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História Descendentes - Shhh...


Escrita por: MiunaTitanium

Notas do Autor


Olá pessoal, tudo bem?
Vim lhes trazer mais um novo e editado, Capi para vocês!
Espero que gostem! <3

Capítulo 6 - Shhh...


Fanfic / Fanfiction Descendentes - Shhh...

No capítulo anterior... 

  

Depois de uma breve discussão se distanciaram de Alex e aproveitaram o máximo de seu intervalo... As horas em sala de aula demoraram a passar e a cada minuto a mais Jade ansiava para ir embora para casa, quando finalmente as aulas chegaram ao fim, a mesma saiu o mais rápido que pode da escola! Não estava mais chovendo, mas o céu ainda estava nublado e o clima frio. 

Mas enquanto Jade caminhava sozinha para casa, pois suas amigas saiam em horários diferentes. Mal sabia ela que algo a observava, bem distante e silenciosamente, um par de olhos escondido em algum lugar escuro! Apenas a observando ir tranquilamente para casa e entrar na mesma. O que quer, que seja, há observava o dia inteiro e sabia agora onde a mesma morava... 

                                        

  

Agora esse observador já poderia informar aos demais sobre suas descobertas, poderia contar onde ela morava e como ela era pelo que conseguiu distinguir. Quem a vigiava também estava um pouco intrigado, pois nada acontecia por acaso, sem haver um motivo e para isso eles precisavam ter certeza. Ter certeza de que era realmente ela e suas amigas as Descendentes... Enquanto isso Kiara e Anmy saiam de sua escola, também sendo observadas de longe por olhos escarlates curiosos e intrigantes. Olhos que jamais poderiam ser notados por alguém devido a distância em que se encontravam das garotas, mas esses mesmos olhos as seguiam sem perder um movimento de mãos se quer, observando cada detalhe, cada passo e cada suspiro. 

Anmy caminhava mais rápido que o habitual e distraída com seus pensamentos, seguindo um caminho qualquer enquanto questionava o seu sonho. A mesma achava que seu sonho poderia ter acontecido pelo simples fato das três amigas terem sonhado a mesma coisa, poderia ser mais alguma brincadeira de Alex, da qual não compreendia ou poderiam ter ido lá naquela casa em algum momento da vida da qual também não lembrava-se,  já que ela e as meninas visitavam muitos museus nas férias. 

Mas sem que Anmy percebesse o que acontecia em sua volta, teve seus pensamentos desviados assim que sentiu uma mão lhe tocar o ombro e tentar fazer com que a mesma parasse de andar. Como estava distraída ela parou subitamente e olhou sem entender para quem lhe segurava.  

— Você poderia... — Kiara deu uma pausa respirando fundo. — Pelo menos parar um pouco de andar e descansar? 

— Do que está falando? — Questionou Anmy virando-se de frente para ela. — Eu estou andando normal... 

— Você está brincando comigo? — Perguntou perplexa. — Você não diminuiu o ritmo da escola até aqui, na verdade você me ignorou o trajeto todo e ficou murmurando coisas para si mesma. Olha, eu não sei o que aconteceu com você hoje ou o que você veio fazer aqui, mas você está muito estranha... 

— O que eu vim fazer aqui? Eu só estou indo para casa Kiara! 

— Indo para casa? Você ao menos sabe aonde está? Que eu saiba moramos para aquele lado! — Disse Kiara em um tom sério apontando para o caminho contrário que ambas haviam percorrido. 

— Eu... É... — Anmy gaguejou, finalmente observando o lugar em que estava. 

Anmy havia percorrido mais de cinco quilômetros de distância, desde que saiu da escola. Andava pelas ruas pensativa e alheia demais para prestar atenção em alguma coisa a sua volta, ela atravessou ruas, fez curvas e não se lembrava de nada. Para piorar ela nem se quer sabia como atravessou as ruas sem ser atropelada, pois ela não recordava-se nem dos carros se movimentando. Kiara bufou em resposta e então começou a olhar em volta, para o lugar em que estavam, começou a observar as casas que a cercavam e um calafrio passou pelo seu corpo assim que ela começou a notar algo semelhante em uma... 

