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História Descendentes - Desespero


Escrita por: MiunaTitanium

Notas do Autor


Olá, quanto tempo não é mesmo?
Caro Shadow's, como vocês tem passado?

#Atenção, Primeiramente eu tenho alguns avisos para fazer, antes que comecem a leitura!
1° Sim, eu apaguei os quatros últimos capítulos publicados, então não se assustem.
2° Eu fiz algumas pequenas mudanças nos três primeiros capítulos, nada muito grande que influencie na história, fica a critério de vocês se quiserem reler e relembrar.
3° Esse capítulo publicado "Desespero" é novinho em folha, do qual quis me aprofundar mais nessa parte da história, inclusive foi por esse motivo que também apaguei os quatros últimos.
4° Por fim, re-postarei os capítulos deletados, então fiquem calmos kakaka

É isso, Boa Leitura a Todos! ❤

Capítulo 4 - Desespero


Fanfic / Fanfiction Descendentes - Desespero

No capítulo anterior... 
 
 

Jade acordará em um cômodo assustador e sozinha, com alguns móveis antigos dentro, como uma cama e uma cabeceira de madeira densa, lençóis fedorentos e sujos, havia também um pequeno baú escondido em algum canto do quarto mais dentro dele só havia algumas cobertas velhas, havia uma penteadeira com um grande espelho redondo e com alguns entalhes a sua volta, o espelho era o que mais lhe causava arrepios. Dentro das gavetas Jade não encontrou nada além de algumas baratas que a assustou, também deparou-se com alguns dos infinitos corredores que aquela casa poderia ter, ela havia caminhado pela casa em busca da saída e optou em virar a sua esquerda no corredor, mas se arrependeu quando notou que já havia passado por aquele corredor antes…  

— De novo... — Pensou e tentou reprimir um xingamento devido a sua frustração. 
 

 

Jade apesar de suar frio e se sentir ansiosa, como se seu coração fosse parar a qualquer momento supria todo o turbilhão de sentimentos que sentia como: medo, angústia, ansiedade, desespero e estresse. As paredes com infiltrações não paravam de surgir uma após a outra como se andasse em círculo ou estivesse em um labirinto, por todo o caminho que já havia percorrido, os corredores sempre eram escuros e com pouca iluminação podendo abrigar qualquer coisa em sua escuridão.  

A pesar de que qualquer outra pessoa em seu lugar jamais andaria de um lado para o outro com medo de encontrar “alguma coisa”, Jade sabia que ficar esperando para que a encontrasse também não era uma solução! Então mesmo sentindo todo seu corpo protestar em alerta, não importasse aonde ficasse ou aonde fosse, a casa já era cercada por uma energia temerosa, com aquele ar de casa fechada, daquele silêncio mórbido e aqueles corredores…  

Ela às vezes tocava nas paredes, buscando com os olhos algo de novo que pudesse indicar ser um caminho diferente, mas era tudo sempre muito parecido, as portas fechadas aparentando serem de quartos ou simplesmente outros cômodos, dos quais ela não tinha coragem de entrar ou até os interruptores diferenciados com formato de pino que nunca funcionavam... Até que, quando estava por um fio de perder suas esperanças e se deixar levar pelo medo e realmente acreditar que havia se perdido outra vez. Foi então, que ela se deparou com um corredor que não havia encontrado antes, ele era aberto, com lâmpadas quebradas no teto e contendo em uma de suas laterais um beiral de ferro, que por toda sua estrutura faziam formas e curvas um tanto distorcidas. O beiral ia pôr todo comprimento do corredor, sendo dividido com quatro colunas ricas de detalhes em seus formatos. 

O beiral de ferro já estava coberto por ferrugem, o chão com pequenos pedaços de piso formando diversos desenho em forma de mosaico, estava coberto de lodo e musgos, algumas trepadeiras subiam pelas paredes rachadas se enlaçando-se também entre o chão e o beiral. O Chão do corredor também estava levemente úmido indicando que com chuvas fortes, frequentemente era molhado e suas colunas que se iniciavam grandes, mas ao decorrer de seu cumprimento ficavam finas no meio, voltando a serem grandes ao tocarem o chão.  

