História Descobrindo o passado! - O confronto - A feiticeira!

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Durante a viagem até o segundo universo, Bra foi pensando nos últimos acontecimentos e na noite que tivera com Whis, a mão dele envolta de sua cintura a deixava pegando fogo e ao mesmo tempo envergonhada. Será que se Vados visse eles assim desse jeito tão intimo, desconfiaria deles? Questionava-se a garota. Após uma hora de viagem, eles irromperam no segundo universo, a atmosfera era diferente, pareceu que ali as coisas se baseavam na beleza, na harmonia e simetria.

Whis encontrava-se tenso, pois iria ficar cara a cara com a feiticeira que ajudou a acabar com o sétimo universo, sabia que ela era astuta, teria que ter cuidado com Agatha. Por meros instantes queria esquecer toda aquela confusão, o corpo de Bra pressionado contra o dele, lhe despertava conforto e desejo ao mesmo tempo, aquilo estava atrapalhando um pouco sua concentração.

Não demorou muito para eles chegarem ao planeta Ozlofy, que tinha uma atmosfera cor de rosa e violeta, ao pisarem no solo do planeta, sentiram uma energia estranha que pareceu proteger o lugar. Observaram de longe uma pequena cidade que muitos extraterrestres caminhavam apressadamente com seus cestos e carroças, as mulheres em sua maioria eram bem vestidas e os homens em contraste, tinham uma aparência mais bruta.

- Que local mais esquisito – Comentou Bra apreensiva.

- Pois é, existe uma energia estranha emanando do lugar, isso quer dizer que estamos perto do território de Agatha – Informou o sacerdote caminhando em direção a uma pequena trilha que levava a uma colina.

- Essa mulher está começando a me dar arrepios – Murmurou a jovem seguindo seu mestre.

Logo após a breve conversa, Bra e Whis subiram a colina, caminharam entre flores roxas, arbustos violetas e árvores azuladas, ao chegarem quase no topo, se depararam com um pequeno palacete, que somente se fez visível quando eles se aproximaram de uma estátua de dragão, que num breve momento ficou com o olho vermelho.

- Guardião, nós queremos falar com Agatha! – Falou o anjo do sétimo universo autoritário.

- Quem são vocês? – Inquiriu uma voz fantasmagórica.

- Sou o sacerdote do sétimo universo e essa é minha discípula – Respondeu Whis.

- Podem entrar! Agatha está aguardando vocês na sala sagrada – Comunicou o guardião.

Whis apenas assentiu com a cabeça e puxou Bra pela mão até a entrada do palacete, que possuía uma escadaria que levava para o terraço da moradia, ao chegarem perto da tal sala sagrada, o cheiro de ervas e flores se faziam presente, junto com a fumaça vinda de um caldeirão que queimava ervas de purificação, que dava de se enxergar ao fundo do templo. O casal estava tão concentrado observando tudo ao redor, que não percebeu a aproximação da feiticeira.

Agatha analisou de forma cuidadosa o sacerdote e a garota, eles pareciam encantados pelo local, absortos em seus pensamentos. A feiticeira era ruiva e lembrava muito uma humana, porém tinha duas anteninhas no topo da cabeça, semelhantes a de uma abelha e vestia um manto verde. Cansada por não ser percebida, a bruxa resolveu fazer notarem sua presença.

- Bem, o que os trás aqui? Casamento? Filhos? Vingança? – Inquiriu a ruiva gesticulando, fazendo com que os visitante a encarassem surpresos.

- Digamos que estamos aqui por causa de sua tramóia junto com a deusa da destruição do segundo universo. Você sabia que é crime o que vocês fizeram com o sétimo universo? – Perguntou exasperado o filho do sumo sacerdote.

- Não tive opção, fiz o que me foi exigido – Se defendeu a feiticeira.

- Se foi assim, garanto que seu castigo não será tão severo.

- Eu sabia que você vinha até mim e que descobria tudo, isso já estava escrito, apenas a deusa da destruição não acreditou nesse pequeno detalhe, pois eu nunca erro – Se gabou a bruxa encarando Bra, que se encolheu incomodada.

