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História Depois do fim de semana - Festa do dia dos pais


Escrita por: nicefreitas

Notas do Autor


Voltei espero que gostem...divirtam se!

Capítulo 35 - Festa do dia dos pais


DUDA

Eu me sentia vazia. Sentia me um belo de um lixo. É,era assim que eu me sentia. Ingrid dizia me o tempo inteiro que íamos superar essa,que tudo ia dar certo,mas estávamos somente tapando o sol com a peneira.  Meu corpo sentia uma falta tremenda das drogas,eu sentia dores por todo corpo lado. Algumas noites eu acordava e ia na janela tentar respirar,porque o ar me faltava, porque me faltava entorpecentes pra relaxar. Eu sentia vergonha de mim mesma por minha fraqueza. Eu não conseguia olhar meus amigos,não conseguia olhar meus amigos,não conseguia olhar minha esposa! Só meu filho,era o que real ainda tinha uma parte verdadeira de mim. Eu tinha que fazer algo,doía muito as madrugadas em que eu acordava tendo crises e Ingrid chorava ao tentar me segurar pra que eu não saísse de casa. Mas que raio de vida era aquela pra ela?

Eu havia prometido a Ingrid,que se soubesse que sua vida e a de Cauê estivesse em risco,eu me afastaria dela. Mesmo que desse,eu ficaria longe. E isso parecia bem perto de acontecer. Eu tive que parar de trabalhar,e como consequência disso,o dinheiro começou a faltar em casa. Ingrid havia saído do estágio por minha conta e eu recebia pouco da empresa. Os pais de Ingrid se ofereceram pra ajudar o que eu achei a maior vergonha da minha vida,mas não pude recusar. Tínhamos contas a pagar,tinha as coisas de Cauê,as coisas de Ingrid. Era muita coisa pra minha cabeça e eu já não tinha mais controle de nada. Já haviam se passado 3 meses desde que minha família descobriu meu problema. Eu fiquei o mais longe possível que pude das drogas e do álcool. Eu quis evitar o máximo mais sofrimento para todos. Segunda feira,3 dias antes da festa do dia dos pais do Cauê. Eu estava em casa deitada na cama,olhando pro nada. Ingrid tomava banho enquanto Cauê jogava no seu quarto. Meu celular tocou. Olhei o visor e não reconheci o número,mas por preocupação atendi o longe de todos,na varanda.

__Alô?-atendi.

__É a Dona Eduarda que tá falando?-uma voz masculina se pronunciou.

__Ela mesma,quem deseja?

__Escuta aqui sua vidinha do cacete,tá ligada que tá me devendo grana por aquela encomenda? Já faz mais de 3 meses,se tu não me pagar,tu vai se ferrar!

__Cara,olha só. Desculpa tá legal!-estava nervosa,tinha esquecido completamente que devia grana prós caras.__Eu nunca sacaneei com você,só que esses dias as coisas ficaram complicadas pra mim e...

__Nao quero saber de nada!-interrompeu me.__Quero minha grana daqui pra sexta,ou vou ter uma conversinha com sua namorada gostosa,tá ligada?

E desligou a ligação. Ainda fiquei uns 5 minutos com o celular no ouvido. Meu pior pesadelo estava se tornando realidade. Era isso o que eu temia,fazerem mal a Ingrid por conta das merdas que fiz. Eu não ia deixar que isso acontecesse.

Coloquei uma calça e sai escondido de casa,não podia contar aquilo pra Ingrid se não ela iria querer pedir dinheiro ao pai dela e aquilo já era demais pra mim. Desci, peguei meu carro e fui em direção a casa de Rodrigo,sabia que aquele horário Tiago não estaria em casa. Estacionei próximo a casa dele,desci na porta com urgência.

__Rô,abri aí! Sou eu Duda!-praticamente berrei na porta da casa dele.

Demorou um pouco a porta se abriu,ele me olhou surpreso:

__Cadê a Ingrid? Porque saiu sozinha?

Revirei os olhos,entrei rápido dentro da casa e me sentei no sofá:

__Cara, é o seguinte. Tô devendo grana pra uns caras, é dívida de drogas,mas vou logo avisando que é antiga,faz 3 meses que tô limpa! Eles ligaram hoje, ameaçaram a Ingrid se eu não pagar...tenho até sexta.

