Diana Harvey -Pecado da Preguiça
Uns dias antes da aparição de Sophia e Michael.
Diana: Ahhh! Fica em casa sozinha é tão tedioso! Não tenho nada para fazer! -eu reclamei, enquanto virava de um lado pelo outro no sofá.
Mas assim que fiz isso, a minha saia levantou e mostrou a minha marca. O meu brasão. O meu pecado.
Com isso, lembranças invadiram a minha mente. Lembranças que eu gostaria de nunca mais me lembrar. Lembranças que me fizeram ser feliz por um tempo e me fizeram muito triste logo em seguida. Lembranças essas que me transformaram no que eu sou agora, que me transformaram no Pecado da Preguiça.
Com essa lembranças em minha cabeça, eu acabei parando no quarto e pegando uma pequena caixa debaixo dela. Uma caixa cheia de fotos daquela época. A primeira foto que peguei foi do meu melhor amigo, Zack Thompson. O príncipe de Escolis, o príncipe mais lindo que eu tinha visto. Ele era um belo garoto de cabelos pretos, como o céu sem estrelas, e de olhos tão verdes como a mais bonita folha de uma árvore. Ele era forte, e muito poderoso.
Me lembro bem, de quando ele me fez essa proposta. A proposta de eu ser Guardiã de Escolis, o reino mais conhecido naquela época.
"Diana: Eu? Guardiã? -eu disse, surpresa pela proposta que ele me fez.
Zack: Sim! Me pai está a procura de um Guardião, ou uma Guardiã.-disse ele me dando um sorriso brincalhão. O sorriso mais lindo que eu já vi.- Para proteger o reino. Então, eu sugeri você.
Diana: Você o que? Zack Thopson, você estava com o que na cabeça naquela hora!?!-eu disse zangada, e me levantei do muro, a na qual estávamos sentado.- Thompson, você sabe muito bem da primeira regra da nossa amizade. Ninguém pode saber de mim, se isso cair nos ouvidos do meu pai. -eu disse, voando de um lado e para o outro na frente dele- Tchau, Liberdade! -eu disse, dando 'Tchauzinho' pro vento.- Olá, Castigo!- eu disse, dando um aceno para o que realmente ia acontecer comigo.
Zack: Você é muito dramática.- disse ele revirando aquele olhos verdes, que todo mundo gostaria de ter.- Eu vou falar com o seu pai, como se eu fosse o representante do Rei. Vou falar, que o Rei ouviu bons elogios a respeito da princesa das fadas, e que ela seria perfeita para ser a guardiã do nosso reino, assim ele nem suspeitará que um dia nos falamos. -ele disse se achando um gênio.
Diana: Então, você tinha um plano. -eu disse dando palmas para ele, e depois puxei a orelha dele- Então, por que não me falou isso antes de u ter dado o surto?- eu disse um pouco irritada com ele.
Zack; Ai! Ai! Me desculpe! Desculpa! -ele disse, tentando se soltar. Mas ele só fazia era se machucar mais ainda"
Dei um sorriso com aquela lembrança e pelo bem dele, o plano realmente deu certo.
"Zack: Caro, Rei das fadas. Vem aqui humildemente para lhe informar uma proposta que o Rei de Escolis, o meu pai, quer lhe propor.-ele disse, enquanto estava curvado. Mostrando respeito.- Eu sou Zack Thompson, príncipe de Escolis. O Rei ouviu muitos elogios de sua filha, a Princesa Diana Harvey, e ele ouviu também muitos elogios de sua imensa força. E ele gostaria de propor que sua filha, a Fada Guerreira, fosse a guardiã do nosso Reino.-ele disse de modo educado. Mas o meu pai foi bem direto.
King: Não.-ele disse de braços cruzados, e nem considerando a proposta que ele fez de uma forma tão educada e gentil.
Diane: Querido< pense melhor-ela disse puxando o braços dele, para poder encara-lo.- Essa será uma ótima oportunidade para Diana, se ela for. Ela vai aprender como funciona segurança do reino e de seus cidadãos. Assim ela vai poder ser a rainha que todos querem, a rainha que nós queremos, que você quer. - ela disse de uma forma poética.
King: Se for assim, sim ela pode ser a guardiã do seu reino.-ele disse, e eu já estava comemorando- Mas..-ele disse, e eu sabia que estava bom demais para ser verdade.- Só se você prometer que sempre vai nos mandar cartas e quando poder vir nos visitar -ele disse com um sorriso triste."
Depois disso, uns 2 anos se passaram e nenhum ataque era bem sucedido contra Escolis, e eu estava muito feliz de exercer o meu trabalho bem. Mas tarde eu recebi um pedido, ou melhor, imploram para mim. Eu me lembrei, vendo uma foto.
