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História Desculpa se te chamo de amor. - Half secret.


Escrita por: willtraynor

Notas do Autor


Oi amores, espero que façam uma boa leitura.
Um beijo.

Capítulo 11 - Half secret.


Fanfic / Fanfiction Desculpa se te chamo de amor. - Half secret.

Ela tinha que tomar uma decisão muito séria. Bem, talvez a mais séria mediante aos últimos acontecimentos.
Tinha um vestido verde escuro, soltinho, que marcava a cintura ou uma saia florida com uma blusinha clara.
Ela estava a quinze minutos tentando escolher qual dos dois era a melhor opção, para mais um dia de trabalho casual.
– O verde. – disse seu pai, enfiando a cabeça no quarto dela – Vamos, você está atrasada para a aula.
– Me de um minuto. – disse ela sorrindo para o Senhor Silverstone.
Ele tinha razão, o verde ficaria mais bonito. E era a opinião de um homem.
Ela mal tinha dormido aquela noite. Deitou na cama depois de um longo banho, com a camiseta dele feita de pijama. E passou cada detalhe na sua cabeça, tentando não esquecer de nada. Principalmente do gosto do seu beijo.
Quando abriu os olhos pela manhã, ela finalmente se sentiu realizada. Seu sorriso estava mais bonito, a pele dela parecia brilhar e seus lábios estavam mais rosados.
Ah, aquilo era bom demais.

