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História Depois dos 18 - 4 - Machucado


Escrita por: kikeks

Notas do Autor


Plágio é um crime.
Quem for pego plagiando será denunciado.

Capítulo 4 - 4 - Machucado


Fanfic / Fanfiction Depois dos 18 - 4 - Machucado

Ao sair da festa, encontro Thiago chorando na calçada, e me sinto na obrigação de ajudá-lo.

- Olá Thiago, está tudo bem? -digo com a maior voz meiga que eu posso fazer.

- Olá, Jase...(soluço)

- Porque você está chorando? Pode se abrir comigo.

- Ah, meu... S-sinto que a minha namorada está me traindo, e com o meu melhor amigo! - e ele começa a chorar.

- Poxa, não fica assim... O que te faz pensar que eles estão a ter um caso? - e sento do lado dele.

- É que um dia, fomos almoçar, e ela foi ao banheiro, e logo depois ele também, e (soluço) demoraram quase uma hora para voltar, e a boca dele estava manchada de batom, e a dela estava borrada... Como sempre, um deu a desculpa que pegou uma mina no banheiro e que a outra se borrou ao jogar água na boca, e desde então eu venho desconfiando...

- Nossa. Já perguntou para os dois se estão fazendo isso?

- Não, se eu perguntar eu vou no pescoço dele e o forçarei a falar, você sabe como eu sou.
Verdade. O Thiago no primeiro semestre enforcou um garoto que tinha pegado o celular dele só de brincadeira.

- É, verdade. Mas, calma que tudo vai se resolver. Não chora, vai pra casa e esfria a cabeça, amanhã você pergunta.
Nos levantamos, e nos abraçamos. Ele dá um beijo na minha bochecha, nem me importo. Gesto de carinho neste momento nunca é demais.

3 de Fevereiro de 2013, Vancouver.

"Ainda não acredito que a minha mãe fez isso comigo. Que festa incrível! Todas as pessoas que eu amo, reunidas em um só lugar, para me prestigiar... Sonho de criança aquela festa... Estou sem palavras para expressar o que eu senti durante o resto da noite toda."

Acordo as 6h da manhã, coisa que raramente acontece. No meu celular há 6 mensagens de 4 conversas. Antes de lê-las, levanto da cama e desço até a cozinha para beber um copo de leite quente, para ver se eu durmo mais um pouco. Quando abro a geladeira, não há leite. Fico chateado e, sem querer, bato muito forte a porta da geladeira, o que deixa cair um copo de cima da geladeira (o que ele fazia ali?), e tenho que limpar tudo. Quando estou tirando os cacos, um deles me corta profundamente no braço.

- Puta merda, eu não acredito! - Grito tão alto que os cachorros da vizinhança começam a latir, o que me deixa com mais raiva ainda.

Fico levemente tonto, sem saber o que fazer. Devo ter perdido muito sangue. Coloco o braço abaixo da torneira da pia e ligo a torneira, para que a água desse espaço para o sangue se agrupar e coagular. Fico lá por mais ou menos trinta minutos, o que me faz lembrar do kit primeiros-socorros que há no armário acima da pia. Faço a atadura certinha, passo um produto que ardeu para um grande de um caralho, mas eu aguento firme. Após isso, volto a limpar o chão da cozinha, dessa vez com o maior cuidado do mundo. Quando volto ao quarto, as horas passaram voando. Já era sete e meia, mas ainda podia descansar um pouco. Deito na cama e sonho com Hillary. Sonho que ela está na cama, pelada e que eu estou transando com ela. Acontece tudo de novo, como aconteceu ontem. Quando acordo, vejo que gozei no meu roupão. Polução noturna ou diurna?
Pego o meu celular, nove horas.
Quando vejo que perdi a hora, fico chateado e bato no meu braço machucado, o que me faz soltar um berro bem grande. Sorte que a minha mãe já saiu, senão ela estaria puta da vida. Fico sentado ao pé da cama por alguns minutos, até que decido ir ao médico. Retiro o roupão sujo e entro no banheiro, com cuidado para não molhar o curativo. Cinco minutos depois, saio do banho e olho a janela. Está nevando, e é das fortes. Visto a minha roupa mais agasalhada, pego meu cachecol e meu celular e saio comendo uma metade de uma maçã com granola acima dela. Sorte que o governo da cidade comprou pneus novos para os ônibus, ou estaria fudido. Ao chegar no hospital, sou atendido rapidamente.

