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História Desacreditada - Capítulo 21: A morte é anunciada pelo celular.


Escrita por: ApenasLice

Notas do Autor


OiOiiiii gente!!! Tudo bem com vocês???
Queria pedir obrigada, de novo, pelos comentários anteriores! Não preciso dizer o quanto eu fico feliz de lê-los porque vocês já sabem hahaha
Espero muito que gostem do capítulo!
Beijosss
-Alice

Capítulo 21 - Capítulo 21: A morte é anunciada pelo celular.


Fanfic / Fanfiction Desacreditada - Capítulo 21: A morte é anunciada pelo celular.

Elena Gilbert

--Alasca vai dormir na casa de Bonnie hoje. Chego em dois minutos. –anunciou Damon ao telefone.

Desliguei a chamada e desci as escadas devagar, parando a frente da porta da sala e destrancando-a. Ao girar a chave, alguém girou a maçaneta junto, e em questão de segundos Damon tinha-me com as pernas ao redor de sua cintura.

--Desejei você o dia inteiro, te vendo naquele uniforme apertado e sexy pra cassete.

Sua boca, desesperada, encontrou o meu pescoço quente, e fez questão de beija-lo, lambe-lo e pressionar fortemente sua boca contra ele, possivelmente deixando uma marca roxa. Apertei minhas pernas ao redor de sua cintura, enquanto seu braço másculo segurava a minha bunda, me sustentando. A outra mão livre puxava a minha nuca para ainda mais perto, e levemente, os pequenos cabelos que existiam nela.
Depois de me provocar o suficiente, Damon encontrou a minha boca com a sua, quando já estávamos na metade da subida da escada.

--Preciso de um novo cargo na empresa, ou vamos acabar sendo demitidos por transar em horário de trabalho. –cochichei em seu ouvido, retirando sua blusa e beijando sua boca. Damon mordeu o lábio inferior e tirou meu vestido de uma vez só, subindo as escadas depressa e me jogando na cama.

Como um leão, ele tirou sua roupa e eu fiz o mesmo, percebendo sua necessidade de me sentir, e só então notei a minha de senti-lo também. Damon aproximou seu corpo nu do meu, e traçou um caminho de beijos desde a minha perna até o meu seio, sugando o mamilo e o mordendo, fazendo-me gemer.

--Temos uma hora. –lembrei-o, já que havíamos combinado de jantar com Caroline e seu namorado, Niklaus.

Apressado e desesperado, Damon tocou meu pescoço e puxou-o, me fazendo ficar de joelhos na cama. Enquanto nos beijávamos, toquei seu membro intimo com as minhas mãos e me permiti movimenta-la, de cima para baixo, masturbando-o e o vendo gemer dentro da minha boca. Ele agarrou minha bunda e apertou minha nuca, mordendo levemente meu lábio.

Lentamente, se afastou e esticou o braço, procurando por uma camisinha no criado mudo.

--Elena, cadê as camisinhas?

--Estão no lugar de sempre. –respondi, como se fosse óbvio –Anda logo!

--Não estão aqui. –reclamou, revirando toda a gaveta.

--Não? –me aproximei e o ajudei a procurar, mas tudo o que encontramos foi um pacotinho vazio. –Não tem nem uma na sua carteira?

Damon negou com a cabeça.

--Tá, tanto faz.

Puxei-o de volta para a cama e tentei retomar o ritmo, tocando novamente sua intimidade e beijando seu ponto fraco, a orelha.

--Elena... –Damon tentou me afastar, mas seu desejo falava mais alto e ele só parecia estar entrando mais ainda no ritmo, beijando-me com força e acariciando minha intimidade com os seus dedos.

--Confia em mim, estamos seguros. –referi-me ao sexo desprotegido.

Naquele momento, qualquer insegurança ou dúvida que existia na cabeça de Damon, desapareceu. Ele me deitou na cama e se colocou sobre mim, penetrando todo o seu pênis de uma vez só, fazendo com que eu me agarrasse completamente a ele e gritasse de prazer.

--Você é linda.

Suas mãos massageavam meus seios, e as minhas arranhavam suas costas. Gemíamos juntos, e como nas outras vezes, naquele momento éramos Nós.

Nós.

--Eu te amo. –ele sussurrou em meu ouvido, um hábito que havia adquirido a menos de uma semana, sempre que transávamos. Em resposta, eu lhe beijava e acariciava seu rosto.

Depois de atingirmos o ápice do nosso prazer duas ou três vezes, deitamos um ao lado do outro e ele suspirou pesadamente.

--Você sempre consegue me surpreender de alguma forma. –confessou.

