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História Dernière Danse - Como um adolescente


Escrita por: Puddins_Pumpkin

Notas do Autor


Oi meus pudinzinhos 🍮

Depois de QUASE UM ANO de Hiatus, Dernière Danse está de volta, porra!

Eu finalmente, depois de meses, consegui terminar esse capítulo (obrigada, Taylor Swift, por criar uma música como Love Story e possibilitar essa conquista hahahaha) e dar uma apimentada no plot da história pra manter as emoções tão fortes quanto foram em Bad Decisions.

Espero que gostem.

Boa leitura 🍮♥

Capítulo 5 - Como um adolescente


"So I sneak out to the garden to see you

(Então eu saio pelo jardim para te ver)

We keep quiet 'cause we're dead if they knew

(Nós ficamos quietos porque estaremos mortos se eles souberem)

So close your eyes

(Então feche os olhos)

Escape this town for a little while

(Fuja dessa cidade por um tempo)

'Cause you were Romeo, I was a scarlet letter

(Porque você era Romeu, eu era uma letra escarlate)

And my daddy said: Stay away from Juliet

(E meu pai disse: Fique longe da Julieta)

But you were everything to me

(Mas você era tudo pra mim)

I was begging you: Please, don't go

(Eu estava te implorando: Por favor, não vá)

...

Romeo, save me, they're trying to tell me how to feel

(Romeu, me salve, estão tentando me dizer como me sentir)

This love is difficult, but it's real

(Esse amor é difícil, mas é real)

Don't be afraid, we'll make it out of this mess

(Não tenha medo, vamos sair dessa bagunça)

It's a love story, baby, just say yes

(É uma história de amor, querido, apenas diga sim)".

-Taylor Swift, Love Story.

-Problemas com o príncipe encantado? - Astrid quase saltou da cama, tirando os olhos do celular e olhando para a irmã escorada no batente da porta do quarto.

Camicazi e Astrid eram irmãs gêmeas, mas frequentemente Camicazi fazia o papel de irmã mais velha, aconselhando Astrid que ainda não sabia lidar com certos problemas da vida, principalmente os amorosos - e desses Camicazi entendia muito bem.

Astrid suspirou.

-Você nem imagina.

Camicazi fechou a porta e se sentou na beirada da cama. Astrid deixou o celular de lado e cruzou as pernas para falar melhor com a irmã.

-Ele disse que você sumiu no meio da noite. O que aconteceu?

-Cami, eu vi o Louis me traindo. - Ela respondeu. Camicazi engasgou. - Eu não sei se essa foi a primeira vez ou se tiveram outras, mas não vou ficar com ele depois disso. - Camicazi assentiu, concordando com a decisão da irmã.

-E onde você ficou a noite toda? Por que não voltou pra casa?

Astrid riu nervosamente e Camicazi ergueu uma sobrancelha, desconfiando de alguma coisa.

-Astrid, por que você não voltou pra casa? - Ela repetiu a pergunta.

-Eu... Conheci alguém na noite passada. - Astrid respondeu, as bochechas rosadas (por que estavam rosadas?) e Camicazi entendeu.

-Passou a noite com um cara? Quem é ele??

Astrid revirou os olhos.

-O nome dele é Henrique e não aconteceu nada entre nós na noite passada. - Ela esclareceu. Camicazi ainda a inspecionou por alguns momentos, até se convencer. - E, além do mais, - ela continuou - ele tem namorada.

-Você e Louis também namoravam e olhe o que aconteceu. - Camicazi comentou sem pensar, mas logo se arrependeu ao ver o olhar no rosto da irmã.

Ela abriu a boca para se desculpar, mas o barulho de notificação de seu celular desviou a atenção de ambas.

Eddie ♥ (08:55 am.): Pronta?

Camicazi suspirou. Ela e Edward, seu quase-namorado, iriam em uma viagem de trem para Veneza, para que ela conhecesse os pais dele.

-Asty, podemos falar sobre isso quando eu voltar? - Ela perguntou e Astrid apenas assentiu, compreendendo a situação.

-Claro, divirta-se com o seu futuro marido. - A loira brincou e Camicazi revirou os olhos antes de sair do quarto.

Novamente sozinha, Astrid dormiu por algumas horas, apenas acordando com o barulho de motor de moto em frente a casa, seguido - alguns momentos depois - de batidas na porta. Ela apenas virou para o lado e fechou os olhos mais uma vez, quem quer que estivesse na porta iria embora logo.