Depois de fazer uma prova extremamente difícil de física, ela foi almoçar no restaurante que ficava ao lado do prédio da AEDAS. Cumprimentou seu garçom preferido e jurou que ouviu os pássaros cantando do seu lado enquanto caminhava para o estágio.
Aquele sentimento era muito bom.
Queria encontrar Luna de uma vez e contar sobre tudo o que tinha acontecido antes do beijo.
Como ele havia a tratado com respeito e carinho. E como ele havia sido sincero em suas conversas sobre a vida.
Ela estava no elevador, sozinha, mexendo em seu celular, quando alguém entrou rapidamente, fazendo a erguer os olhos. Era Liam Payne.
O chefe dos chefes, namorado – não que eles contassem para alguém, mas ah, ela sabia de tudo – da sua chefe, Luna Aniballe.
– Olá Caramella! – disse ele sorrindo, a chamando pelo apelido que Luna tinha inventado.
Caramella era Candy em italiano. E Aniballe era italiana. Até estava a ensinando falar algumas coisas.
– Oi, senhor Payne.
– Como estão os estudos? Está dando conta?
Era tão absurdamente constrangedor conversar com ele daquela maneira. Sem Luna por perto. Como se ela não soubesse o que eles fazem trancados naquele escritório.
– Hoje tive uma prova difícil, mas acho que me dei bem.
Ele assentiu.
– Se precisar de alguma coisa é só me avisar. – comunicou ele, parecendo estar realmente interessado em saber sobre o desempenho escolar dela.
– Obrigada.
O elevador parou de novo e dessa vez, viu Zayn Malik, se despedindo de uma moça muito bonita, aos sorrisos. Cheio de intimidade, com uma mão na curva da cintura dela enquanto a outra estava no seu rosto.
Candy não conseguiu evitar ao olhar de soslaio para Liam Payne ao seu lado. Ele tinha curvado o cenho, o que fez com que ela o imitasse.
Malik olhou para eles um pouco assustado. Não tinha percebido quem estava lá dentro.
Candy quis morrer quando ele entrou sério. Parando ao lado dela.
– Você resolveu aquele problema? – indagou Payne, sério, assim que as portas se fecharam.
Zayn pigarreou antes de falar.
– Mais ou menos.
Zayn virou para encarar Liam, fazendo Candy dar um passo para trás.
– E você está ansioso com os projetos?
– Mais ou menos.
Silverstone entortou um sorriso. Por algum motivo Liam estava irritado com Zayn o que fez ela querer beijar seus pés, porque ao contrário dele, ela não podia demonstrar absolutamente nada.
– Preciso ver alguns detalhes que eles estão me pedindo. – comentou Malik.
Liam o encarou assentindo.
– Nós temos que conversar depois. Está uma confusão naquele prédio.
– Bando de imprestáveis. – respondeu ele bufando.
Candy sentiu levemente os dedos dele, roçarem os seus. Ela inclinou a cabeça para fita-lo. Sentiu nos olhos dele que se perguntava se estava tudo bem.
Silverstone não queria bancar a ciumenta, mas ele tinha que concordar que sorrir daquele jeito para uma moça bonita como aquela, no dia seguinte que tinha a beijado era muita audácia da parte dele.
Ela afastou a mão, cruzando os braços. O elevador parou no décimo primeiro andar e então saiu. Os dois homens sabiam que ela tinha que descer no treze – apelido do último andar – , mas queria mostrar para Zayn que estava brava sim. E não se importava com o que Liam ia pensar sobre a secretária da namorada dele, estar batendo os pés, irritada.
– Você não está brava comigo, está? – indagou Malik, caminhando atrás dela.
Candy revirou os olhos, mas sorriu de lado por ele ter escolhido aquele caminho, já que o escritório também ficava no treze, como o de Payne.
– Porque eu estaria?  – questionou ela, dando de ombros.
– Se pudesse, te beijaria agora.
Ela parou estática, olhando para os lados. Ele sequer havia falado aquilo em voz baixa.
– Você só esta falando isso para que eu não fique brava, por estar se exibindo para aquela moça. Mas eu não te julgo, ela era muito bonita.
Ele sorriu, segurando o braço dela, enquanto andavam pelos corredores.
– Você está brava então? Eu sabia.
Ela se virou para encará-lo.
– Senhor Malik, eu não estou brava.
– Ah, é claro que não. – provocou ele.
– Não seja contundente comigo.
Ele abriu a boca, soltando uma exclamação.
– Não estou sendo.
– Senhor Malik, o senhor pode flertar com quem quiser do mesmo modo que eu. Então se puder me dar licença, vou conversar com Brooklin antes de subir para o escritório da Luna.
Ele passou a mão na barba, um pouco irritado, trocando o peso nas pernas.
Candy nem sabia se Brook estava naquele andar, mas havia mentido, para ver a reação dele.
Era óbvio que estava irritada, mas não podia fazer nada diante disso, a não ser a mesma coisa.
Se Zayn ficasse com ciúmes dela também, por fim saberia das intenções dele.
Não queria se apaixonar por um cara que queria ficar com ela escondido das outras pessoas. Queria alguém que segurasse sua mão independente da onde estivesse.
Ela sabia que uma relação com ele, era quase impossível que isso acontecesse, mas exigia que a respeitasse, independente de qualquer coisa.
– Você só está fazendo isso para se vingar de mim. – concluiu ele.
– Disso, você nunca vai saber.  – respondeu ela, curvando os lábios em um sorriso demoníaco.
– Ah, é mesmo?
Candy cruzou os braços na altura do peito, erguendo uma sobrancelha, enquanto o encarava, com o coração oscilando dentro do peito. Ele estava tão perto e ao mesmo tempo, tão distante.
– Talvez você se surpreenda comigo, Malik.
Ela não sabia da onde havia tirado aquilo, mas estava adorando. E quando ele a encarou desafiador, soube que tinha acertado. 
– O que quer dizer? – indagou ele, em um tom desconfiado.
Ela engoliu uma risada. Não sabia.
– Eu preciso ir. – respondeu, sorrindo docilmente.
Ele levantou uma sobrancelha.
– Você...
– Candy, que bom te encontrar aqui! – disse Mellanie, surgindo ao lado dela, toda sorridente para Zayn Malik.
– Surpresa?
Mellanie, uma mulher que Candy não suportava nos dias de hoje, sequer a olhava para dizer alguma coisa. O tempo todo, focava em Zayn.
– É, nós precisamos trocar algumas ideias novas para empresa. – ela estendeu a mão em direção ao seu chefe – Olá, senhor Malik.
Candy revirou os olhos irritada. Elas não tinham nada para conversar. Se quer trabalhavam em um projeto.
– Eu estou atrasada, conversamos disso depois. – comentou ela, sorrindo amargo, olhando para uma mulher que sequer parecia perceber que estava ali.
– Também estou. – disse Zayn dando de ombros – Vamos Senhorita Silverstone?
Candy sorriu amarelo, irritada. Ele tinha aquele ar superior que ela sentia vontade de vomitar.
Malik passou por Mellanie sorrindo abertamente – fazendo a mulher suspirar – e encostou de leve no braço de Candy, roçando a ponta dos seus dedos delicadamente na pele dela.
– Vou pela escada. – disse ela impaciente.
– Ah, você não ia conversar com Brooklin? – indagou ele, cruzando os braços enquanto caminhava ao lado dela.
Podia morrer que seria mais divertido do que tê-lo ali, com aquele tom de arrogância que ela odiava. O que estava acontecendo? Era ele quem tinha flertado com a mulher, não ao contrário.
– Eu estou indo, se você sair do meu pé.
– Eu vou.
– Então vá.
– Mas eu vou, mesmo.
Candy sorriu balançando a cabeça. Ficariam naquela por dias.
– Até mais Senhor Malik. – disse ela, vendo vestígios de Brooklin do outro lado do corredor.



