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História Descendentes - A Saída


Escrita por: MiunaTitanium

Notas do Autor


Olá meus queridos leitores! Me perdoem a demora!!!
Final de ano é um pouco complicado para mim, devido as provas e entre outras coisas...
mas não se preocupem! Nas férias postarei os Capítulos mais rápidos ^^ então aguardem!!

Boa Leitura a todos...
(não consegui postar a capa, porq esta tendo uma tempestade aqui ;-;, quando parar eu posto! Se a foto já estiver, é só ignorar isso aqui XD <3 )

Capítulo 3 - A Saída


Fanfic / Fanfiction Descendentes - A Saída

No capítulo anterior... 

 
 

Quando de repente sem notarem Anmy havia sumido e logo em seguida, Kiara gritou ao sentir que alguém a segurava. Jade parou e olhou assustada com o grito para trás e apenas se deparou com a rua vazia sem as suas amigas, olhou em sua volta e chamou por elas, três vezes, mas não obteve resposta, achando que poderia ser mais alguma brincadeira de mau gosto. A única coisa de que sentiu foi uma mão fria em seu ombro e outra em sua boca tentando abafar o seu grito, enquanto escutava sussurrarem em seu ouvido. 

— Game Over... 

 
 
 

Anmy foi a primeira a acorda em um cômodo completamente sem luz, com um péssimo cheiro de mofo e de casa fechada. Nas paredes havia infiltrações e a tintura começava a dar indícios de querer descascar, no teto uma lâmpada queimada e em uma das paredes havia uma janela de madeira com algumas teias de aranha por perto. Anmy aproximou-se da mesma e pequenos raios de luz dos postes insistiam em adentrar, tentou abri-la para saber onde estava e como foi parar em um lugar tão assustador, mas a janela nem se quer se moveu com a força que ela usou para abrir, aproximou-se melhor e notou que sua fechadura estava enferrujada devido ao tempo. 

Anmy começava a avaliar em que espécie de lugar se encontrava e questionava-se em como havia parado ali. Ela só se lembrava de estar caminhando com suas amigas, quando de repente alguém a puxou de forma absurdamente rápida e um forte vento bateu contra seu corpo, fazendo com que um terror emergisse de dentro de seu peito, como uma premonição avisa sobre um desastre. Sua visão e consciência rapidamente foram se perdendo, até que ela acordasse novamente sozinha… Ela continuava com a fantasia de palhaço e suas roupas ainda estavam molhadas devido à chuva e por causa disso sentia bastante frio, a barra da sua calça e seu tênis também estavam cheios de areias, devido às poças de água que havia pisado na tempestade. 

Anmy sentia muito medo e desejava sair daquele lugar em que estava, se ficasse em um completo silêncio poderia ouvir até mesmo as batidas de seu coração desesperado que martelava fortemente em seu peito. Ela sabia que se estivesse aprisionada, a porta jamais poderia estar aberta, mas algo em sua mente queria apenas comprovar o que era óbvio demais. Se aproximando da porta em passos desconfiados e inseguros, segurou a maçaneta que tinha um aspecto gasto e sujo, tentou girar e acabou tendo que fazer mais força do que imaginava, já que ela estava dura e velha demais para se girar com facilidade. 

Mas com um pouco de força ela conseguiu e a porta abriu em uma pequena fresta produzindo um baixo ruído, o que a surpreendeu! Tentou encarar o que poderia ter do outro lado mais era só um corredor escuro e assustador como o cômodo em que se encontrava... Tentou abrir a porta inteira sem que produzisse mais ruídos, mas seu esforço foi em vão. Assim que saiu percebeu que ambos os lados, tanto direito como esquerdo do corredor tinham um final mais escuro que sua extensão não sendo capaz de enxergar quase nada, como não haviam janelas pelo corredor, exceto por uma imensa contendo vidros em toda sua extensão, permitindo que a pouca luz noturna entrasse. 

E por um breve momento Amny se atreveu a encarar um dos finais do corredor na tentativa de enxergar o que havia além da escuridão, sendo capaz de sentir a intensidade do ar e seu corpo tremular lhe avisando de que não deveria se aproximar, o completo silêncio noturno fazia com que a mesma conseguisse ouvir sua respiração ofegante e a temer que fechasse seus olhos por um mísero segundo. 