Uma menina de cabelos vermelhos como fogo, de olhos verdes como esmeraldas. Amy Turner, uma garota determinada e muito forte, sem deixar de ser delicada e gentil. O sonho dela...ser a primeira cavaleira sagrada de Escolis e é claro, eu ajudei.
"Amy Turner: Diana-sama!-ela me chamou, quando eu estava comemorando mais um batalha bem sucedida do lado de Escolis.
Diana: Sim?-eu, me virei me dando de cara com ela. Abri um sorriso, não queria ser mal educada.
Amy: Eu quero me tornar uma cavaleira sagrada. Onegai*, me treine! Onegai!-ela falou, e assim se curvou.
Diana: Primeiro..-eu disse chegando perto dela- Nada de Diana-sama, me chame só de Diana. Segundo, não precisa se curvar.- eu disse, colocando ela na postura correta- Terceiro e mais importante, com toda certeza eu vou lhe ajudar.-eu disse, e ela abriu o maior sorriso.
Amy: Sério?!-ela disse, segurando a minha mão e eu só balancei a minha cabeça em concordancia."
Depois de eu ter concordado em ajuda-la, ela não parou de me elogiar. Mas o legal, era que eu já achava ela incrivel. Sem poder nenhum, ela queria de todas as formas possíveis ser uma cavaleira sagrada.
Eu não sabia o que faze, eu já tinha concordado, mas ela não tinha poderes. Ela no máximo seria uma dos guardas. Mas com um tempo, eu percebi algo que ela não havia percebido.
"Amy: Então, que treinamento teremos hoje?-ela disse ansiosa.
Diana: Primeiro, abandone essa espada por um estante. Eu tenho algo a lhe falar.-eu disse seria.
Amy: Você...já não quer me treinar, né?-ela disse de cabeça baixa, e deu um sorriso triste- Você já percebeu que não tenho poderes, né? Esse é sempre o motivo deles desistirem de mim, peço desculpa por não contar antes.
Diana: Não é isso.-eu dei um sorriso, e ela me olhou confusa.- Eu quero que se concentre naquela planta.-eu disse mostrando uma flor que estava morta- Quero que sinta o cheiro dela.
Amy: O que? Mas ela esta morta.-ela disse, quase achando graça daquela situação.
Diana: Ande, sinta o cheiro dela. Rosas vermelhas nunca perdem o seu cheiro.-eu disse dando um sorriso para ela.
Amy: Você tá dizendo...-ela disse, indo meio desconfiada até a planta.
Se abaixou, pegou a rosa com cuidado e fechou os olhos. Sem que ela visse, aquela planta morta brilhou e reviveu.Ela deu um sorriso, ainda com os olhos fechados.
Amy: É verdade, rosas vermelhas nunca...-ela disse já abrindo os olhos, e parou quando viu a rosa cheia de vida-..perdem seu cheiro. Você fez isso?-ela disse, e eu neguei com a cabeça.
Diana: Você fez.-eu disse voando devagar até ela.
Amy: Impossivel, pare de mentir. Foi você.-ela disse irritada.
Diana: Mesmo que fadas tenham contato com a natureza, elas não podem reviver o que esta morto.-eu disse gentilmente.-Foi você, a um tempo percebi que quando você errava alguma coisa, as flores a seu redor murchavam e quando você ficava feliz, elas voltavam.-eu disse, assim que cheguei perto dela e me sentei no chão ao seu lado.
Amy: Eu tenho poderes...Eu tenho poderes!-ela gritou animada, e se levantou. Fazendo assim a rosa que estava morta, crescer muito.- Opa! Preciso controlar eles.
Diana: E fazer eles se considerem com suas habilidades na espada.-eu disse, ainda sentada no chão e ela concordou com a cabeça feliz"
Depois dessa lembrança feliz, peguei a foto que vinha em seguida. A foto da pessoa que estragou a minha vida, a pessoa que estragou a minha felicidade.
Mia Wood, uma garota de cabelos escuros e olhos escuros como o mundo sem vida. Eu deveria ter suspeitado e seguido o conselho que Amy me dava todo dia, mas eu não segui. Por culpa dela, ou minha, as pessoas que eu cuidava, as pessoas que eu amava e o reino que eu defendia. Havia sido destruido, todos haviam morrido. Menos...Amy.
"Amy: Como você pode fazer isso? Como pode nós abandonar?!-ela gritava, ainda deitada em uma cama. A sua perna havia sido amputada- Você estragou a minha vida! Saia da minha frente! Suma! Desapareça!-ela gritava com ódio"
Aquelas palavras, me perseguem. Sempre esta na minha mente, nos meus sonhos e pesadelos. Eu sempre achei que o motivo de aquilo tudo ter acontecido, foi a culpa de Mia. Mas acho que, já que essa história me persegue até nos sonhos. Deve ser porque eu sou a verdadeira culpada,
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