- Bom dia Jase. Disse o doutor entrando na sala.

- Bom dia, doutor.

- Vamos ver o seu machucado.

Retiro o curativo e logo após, o doutor faz um curativo novo, dizendo que se o corte fosse um pouco mais para o lado, eu provavelmente não estaria mais aqui. Ele enfaixa o meu braço e engessa, eu não entendi o porque mas não retruco. Receita um comprimido, chamado dipirona e me libera.
Enquanto eu estou no ônibus, lembro das mensagens, que de 6 foram para 12.

Joanna: 07h20 - Bom dia! - Tenho uma noticia. 10h30 - Jase, faltou porquê, me responde! - Você perdeu a briga entre o Jonnas do curso de fotografia e o Thiago do nosso curso!

Hillary: 07h20 - Bom dia meu amor! - Estou ansiosa para te encontrar hoje, quero você todo nu, como em um sonho. 11h00 - Cadê você, estou preocupada! - Me liga, Jase.

Thiago: 07h20 - Jase, não importa o que você diga, eu vou me vingar daquele talarico! - Eu vou acabar com a raça dele!

Mamãe: 10h00 - Saiu cedo que eu nem lhe vi... - Não vou voltar para casa hoje, vou para a casa do meu namorado, se cuida... Te amo.

Mudo de rota, irei a casa de Hillary.
Ao chegar lá, elá está na frente da casa.

- Jase! - Grita. Aonde você se meteu? Estava preocupadíssima com você, e o que aconteceu com o seu braço que está engessado?! Ai meu Deus, vamos entrar!

- Calma amor, estou bem, vamos entrar que eu lhe explico tudo.
Estava um frio da porra, e a casa da Hillary me fez sentir em uma fogueira. Sento na poltrona - provavelmente do pai dela - e explico tudo que aconteceu.

- Nossa amor, que história... - Hillary fala em um tom de surpresa.

- Agora vou ficar com isso até a semana que vem. Droga! - Bato no meu joelho e não sinto a dor.
Hillary se ajoelha a minha frente e põe a mão no meu joelho.

- Não faz isso, calma! - Diz esfregando o meu joelho.
Isso me excita de um jeito que eu chego a me contorcer. Hillary lança um olhar malicioso, acompanhado de uma risada, e começa a desabotoar a minha calça, mostrando o volume do meu pênis sob a cueca box. Ela retira a cueca com a boca, e abocanha o meu pênis, dando uma leve mordida nele.

- Oh, isso, v-vai... Acompanhado de uma gemida bem alta. Seguro o cabelo dela, orientando aonde é para chupar, e sinceramente, como essa menina sabe pagar um boquete tão bem?! Quando estou perto de chegar no ápice, Hillary começa a lamber a minha glande com vontade, o que me faz gozar bem mais do que o normal na boca dela, e ela para, com o líquido na boca. Ainda passa a língua nos lábios, o que me deixa mais excitado.

- Gostou, amor? - Pergunta maliciosamente.

- Sim ou claro?! - e começamos a rir.
Ficamos nos beijando por horas, até que eu pego o celular e vejo as horas, são meio-dia.

- Amor, quer almoçar? Preparei um frango assado que está de lamber os beiços.

- É, até demais, você então nem se fala. - falo em um tom sacárstico.
Hillary me lança um olhar malicioso e depois ri, se dirigindo a cozinha. Me levanto da poltrona e ao chegar na cozinha, exala o cheiro de frango assado, que encheu a minha boca de saliva, coisa que só a minha mãe faz. Ao terminamos de comer, me dirijo a porta e sinto o frio da boa e velha Vancouver.

- Amanhã depois da faculdade, quer vir em casa para nós brincarmos? - Hillary lança mais um dos olhares maliciosos.

- Claro, adoro brincar com você. - Dou uma risada e me despeço com um super beijo, que eu cheguei a pensar que eu ia engolir a sua cabeça.

E pego o ônibus com direção a casa de Joanna. Ao chegar na casa dela, a mãe dela me atende.

- Oh, Jase... Há quanto tempo você não vem em minha casa? - diz Mabel.

- Não sei sra. Campball, um ano? - respondo com um tom seco, mas disfarço.

