História Descendentes (Interativa) - Festa II

   Na festa tudo estava correndo muito bem, e se esperava que continuasse daquele modo. Fazia algum tempo que Evie e Mal haviam chegado, todos os adultos estavam sentados em uma mesa discutindo sobre os mais variados assuntos, mas sem nunca tocar no ponto da ilha dos perdidos, já os mais novos haviam se dividido em ‘’grupos’’, onde os mais velhos Lyevi (Filha da Evie) e Debora estavam conversando, talvez sobre roupas e outros assuntos, como garotos, livros ou filmes, é a conversa delas variava bastante. Os mais novos, ou a maioria deles, conversava sobre filmes séries, jogos e sobre como eles não gostavam de certas comidas, no grupo dos mais novos estavam Ethan (Filho da Evie), Sully, Cassie, Cody, Elizabeth Bell (Filha da Tinker Bell) e Michael Snow (Filho da Branca de neve), mas havia um que estava sozinho e era Lucas. Ele ficava sozinho porque não se interessava muito pelas conversas de sua irmã e Lyevi, e também porque os filhos de Chad e Audrey nunca se deram muito bem com nenhum dos dois irmãos, na realidade nem mesmo com Mal Cody e Cassie se davam bem e talvez o único motivo de Mal e seus filhos estarem ali era Ben. Mesmo os filhos de Mal e Ben não se dando bem com Cassie e Cody, os filhos de Audrey gostavam bastante de Lily (Lyevi).
   A festa corria bem, como já mencionado, mas tudo começou a desandar a partir do momento que a conversa na mesa chegava perto da ilha dos perdidos, onde o que era uma discussão amigável entre estava virando uma discussão realmente agressiva. Já na conversa das ‘’crianças’’, que já haviam se dispersado bastante pelos jardins do castelo, continua saudável.

   — Olha só esse panda vai acabar me mordendo Cassie. — Disse Sully rindo e dando um pequeno empurrãozinho no nariz do animal.

   — Me explica Sully como isso ai vai te morder se nem dente tem? — Perguntou Michael Snow, um garoto adorável com olhos e cabelos castanhos e pele branca como a neve.

   — E eu sei lá, nem mexo com essas coisas que vem da China… Vai que veio quebrado né. — Falou Sully ainda rindo de toda a história e fazendo Cassie e Michael darem risadas envergonhadas.

   — Nossa essa doeu até em mim, e olha que nem chinês eu sou. — Respondeu Michael.

   — Pesado Sully, pesado…  — Disse Cassie para Sully. — Mas pensando bem Michael, você tem a maior cara de chinês. Como é que isso aconteceu?

   — Não me perguntem, porque eu não sei… — Falou Michael ficando meio pensativo com a pergunta. — Ei o que vocês estão achando de mais vilões vindo para cá?

   — Desnecessário. — Sully argumentou rápidamente.

   — Concordo com ele. — Comentou a garota apontando para Sully.

   — Pois é… Tipo tudo bem eles trouxeram a Evie e… Não importa o resto. Mas tipo eles trouxeram a Mal a Evie e ok tudo ficou bem, mas se os próximos que trouxerem não forem legais, vocês sabem em que sentido eu quero dizer legais, igual eles? A gente tá arruinado, porque vocês sabem que o irmão da Lonnie tá lá não sabem?

   — Sim a gente sabe Michael… Continua. — Falou Sully.

   — Sim… O irmão da Lonnie tá lá e eu ouvi ela comentando com minha mãe que as coisas na ilha não poderiam estar piores, porque a besteira deles de ‘’querer estarem livres’’ está fugindo do controle e um dos ‘’líderes’’ disso vai vir para Auradon… (Nesse momento ele começa a cochichar.) E eu soube que ele é o filho do Capitão Gancho. — Depois que Michael disse isso foi como um reflexo, os três olharam para Tinker Bell. — E tem mais… (Ele disse cochichando mais baixo ainda.) O filho da Rainha D’Copas também vem.

   — Isso é loucura, não é porque uma coisa funcionou uma vez que vai funcionar sempre. — Falou Sully assustado, mas sem querer ele falou muito alto o que chamou a atenção do adultos que estavam na mesa.

