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História Descendentes - Segunda temporada - A fuga


Escrita por: Maskarada

Notas do Autor


O que aconteceu depois de tudo que passaram? Um novo desafio está por vir... Mas porque Carlos e Evie estão tão estranhos?

Capítulo 1 - A fuga


Fanfic / Fanfiction Descendentes - Segunda temporada - A fuga

Duas semanas haviam se passado. Ninguém tinha notícias de ninguém. Mal estava trancada em uma parte do calabouço sozinha. Ela sussurrava enquanto ouvia passos descendo pela escada. Ela se preparou.

 

- Nem pense nisso. – Reconheceria a voz de longe... Era sua mãe.

 

 Mal agarrou as grades com força.

 

- Porque eu estou aqui? Porque me prendeu? Sou sua filha!

- Ah Mal... Você mesmo já deveria saber que ser minha filha não tem privilégios. E você merece um castigo pelo que fez.

- O que eu fiz?

- Quase me traiu.

- Eu não te traí!

 

 No mesmo instante levou um choque, fazendo-a cair de costas no chão do calabouço. Ela demorou um pouco para se recuperar, então se apoiou com os cotovelos e tentou levantar.

 

- Não ouse me responder. – Disse Malévola em um tom frio. – Mas será recompensada por ajudar em 1% disso tudo.

 

 Mal estava com tanta raiva, que achou que suas mãos estavam pedindo para atacar a mãe. Tinha que fazer alguma coisa... A cela se abriu e Mal saiu desesperada. E então percebeu que estava com as mãos acorrentadas. Quem conduzia era sua mãe, ela lhe guiava até um corredor sombrio.

 

- O que aconteceu lá fora? – Perguntou tentando distrair Malévola.

- Caçamos muitos príncipes e princesas... E claro, todos aqueles que tiveram seus finais felizes. Saqueamos tudo, e assumimos o poder.

- O que aconteceu com aqueles que tiveram seu final feliz?

- Viraram escravos. Alguns infelizes escaparam... Mas os que pegamos matamos.

 

 Mal engoliu em seco. Tudo aquilo estava mesmo acontecendo? Ela empurrou Mal para uma sala onde havia um garoto sentado no chão. Mal demorou para perceber que de trás de tanta sujeira espalhada não só no rosto, mas nas roupas também, havia alguém que ela conhecia ali... Ele se levantou lentamente. Deixando a mostra, sua cicatriz um pouco acima da bochecha. Não podia ser... Era ele. Era Carlos.

 

- Você venha. – Ordenou malévola prendendo Carlos também e obrigando o a segui-la.

 

 Mal e Carlos não trocaram nenhuma palavra um com outro pelo caminho inteiro. Mal sabia que não tinham nada para falar. Ele estava mais alto... E parecia mais forte também... Chegaram em outra porta e entraram. Desta vez, a sala estava mais empoeirada. Alguém veio andando em nossa direção. Era Jay. Só pelo fato de não ter vindo correndo e gritando ou socando alguém, mostrava que o tempo o havia deixado maturo. Ele simplesmente estendeu as mãos e deixou ser levado. Não teve a coragem de olhar para Mal. Nem mesmo para Carlos.

 

- O que foi? O gato comeu a língua de vocês? – Perguntou Malévola rindo.

 

 Novamente, ninguém respondeu nada. Como poderiam? Um traidor entre eles... Mal nunca imaginaria isso. Porque? Eram praticamente irmãos. Chegaram em outra porta e Mal congelou. Era Ben. Os cabelos um pouco mais compridos. Usava roupa de couro e suja. Seus olhos demonstravam solidão. Ele se levantou e deixou Malévola o amarrar também. Ninguém havia trocado nenhuma palavra, Mal pensou em dizer qualquer coisa, mas...

 

- Oba! – Disse Malévola parando de frente a uma porta. – Vocês queriam saber se ela estava viva, não é? E se eu disser que mais ou menos?

 

 Ela abriu a porta e todos se deparam com uma garota de costas. Ela se virou lentamente para encará-los. Seus olhos continham a expressão mais vazia do que uma pessoa sem alma. É como se tivessem sugado toda a vida dela com o passar do tempo. Era Evie. Com olheiras e uma expressão pertubadora. Ela os encarava sorrindo.

 

- Olha só... SE NÃO SÃO OS FELIZINHOS! – Riu em voz alta. – APOSTO QUE CONSEGUIRAM O QUE QUERIAM! VOCÊ ESTÁ DE CABELO COMPRIDO MAL? GOSTAVA MAIS ANTES... – Ela dizia gritando e rindo.

 

 De repente ela parou. Mostrou o dedo indicador e o posicionou de frente para os lábios.

 

- Shhhhh! – Ordenou. – As vozes... Elas estão falando! – Se maravilhou.

- Evie... – Sussurrou Jay. – O que fizeram com você?

 

 Ela riu novamente e se aproximou de Jay, colocando as mãos no rosto dele.

 

- A pergunta Jay, é o que você fez comigo? – Ela riu e depois deu um tapa na cara dele.

 

 Antes de alguém fazer qualquer coisa, ela empurrou Ben e Mal e avançou em direção a Carlos. Pegou uma faca que estava escondida atrás de suas vestes e apontou para o pescoço de Carlos.