Quando a sensação de perigo chegou em seu coração ela correu para o lado esquerdo onde o corredor era mais longo e aproximou-se de uma janela gigante de vidro, do qual parou e a observou se sentindo com falsas sensações de segurança por estar num lugar iluminado do qual conseguia enxergar. Ela então percebeu que se tratava na verdade de uma vidraça, típica de casas antigas, que geralmente se localizava no centro de casarões e pode perceber também que a mesma tinha extremidade do teto ao chão, alguns vidros estavam quebrados e outros estavam cheios de teias de aranhas e sujeira, o que causou um arrepio em Anmy que desejava ficar bem longe delas e de qualquer outro inseto nojento que poderiam aparecer. Ela pode reparar também que o chão todo era de madeira e assim que deu alguns passos sentindo o atrito dos seus pés contra o chão, percebeu que ao redor da vidraça havia alguns estilhaços de vidro espalhados. 

O céu estava estrelado e a luz da lua iluminava tudo a sua volta, ela começava a se perguntar por quanto tempo estava inconsciente, já que na sua última lembrança uma tempestade começava a cair sobre a cidade. Ainda prestando atenção no ambiente, percebeu que lá fora, do outro lado da vidraça, havia alguns arbustos que não eram podados a um bom tempo e que parecia haver uma espécie de jardim com o gramado bem maltratado pelo clima. 

Tentando voltar os seus pensamentos e focando novamente em como sair dali, ela tentava se preparar psicologicamente para continuar a sua procura, quando abruptamente ela escuta sons de passos. E assim, que ela olha para todos os lados na procura de saber da onde eles poderiam estar vindo, misteriosamente o som de passos cessa lhe perturbando. Anmy começava a se questionar, se não estava ficando louca ao ponto de ouvir coisas, o extremo medo que ela sentia poderia estar mexendo com a sua cabeça?   

 Os seus pés agora relutantes não contribuíam, paralisados sobre o chão de madeira como se estivesse colado ao mesmo, o pavor de Anmy a cada momento aumentava mais ao ponto de que nem mesmo conseguia controlar o seu corpo. Suas mãos suavam frio, enquanto sentia dificuldades para respirar, seus olhos apenas fixavam-se ao chão não tendo coragem de erguê-los para frente ou para qualquer outro lugar sombrio daquela casa. A vontade de chorar em desespero como uma menininha era quase que incontrolável, poderia este pesadelo ser uma punição pela mesma ter quebrado diversas regras na brincadeira com demônios?  

Com mais um pouco de perseverança ela lutava contra seus instintos e contra o seu corpo paralisado, prosseguiu movendo suas pernas bambas lentamente quase que as arrastando sobre o chão, até que reparou que atrás de suas costas havia uma escada espiral e mais à frente o corredor dava continuidade em uma curva para a direita. Sem nem pensar duas vezes, ela começou a descer a escada também de madeira que produzia ruídos a cada passos bambos e fracos, que trazia nervosismo a Anmy que temia poder está atraindo alguém indesejável ou alguma coisa até ela. 

No fim da escada Anmy se deparou com um cômodo extenso e vazio, com quatro portas diferentes, a primeira e mais chamativa que parecia ser a porta principal de entrada, era a maior porta que existia e era bem longa quase alcançando o teto, ela era de madeira densa e entalhada com desenhos de pentágonos e hexágonos. Com uma fechadura um tanto intrigante de prata e que provavelmente deveria ser a saída. Já a segunda eram duas portas pretas cujo tamanho era médio e com fechaduras da mesma cor que se encontravam à frente de Anmy, a outra porta também era de porte médio, mas era estreita e com uma fechadura preta, ficava trás de Anmy em um canto um pouco isolado.  E a quarta e última porta de aspectos semelhantes à da primeira com fechadura prata, se localizava por baixo do corredor e da vidraça, era um pouco menor que a porta principal, era entalhada com formas de losango e se encontrava entreaberta do lado direito de Anmy. 