- Pode ser. Entre, o tempo não está muito bom para ficar fora de casa. Irei chamar Joanna e preparar um cholocate quente para nós três. - diz fechando a porta.

Assenti com a cabeça e em pouco tempo, Joanna desce, vestida de um pijama.

- Ja... Jase? O que houve com o seu braço, você está bem? O que houve? Porque não foi para a faculdade? - Pergunta assustada.

- Estou bem, não se preocupe, irei responder cada uma de suas perguntas.

- Venha, vamos para o meu quarto. Mãaae, estamos subindo, estou aguardando meu chocolate quente!

- Se acalme menina, já já levo o seu chocolate! - grita a senhora Campball.

Dou uma risada e subo. Chegando no quarto de Joanna, percebo o quão ela é criança. O quarto tinha mais adesivos do que eu poderia contar. Só se via rosa no quarto. Depois dessa admiração, me pergunto até hoje se ela tem dezessete ou sete anos.

- Sente-se Jase, e conte-me tudo. - Joanna senta na cama em uma ponta e eu na outra.

Conto tudo para ela, até o sonho erótico. Nessa parte ela levanta a sombrancelhas várias vezes e eu não resisto de dar uma risada. No meio da conversa, Mabel chega na parte da conversa erótica com os chocolates, ela provavelmente ouviu mas não ligou. Conto sobre a mensagem de minha mãe e sobre os receios. Incrível como Joanna consegue me ouvir.

- Nossa, que dia... Nem a faculdade foi tão corrida como o dia de hoje. AHHH, deixa eu te contar o que aconteceu com o Thiago. Ele pegou a namorada dele com o melhor amigo dele, o Jonnas, se beijando! Foi uma confusão total, chamaram até a guarda cívil, seguranças das proximidades, o caramba a-4...

- Pois é, ele já desconfiava. - desvio o olhar da Joanna e olho pro chão.

- O Thiago prometeu vingança, ou melhor, Justiça. Não se sabe o que ele fará com o Jonnas. Sinceramente eu não quero que aconteça o pior. - Joanna diminui o tom de voz.

- É, eu também espero. - Não contei para Joanna da conversa após a festa de ontem, não sei o porquê.

- Jase, agora o assunto é extremamente sério. Eu estou namorando o boy do cabeleleiro, o James. - Joanna diz animadamente. Talvez até demais.

- Sério? Que legal, parabéns, mas e a sua mãe? - pergunto.

- Ela não sabe, só vai saber quando eu fizer 18. - sussurra.

- Entendi. Joanna, eu preciso ir, vou para casa, preciso descansar. O assunto ficou tão sério que esquecemos de tomar os chocolates. Bebemos tudo em um gole, sorte que ainda estava quente. Me despeço de Joanna com um beijo molhado na bochecha. A mãe de Joanna havia saído.
Quando chego em casa, já pelo anoitecer, recebo uma ligação: é a minha mãe.

~On~

- Alô?

- Filho? Está tudo bem?

- Sim, só machuquei o braço...

- O que aconteceu?

- Não dá para explicar tudo agora, Mãe. Quando você chegar eu te explico tudo.

- OK, não devo me preocupar, já que tens 18 anos.

- É. E eu atrasei para ir a faculdade hoje.

- Porque?

- Dormi muito, não sei como você não me viu no meu quarto.

- Ok, mas não falte mais. Foi no médico?

- Fui sim, semana que vem eu vou trocar o curativo.

- Certo. Eu preciso ir, amanhã nos falamos. Beijo meu filho, eu te amo muito.

- Também mãe. Até amanhã.

~Off~

Subo para o meu quarto e tomo um banho demorado, quase uma hora. Ao sair do banho, visto um samba canção e nada mais. Ao chegar na sala, ligo o aquecedor e coloco em uma temperatura agradável, faço uma comida simples, vou para a sala, assisto a novela das nove, a minissérie das onze, a minha favorita. As meia-noite em ponto, desligo tudo, subo para o meu quarto, coloco meu celular no modo "não pertube, somente alarmes", o que já virou um hábito. Adormeço em poucos segundos. Minha vida está muito confusa.


Notas Finais


Muuito obrigado por lerem, vocês são importantes para mim!

P.S.: Não postei ontem pois eu viajei, mas nada vai mudar.


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