— Anmy? — Chamou e a mesma respondeu com um resmungo. — Você realmente não sabe para onde estava indo? 

— Não... 

— Então olha para aquilo! — Disse apontando para uma casa com pintura escura. 

Anmy sem entender seguiu o olhar na direção em que Kiara apontará e então ficou boquiaberta e ao mesmo tempo assustada... 

Não era uma simples casa abandonada num beco escuro com outras dez casas antigas e abandonadas. Eram casas históricas, patrimônios históricos para ser exato e que obviamente estavam esquecidas numa rua qualquer no meio de uma metrópole! Mesmo elas não sendo usadas para algo relacionado ao turismo, mesmo todos achando que deveriam... Aquelas eram uma das poucas casas que resistiram e não foram demolidas com o crescimento desproporcional da cidade. 

Tanto que aquela rua era estreita demais e só usada por pedestres, quando os mesmos tinham coragem de passar por ali, o calçamento não era um dos melhores e ajudava a dar um ar assombroso para as casas... Mas obviamente não era isso o que lhe assustavam, mas sim o fato de que uma daquelas casas, era a casa de seu pesadelo da noite passada. A casa a qual acordaram sozinhas em um cômodo qualquer e alguns minutos depois eram atacadas por alguém ou alguma coisa... 

Anmy e Kiara deram as mãos como se tentassem amparar uma a outra, elas estavam assustadas demais e isso impediam de que elas tivessem a grande e brilhante ideia de sair dali. 

— Anmy — Resmungou baixinho Kiara. 

— O quê?  

— Você está vendo a mesma coisa do que eu? — Perguntou. 

— Com certeza não! Mas se você estiver se referindo a essa casa enorme e assustadora... Então sim, estou vendo!  — Respondeu. 

— Olha para a terceira janela, a que está com vidros quebrados... — Comentou Kiara. 

— O que diabos é aquilo? — Questionou Anmy. — Ai Meu Deus... Aquilo é?... Não! Não pode ser... 

As duas encaravam uma sombra escura próxima à janela. Uma sombra deformada que não dava para ser identificado como algo, apenas um grande borrão escuro! Ambas gostariam de acreditar que poderia ser uma pessoa que invadiu o patrimônio, um objeto ou móvel próximo demais da janela que produzia essa horrorosa sombra ou suas próprias mentes lhe pregando uma peça. Elas queriam acreditar muito na terceira opção, mas assim que dois pontos brilhantes e escarlates começaram a transparecer contra o vidro quebrado, já não restavam mais dúvidas de que aquilo não era à sombra de um móvel e sim olhos bizarramente assustadores. 

Anmy agarrou com força no braço de Kiara e ambas saíram o mais rápido que puderam dali elas estavam apavoradas e não sabiam exatamente o que acabaram de ver, elas apenas queriam ficar o mais longe possível daquela casa e daquele lugar. Ficar num lugar seguro ou que elas mesmas acreditassem ser seguro. 

E assim que percorreram uma boa distância elas se sentaram num banco de madeira da primeira praça que encontraram, agora elas estavam cansadas e sem fôlego. Tentando colocar os pensamentos no seu lugar e achar uma resposta lógica para o ocorrido, poderia ser qualquer coisa menos assombração! Até as ideias malucas de Alex eram úteis agora... 

— Eu estou assustada... — Comentou Anmy com os olhos lagrimejados. 

— Aquilo não poderiam ser luzes? Poderiam estar sendo refletidos por algum lugar que não vimos... — Procurava uma solução Kiara. 

— Kiara! Aonde que numa rua com casas abandonadas teria luz para ser refletida? — Questionou. 

— Eu não sei, tá legal? Eu só não quero acreditar no que os meus olhos viram! Não pode ser real... — Disse. 

— Não pode... 

Assim que se acalmaram voltara para casa de forma lenta, pois ficar sozinha agora parecia ser uma porta aberta para lembrar-se do pesadelo e do ocorrido. Tudo o que elas gostariam de evitar de se lembrar! As semanas de provas estavam se aproximando, elas deveriam preocupar-se com isso e em nada a mais, em nenhuma distração... Caso contrário não conseguiria ir para uma universidade e nem fazer uma boa faculdade... 