A mesma até cogitou em sair correndo pela porta principal da qual ela tinha certeza de que era de saída, mas ao chegar até ela percebeu que estava trancada e então acabou optando em ir na segunda porta entalhada que estava entreaberta. Como toda porta velha daquele lugar, pode ser ouvir um leve rinchar de madeira que provocou um calafrio em Anmy, mas assim que abriu a porta um vento frio afagou seus cabelos e lhe causou arrepios pelo corpo. Quando notou onde estava, percebeu que se tratava de um jardim e que se localizava no centro daquele lugar, o mesmo que viu pela vidraça, mas aquele jardim era assustador, já que estava mal cuidado e graças à luz do luar os arbustos provocavam sombras fantasmagóricas. 

Dando uma volta pela extremidade do jardim, Anmy começava a se sentir angustiada com um pressentimento de estar sendo observada por olhos que não conseguia encontrar. Como o jardim ficava no centro do que ela achava ser uma casa antiga, então várias janelas, sacadas e até mesmo aquela vidraça central do corredor ficavam de frente para o jardim, o cercando, algumas janelas estavam abertas e outras fechadas, e o pior das janelas abertas era que Anmy só conseguia ver escuridão, com medo de encarar e acabar vendo coisas que sua mente pudesse produzir, decidiu focar novamente em como sair dali. 

Seria fácil continuar com esse plano se um barulho de vários objetos caindo não a fizesse pular em um susto, a fazendo tremer e ter seu coração acelerado. Ela estava nervosa e segurava as lágrimas que insistiam em cair de seus olhos, mas ela deveria ser forte, porque lágrimas não a tirariam do que ela achava ser um pesadelo. 

Anmy sentiu novamente um calafrio e novamente teve a sensação de estar sendo observada, virou-se de costas e pode jurar ter visto um vulto à sua frente, um pouco distante a observando no jardim, mas quando piscou os olhos novamente não havia mais nada além dos arbustos deformados. Ela estava desesperadamente assustada e por intuição apenas correu o mais rápido que pode para a porta principal, sentindo o ar frio daquela noite bater contra seu rosto. Ela sabia que a porta estava trancada, mas devido seu desespero insistia em tentar abri-la, queria acreditar de que conseguiria, então ela tentou, tentou e tentou... Mas só uma chave abriria aquela porta. 

Sua mente insistia em dizer que nada disso estaria acontecendo se não tivesse aceitado em brincar com seus amigos na escola... Poderia estar em casa agora fazendo qualquer coisa banal e supérfluo, tendo pensamentos e sonhos um tanto impossíveis e surreais, qualquer coisa menos naquele pesadelo! 

Enquanto ela ainda persistia, um vulto voltava a se posicionar atrás de Anmy sem que a mesma notassem e quando ela menos esperava uma mão segurou sua boca tentando abafar seu grito e o braço da mão oposta tentava enlaçar-se em sua cintura, tentando prender seus braços de encontro ao corpo, Anmy podia sentir um corpo alto e um pouco gélido a suas costas. Foi só questão de segundos para que fizessem com que ela perdesse a consciência novamente… 
 
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~ 

Jade acordará em um cômodo assustador e sozinha, com alguns móveis antigos dentro, como uma cama e uma cabeceira de madeira densa, lençóis fedorentos e sujos, havia também um pequeno baú escondido em algum canto do quarto mais dentro dele só havia algumas cobertas velhas, havia uma penteadeira com um grande espelho redondo e com alguns entalhes a sua volta, o espelho era o que mais lhe causava arrepios. Dentro das gavetas Jade não encontrou nada além de algumas baratas que a assustou, também deparou-se com alguns dos infinitos corredores que aquela casa poderia ter, ela havia caminhado pela casa em busca da saída e optou em virar a sua esquerda no corredor, mas se arrependeu quando notou que já havia passado por aquele corredor antes... 

— De novo... — Pensou e tentou reprimir um xingamento devido a sua frustração. 

 


Notas Finais


Então o que acharam? Gostaram? Comente ai em baixo!!
Críticas? elogios? ideias? Comente também!!
Vocês preferem que eu coloque aquele "no capítulo anterior" ou prefere da forma que eu já estava usando? Meio que explicando o que aconteceu no Capi anterior em um paragrafo? ^^

Até o próximo Capi ~Chu =* <3


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