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História Descendentes - Game Over


Escrita por: MiunaTitanium

Notas do Autor


Oiiieeeeeeeee
Desculpem pela demora ;-; Eu achei esse capítulo um pouco complicado de se fazer e
também o tempo não me da tempo -q KKKKKK
Mas o que importa é que estamos aqui! E espero que gostem ^^

Boa Leitura a todos! <3

Capítulo 2 - Game Over


Fanfic / Fanfiction Descendentes - Game Over

Após muita insistência, persistência e chantagens. Pietro que era o menino moreno e magricelo que usava óculos teve o seu desejo concedido! Todos iriam participar de sua brincadeira, porém tudo na vida tem um preço e ele teria que pagar todos por isso, tendo o seu objetivo concluído e confirmado por todos os participantes, chegava a hora de contar as regras do jogo. E o planejado era que todos usassem roupa preta, tudo da cabeça aos pés tinha que ser preto, e no rosto uma máscara que ele escolheu especialmente de palhaço, já que seria ele quem iria emprestar as máscaras.

Em seguida todos deveriam estar onze horas da noite no local sem atrasos e sendo pontual, ninguém poderia falar nada com ninguém, já que eles não poderiam se reconhecer. E na hora marcada daquele dia, todos estavam onze horas em ponto, o que surpreendeu Pietro que já esperava por algum atrasado. Sabendo que seis pessoas se encontravam no local e chegaram todas sozinhas, era difícil saber quem era quem, até porque as roupas eram completamente largas, não dava para saber quem era o magricelo do grupo ou o mais gordinho. Todos olharam para frente, para o local marcado e não podia ser lugar melhor que a escola! Todos definitivamente estavam odiando Pietro agora!

Ninguém sabe como, mas Pietro conseguiu fazer cópias das chaves da escola, coisa que apenas o representante de turma que ficava direto na Direção poderia conseguir, tudo para que entrassem e passassem pelo grande portão de grades pretas. Em seguida adentrando ao local passaram por um outro portão branco um pouco menor e andaram até chegar à escada para subir ao segundo andar, escolheram uma sala aleatória e entraram nela, afastando as cadeiras e mesas para um canto.  Logo depois desenharam um círculo no chão com algum giz para facilitar a limpeza das evidências depois do teste, quando os alunos retornassem à escola de manhã, colocaram algumas velas espalhadas pela sala para ficar fracamente iluminada e para saber quando era a hora de começar o jogo!

Todos se sentaram cada um em uma ponta que se você desenhasse formaria uma estrela de seis pontas, cada participante havia levando algum objeto para produzir barulho, já que não poderiam recitar nada e nem falar, a única forma de atrair um espírito seria através do som... Anmy havia levado um apito, Jade duas colheres de alumínio, Kiara um pandeiro, Pietro uma flauta, Alex um afoxé e Kaio um pote de pega varetas cheio de pedras que ele mesmo colocou.

Todos começaram a chacoalhar, assopra e a bater seus objetos fazendo-os produzir barulho, ficaram assim até que sentissem uma presença... Ficaram por quinze minutos batucando e todos encontravam-se entediados, já que nada "anormal" havia acontecido, mas foi com esse pensamento que um vento entrou pela janela da qual ninguém havia notado estar aberta. Todos começaram a se perguntar mentalmente se aquele vento foi um sinal ou uma mera coincidência, já que ele apagou uma das velas que os cercavam.

Todos estavam sentindo um calafrio naquele momento... Bom, todos menos Pietro que se excitava de emoção e obviamente ele não iria deixar esse vento passar despercebido como uma mera coincidência! Foi o primeiro a se manifestar e a levantar-se, largou sua flauta e saiu caminhando para fora da sala, apenas com sua lanterna. Agora era um jogo individual onde cada um iria para um lugar diferente.

Todos os outros participantes levantaram-se seguindo Pietro até a porta para depois se separarem, alguns foram para o andar de cima, outros para o de baixo, alguns para o pátio do colégio e outros para outras salas. Kiara foi para o terceiro andar e escondeu-se em uma das salas, de acordo com as regras do jogo, ela segurava sua lanterna em uma das mãos e com o braço oposto ao da lanterna contava os minutos em seu relógio, não poderia ficar ali por mais de dez minutos, porque de acordo com as regras sua presença ia ficar cada vez mais fácil para um demônio a encontrar.

O silêncio mórbido de uma sala vazia a noite, a suspeita escuridão que a cercava por todo perímetro, até o voar de um pássaro a assustava e sua própria sombra lhe causava medo! O horror de ver realmente alguma coisa que não deveria ou que sua mente lhe pregasse uma peça, faziam com que Kiara começasse a cogitar diversas formas de se deparar com um demônio. Sua imaginação fértil a torturava lhe causando ansiedade e nervosismo para que esse jogo acabasse logo, quando na verdade ele mal tinha começado...

