História Desavenças - Desentendimentos bobos

— Hum. — Primeiro a Ino me perguntou desse garoto, ah sério...será? — Penso.
...
Acordo com o despertador. — Que saco. — Bufo, me levanto indo direto ao banheiro, após a higiene matinal, coloco um short jeans preto desfiado, uma blusa branca de alcinha e por cima um blusa de frio larga da cor bege e uma sapatilha combinando, faço uma trança embutida deixando umas mexas da franja soltas, depois de pronta, desço e faço o café da manhã. Após o café pego minha mochila, o capacete e as chaves do meu bebê, uma Yamaha yzf r6 preta. Antes de abrir a porta, Mebuki desce as escadas e me abraça.
— Tchau filha!
— Tchau mãe! — Lhe beijo a bochecha, vejo meu pai descendo as escadas logo depois.
— Tchau meu bem! — Se despediu e beijou o topo da minha cabeça.
— Tchau velho! — Me despeço de meu pai, o mesmo faz uma careta e eu sorrio divertida.
— Tchau Sakurazinha! — Retruca pelo "velho", lhe lanço um olhar mortal.
— Kizachi, não provoca! — Mandou minha mãe, já vendo o meu olhar, odeio quando me chamam assim, penso irritada — Por que vai de moto, se a escola é aqui perto!? — Questiona.
— Vou buscar a Ino! — Esclareço, ela apenas da de ombros.
...
Estou em frente a casa da loira, é uma casa simples mas bonita, penso ao tirar o capacete.
— Sério!? — Pergunta a loira, a olho com um sorriso de canto e respondo:
— Sim...agora vamos se não iremos nos atrasar — A vejo hesitar — Calma vou devagar, tá bem? — Digo para acalma-la, vejo a mesma suspirar derrotada, sorrio e lhe entrego o outro capacete — Aliás, está bonita! — A elogio.
— Obrigada! — Deu um sorriso largo. — Você tá gostosa! — Retribuiu, sorrio e pisco para ela. Yamanaka trajava um vestido azul bem claro com estampa florida e uma sapatilha bege, sua mochila é preta jeans florida.
...
Já na escola, assim que chegamos recebemos alguns olhares, o que tanto olham, parece que nunca viram uma garota numa moto, penso irritada.
— Devagar é!? — A loira reclama, enquanto arruma o cabelo e o vestido.
— Fui o mais devagar que pude! — Disse a ela que me olhou feio — Cara feia pra mim é fome — Brinquei com ela.
— Vai se ferrar! — Disse brava cruzando os braços, assim estufando mais os seios. Mordo o lábio inferior ao ver seu ato.
— Tá bom, me desculpe! — Pedi a ela e a abracei na cintura.
— Tá tá, vamos! — Disse e começou a andar me arrastando para entrada da escola.
Ino foi pra sala, eu estava no banheiro arrumando o cabelo e passando gloss no lábio. Ao sair do banheiro me esbarro em alguém.
—Me desculpe! — Ouço uma voz grossa pedir, ao levantar meu olhar para o dono dessa voz me arrepio toda, acho que ele percebeu pois sorri minimamente, penso. Esse moreno é alto, uns 1,77, 67kg olhos escuros ônix, cabelos incrivelmente pretos...
—Sem problemas, isso acontece! — Sorrio meiga — Sasuke, certo? — Pergunto.
—Sim! — Confirma.
—Hum, você não é de falar muito, diferente de um certo loiro de olhos azuis — Ironizo e dou uma risadinha, ele sorri coçando a cabeça.
—TEME! — Grita vindo em nossa direção.
—Não precisa gritar Naruto! — Reclama.
—Já tá de mal humor logo de manhã!
—Tsk.
—Hã...ei você é a aluna nova, Sakura né!?
—Sim! — Confirmo com um mínimo sorriso. Ele olha pra mim depois pro Sasuke e sorri largo.
—Tsk, idiota. — O moreno fala.
—Gente, tô boiando, quê que ta conteceno? — (erro proposital) Pergunta confusa. Vejo Sasuke olhando com uma cara maliciosa para mim.
—Esquece, vamos! — Chamei os dois, peguei em suas mãos e comecei a andar em direção a sala de aula. Assim que entramos soltei e sentei em meu lugar.
—Ino, olha só!—A chamei e lhe mostrei a mensagem anônima, ela congelou na hora, suspeito, penso desconfiada.
—Que-em pode-ria ter feito is-so? — Perguntou gaguejando.
—Não sei...na verdade tenho minhas suspeitas! — Disse pensativa.
—Quem? — Pergunta
—Depois — Disse a ela, pego meu celular e me viro pra frente e a ouço suspirar, de propósito coloco o meu celular ligado em cima da mesa para que o Sasuke visse a mensagem.
—O que?— Pergunta incrédulo.
—Que foi? — Me faço de desentendida.
—Que foi teme? — Pergunta Naruto, então Sasuke pega o meu celular e mostra a ele, olho para a loira e ela está suando frio, será mesmo ela seria tão baixa assim? Penso. — Não pode ter sido ela. — Disse o Uzumaki, e vejo uma veia saltar da sua testa.
