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História Descendants - interariva - O bolo da ideia parte 2


Escrita por: BigBadBlackWolf

Notas do Autor


Olá, leitores
sei que esse capitulo está pequeno em relação aos outros
porém se eu juntasse com o próximo este se tornaria muito grande, mesmo para colocar parte um e parte dois.
Sem contar que prefiro começar um cap, novo com um novo acontecimento,
então sem mais delongas boa leitura.

Capítulo 11 - O bolo da ideia parte 2


Ainda abraçados eles se sentaram em uma das mesas e o sorriso de Abla tornou-se menor. Jack ria e, ainda sem acreditar, pensava nas coisas “más” que havia feito. Balan e Kovu estavam satisfeitos em voltar no tempo de infância, mesmo que por um pequeno momento e não tão maus como na época de criança, quando moravam na Ilha dos Perdidos. Abla conseguiu acabar a pequena saudade que sentia de casa, mesmo sabendo que podia fazer muito pior do que aquilo utilizando apenas palavras. Malia se aproximou de olhos arregalados e colocou a mão em cima do ombro de seu irmão:

-Isso foi muito legal! – Jack falou sorrindo – Eu nunca tinha feito nada igual!

-Sei disso, sei disso. O que aconteceu? - Perguntou a garota decepcionada - Por que fez tudo aquilo?

-Abla estava sentindo falta de casa, então nós três decidimos ajudar. – Disse ele diminuindo seu sorriso, Abla levantou o olhar e o posicionou no garoto – O que há de errado nisso?

-Ajudar? – Perguntou ela sem entender muito bem a afirmação – Não preciso de ajuda, tenho Chicha para matar as saudades de casa. Porém foi legalzinho, mesmo já fazendo coisa mais divertida e deu para acabar com a pequena saudade de casa, não é Chicha? – Perguntou ela fazendo carinho na hiena – Estarei em casa quando você estiver ao meu lado. – A leoa deu um beijo na testa de Chicha que retribuiu o ato com uma lambida no rosto dela – Eu também te amo.

-Assim você nem parece uma vilã. – Brincou Kovu

– Parece que tem coração.  - Completou Balan

Chicha voltou a deitar-se e a leoa voltou sua atenção para o moreno. Será que ela havia ouvido certo? “Nós decidimos ajudar? ” Lembrou ela, por que alguém iria ajuda-la? Especialmente Jack? Ele sabia que Abla era manipuladora e de vez em quando podia intimidar, mas será que ele não se importava com isso? Talvez ele apenas estivesse tentando ganhar o coração da leoa. Ou fosse extremamente inocente, talvez confiasse demais nela assim como Rei Ben.

-Nada, apenas não acho certo incomodar os outros para ajudar alguém. – Suspirou a morena – Mas não se preocupe, sei que os alunos entenderam o que se passou. – Ela se sentou à mesa

-Perguntarei novamente, Jack, por que me ajudar? – Perguntou ela – Não preciso de ajuda, só quando eu pedir.

-Você é uma vilã e posso mudar isso, posso te transformar em uma mocinha. – Falou ele inclinando a cabeça. Tal frase confirmou que Jack era extremamente inocente e fez Balan e Kovu segurarem o riso

-E se eu não quiser mudar? - Perguntou Abla

-Bem... – o garoto não sabia o que responder

-Quando achar a resposta me avise, preciso falar com Melanie e Shell. – Abla falou se levantando – Vamos Chicha.

Mudá-la? Não seria possível, o único que mudou a leoa foi Chicha. Ele deu a ela a confiança que precisava para manter seu papel na família e não havia ninguém mais com tal capacidade. Abla apenas mudaria caso, ao seu ver, seja necessário ou alguém que ela respeite e ame o faça. Jack nunca conseguiria transforma-la em uma mocinha, ele não tinha influência sobre ela, não chegava nem perto em ter.

A leoa andou até o quarto de Melanie e pediu para que a encontrasse em dez minutos na frente do quarto da leoa, depois foi até Shell que provavelmente estaria na piscina com Melodie e Jane. Encontrando o na borda mexendo os dedos e a água se movendo junto ao mexer dos dedos, Abla agachou-se e cochichou que queria vê-lo na frente do quarto dela em dez minutos e voltou sorrindo.

Ela entrou em seu quarto e encontrou Kiara deitada na cama fazendo lição de casa. Curiosa Abla se inclinou e olhou as respostas e viu que algumas estavam erradas e sorrindo sinalizou a prima que apagou e pediu para que a leoa fizesse melhor.  Sorrindo a filha de Scar pegou o lápis e colocou a resposta certa nas três questões de africano.

