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História Depois do fim - Floresta dos cedros


Escrita por: Lostwalker

Capítulo 10 - Floresta dos cedros


Fanfic / Fanfiction Depois do fim - Floresta dos cedros

Após adentrar cada vez mais a floresta dos cedros, lutando contra a nossa própria fadiga e com insetos insatisfeitos, paramos perto de uma das fontes do rio Shuiro  (escarlate), a água cristalina com a cor esmeralda era propícia para um banho. Amontamos nosso acampamento ali, debaixo de dois cedros enormes.

- Você não acha melhor dormirmos nas copas das árvores ? Sakura me perguntou.

Seria algo a se considerar se fosse a alguns anos atrás, o tempo junto de kakashi sensei nos deu esse conhecimento. Mas hoje não somos mais crianças; Sakura é forte e eu conseguiria notar a aproximação de alguém a kilometros de distância.

- Seria mais confortável na grama macia, e precisamos de uma boa noite de descanço. Eu disse enquanto pegava o equipamento da barraca.

- Tudo bem. Comcordou sem me olhar, enquanto mexia na mochila.

Pequei o manual da barraca tentando entender como monta-la. Por Rikodou eu não entendia, as novas invenções pós guerra eram eficazes mas nem um pouco práticas. A combinação da barraca com o saco de dormir era ótima para noites frias, o que com certeza aconteceria, o inverno se foi a pouco tempo e as noites ainda eram frias. Precisávamos de uma fogueira para nos aquecer, quanto menos distração melhor, por isso a manteria acesa até certa hora . 

Sakura procurava alguma coisa na mochila, ate que tirou um saquinho de nozes, colocou uma na boca, seu barulho cocrante se despedaçando, parecia como árvores partindo ao meio, era incrível como a floresta dos cedros era silenciosa, os raros sons que emitia, poderia estar a dezenas de Kilometros de onde estávamos, seria fácil confundir a distância de um inimigo somente escutando sua voz. Era um cenário um pouco assustador, os pássaros entraram nas copas das árvores, para enfrentar a noite fria, não se ouvia os rugidos dos ursos, o grunhir de animais pequenos, muito menos o chiar dos guizos das cobras. Os grilos e os sapos roubavam a cena, a noite era deles. A pouco luz do sol que restava era ofuscada pelos cedros gigantes, o vento era gélido e veloz, o céu estava enchendo de nuvens, dando sinais de que uma forte tempestade se aproximava; pensei no quão difícil foi pra Ren enfrentar tudo aquilo, ela era forte mas ainda era inoscente em relação as coisas do mundo; ela poderia morrer de fome, frio, ou ser atacada por uma animal feroz, pronto pra dilacerar a carne de sua presa. Você terá que ser forte Ren! Sakura me interrompeu.

- Quer um? Perguntou com a boca cheia estendendo o saco de nozes.

Estendi a mão e peguei alguns.

- Estamos ficando limpos. Eu disse colocando uma noz na boca.

- São suprimentos, vão acabar mais cedo ou mais tarde. Disse Sakura olhando fixamente pra uma planta.

Sorri pelo canto sem abrir a boca. Tinha entendido como montar a barraca depois e ler o manual umas 5 vezes. Comecei a fincar as estacas no chão.

- Tá vendo aquela planta ali, com a Folha achatada? Disse Sakura a olhando.

A olhei, pra mim parecia igual a todas as outras.

- É uma erva medicinal, um pouco rara de ser encontrada! Disse enquanto panhava algumas.

Adimirei seu conhecimento, era bom poder aprender coisas novas de vez em quando.

- Pra que servem? Perguntei agora com quase toda a estrutura da barraca montada.

- Pra venenos, ate os mais fortes não resistem ao seu chá. Disse as colocando num saquinho  - Talvez vamos precisar, entao ...

A olhei com o suor escorrendo pela testa, lambi meus lábios e respirei fundo a barraca estava quase pronta.

Ela continuou.

- São Cherokees! São encontradas em lugares de climas frios, em planícies ao norte de konoha. Tem esse nome por causa do povo que habitava o norte do país do fogo; o povo cherokee, eram bons ninjas mas nao fossuiam chakra.