Ela ouviu vozes, a de seu pai sendo mais alta, o que impossibilitou que ela caísse no sono mais uma vez e saísse da cama. Astrid saiu do quarto e parou quando chegou no meio das escadas. Em frente seu pai - que não parecia muito feliz - estava Henrique.

-Henrique? O que faz aqui? - Perguntou confusa. Ele olhou para ela e sorriu.

-Eu vim te convidar para ir comigo... - Ele começou, mas o pai de Astrid o interrompeu.

-Ela não vai. - Astrid se surpreendeu, olhando para o pai com os braços cruzados e a testa franzida. - Agora saia da minha casa e não se aproxime da minha filha. - Ele bateu a porta, sem sequer dar chance de Soluço ou Astrid dizerem alguma coisa.

-Pai! - Astrid protestou, descendo o resto das esxadas e tentando alcançar a porta, mas o pai a impediu de sequer se aproximar da maçaneta.

-Deixe ele, Astrid. - Era uma ordem, mas, pela primeira vez desde aquela fase horrível da adolescência  (aquela em que seus pais são os piores do mundo e que você preferiria ter nascido um cervo ou uma porta), Astrid queria gritar e fugir.

-Eu não sou mais uma criança, você não tem o direito de tomar as decisões por mim! - Ela ouviu o motor da moto se afastar da casa e algumas (não muitas) lágrimas queimaram seus olhos.

Era estranho para Astrid a sensação de ter os olhos cheios de lágrimas por algo tão pequeno, ela havia chorado poucas vezes na vida, nunca por motivos bobos e definitivamente nunca por um rapaz que ela sequer conhecia.

-Você está na minha casa, portanto vai fazer o que eu disser, goste ou não! - E aquele havia sido o fim da conversa, seu pai não mudaria de ideia e Astrid sabia que ele tinha uma certa razão então, para não acabar explodindo ali mesmo, ela subiu as escadas novamente para o quarto.

Soluço andava sem uma direção exata, ele sabia que seu primo precisava de ajuda, mas não conseguiria ir, não enquanto sua mente estivesse cheia de perguntas. Por que o pai de Astrid havia reagido daquela maneira? Ele apenas havia gostado da companhia dela. É claro que talvez  ele estivesse parecendo desesperado por ir atrás dela ppucas horas depois de já terem se encontrado, mas nos poucos segundos que a viu, ela não pareceu se incomodar com a visita.

Parou a moto em um sinal vermelho, sentiu o celular vibrar no bolso de sua jaqueta e o pegou, desbloqueando a tela em seguida para encontrar duas mensagens de Astrid. A primeira era apenas um print da tela do Google Maps com um "x" em vermelho, emum ponto algumas ruas abaixo da casa dela. A outra era extremamente curta, dizendo apenas "22:00". Soluço voltou a guardar o celular, feliz por saber que o capacete escondia o sorriso idiota que ele não havia conseguido evitar.

22:00.

Os passos de Astrid eram silenciosos enquanto descia as escadas do quarto com os sapatos em uma das mãos. As luzes da casa estavam apagadas, apenas a televisão da sala estava ligada e seu pai dormia no sofá. Ela passou pela sala e foi até a porta, olhando para trás para se certificar de que o pai ainda dormia, girou a maçaneta lentamente a abriu a porta. Quando saiu e consehuiu fechar a porta sem fazer barulho, soltou uma respiração e ainda descalça correu pelo jardim, apemas parando para calçar os sapatos quando já havia dobrado a esquina e seguiu em frente.

Soluço havia chegado um pouco antes das dez. Ele estava agitado, encstado contra a moto, se perguntando se ela viria ou não. Toda aquela ansiedade era estranha ao mesmo tempo em que era familiar para ele; era familiar porque desde a pré adolescência ele ficava consideravelmente agitado em suas interações com o sexo oposto - Deus sabia o quanto ele era péssimo em lidar com as mulheres -, e era estranha porque há tempos ele não se sentia desse jeito, era como voltar para seus anos de adolescente desajeitado mais uma vez.

Ele voltou a respirar normalmente quando seus olhos encontearam a loira não muito distante.

-Já estava pensando que você não viria. - Ele comentou com um sorriso torto nos lábios estendendo para ela um dos capactes que estavam no banco da moto.

-Você é tão inseguro assim? - Ela retrucou, pegando o capacete das mãos dele e o colocando na cabeça. Soluço riu e fez o mesmo antes de subir na moto mais uma vez com Astrid logo atrás. A loira não se deu o trabalho de perguntar para onde iriam, ao invés disso, apenas o segurou pela cintura e o deixou leva-la pafa onde quer que fosse.


Notas Finais


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See ya 😘


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