   —  Pois é Sully, se você não gosta desse modo de jogar então é só desistir. — Falou Cassie também em voz alta, para ver se conseguia tirar a atenção dos mais velhos deles.

   — Toma cuidado como fala Sully se a Mal ou a Evie escutar você falando assim isso vai acabar em briga. — Disse Michael dando um pequeno empurrão e Sully.
 
   — Não sei porque! Eles também não vieram para cá querendo acabar com os nossos pais? Pois é eles fizeram a besteira primeiro, agora não podem reclamar de a gente está reclamando. — Disse Sully quase que indignado com a história.   — Ei mudando de assunto Cassie, cadê o seu rato? — Perguntou Sully procurando por Ritchie.
   
   — Não sei, acho que deve ter… É eu não tenho a mínima idéia de onde ele esteja… Vou perguntar para a mamãe, ver se ela viu ele.

   — Vai lá bebezinho perguntar para a mamãezinha… — Disse Sully em tom de deboche.

   — Ué Sully, não era você o cogumelinho. — Falou Michael no mesmo tom de deboche.

   — Segura aqui ele Michael, vou lá na MAMÃE. — Disse Cassie falando a última palavra com o olhar direcionado totalmente para Sully. — E não tem problema nenhum eu chamar minha mãe de mamãe, teria problema se eu chamasse a sua mãe de mamãe, porque seria bem estranho…

   — Tá eu parei… Mas não chama a minha mãe de mamãe.

   — Sully eu acho que se a Cassie chamasse sua mãe de mamãe a tia Audrey ia tacar um tapa na sua mãe. — Falou Michael TENTANDO se manter sério.

   — E eu não duvido, do jeito que a tia Audrey é enciumada dessa menina.

   Cassie foi até a mesa em que sua mãe estava e realmente o barulho lá estava grande, o que indicava que a conversa já havia chegado em assuntos delicados, mas ela, como todas as outras crianças, já estava acostumada com aquilo, pois toda as vezes que eles se juntavam dava em discussão.

   — Mãe…

   Audrey se desligou da conversa que estava acontecendo na mesa e tomou um gole do que parecia, para Cassie, vinho ou suco de uva.

   — Sim bebê. — Disse Audrey puxando a cadeira de Cassie para mais próximo dela.

   — A senhora viu o Ritchie? Ele sumiu.

   — Ele deve estar perto dos pessegueiros, ele adora os pêssegos não é? Ou era aquele seu pônei, eu não lembro… — É era vinho…

   — Tá eu vou lá… (Cassie foi interrompida)

   — Não, fica aqui um pouco comigo.  — Disse Audrey passando a mão pelos cabelos de Cassie.

   Cassie meio que ficou presa com Audrey, mas não era nada de que ela não gostasse, porque Audrey fica bem engraçada quando bebe vinho., bom… Pelo menos com ela.
   Ao mesmo tempo disso perto das árvores de pessegueiro Lucas e Debora estavam conversando, era um lugar meio privado, porque havia alguns arbustos, ou seja, eles estavam literalmente atrás da moita, bom… Pondo isso de lado os dois estavam conversando calmamente perto da árvore de pessegueiro, a conversa estava em pontos bobos como funcionários do castelo deles ou em como os balões de ar quente são assustadores…

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - -  s2 - - - - - - - - - - - - - - - - -    -  
Enquanto isso na ilha.

   — Porquê resolveram levar vocês mais cedo? — Pergunta Christine.

   — Eu não sei… — Responde Aron sentado em uma cadeira.

   — Cadê o Jung? — Continua Christine.

   — Também não sei.

   — Você sabe onde está o Jordan?

   — Nem ví ele hoje…

   — Pelo amor de Deus Aron, você sabe de alguma coisa? 

   — Nop.

   — Então porque você tá aqui? — Perguntou Christine para Aron, ela estava com algumas coisas em sua mão, como pincéis, panos brancos e tinta.
 
   — Porque meu pai me expulsou de casa lembra? Agora eu moro aqui.

   — Disso eu sei, mas não deveria está com o Jordan a essa hora, ao invés de nem saber onde ele está? — Diz Christine entregando alguns panos para Aron.