A olhei agora mais interessado

- Sua espada era sua força. Durante os primeiros anos de konoha, os cherokees eram aliados a Hashirama senju, protegiam o norte de invasores. Até que durante a priemira guerra ninja os cherokees se negaram a proteger Konoha por motivos desconhecidos, então uma expedição foi mandada pra expulsa-los de suas terras. Quando chegaram ficaram impressionados com tamanha civilização, estimava-se uma população de cerca de 1 milhão e meio de pessoas, eram muitos comparado ao restante do país todo, quando chegaram mais perto veio a surpresa, a cidade estava vazia , somente um senhor estava ali, a única coisa que ele disse foi.

- Os cherokees vivem

- Depois disso seus olhos viraram leitosos, e ele chorou sangue, ele havia se envenenado. Onde seu sangue caiu nasceu essa planta, eles dizem que ele chorou o antídoto daquele veneno que até então era letal. Sua vingança viria, mas isso nunca chegou acontecer. A expedição destruiu toda a cidade e as suas plantações. Mataram os animais e incendiaram fenos.

Engoli seco e arregalei os olhos.

- Bom eles falam que eles sumiram e nunca mais foram vistos! Disse sentada em uma pedra.

A olhei agora com a barraca terminada

- Está pronta! Exclamei enquanto guardava as ferramentas

Me olhou enquanto esfregava as mãos em seus ombros. Eu sabia que ela estava com frio.

- Vamos precisar de uma fogueira! Eu disse.

- Vou pegar uns gravetos.

Entrou floresta adentro, ate eu a perder de vista, improvisei uma pequena vara, e pesquei uns peixes, aprendi aquilo a muito tempo, lembrei de sarutobi, ele havia me ensinado tanta coisa, tinha saudade daquele velhote. 

A noite chegara fria e tenebrosa a lua pairava no céu entre as nuvens, refletia na água. Depois acendemos a fogueira e assamos os peixes.

-Como um pouco de tempero seria bom! Disse Sakura

Sorri junto com ela, lambendo meus dedos.

Conversamos o resto da noite, estávamos de barriga cheia e aquecidos. Depois tomamos chá quente, de algumas ervas encontradas por Sakura ; quando respiravamos, o vapor gélido se tornava translúcido, a temperatura havia baixado para uns 7 graus.

-Será que Ren está bem? Me perguntou - Ainda ta fazendo muito frio.

Abaixei a cabeça.

- Ela conseguirá se abrigar? Achar comida? Me perguntou de novo.

-Eu sei, venho me fazendo as mesmas perguntas o dia todo.

Ela suspirou e fechou os olhos, uma mexa do seu cabelo caiu sobre sua testa.

- Bom, estou com sono... vou dormir! Exclamou.

Assenti 

- Eu vou ficar mais um pouco.

- Você não precisa ficar de vigia.  Ela disse

Sorri e a olhei

- Não consigo dormir! Eu disse olhando o rio .

Balançou a cabeça e foi em direçao a barraca.

Foquei minha visão no riacho que corria rapidamente, os estalos da fogueira ofuscavam o silêncio mórbido da floresta dos cedros. Avistei um vulto na água.

- O que foi? Sakura disse antes de entrar na barraca.

- Olha! O que é aquilo? Apontei pro rio 

Fomos até a borda, e retiramos algo da água. Era uma cesta de frutas.

- Alguém deve ter deixado cair! Disse ela se virando em direção ao acampamento 

Levantei a cabeça e engoli seco.

- Eu não acho que seja! Disse espantado

- Por Rikodou! Disse Sakura espantada.

Não havia somente uma mais milhares delas descendo as correntezas.

- Pra onde esse rio vai? Ela perguntou

- Konoha. Afirmei

Sakura analisou as frutas e fez uma cara de espanto.

- O que foi ? Perguntei preocupado. Levantei.

Me olhou e fechou a cara.

- Estão envenenadas.






Notas Finais


Pessoal foi mal a demora, voltou as aulas agora e to sem tempo. Comente aí embaixo o que vcs acharam. Obriga se chegou até aqui.
Até a próxima .


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