Jade se aproximou em passos temerosos, sentindo por um segundo um alívio passar pelo seu peito diminuindo seu desespero, que acreditava com todas as forças está presa em um loop infinito nos corredores ou que jamais conseguiria sair deles. Se aproximou da sacada, apoiando suas mãos no beiral e começou a observar o esplêndido e também assustador jardim que existia no meio da casa, observando atentamente sua extensão e percebendo que pela altura em que estava, indicava está no terceiro andar. Ela olhou para o céu percebendo que estava estrelado e a tempestade que havia presenciado ao lado das outras meninas já havia a muito tempo se dissipado, o chão do jardim apesar de estar molhado com algumas poças, era visível graças à luz do luar que em algumas áreas já começava lentamente a secar. 

Um vento soou tocando seu rosto a fazendo se contrair de frio, suas roupas pretas da fantasia de palhaço ainda estavam molhadas e por um segundo ela deixou se levar pelos seus pensamentos, tentando se recordar do que havia acontecido antes, enquanto tentava encontrar ligações de porquê e como ali foi parar. E principalmente, aonde estavam suas amigas? Um suspiro saiu de seus lábios indicando sua impaciência e confusão, um barulho de galhos se partindo chamou sua atenção, fazendo com que baixasse seu olhar, voltando sua atenção novamente ao jardim.  

Em um piscar de olhos Jade podia jurar de pé junto que entre os arbustos uma sombra havia se mexido, mas quando piscou tentando se concentrar na mesma direção que avistará, já não havia mais nada. Um calafrio passou pelo seu corpo a fazendo se arrepiar, se afastando do beiral com passos temeroso e inseguros. Jade se virou para continuar sua procura pela saída quando assim que se virou para a porta por onde veio se deparou com um vulto lhe observando, era alto e tinha a estatura similar de um homem, seu coração palpitava forte no peito enquanto seu desespero crescia, voltando a correr desesperada pelos corredores com medo do que quer que fosse aquilo.  

Pelos corredores em passos rápidos ela procurava por um caminho, sempre olhando para trás pela escuridão que sempre existia, preocupada se algo a seguia. Assim que virou uma curva para a direita seu corpo congelou em tamanho pavor, ao se deparar com um corredor escuro do qual não conseguia avistar seu final ou o que poderia conter em seu comprimento, os pés de Jade não se moviam e seu corpo tremia enquanto seus olhos lagrimejavam sem saber o que fazer ou aonde ir...  

Não importava quantas vezes ela procurava, os corredores sempre se repetiam um atrás do outro cada vez pior e mais assustador, cada vez mais sombrio... Agora ela não tinha forças para prosseguir ou sequer se mexer, passos arrastados soavam, passos similares a de uma senhora com dificuldades para andar, os passos iam se aproximando, vindo de trás de Jade que não tinha coragem para se virar e olhar. Os seus pelinhos dos braços se eriçaram sentindo uma corrente de ar invadir o corredor, que ficava cada vez mais forte assim como o som dos passos que parecia se aproximar. 

Com a respiração ofegante sentindo uma grande falta de ar, Jade lentamente olhou para a sua volta e lentamente virando o rosto para o lado encontrou uma porta ao seu lado esquerdo, com a mão tremula posicionou sobre a maçaneta e então girou, descobrindo que estava aberta. Em um pulo Jade se jogou para dentro, fechando a porta com força a suas costas, encontrando a escada que tanto procurava e que a levaria para o segundo andar. Enquanto corria pode ouvir sons de unha arranhando a porta e indicando que o que fosse não a seguiria, pelo menos não por ali... 