                                             DSTCDA –Z.

– Você está perdendo o juízo?  – vociferou Liam no seu escritório, enquanto ele permanecia sentado no sofá de couro do amigo, olhando para o chão como um menino desobediente.
– O que é que tem demais? Pelo amor de Deus, eu sei o que estou fazendo.
Payne bufou.
– Você sabe... – ele pausou por um breve segundo – Amber fodeu com sua cabeça, só pode.
– Eu estou com minhas faculdades mentais, melhor do que nunca estive.
 – O Zayn que conheço jamais ficaria com uma estagiária de dezessete anos!
Ele cruzou as pernas, apoiando o tornozelo no joelho. Liam queria mata-lo, podia ver em seus olhos.
Acontece que não podia esconder nada do amigo e quando voltou para casa, ligou para ele, para contar sobre uma suposta mulher que estava se vendo louco, por não conseguir tirar a maldita da cabeça. Mas ele era tão burro, que ao sair atrás de Candy do elevador de maneira esbaforida, Liam havia sacado tudo.
Ele estava louco por causa de Candy Silverstone, uma garota treze anos, mais nova que ele.
Que além de tudo, trabalhava para eles.
– Já pensou no que vai acontecer se o governo descobre isso? O juiz vai pensar que você está...
– Ninguém vai pensar nada, até porque não vai acontecer mais nada.
Liam o encarou severamente.
– Não quero o nome da minha empresa manchada por que você não consegue segurar o que tem no meio das pernas. Por Deus Malik, o que está acontecendo com você?
Ele revirou os olhos irritado. Não era nenhum demente.
– Eu já disse que não vai acontecer mais. – ele se levantou, caminhando até o frigobar.
– Você gosta dela?
– O que?
– Foi uma pergunta bem simples.
Zayn agradeceu por estar de costas, para poder fazer uma careta enquanto o xingava baixinho. Não queria desrespeitar Candy e parecia que falar aquilo em voz alta, era muito grosseiro.
Mas ele tinha que falar.
– Não, óbvio que não gosto. – disse dando de ombros.
– Então porque você foi atrás dela? Porque me ligou para dizer que não parava de pensar nela? Não ouse mentir pra mim.
– Eu não estou mentindo. Foi algo de momento, sem sentimento algum.
– Então não vá atrás dela, caralho! – Liam colocou a mão na cabeça – Se Luna descobrir que você beijou aquela menina e agora está ai, que nem um idiota, pouco se importando com ela, simplesmente você será um cara morto. E eu vou ajudá-la. E se mais alguém descobrir, o juizado de menores vai te comer vivo.
Ele engoliu em seco. Liam prezava o respeito dos homens para com as mulheres da sua empresa. E Malik concordava com aquilo. Mas não esperava se envolver com alguma funcionária.  Ele não queria ter de fazer pouco de Candy, mas precisava convencer o melhor amigo que não ia mais atrás dela. E principalmente. Precisava convencer a si mesmo.
– Você não precisa falar de novo.
– Que bom.
Malik deixou o copo de bebida cheio em cima da mesa de Liam e saiu estressado. Ele não percebeu que quando fechou à porta atrás de si, seu melhor amigo ligou para a empresa de viagens.
– Eu preciso de mais uma passagem para o Rio de Janeiro. Obrigado.