Rodrigo sentou se a minha frente pensativo:

__Creio que tenha um dinheiro guardado no banco...você tem alguma coisa ainda?-ele disse pacientemente e nada me questionou.

__Rô,tá doente?-ele negou com a cabeça.__Porque não me deu uma bronca ainda? Vai me ajudar assim fácil?

__Duda,veja bem...se você me diz que é dívida antiga,e que está quitando a pra proteger sua família,porque eu negativa ajuda?

Assenti. Não demorou muito e saímos de casa em direção ao banco,Rodrigo tinha 5 mil e eu 2 mil ainda guardados. Mas minhas contas,ainda devia muito menos que aquilo,mais era melhor levar uma grana a mais,vai que o cara incentiva de cobrar juros? Deixei pra levar aquilo na sexta,a festa do Cauê está perto e não queria estragar a felicidade dele.

3 dias depois e tinha chegado o dia da festa coloquei uma roupinha legal,Ingrid também. Estava em frente ao espelho,arrepeliando o cabelo com gel,quando ela apareceu atrás de mim e me abraçou,eu sorri:

__O que foi amor?-perguntei.

__Você tá bem amor? De verdade?-senti uma pontinha de medicina na sua voz.

__Estou sim,pode confiar em mim,vai dar tudo certo,tá?

Virei me e enlacei sua cintura,ela envolveu meu pescoço e beijou me delicadamente. Sentia algo salgado no meio do beijo e parei assustada,Ingrid estava chorando:

__Ei,o que foi hein? Fica calma amor...

Ela aninhou se em meu peito,abracei a forte,e ela continuava a chorar muito. Nunca tinha visto Ingrid assim,daquele jeito tão frágil. Logo ela que sempre fora fria e dura em relação a mostrar seus sentimentos,agora parecia mais uma criança indefesa precisando de alguém m aquilo que era mais estranho... Ingrid precisando de alguém.

__Nao faz nenhuma besteira Duda..eu não vou suportar mais nada,por favor,não faz?-praticamente implorou a mim,assenti positivamente e ela enxugou suas lágrimas, esboçou um pequeno sorriso:

__Isso,ficou mais bonita assim! Sabia que não gosto de ver você chorando né moça?

Pegamos Cauê em seu quarto,todo arrumado e empolgado:

__Pai,promete que cê vai tocar lá pra meus amigos verem?

__Prometo né? Eu te prometi isso a um montão de tempo!

Ele sorriu e correu pro carro,em seguida eu e Ingrid entramos. O colégio era próximo. Estava um som super alto,uma gritaria danada de crianças correndo. Eu me senti melhor,mais...viva! Eu adorava crianças,com certeza aquele dia ia ser perfeito. Entrei de mãos dadas com a Ingrid que sorria me o tempo inteiro e de vez em quando dizia ao meu ouvido que me amava. Era perfeito.

Cauê puxou minha mão e saiu me apresentando pra todos os seus amigos e pras mães e pais deles também. Alguns me olhavam com medo,outros com curiosidade,alguns surpresos..eu já era acostumada com aquilo. Ingrid escolheu uma mesa,eu sentei ao lado dela e deitei minha cabeça em seu ombro. O sol batia fraco em meu rosto,até que o sol...sumiu...abri os olhos e tive que me controlar pra não falar um palavrão:

__ola Ingrid...-ela olhou assustada pro Carlos que abria aquele sorriso gigante e nojentinho dele.

Revirei os olhos.__Oi Eduarda...-disse com nojo,eu nem sei ao prazer de responde ló.

__O que..o que tá fazendo aqui Carlos?-Ingrid perguntou.

__festa do dias dos pais, lembra? Eu vim ficar com meu filho...-frisou bem a palavra "meu" e eu não gostei. Levantei de sobressalto.

__Escuta aqui cara,o Cauê é meu filho,entende? Meu! Não sei o que porta você veio fazer aqui,sacou!?  Acho melhor você dar o fora antes que as coisas fique tensas pro teu lado!-disse tudo num fôlego só e apontando o dedo na cara dele.