— Como não? Ela vive no meu pé e fica falando pra todo mundo que somos namorados! — Disse irritado.
— Sasuke, não foi, e sabe porque? — Perguntou olhando o amigo com as sobrancelhas arqueadas — Por que se tivesse sido, ela teria a maior cara de pau em dizer isso na cara dela, e se fosse por mensagem, não seria anônima, a Karin é de se esconder e você sabe disso! — Sasuke respirou fundo.
Ficamos conversando sobre isso até o professor chegar, então Naruto foi para o seu lugar, conversamos as vezes e acabei conhecendo um amigo dos meninos, Kiba Inuzuka, conversamos sobre coisas aleatórias, e é claro que alguma hora o professor iria chamar a nossa atenção, e é óbvio que obedecemos...errado! Ele nos mandou pra fora da sala. Antes de sair, falo para Ino dar um jeito de sair também. Um minuto depois a Yamanaka aparece, e vem a passos rápidos ao meu encontro, assim ficando entre eu e Sasuke.
— Como saiu? — Perguntei.
— Disse que estava com dor de cabeça e pedi pra tomar um ar. — Respondeu, fomos para trás da escola, ficamos sentados de baixo de uma cerejeira, conversamos sobre várias coisas, a loira tentava puxar assunto com o Sasuke, o mesmo parecia não estar interessado no que ela falava.
— Tô com sede! — Disse me levantando. — Já volto!
— Espera, eu também estou com sede e fome, ainda bem que tenho um doce de cereja para comer — Acrescentou, é impressão minha ou isso tem um duplo sentido, penso maliciosa. Vejo Kiba e Naruto sorrirem e nos olharem disfarçadamente, mas eu vi, e Ino também.
— Também vou! — Avisou a loira, o moreno fecha a cara e suspira.
— Tá...vamos? — Pergunto, Sasuke foi na frente.
— O que pensa que tá fazendo? — Pergunta a loira, a olho confusa. — Não se faça de desentendida, tá querendo ficar com o Sasuke!
— Fala mais alto acho que ele não ouviu! — Digo com tédio, a vejo abrir a boca mais a corto. — E eu não tô fazendo nada, mas admito que ele é uma delícia — Vejo um sorriso brotar nos lábios convidativos do Uchiha.
— Oferecida! — Me insulta.
— Tem certeza que eu sou a oferecida!? Não fui eu que fiquei me esfregando nele ou chamando a atenção dele para os meus seios! — Disse sem olha-la, só a olhei quando chegamos no bebedouro.
— Vai se fuder! — Disse a Yamanaka, logo eu fiz uma cara de tédio por ouvir esse palavrão.
— Eu quero fuder você — Sussurrei pra ela, mas acho que o Uchiha ouviu, pois arqueou a sobrancelha e sorriu de canto.
— O-o que? — Perguntou com os olhos arregalados e levemente corada, sorrio divertida.
— Brincadeira — Dou uma risadinha e me viro bebendo água — Ou não — Digo assim que termino de beber e saio andando.
— Idiota! — Me insultou e me deu um tapinha no meu ombro. Voltamos para onde estávamos, a Yamanaka as vezes me olhava constrangida, mas consegui amenizar o clima entre nós duas.
Conversamos tanto que nem percebemos o tempo passar, o sinal bateu indicando o intervalo. Fomos para refeitório e ficamos lá ate o final do intervalo.
— Bora! — Disse entediada, o resto das aulas foram normais.
Fui pra casa, chegando lá, pego um jornal para procurar um emprego, achei um de garçonete num bar/restaurante chamado Ichiraku.
— Amanhã vou lá!...mãe, achei um possível emprego! — Informei feliz.
— Ah é, onde? — Pergunta olhando umas fotos que estavam sobre a mesa, logo pegou algumas em suas mãos, minha mãe é fotógrafa.
— Num bar/restaurante chamado Ichiraku!
— De que?
— Garçonete!
— Quando vai? — Pergunta agora me olhando.
— Amanhã, por que?
— Por nada, apenas quero ir com você!
— Está bem — Disse, fui até ela e beijo o topo de sua cabeça — E ai? O pai já encontrou um lugar pra abrir uma academia? — Pergunto esperançosa.
— Sim! — Quase gritei de alegria — Por isso teremos de nos mudar novamente.
— Mas por que?
— Porque o lugar é de três andares, então conversamos e assim é melhor...com a academia em casa fica mais fácil e perto e também perto do meu emprego.
— Tá bom... Mas espero que seja só por isso e não porque quer ficar de olhos nas urubus que vai ficar rodiando o papai — Mamãe mesmo não admitindo morre de ciúmes do meu pai.
— Ma-a-s é c-claro q-que n-não. —Aham, se você diz...Eu vou tomar um banho e arrumar as minhas coisas para amanhã, boa noite — Me despeço e subo para o meu quarto, tomo um banho e arrumo meu material e roupa para ir pra escola amanhã, coloco o meu pijama que é de manga comprida, porém fina, com folhas rosas de cerejeira, igualmente a calça. Fui dormir tranquila, mas eu mal sabia o que estava por vir nos próximos dias.
Continua