   — Ele se vira com aquilo sozinho… — Disse Aron tentando evitar o olhar de Christine.

   — Pois é diz isso para ele… — Respondeu Christine apontando para a janela mais precisamente para um garoto que vinha totalmente sujo com tinta em pó e aguá e que aparentava estar com raiva.

   — Não conta onde eu tô. — Disse Aron passando por Christine e se escondendo atrás de algumas caixas que haviam empilhadas em um canto do quarto e ainda indo para trás de algumas roupas que haviam penduradas em cabides.

   Em pouco tempo Jordan já estava dentro do quarto ensopado de aguá e sujo de tinta colorida em pó.

    — Aron!! — Disse o garoto entrando no quarto e parando em frente de Christine. — Cadê ele?

   — Acho que você não precisa bater nele. (Ela disse fazendo um sinal de pare com a mão perto do peito do garoto.) 

   — O que? Ele furou! Me deixou lá sozinho com aquele pessoal doido da terra do nunca! Ou seja o PESSOAL DELE! 
   
   — Bater nele não vai adiantar.

   — Concordo com ela! — Gritou Aron de trás das caixas.

   — Mas até que ver ele levando uma surra me animaria um pouco. — Falou Christine.

   — Oi?

   — Mas é melhor deixar ele inteiro, se não vai ser só mais uma desculpa para ele não ir à Auradon.

   — Só não vou bater nele porque eu peguei a pedra. — Disse Jordan tirando uma pedra rosa do bolso de sua jaqueta, que era igual a uma do exército.

   — Tá bem dá para ele. — Disse Christine.

   — Olha aqui se furar comigo de novo eu vou te furar. — Disse Jordan pegando Aron pela gola de sua blusa.

   — Calma cara, eu já furei com você alguma vez? (Aron recebe um olhar zangado de Jordan) Claro antes dessa vez?

   — Deixa de ser besta Jordan e deixa ele aí. — Disse Christine virando e indo até uma tela em branco que tinha ao lado de sua cama.

   — Pois é Jordan deixa de ser besta! — Falou Aron depois que Jordan o soltou.

   — Emily eu vou bater nele. — Disse Jordan apontando para Aron.

   — Não me chama de Emily. — Disse Christine pondo o pincel em cima da cama e sujando um pouco o seu lençol. 

   — Mas Emily é seu nome! — Disse Aron.

   — Não, meu nome é Christine.

   — Não, seu segundo nome é Christine, seu nome mesmo é Emily. — Disse Jordan com o humor já mais calmo.

   — Me chamem de Christine!

   — Tá bem… Tá bem estressadinha…

   — Dá logo a pedra para ele Jordan. — Mandou Christine.

   — Só se ele pedir desculpas!

   — Tá falando sério Jordan? — Perguntou Christine surpresa.

   — Claro que não! Toma aqui babaca. (Disse Jordan jogando a pedra para Aron.) E vê se quando chegar lá usa essa coisa direito viu, porque só tinha essa aqui e se você quiser mais vai ter de ir na terra do nunca.

   — Eu sei, foi minha irmã que trouxe isso para cá, mas ela nem sabe que poder isso tem, ainda bem que esse pessoal daqui são todos uns ignorantes.

   — Diz o gênio, pensador e filósofo Aron Hook! — Disse Christine.

   — Obrigado, obrigado meus fãs amanhã tem mais do Aron para vocês. — Disse Aron saindo pela porta deixando Christine e Jordan rindo.

- - - - - - - - - - - - - - S2 - - - - - - - - - - - - - - - -    -

   Cassie estava procurando Ritchie perto das pessegueiras quando foi para perto de alguns arbustos e viu uma coisa que a deixou assustada.

   — O que vocês estão fazendo? — Falou Christine olhando assustada para Lucas e Debora.

   Cody estava também andando próximo aos pessegueiros quando ouviu a conversa.

   — Cassie, você não pode contar isso para ninguém, senão… (Debora foi interrompida)

   — Senão o que? — Falou Cody já exaltado. — Se não vocês vão fazer o que? (Ele já estava gritando a esse ponto.)