--O que eu posso dizer? Sou escorpiana. –caçoei, conferindo o horário no relógio. –Preciso tomar um banho, e nem pense em me seguir, se não vamos acabar sendo flagrados por Caroline.

*

Terminei de pôr a mesa e percebi que precisava retocar o meu batom rosa. Damon descia as escadas como uma criança, pisando em um degrau sim e outro não. Ajeitei meu rabo de cavalo no espelho, e fechei o zíper da calça jeans que estava usando. Calcei a sapatilha branca que havia separado e colocado sobre o tapete, enquanto Damon fechava os botões da minha blusa de seda branca.

--Se você não fosse minha namorada, eu te pediria em namoro agora. –brincou Damon, tentando arranjar um jeito descontraído de me elogiar.

--Até que você não está mal também. –o encarei de cima a baixo e me orgulhei de tê-lo como meu namorado. Seus cabelos molhados realçavam os olhos extremamente azuis, acompanhada da blusa polo preta que estava grudada nos músculos de seu braço. A calça jeans havia deixado o look descontraído e sexy, principalmente pelo uso do all-star preto.

Ouvi a campainha tocar e rapidamente corri para atendê-la.

 Caroline estava linda. Seu vestido vermelho havia destacado a pele branca, e Niklaus era tão bonito quanto ela dizia. Quase uma versão loura e de queixo redondo de Damon.

Abracei Caroline e beijei sua bochecha, cumprimentando Niklaus.

--Nik, está é Elena, minha melhor amiga. Elena, este é o Niklaus, ou só Klaus, meu namorado.

--É um prazer te conhecer, Elena.

--Finalmente nos conhecemos, não aguentava mais ouvir Caroline falando sobre você e não poder opinar por não conhecê-lo. –respondi, convidando-os para entrar e sorrindo.

Damon tratou de cumprimentar o namorado da minha melhor amiga com um caloroso aperto de mão, e depois a cumprimentou com um beijo na mão direita. Cavalheiro.

--Car, este é o Damon, o cara que cozinha pra mim. –brinquei, beijando o rosto dele.

--Elena elogia sua comida, então acho que deve ter cozinhado pra nós, não? –Caroline sempre se saíra bem ao conhecer novas pessoas, nunca havia lhe parecido algo difícil. Niklaus segurava sua cintura, e a encarava, apaixonado. Suspirei.

--Não terão o prazer de provar um prato feito por mim, ainda. Ficará a brecha pra combinarmos algo de novo. –respondeu Damon, segurando minha mão.

--Vamos, sentem-se, ou a comida vai esfriar. –indiquei a mesa com a cabeça, e quando nos aproximamos para nos sentar, me surpreendi no momento em que Damon e Niklaus puxaram as cadeiras para que eu e Caroline sentássemos. Entreolhamos-nos imediatamente e sorrimos de lado.

--Então você é o gerente da empresa do Sr. Gilbert? –Car perguntou a Damon.

--É. Vocês cresceram juntas, não foi?

Servi todas as taças de vinho branco.

--Foi, em Nova York. –respondi.

--Caroline diz que você era a criança mais compreensiva e sensível que ela conheceu. –contou Niklaus, bebendo um gole de vinho.

--E ela era! Quando eu cheguei à Nova York, fiz amigos rapidamente, mas Elena sempre fora mais especial do que todos eles, talvez por enxergar além do que eu demonstrava. –respondeu Car, colocando a sua mão sobre a minha e a apertando na mesa, em um gesto de cumplicidade.

--Nós amadurecemos muito rápido, e com quinze anos já saímos para as festas baladas de Nova York. Caroline pegava todos!

--E Elena era quietinha até determinada época, porque quando disparou e acordou do sono de lerdeza dela, recuperou o tempo perdido em dois meses!

--Caroline. –chutei-a por baixo da mesa e gritei, brincando.

--Mas conte-nos, Nik. Onde você cresceu?

Niklaus sorriu, por ser incluído na conversa, e Damon também, por pararmos de falar do passado que ele pouco conhecia.

--Cresci em Nova Orleans, com os meus irmãos e meus pais. Nos mudamos para Nova York a dez anos, mas eu nunca parava muito tempo em Manhattan, então é por isso que vocês conhecem bem Kol e Rebekah mas não eu. –respondeu, dando de ombros e sorrindo de lado.

--Eu sabia que você era-me familiar de algum lugar! A propósito, seu irmão é um babaca. –brinquei.

--Todos dizem isso.

--Minha família viajava para Nova Orleans todo ano, cidade maneira, cara. –elogiou Damon.

--E você veio de onde?

--Itália, precisamente Florença.

--É uma cidade linda. –relevei.

--Nunca viajei pra lá, colocarei na lista de lugares que Caroline e eu conheceremos ano que vem. –prometeu, segurando a mão de minha melhor amiga.