Um tempo havia se passado, foi conferir seu relógio de pulso e percebeu que estava ali a nove minutos, já era muito tempo, ia se preparar para esconder em outro lugar, quando de repente ouviu uma voz vindo do corredor, uma voz doce e feminina. Encarou a porta da sala que havia deixado aberta e viu dois vultos pretos caminharem pelo corredor, Kiara sabia de quem era aquela voz, sabia de quem pertencia e não podia ser de mais ninguém a não ser de Anmy. E se assustou mais ainda quando escutou a voz da amiga ecoar novamente e perceber com quem ela conversava...

— Kiara? Você está me ouvindo? — A voz de Anmy ecoava pelos corredores, ela estava se distanciando.

Aquela junto de Anmy não poderia ser Kiara, pois a mesma estava na sala ao lado escutando tudo. Anmy provavelmente estava conversando com outra pessoa ou... Com alguma outra coisa... Desesperada e com medo pela amiga Kiara saiu avoada da sala, trocando lhe os pés e se esbarrando em várias mesas e carteiras, até que quando se aproximou da porta gritou para que a ouvissem.

— Essa não sou eu!

Mas ao chegar no extenso corredor apenas viu um vulto preto com máscara de palhaço que havia parado de andar repentinamente para encará-la... Kiara correu até o vulto mascarado se aproximando, numa velocidade incrível e só parando três passos de distância do mesmo.

— Aquilo não era eu... — Respondeu suspirando ao perceber que já havia quebrado duas regras do jogo. Uma delas era que você não podia identificar os jogadores, segundo que você não podia conversar com eles.

Kiara respirou fundo para tentar dizer algo a mais, porém se assustou e sentiu todos os seus pelinhos da nuca se eriçarem ao ouvir uma voz ecoar atrás dela, uma voz doce e semelhante novamente... — Kiara? — Virou-se para trás bruscamente em direção a voz e viu outro vulto preto com máscara de palhaço no rosto.

Como poderia ser possível, Anmy estar atrás dela sendo que também estava a sua frente? Era o que a garota pensava antes de se virar novamente para frente e encara um corredor completamente vazio e extremamente sombrio. Olhou para trás de novo e aquele terceiro vulto continuava parado no mesmo lugar, então Kiara com as mãos trêmulas pegou sua lanterna e apontou em sua direção. Se aquele terceiro vulto também não era um humano ela iria saber já que a luz enfraquece os demônios, esse era o objetivo de todos os jogadores carregarem uma lanterna em mãos quando saíram da sala. “Se um vulto aparecer para você, acenda a lanterna e ele sumirá. Nesse momento corra, corra muito! Mas não se esqueçam à luz só funcionará duas vezes, na terceira ele não fugirá...” a voz de Pietro ecoava em sua mente.

Kiara iria correr assim que acendeu a luz e se lembrava do aviso de Pietro, porém o inesperado aconteceu! O vulto não tinha sumido, ele continuava ali e tentava tapar os olhos, Kiara começava a se perguntar o porquê disso e o que havia feito de errado. Definitivamente não era para ele ainda está ali, o que significa que aquilo poderia ser uma penalização a Kiara que quebrou algumas das regras do jogo, ela começou a se distâncias com passos lentos para trás, pronta a começar a chorar diante do mascarado quando o mesmo ousou a se pronunciar.

— Apaga logo isso! Tá querendo me deixar cega? — Resmungou Anmy um pouco inquieta.

— Anmy é você mesma? — Perguntou Kiara perplexa com olhos lacrimejados.

— Não imagina! Sou gasparzinho, ao seu dispor. — Resmungou batendo os pés no chão — Aliás com quem você estava falando?

— Eu não sei... Pensei que era você, mas... — Fez uma pausa encarando a amiga se aproximar. — Ai! Isso machuca — Reclamou ao sentir a forte luz da lanterna em seus olhos.

— Eu sei! Mas queria ter certeza de que você é você mesma... — Respondeu.

— Estamos quebrando duas regras de uma só vez... — Murmurou coçando os olhos e encarando a máscara de Anmy que era igual a dela.

— É... Parece que sim...

Sons de passos começaram a ecoar pelo corredor, vindo especificamente da escada. Ambas se entre olharam temerosas, quando um vulto mascarado terminou de subir lentamente a escada e ficou no meio do corredor encarando a parede a sua frente. Seu rosto começou a se virar para o lado lentamente em direção as meninas e ficou as encarando sem dizer uma só palavra, então Anmy acendeu a lanterna na direção do mascarado e ficou horrorizada quando o mesmo havia desaparecido quando apagou, um calafrio as percorreram e o grito de Anmy ecoou pela escola, Kiara começou a correr e a puxou consigo.