Carlos deu de ombros ao que eu disse,puxou uma cadeira e sentou se de frente a Ingrid,como se eu não tivesse lá. Ela puxou minha mão e me fez sentar novamente ao lado dela. Pegou minha mão e entrelaçou na sua,Carlos observou aquele movimento e fez um bico horrível.

__Porque vocês ainda estão juntas hein? Nada a ver isso,acho que já deu essa brincadeira toda Ingrid...

Ingrid deu um de seus sorrisos sarcásticos:

__Querido,entenda uma coisa: primeiro que não é uma brincadeira,segundo que tô pouco me lixando pra tua opinião,entende? Ela é minha esposa,eu a amo,ela é o pai do meu filho e,por favor,nos dê licença!

De surpresa, Ingrid virou se e me beijou,eu correspondido né? Quem será ela fizesse aquilo a cada 5 segundos...eu acho que nunca mais ia comer nada na minha vida.

Quando terminamos de nós beijar,Carlos ainda continuava ali,olhando pra nós duas. Eu continuei ignorando o do mesmo jeito que Ingrid fazia. Cauê se aproximou de mim correndo e gritando:

__Pai! Pai! Vem pra você brincar na corrida de saco comigo!

Carlos olhou pro garoto com um olhar diferente do que eu já vira em seu rosto,eu não gostei nada daquele olhar dele.

__Ei Cauê-Carlos o chamou.

Cauê o olhou curioso

__Ela não é seu pai,sou eu. Eu sou seu pai de verdade,não sabia disso?

Olhei com fúria pro Carlos,levantei com raiva e empurrei o com cadeira e tudo no chão.

__Dá o fora daqui agora!-gritei,ele me olhou com certo medo. Levantou da cadeira,com as mãos pro alto.

__Tá cara,calma aê! Eu vou embora,mas não sem antes dá um presente ao meu filho..

__Ele não é seu filho seu merda!-disse entre dentes.

Carlos ignorou meu protesto,aproximou de Cauê e ajoelhou perto dele. Causa segurou na perna de Ingrid,ela levantou ele do chão e fez ele olhar pra ela:

__Escute uma coisa,quem foi que deu um skate pra você?-Cauê sorriu.

__Meu pai!

__Quem foi que acordou ontem de manhã pra passear com você e com o Marley?

__Meu pai, mamãe...

__Quem é que tá sempre do seu lado,que faz tudo que você quer e briga as vezes com você,mas que te coloco pra dormir?

__Meu pai...

__E quem é seu pai Cauê?

Ele pediu pra descer do braço dela,eu fiquei nervosa,tensa. Será que ele iria prós braços de Carlos? Senti um peso nas minhas pernas e Cauê me pedindo prá subir nos meus braços:


__Papai, mamãe, é essa aqui!-ele apontava pra mim,meus olhos encheram se de lágrimas. Aquele era meu garoto.

Ingrid olhou satisfeita pra Carlos:

__Viu quem é o pai de Cauê? Por favor,vá embora antes que eu chame os seguranças do colégio pra acompanharem você!

Ele olhou com raiva pra mim e pra Ingrid também.

__Nao vai ficar assim! Vou procurar meus direitos,ouviu? Ele é meu filho!

E saiu pisando forte no chão,eu sorri. Tinha vingança maior do que aquela? Acho que não mesmo. Bijei os lábios dela e agradeço silenciosamente,do jeito que ela entendia. Sai com Cauê,tinha prometido tocar pra ele e seus amigos.

Tinha um pequeno tablado,um violão plugado numa caixa,um microfone no pedestal,era tudo o que eu precisava. Sentei,apresentei me aos demais pais. Ingrid me olhava sorrindo,orgulhosa. Olhei pra aquela mulher e me orgulhei também por ser dela e ela ser minha,aquela mulher toda ali sorrindo empolgada era minha. Eu precisava mostrar o quanto a amava,é minha maneira proferida era cantando. E já tinha em mente a música que trocaria,era a nossa música. 

Vi os olhos da minha esposa encheram de lágrimas,ela topou os com as mãos,ela sorria e eu olhava fisicamente pra eka. Como o fio do violão era grande,eu havia observado isso,levantei e aproximei um pouco dela segurando o microfone. Posiciono o mais próximo dela e continuei.