--Foi bom o Nik ter tocado no assunto, eu quase esqueci. Compramos a van pra nossa viagem hoje! –comemorou. –Acho que devemos brindar por isso.

--O seu pedido é uma ordem! –respondi. Todos nós levantamos nossas taças e deixamos que chocassem-se uma contra a outra, provocando um tim tim bem alto.

--Caroline e Niklaus viajaram, a maior parte do tempo de carro, por alguns países aleatórios. –contei a Damon –Começam a jornada no ano que vem, não é Car?

--Vai ser muito foda. Além de ficarmos longe de tudo e de todos, estaremos juntos.

Eles se beijaram rapidamente e eu sorri por ver Caroline tão feliz como ela estava.
Pela primeira vez, ela não estava fingindo gostar de um cara, como fizera mil vezes na nossa adolescência.

--Quem aceita mais uma taça de vinho? –propôs Damon.

Quando terminamos de jantar, recolhi a mesa com a ajuda de Caroline, enquanto os rapazes foram assistir a um jogo de basquete da NBA.

--Acho que eles serão amigos. –comentei.

--E eu tenho certeza. –concretizou Caroline. –Seu namorado é um fofo, Lena. O que achou do Nik?

Eu sabia que Caroline perguntaria aquilo em determinado momento da noite. Ela era assim. Importava-se demais com o que os outros pensavam sobre a sua vida e sobre as pessoas que estavam com ela.

--Car, se o Niklaus não foi feito pra você, ninguém mais foi. Você tinha que ver como ele olhava pra você. Dava pra ver o Amor refletindo nos olhos dele. Ele te ama, e eu já o amo simplesmente por isso. É um cara muito foda, e eu espero, do fundo do meu coração, que tudo entre vocês seja perfeito.

Caroline não disse nada, e nem foi preciso. Seus olhos, marejando, já deram conta do recado, seguido de um abraço sincero.

Nos afastamos assustadas quando ouvimos um grito altíssimo vindo da sala, e corremos para ver o que estava acontecendo. Damon e Niklaus nos olharam, segurando o riso.

--Foi ponto da NBA. –respondeu Niklaus, como se explicasse tudo.

* * *

Ajeitei a coberta e pedi que Damon desligasse o ar condicionado assim que ele se deitou ao meu lado.

--Amor, para né, está calor pra cassete.

--Pra você que está com fogo. Desliga isso.

Ele revirou os olhos, mas desligou o ar condicionado e me puxou para deitar perto dele.

--Boa noite. –disse, baixinho.

--Contigo é impossível não ser.

* * *

Despertei com a desgraça do meu celular tocando.

Quem estava me ligando tão cedo em um sábado? Damon roncava profundamente ao meu lado, e agradeci pelo barulho do celular não ter o acordado, pois ele passaria o restante do dia de mal humor.

Estiquei o braço e procurei pelo criado mudo o celular. O encontrei e verifiquei o horário.

Cinco e meia da manhã.

Se não fosse algo extremamente importante, eu xingaria a pessoa do outro lado da linha de todos os nomes possíveis.

--Srta. Gilbert? É do gabinete do xerife.

Me sentei imediatamente na cama.

--Sim, sou eu.

--A senhorita conhece Stefan Salvatore?

O que é que ele tinha aprontado dessa vez?

--Sim, conheço.

--Eu preciso que a senhora compareça a delegacia.

--Não estou entendendo. O que é que está acontecendo?

--O Sr. Salvatore foi encontrado morto no quarto do hotel que estava hospedado.

Por alguns segundos, eu perdi a minha audição, o meu olfato, tato e minha voz. Perdi a minha mente, e arriscaria dizer que até o sentido.

Stefan estava morto.

Ele estava morto e as únicas coisas que eu sentia era um desespero crescendo dentro de mim e alivio.

Ele havia levado nosso segredo pro túmulo com ele.

--Srta. Gilbert?

--Tudo bem, estarei aí em alguns minutos.

Desliguei o celular e continuei imóvel na cama. Consegui emitir um movimento depois de quase cinco minutos parada, desacreditada do que estava acontecendo.

Encarei Damon, que dormia profundamente.

Como eu daria aquela notícia a ele?

Como se estivesse sentindo o meu desconforto, ele suspirou alto e se mexeu na cama.

--Elena, não quer voltar a dormir? É cedo ainda.

--Damon?

Tentei usar o meu tom de voz mais corajoso possível, mas é claro que ele percebeu que ela vacilou na primeira sílaba de seu nome, e já encarou-me preocupado.

Pude enxergar seus olhos claros no escuro.

--Stefan está morto.

 



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