 

- Como pode deixar que fizessem isso comigo? – Perguntou ela desesperada.

- Você sabe porque eu não pude impedir. – Ele disse cerrando os punhos.

- Você poderia ao menos, ter tentado! Desgraçado! – Ela tomou distancia e atirou a faca.

 

 Carlos desviara. Por muito pouco. Caiu no chão e encarou Evie. Mal não tinha palavras para expressar o que sentia. Evie realmente tentara matar Carlos.

 

- Vou deixar vocês resolverem seus problemas. – Riu Malévola. – Porque tenho uma missão para vocês e preciso que todos tenham consciência. Por tanto, resolvam isso. – Disse ela trancando eles ali.

 

 Jay se precipitou.

 

- O que aconteceu com a gente afinal?

- Como se você se importasse com isso. – Riu Evie.

- O que quer dizer com isso? Que voltar para uma armadilha por você não foi o suficiente? – Perguntou ele devastado.

- Eu não pedi que me salvasse. E nada disso teria acontecido se Carlos tivesse te contado que tudo era um plano. Uma armadilha.

- Você também sabia! – Acusou Carlos.

- Mas o meu plano era voltar sozinha! – Indagou ela.

- Porque você quis voltar? – Perguntou Jay.

- POR VOCÊS! SEUS IDIOTAS! – Ela gritou. – Por vocês... – Sussurrou.

- Como assim? – Perguntou Mal.

- Esquece. – Disse Evie revirando os olhos.

- Porque não me contou nada? – Finalmente Ben se manifestara.

 

 Todos ficaram quietos e tentaram desviar o olhar.

 

- Mal, eu achei que você realmente gostava de mim. – Ele disse cerrando os punhos e fazendo a expressão mais fria possível.

- Eu te avisei que deveria ter cuidado. Somos vilões, Ben. Nem mesmo você pode mudar isso. – Respondeu ela friamente.

 

 Embora odiasse aquilo, tinha que afastá-lo. Mal sabia que não podia mais arriscar a vida de ninguém.

 

- É isso que eu ganho por confiar em vilões. Sabe... Eu deveria ter ouvido a todos. Mamãe, papai, Chad... Até mesmo a Audrey.

- Então porque não ouviu? – Perguntou Mal impaciente.

- Achei que eram diferentes. Achei que você era diferente. – Disse ele e Mal sentiu algo no estomago.

- Achou errado. – Respondeu Mal friamente. – Não quero saber das briguinhas de crianças de vocês, só quero sair daqui. Alguém mais?

 

 Jay e Ben concordaram. Mas Evie se sentou de volta para onde estava e Carlos se encostou na parede.

 

- E vocês? – perguntou Mal.

- Foi por nossa causa que vieram parar aqui. – Disse Evie. – O mínimo que podem fazer é nos deixar aqui.

- Eu não vou te deixar aqui. – Disse Jay se aproximando e ela recuou.

- Jay, eu quero que vá embora. – Ela disse com um olhar dolorido.

- O que? Eu já disse que não vou sem você. – Ele defendeu com um olhar mais dolorido ainda.

- Você precisa ficar longe de mim! Eles só te pegaram por minha causa. Não quero mais que ninguém se machuque! Eu preciso ficar sozinha.

- Nunca vamos te deixar sozinha. – Disse Mal.

- Evie, eu... – Tentou dizer Jay.

- Jay, eu nunca gostei de você. – Ela disse e todas as esperanças nos olhos dele haviam desaparecido.

- Para com isso Evie...

- Cala a boca. Eu só queria me aproximar de você para você sentir na pele como é ser usado por alguém. Foi pura diversão. Nunca gostei de você. – Ela disse friamente e Jay encarou o chão.

- Tudo bem, se sempre foi assim para você. – Ele disse voltando para Mal. – Vamos, então.

 

 Mal pode perceber que mesmo com toda aquela expressão sombria, viu uma lágrima escorrer dos olhos de Evie. Até ela limpar e fazer não com a cabeça. Evie estava fingindo para protegê-los. Não podia insistir. Ben se aproximou e a encarou.

 

- Você vem? – Ela se surpreendeu.

- Por causa do meu reino e da minha família. Preciso saber se estão vivos. – Ele disse friamente e se juntou a eles.

- Carlos? – Perguntou Mal.

- É o meu dever pagar pelo que fiz a vocês. – Ele deu um fraco sorriso. – Vou com vocês, mas só para protegê-los.

 

 Mal teve vontade de sorrir, mas não o fez. Sabia da situação e o que deveriam fazer.

 

- Evie? – Tentou pela última vez esperançosa.

- Boa sorte. Vou tentar segurá-los aqui para vocês.

 

 Com o estomago revirado de culpa e o coração partido. Mal esquecera da amiga e fechara os olhos.

 

- Para fugir daqui, basta esperar. Nosso tempo já foi... Então não nos faça ficar.

 

 Ao terminar a rima, Mal e os outros se encontravam em um lugar sombrio. Detonado e gelado. Ali era onde ficava a divisa entre os vilões e os mocinhos.


Notas Finais


Desculpem a demora! Aqui está o que tanto pediram...! A segunda temporada de Descendentes! Espero que gostem!


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