Ainda correndo pelos novos e novamente diversos corredores, procurando por caminhos diferentes, Jade após alguns longos e torturantes minutos passou a caminhar com passos apressados tentando conter sua respiração desregular, quando finalmente encontrou um corredor contendo uma vidraça central e alguns cacos de vidros espalhados da mesma pelo chão. Seguindo em frente havia uma escada em espiral que a cada passos suas madeiras causavam ruídos assustadores, aumentando o medo de ser encontrada. No final, a escada a levava para um cômodo vazio e extenso, contendo quatro portas em cada parede, andando em direção ao centro do salão foi até a porta principal descobrindo que estava fechada e observou que a porta de frente a principal estava aberta, revelando o jardim que já conhecia. 

Com todas as opções ela optou por abrir a segunda porta que agora ficava a sua esquerda e que era com duas fechaduras pretas, abriu as portas e sentiu o aspecto de sujeira que havia nas mesmas e logo contorceu o rosto em uma careta e limpou as mãos em sua roupa. 

Assim que entrou naquele cômodo se deparou com um outro cômodo extenso como tudo naquela casa, dentro apenas tinha uma mesa enorme sendo coberta por um pano branco cheio de pó. Jade estava assustada e irritada com aquilo, questionava-se se poderia ser alguma brincadeira de mal gosto dos meninos para se vingar dela, que havia fugido no meio da sua brincadeira de invocar um espírito e pensava repetitivamente de que não os perdoariam por isso. 

Mas antes que pensasse em como iria xingá-los de todas as formas possíveis, percebeu que havia uma segunda porta ali dentro, um tanto normal em seu ponto de vista, já que essa não era extravagante como as demais que havia encontrado. Sem muitas opções do que fazer apenas abriu e se deparou com uma espécie de cozinha onde havia uma pia e duas panelas de alumínio de forma estranha, havia duas janelas de aparência assustadora com algumas grades pelo lado de fora, as paredes continham alguns azulejos e alguns desenhos como um mosaico. 

Jade se assustou com o ruído de um rato que passará próximo aos seus pés e que seguiu correndo pelo cômodo, em um pulo de susto acabou derrubando uma das panelas no chão causando muito barulho e se decepcionando por novamente indicar sua localização. Revirando os olhos em completa irritação decidiu sair dali, mas se sentiu estar sendo observada, decidindo se virar e olhar em direção da janela, quando sentiu um arrepio percorreu seu corpo. Podia jurar que ouviu algum barulho, mas apenas correu com medo de saber o que poderia ser e voltou para frente da porta principal, onde não havia ninguém. 

Curiosa e amedrontada ela se virou para olhar para trás se certificando de que estava realmente sozinha, enquanto caminhava para qualquer outro lugar distante de onde se encontrava, soltou um suspiro de alívio ao perceber que poderia ter sido tudo coisa da sua cabeça, mas assim que virou o rosto para frente novamente, ela deu um encontrão em alguma parede, ou melhor, em alguma coisa... 

Assim que levantou o olhar para encarar que objeto era aquele, ela só teve tempo de sentir seu coração acelerar no peito e de gritar quando viu dois pares de olhos alaranjados a encarar e produzir um barulho assustador. No minuto seguinte tudo aconteceu tão rápido que nem a própria Jade conseguiria descrever o que havia acontecido. 


Notas Finais


#Aviso
Para alguns que já acompanhavam a história desde o início, eu tinha dito que escreveria a história usando os membros do Teen Top como personagens, porém eu tenho planos de um dia transformar essa humilde história em um livro e obviamente n poderei usar o nome dos meninos. Então, devido a isso, escreverei com eles sim, porém utilizados outros nomes e personalidades... Explicarei melhor sobre isso no decorrer da história e em suas aparições! ^-^

Então é isso, espero que tenham gostado, comentem ai em baixo o que acharam da história e das mudanças, se tiver algum erro podem avisar também, pq sempre passam alguns pelos meus olhos kakaka Críticas e ideias são sempre bem vindas, espero vocês no próximo capítulo!!!

Beijinhos ~Chu =* ❤


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