Mas as meninas estavam com medo demais para correrem em direção às escadas que há uns segundos atrás estava sendo ocupada por algo anormal. Correram na direção oposta, entrando na última sala do corredor e trancaram a porta como se isso fosse impedir um espírito de entrar ou se aproximar delas...

— Você viu o que eu vi? — Perguntou Anmy incrédula.

— Sim... 

— Eu disse... Isso era loucura... — Comentou com a voz falha lembrando-se de quando decidiram participar da brincadeira.

As duas dentro da sala retiraram suas máscaras revelando seus rostos e as jogando em algum lugar, o que poderia ser mais uma violação às regras do jogo. Kiara em seu desespero tentava abrir alguma das janelas para que pudessem sair do colégio, mas uma delas estava trancada e a outra emperrada o suficiente para abrir só até a metade após muito esforço. Colocou o rosto para o lado de fora e acendeu a sua lanterna tentando saber onde estavam e se tinha como sair, mas tudo que Kiara viu foi um beco sem saída e estreito que dava para os fundos do colégio, onde não havia absolutamente nada. Mas na lateral, do lado de fora, todas as salas tinham uma escada de emergência presa na parede que levavam para o térreo. 

— Anmy, vamos? — Perguntou virando-se para a amiga que encontrava-se paralisada de medo.

Anmy encarava um vulto mascarado que a observava pelo vidro da porta da sala, sua respiração estava ofegante quase que com falta de ar, o seu rosto estava pálido e seus olhos não ousavam a picar. Nenhum dos dois se mexia, Kiara correu até a amiga e a puxou para mais longe da porta e a forçou a subir na janela.

— VAI! DESCE! — Gritou na esperança de que sua amiga recobrasse a consciência.

A mesma se negava a descer pelas escadas pela grande distância que existia da janela ao térreo e não sabia do que tinha mais medo, do espírito que as assombravam ou de cair do terceiro andar. Kiara gritava para a mesma confiar nela e ir, mas enquanto dizia isso Kiara continuava a encarar o vulto como se preparasse psicologicamente para algum tipo de ataque e apenas segurava sua lanterna com força.

Sons de cadeira sendo arrastada começaram a soar fazendo com que Kiara desse um pulo de susto e as mãos soassem frio, mas a mesma podia olhar para todos os lados da sala, nenhuma cadeira estava se mexendo! Apenas o som invadia seus ouvidos. Quando olhou para trás Anmy já havia descido as escadas e tinha conseguido chegar ao térreo com segurança.

Uma cadeira caiu fazendo muito barulho ao lado de Kiara e a mesma acabou soltando um grito e sentindo seu coração martelar forte contra o peito. Quando olhou novamente para a porta o vulto não estava mais lá, subiu na janela e se preparou para descer, mas teve a infeliz curiosidade de olhar para trás novamente e dessa vez encontrou o vulto ao lado de um armário ao qual a classe usava para guardar livros e que não ficava muito longe de si.

Com o medo momentâneo Kiara acabou se jogando de mal jeito e por questões de segundo quase não foi capaz de se agarrar a escada, ficando pendurada alguns degraus abaixo da janela, a mesma começou a se esforçar para conseguir terminar de descer, sentindo tremores no corpo e fraqueza, ela lutava para não se deixar levar pelo seu medo, ou caso contrário teria uma queda fatal. Quando começava a se aproximar lentamente do térreo e do fim da escada, Anmy se aproximará largando a sua lanterna para ajudá-la. Assim que conseguiram chegar em segurança, ambas suspiram aliviadas e um vento frio passou afagando seus cabelos, ao longe sons de trovoadas que ameaçava a se aproximar poderia ser escutada com facilidade pelas duas.

— Acho que vai cair uma tempestade — Comenta Anmy arrepiando-se.

— Tem razão... — Murmurou Kiara se abraçando na tentativa de se aquecer, sentindo os pelinhos de seus braços se eriçarem.

As amigas caminharam dentre alguns corredores até chegar no pátio e só havia uns vinte passos até o imenso portão de grades pretas, no caso a saída da escola... As duas deram as mãos e correram como se não houvesse o amanhã, porém um grito de uma voz masculina ecoou pelos corredores e parecia ser de Alex. Mas isso não as impediu de continuar a correr e só pararam após chegarem à rua e virarem a esquina para suspirarem aliviadas.

— E se eles estiverem precisando de ajuda? — Perguntou com um pouco de culpa.

— Eu não vou voltar lá! — Respondeu Anmy decidida.

— Mas... Se acontecer alguma coisa... — Continuou.