As meninas pararam de frente uma para a outra e se abraçaram, um abraço apertado de quem dizia “Ficará tudo bem, foi só nossa imaginação”. 

— Você ficara bem? — Perguntou Kiara ao lembrar-se da forma que a amiga ficou minutos atrás. 

— Vou sim! — Suspirou — E você? 

— Estou bem, não precisa se preocupar! — Disse e Anmy concordou de leve com a cabeça. 

Elas se despediram novamente e cada uma voltou para casa e começaram a fazer os seus afazeres como se nada tivesse acontecido. Assim que a noite começou a cair, o ar começou a ficar mais frio, o vento mais forte e tudo ficou mais silencioso, a maior parte da vizinhança preparava-se para dormir... A mãe de Anmy já havia se deitado e a casa estava com as luzes apagadas, menos no quarto de Anmy porque a mesma permanecia acordada as onze horas da noite! Ela se preparava para tomar banho e ir dormir, pegou seu melhor pijama, uma camiseta rosa com bolhinhas pretas, acompanhada de um short da mesma cor. 

Saiu do quarto e apagou as luzes, começou a caminhar por um corredor escuro usando apenas seu celular para iluminar o caminho até achar a porta do banheiro. Assim que entrou no mesmo, ela começou a tomar seu precioso banho que levou em torno de vinte minutos, e podia jurar que no meio do banho ouvi um barulho de algo caindo, mas decidiu ignorar. Assim que saiu do banheiro o corredor se encontrava como antes, com as luzes apagadas! Conseguindo ver a fumacinha do vapor do banho sair pela porta... 

Ela ligou seu celular novamente para iluminar o caminho de volta e encontrou a porta de seu quarto aberta, sendo que poderia jurar ter a fechado quando saiu. Ela procurou o interruptor e o acendeu, colocou sua roupa suja num cesto e apagou as luzes novamente para se deitar, fechou os olhos e cobriu-se com seu cobertor, as cortinas de seu quarto balançavam de forma um tanto forte devido ao vento lá fora, mas Anmy se recusava a levantar-se para fechá-las. Um tempo passou desde que ela havia se deitado, sons de passos começaram a ecoar no corredor que tinha o chão de madeira, a porta de Anmy foi aberta lentamente num rinchar e a mesma começava a se agarrar em seu coberto como se aquilo fosse lhe acalmar. 

Ela repetia para si mesma mentalmente que aquilo era fruto da sua imaginação, mas desviou esse pensamento quando sentiu uma respiração próxima ao seu pescoço, ela não sabia se gritava, se encolhia mais ainda no coberto ou se tornava corajosa o suficiente para encarar seu pesadelo com os próprios olhos. Ah única certeza que ela teve foi que seu coração estava acelerado e ela já começava a suar frio, com as lágrimas querendo rola de seus olhos enquanto os forçava para mantê-los fechados. 

Mas uma coisa ela teve certeza, de uma coisa ela não poderia negar e dizer ser da sua imaginação. Até porque a mesma não seria tão fértil o suficiente para reproduzir uma voz como aquela, uma voz que fez todos os seus pelinhos do corpo se eriçar. 

 — Eu sei que está acordada... 

Anmy assustada virou o rosto na direção da voz e a encarou, pulando em um susto sobre sua cama, deparando-se com um vulto preto com olhos escarlates lhe encarando de volta em frente a sua cama. Ela tentou gritar, mas foi impedida por uma mão que rapidamente chegou em sua boca e num piscar de olhos, os olhos escarlates encontravam-se agora, próximo a ela exigindo silêncio. 

— Shhhh...  

 
 


Notas Finais


E aí? O que acharam?
O que será que vai acontecer?
Espero que tenham gostado, comentem o que acharam, dêem ideias, críticas e etc.
Ajudem a tia aqui sair do flop, que eu to ficando triste kk (Não vou mentir...)

É isso, Até o próximo Capítulo ~Chu =* ♡


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