-Que vergonha, não sabe responder algo simples da língua mãe. – Brincou Abla

-Africano não é minha língua mãe. – Retrucou Kiara

-Você tem dezessete anos, certo? – Perguntou Abla recebendo como resposta um sim – Então sua língua mãe é o africano sim, nossos pais foram mandados para a Ilha e para cá quatro anos depois da formação do próprio Reino já que todos achavam que não haveria necessidade de se unir com animais como nós leões. – riu ela - Ek dink iemand moet hul eie geskiedenis 'n bietjie meer te bestudeer.* - Kiara apenas revirou o rosto – Como você ainda sabe africano se faz alguns anos que os nossos pais se juntaram aos outros?

-Eu, Mama e Vitani nunca deixamos de nos comunicar com essa língua. Virou habito conversar assim, não é sempre que fazemos, mas acontece bastante. – respondeu filha de Scar, Kiara voltou para a lição

Depois de terminar ela saiu do quarto na hora que Melanie e Shell apareceram na porta e entraram. Abla pediu para que eles se sentassem e explicou o plano: usar uma poção magica em Kiara para que veja Zira no lugar de Abla, antes de fazer efeito manda-la para a floresta caçar e faze-la “ver” Zira e ser ameaçada e encontrar com algo em especifico para a leoa mais velha na floresta até que Kiara surte e conte para Simba quem Kiara viu e ser tachada de louca por todos. Com isso ela voltaria no dia marcado junto a Simba, Kovu, Nala e algumas autoridades do Reino. Shell garantiu que conseguiria a poção e Melanie conseguiria um pequeno recipiente para colocar o liquido

-Isso vai ser muito legal. Amanha vou chegar para sua prima e cantar assim: Vamos apagar as velinhas, vamos cantar aquela musiquinha: Abla vai te ferrar, Abla vai te ferrar para vingar o irmão dela! – cantou Melanie rindo

-Você sabe como planejar vinganças. – comentou Shell – Só preciso perguntar algo, isso não irá machucar ninguem, vai?

- Sei disso. – sorriu a leoa - Provavelmente não. Isso já não depende de mim, depende da reação dos outros, posso ser manipuladora e conseguir ler alguém apenas pelo modo que age, mas posso cometer erros. Só peço que mantenham em segredo e não laguem isso até ter terminado. – Disse Abla desmanchando o sorriso ao pensar em sua prima – Por enquanto é só, vou tomar um banho e descer para, depois de ler um pouco mais o livro “Divina Comédia”,   descer para a janta.

-Abla pega mal se eu pegar alguns frascos na loja na frente de Kitty? – perguntou Melanie

-Sim, pois ela é esperta. Depois do surto de Kiara, Kitty tem grandes chances de descobrir que minha prima não é louca.

-Certo, vou providenciar os frascos hoje mesmo e ainda terminar meu projeto de marcenaria. – Sorriu Melanie – Hoje está sendo muito foda, primeiro ouço os babados da coroação de Ben. Eu te conto na hora da janta.

-Obrigado, será útil. – sorriu Abla que entrou no banheiro, Mel e Shell sairam do quarto

A leoa ligou o chuveiro, tirou suas roupas e entrou assim que a água houvesse esquentado. Ela percebeu que essa semana ela havia se aproximado de sua prima de modo que se sentia à vontade perto dela e a vontade em conversar com ela e começava a considera-la como parte da família. Abla não tinha certeza se conseguiria fazer aquilo com Kiara, porém tentaria. Não podia deixar sua mãe sem a vingança que tanto queria, a leoa não machucaria ninguém apenas assustaria.... Quer dizer ela tentaria não machucar ninguém.

Como que ela havia chegado a esse ponto? Como havia amolecido seu coração sem Chicha ter se envolvido? Por que ela? Esse não era o tipo de pessoa que queria ser, Abla sabia que não era a única. Shell havia demonstrado certa mudança também, no começo da semana ele não teria perguntado se alguém se machucaria e hoje mesmo ele havia perguntado. Agora ela percebeu como essa bondade presente no Reino mudava as pessoas e não importava se você era filha de Zira, Malévola ou até de Simba.  Depois de terminar seu banho ela se secou, trocou-se e deitou-se na cama com A divina comedia na mão e começou a ler.


Notas Finais


*Acho que alguém precisa estudar um pouco mais a sua própria história


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