— A ideia foi deles. — Respondeu novamente.

— Está bem... Vou mandar pelo menos uma mensagem! Assim não me sinto tão culpada. — Comentou Kiara que novamente sentia um forte vento tocar em seu rosto.

Anmy concordou com a cabeça e então a mensagem foi enviada para todos automaticamente, só não esperavam que Jade fosse responde no mesmo instante. A mesma pediu para que a esperassem perto do ponto de ônibus, já que não estava muito longe de onde as garotas poderiam estar, concordando todas foram se encontrar.

— Você está bem? Aconteceu alguma coisa com você? — Kiara perguntou se aproximou de forma rápida a Jade.

— Estou e vocês? Divertiram-se muito? — Perguntou dando um abraço em Anmy.

— Como assim se divertiram? Você não participou? — Questionou Anmy.

— Não!

— Como assim não? — Dessa vez Kiara perguntava sem entender.

— Quando todos vocês saíram da sala para brincar eu fui mais esperta e sai da escola... — Comentou como se aquilo não fosse óbvio.

— Eu não acredito... Porque também não pensei nisso? — Disse Anmy perplexa e rindo da cara de Kiara que parecia também não acreditar.

— Você realmente não vale o pão que come! — Resmungou Kiara inconformada.

— Vocês sabem que eu sou muito honesta, nem parece que me conhecem... — Respondeu rindo em irônia.

Depois de darem algumas gargalhadas, as três amigas foram em direção ao ponto de ônibus conversando sobre o que tinha acontecido, até que os minutos foram se passando e a trovoada ficava cada vez mais forte, o ar era frio e o vento forte anunciando o que estava por vir. No relógio já marcava meia noite e nenhum ônibus havia passado pela avenida, que nesse momento parecia ser de uma cidade fantasma, não tinham nenhum carro ou moto passando, nenhuma pessoa ou casa com luzes acessa. O Poste de luz piscava algumas vezes devido ao mal contato, ameaçando as largarem no meio da escuridão enquanto as árvores sacudiam seus galhos com ferocidade  

Cansadas de esperar e preocupadas com a chuva que poderia desabar a qualquer momento, decidiram que era melhor irem a pé de volta para casa, mesmo sendo perigoso voltar para casa naquela hora de madrugada. Nada poderia ser pior que seus pais brigando pela hora em que saíram e que voltaram... Por isso deveriam chegar às escondidas, eles também não precisavam saber que saíram!

Mas no meio do trajeto Jade insistia para que cortassem caminho e passassem por lugares que ela já conhecia, caminhos os quais eram mais curtos, desertos e escuros de onde estavam, mas tudo isso era para chegarem mais rápido em casa, todas concordaram e seguiram Jade. Mas seus caminhos estratégicos não foram suficientes para que chegassem rápido de mais e evitassem a chuva que começou a cair.

Esconderam-se debaixo de um teto de uma casa qualquer para evitar a forte chuva, mas isso não evitou que as molhassem ou que chegassem em casa tarde, com isso elas prosseguiram correndo e terminando de ficar ensopadas debaixo de fortes ventos. Com a sorte que estavam naquela noite, relâmpagos e trovões calharam de cair, cortando o céu com fortes clarões, o que as deixavam nervosas para chegar em casa o quanto antes.

Assim que estavam passando em uma rua com várias casas antigas e abandonadas. Já que estavam passando por uma rua cheia de casas históricas, de outras épocas e que deveriam ser usadas de alguma forma para o turismo. Elas começavam a demonstrar cansaço de mais para continuar correndo e ofegantes ao ponto de acharem que o oxigênio não era suficiente para seus pulmões, começavam a andar de forma rápida uma atrás da outra, numa fila indiana. Quando de repente sem notarem Anmy havia sumido e logo em seguida, Kiara gritou ao sentir que alguém a segurava. Jade parou e olhou para trás assustada com o grito, mas apenas deparou-se com a rua vazia sem as suas amigas, olhou em sua volta e chamou por elas três vezes, mas não obteve resposta, achando que poderia ser mais alguma brincadeira de mau gosto. A única coisa de que sentiu foi uma mão fria em seu ombro e outra em sua boca tentando abafar o seu grito, enquanto escutava sussurrarem em seu ouvido.

 

— Game Over... 

 


Notas Finais


Entãoooo espero que tenham gostado <3
Novamente desculpa pela demora ;-;
Please comentem ai em baixo o que acharam, quero saber a opinião de vocês *u* e o que vocês acham que pode acontecer? E novamente eu os lembro de que essa fic será uma fic que não terei dias para atualizar <3 mas assim que der eu irei atualizar ^^ Pf tenham paciência <3
Espero realmente que tenham gostado e...

Até o próximo Capi ~Chu =* <3


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