá horrível. - completou ela, com cara de desprezo.

 - Será que você pode ter um pouquinho de consideração com a sua amiga? - perguntou Paçoca.

Bia inicialmente não entendeu o que ele quis dizer, mas logo se lembrou da volta de Duda e entendeu o motivo da amiga estar com o rosto vermelho e inchado de chorar. Pediu desculpas a Pata e desceu para a cozinha.

- As vezes nem parece que você gosta dela. - falou Pata.

- As vezes nem parece que ela gosta de você. - rebateu ele.

- Não faz de bobo. - disse ela se levantando da sua antiga cama. - São coisas diferentes!

Quando chegaram na cozinha quase todos os lugares já estavam ocupados. Paçoca sentou-se primeiro e só havia um lugar para Pata: ao lado de Duda. Isso aconteceu pois os meninos não se aproximavam (por causa de Pata, e principalmente de Mosca) e as meninas temiam a reação e o ciúme de Pata. Ninguém havia percebido isso, com exceção de Mili, que expulsou Mosca de onde estava sentado (ao seu lado) e disse:

- Amor, preciso falar com a Pata! Deixa ela ficar aqui do meu lado, senta pra lá.

Ele obedeceu sem questionar, mas só entendeu de fato o que Mili fez quando teve que sentar ao lado de Duda em outra mesa. Mosca olhou para a direção da mesa de Mili e Pata, as duas conversavam baixinho e ele percebeu o quanto sua namorada era incrível e especial.


Notas Finais


Espero que tenham gostado, e me desculpem algum erro!
Gente, galera que lia/lê Todos Por Um... me desculpem largar a fic as vezes, é porque as vezes eu fico meio distraída e confusa, aí eu escrevo capítulos só pra não deixar buraco e eles saem esquisitos. Mas vou voltar! Beijos


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