- Provavelmente o sumo sacerdote virá até você para saber detalhes e quero que você colabore com ele, pois meu pai não é tão tolerante como eu – Avisou Whis sério.

- Como queira, posso ajudar mais em alguma coisa? – Indagou a ruiva.

- Não, nós já estamos de saída e obrigada por colaborar – Agradeceu Whis e rapidamente saiu da sala,

Quando Bra iria fazer o mesmo que seu mestre, a feiticeira pegou em seu pulso e lhe encarou por um breve momento e depois a soltou.

- Menina tome cuidado! Uma criança vai nascer e não precisará o anjo lhe marcar, se ele amar você e tiver um sentimento puro, a marcação não será necessária para que você gere uma criança dele. – Alertou a ruiva muito séria.

- Eu, eu pensei... que fosse somente se ele me marcasse, nunca ouvi isso que você disse – Murmurou a jovem.

- Você nunca ouviu, porque é uma coisa muito rara de acontecer, sacerdotes anjos não amam e nem se apaixonam, isso é raro e quando acontece, eles ficam tão focados na pessoa amada, que não a deixam se afastar. Por isso esqueça que vai voltar para seus pais, quando o sétimo universo for trazido de volta – Revelou mais uma vez a feiticeira.

No momento em que Bra iria falar mais uma coisa para a bruxa, Whis apareceu e puxou ela para fora, a jovem não protestou, apenas se deixou ser guiada, estava absorta em seus pensamentos. Sentiu-se temerosa com a revelação e concluiu que para o seu bem, ela teria que evitar o anjo do sétimo universo. Não poderia ser verdade que ela engravidaria dele, sem ser marcada, aquilo era impossível, ele nunca a amaria, não era o estilo dele.

Whis notou que sua tutelada estava diferente, pareceu muito preocupada com algo. Agatha devia ter lhe dito alguma coisa ou feito alguma revelação que a deixou chocada. Incomodado com aquele clima que se fez presente, resolveu perguntar o que estava acontecendo.

- Por que está preocupada? O que Agatha revelou a você? – Inquiriu encarando a garota, que imediatamente desviou o olhar do dele.

- Não vou dizer, não é o momento! – Retrucou a moça.

- Então vou ter que fazer você me dizer quando chegarmos em casa e eu lhe garanto que meu método de interrogatório vai lhe fazer subir pelas paredes de prazer – Sussurrou de forma maliciosa, fazendo a garota ficar enrubescida.

Quando Bra iria retrucar, duas presenças fizeram com que o casal olhasse para a entrada da propriedade da bruxa, onde ficava o guardião. Whis imediatamente praguejou mentalmente ao ver o sacerdote do segundo universo e Pan os encarando de forma curiosa.

- Ora, ora Whis o que faz no nosso universo? – Pediu o anjo que estava acompanhado da filha de Gohan.

- Vim visitar Agatha! – Respondeu mais calmamente possível.

- Você devia ter pedido permissão a mim para vir aqui, você sabe como as coisas funcionam – Lembrou o sacerdote do segundo universo desconfiado das intenções do outro anjo, algo estava acontecendo e ele não sabia o que era.

- Certo, agora nós precisamos ir! Nos vemos por ai – Murmurou o filho do sumo sacerdote tentando passar pelo outro anjo, que lhe bloqueou o caminho.

- Não tão depressa, você tem que pagar alguma coisa para mim, por ter invadido meu universo sem me comunicar.

- O que você quer? – Indagou desgostoso.

- Uma luta entre minha tutelada e a sua, quero saber quem é a mais forte. O que me diz?

- Hoje não, ela não está com roupas adequadas para uma luta, mas talvez daqui uma semana, no meu planeta – Replicou sério, vendo de canto de olho Bra encarar a outra garota com desdém.

- Feito! Estou satisfeito com sua proposta! Vejo-lhe daqui uma semana – Falou o anjo desaparecendo junto com Pan.

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Continua

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