Eu era uma nova apaixonada mesmo. Cantava fungando já pó conta das lágrimas besta que insistam em cair. Ingrid veio se aproximando de mim e ficou na minha frente,sorrindo:

Enquanto dedilhava a introdução,aproximei de Ingrid e beijei lhe a testa. Olhei pro Caueque sorria feliz da vida ao me ver tocar,apontava pra mim o tempo inteiro quando Curuçá seus amigos.

As pessoas aplaudiram empolgadaa,agradeci,e já ia me retirando do palco...quando um pai careca,alto,branquelo todo...aproximar de mim:

__Ei moça,toque mais! Vamos,que tal "pai do Fábio Júnior? Eu posso canta lá?

__Claro que pode! Vamos,pegue o microfone que eu toco...

Comecei a tocar,o cara cantava pra caramba,que voz era aquela? Linda demais! Me lembrava do Jon Bom Jovi,fiquei fascinada pela voz dele. E legal mesmo foi o que acabou rolando depois da música,as pessoas inventaram uma espécie de karaokê,minha sorte era saber tocar música popular...o dia foi perfeito!

Saímos de lá por volta das 9 da noite,eu aparentes estar calma,mas estava pensando na entrega que faria no dia seguinte na boca,direto com o cara que me ligou. Eu havia retornado no número é marcado a hora e o lugar com ele. Cantagalo era p onde eu iria. As pessoas costumavam falar muito mal de lá,eu estava com bastante medo. Chegamos a casa com Cauê já dormindo no meu braço,tirei sua roupa e coloquei o na cama. Fui pro quarto, Ingrid vinha logo atrás de mim,...ela caminhava calada,eu não entendia o porquê daquilo. De repente eu parei,virei e olhei pra ela com uma cara muito pervertida pro horário:

__O...que?-eu gaguejei ao falar.

__Me leva pra cama-disse encarando os meus lábios.

Senti o seu corpo aquecido aninharcse ao meu de uma maneira completamente provocante...beijei sua boca enquanto minhas mãos percorriam as suas costas. Afogando a sua pele..em seguida meus lábios desceram pelo seu pescoço...beijando...mordendo cada pedacinho daquela pela...caminhamos de volta a cama. Eu não queria demorar como da última vez . Estávamos entregue...completa excitadas...as costas de Ingrid tocaram a superfície macia do colchão...retirei com uma rapidez enorme sua blusa,sua calça e sua calcinha...meu corpo imediatamente pesou sobre o dela...tirei também minhas roupas com urgência,sem desgrudar minha boca da dela... minha coxa no meio das suas pernas média a sua excitação...a sua no meio das minhas,me provocava arrepios por todo o corpo. Gemi no ouvido dela. Ingrid cravou as unhas nos meus ombros e empurrou me de encontro ao seu sexo...não hesitem...eu queria...precisava sentir o gosto dela para saciar os meus desejos...acariciei os seus seios com a ponta da língua,depois os revirei faminta...chupando os com urgência..seduzida pelos gritos de prazer daquela mulher linda que se entregava inteiramente a mim naquele momento...desci os lábios pelo seu ventre...mordendo...marcando com a saliva o caminho desejado...beijando a barriga...as laterais do corpo...acariciando seu umbigo...ela tremendo...empurrando a minha cabeça...sussurrando indecencias...acendendo me cada vez mais...alcancei suas coxas...realizei os lábios quentesm..senti a sua excitação novamente.

__Sem gracinhas,Eduarda!-disse ofegante.__Enfia logo essa língua dentro de mim,logo!

Sorri antes de mergulhar dentro dela com a língua e com os dedos que instintivamente procuraram aquele caminho delicioso de prazer...Ingrid gemeu alto...comecou a rebolar na minha frente...puxar meus cabelos...se contorcer nos lençóis...devorei o seu sexo. A penetrei com desesperada fome..senti a sua respiração alterada...aumentei o atrito dos meus lábios...línguas e dedos dentro dela...gozei junto com ela...sentindo a vibração gostosa daquele corpo quente como brasa. Desfaleci meus pés de Ingrid...o silêncio perpetuou aquele ambiente até que os nossos olhos se encontraram,e disseram ao mesmo tempo: "eu te amo"...ainda no silêncio daquele momento...




 


Notas Finais


Duda tá indo bem...mas qual será o próximo vacilo? Aguardem novos capítulos...


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