A tarde não viu mais Candy, queria ter tido a chance de falar para ela o quanto estava bonita com aquele vestido verde. Mas ficou o tempo todo trancado dentro do seu escritório.
Estava terminando uns detalhes do projeto que fizera com Payne para as olimpíadas no Brasil e tratando de negócios particulares. Sequer teve tempo para pensar nela.
Quando estava saindo da sua sala, encontrou Luna, a namorada de Payne.
– Não vi você o dia inteiro. – comentou ela.
Luna falava sorrindo e tinha alguma leveza no jeito que pronunciava as palavras. Não parecia ser filha de italianos. Era uma mulher doce. Liam Payne tinha sorte em tê-la ao seu lado.
– Projetos e mais projetos.
Ela concordou com a cabeça.
– Sei bem como é. – ele apertou o botão do elevador olhando por cima dos ombros de Aniballe – Ela já foi embora.
– Quem?
– Quem você está procurando.
Ele sorriu se perguntando se era tão evidente.
– Estou procurando por Brooklin. – disse ele, falando o primeiro nome que lhe veio em mente – Não o acho.
– Brooklin?
– Sim.
Luna entrou no elevador, sendo acompanhada por ele.
– Ele vai embora mais cedo também. É um estagiário e trabalha no oitavo andar.
Zayn sorriu sem graça.
– Eu sabia disso.
– Claro. – Luna soltou uma risadinha baixo – Por acaso quer ir jantar lá em casa hoje? Liam vai se atrasar, mas seria bom ter uma companhia. E você não conhece meu novo apartamento, então..
– Pode ser. – sorriu ele malicioso.
Não era uma pessoa vingativa, mas queria ver o amigo um pouco irritado.
E horas mais tarde quando chegou com um buquê de rosas brancas, para decorar o apartamento novo da namorada de Payne, ele sabia que seu melhor amigo ia querer mata-lo.
E de fato, ele quis.

                                              DSTCDA – C.

Havia se passado três malditos dias desde que conversará com Zayn pela última vez e quatro dias desde que tinha o beijado. Duvidava que ele estava a ignorando, não parecia ser da sua índole de cavalheiro do século XVIII que dizia ser. Mas estava com medo de ter se deixado levar pela beleza e charme dele. Afinal, já tinha acontecido isso uma vez, podia muito bem acontecer de novo.
Ela estava com algumas planilhas embaixo do braço cantarolando uma música do Artic Monkeys, enquanto andava pelo treze de um lado para o outro.
– Hey Candy! – ouviu a voz de Brook, pegando café na cafeteria, que por fim eles tinham arrumado.
– Oi Brooklin. – respondeu ela, simpática.
Ele era um cara legal.
– Adivinha só, subi de cargo. – comentou ele alegre, enquanto tomava seu café.
– Jura? Que bom.
– Nem me fala. Agora só trabalho com bacana.
Ela curvou o cenho.
– Como assim?
– Trabalho de assistente pessoal, tipo você! Só que para o chefe. – ele sorriu de lado se gabando.
– Nossa, deve estar muito contente por trabalhar com o Senhor Payne. Pensa só, vai ser divertido quando eles brigarem ou quando estiverem namorando. Um pode contar pro outro.
Brooklin riu concordando.
– Isso seria muito irado. Mas estou trabalhando para o Senhor Malik.
Ela ficou em silêncio pensando naquela resposta que tinha escutado. Não podia ser, talvez estivesse pensando demais nele e consequentemente seu cérebro imaginou que estivesse falando de Zayn.
– Pra quem? – indagou ela.
– Para aquele cara. – disse ele baixinho, apontando com o queixo para trás dela.
Candy se virou rapidamente.
Ela ia arrancar as tripas dele com as próprias mãos.
– Nos vemos por ai Brook. – disse ela com falta de ar.
– Qualquer dia podíamos tomar café.
Ela sorriu mais do que deveria.
– Nós vamos.
Silverstone deu meia volta, caminhando em direção à guerra. Estava irritada por aquilo, mas sentia que seu ciúme de alguma forma significava que ele gostava dela.
Quando estava se aproximando dele, Zayn entrou em seu escritório tinha a visto por cima dos ombros, ela sorriu para a secretária e entrou atrás dele.
– Oi. – disse ele, sem ao menos virar para cumprimentá-la
Ela sabia que não devia estar lá, mas queria confrontá-lo. Tudo bem, que aquilo tinha ajudado Brooklin, mas era absurdo. Como ia flertar com o garoto agora, estando a mercê de que ele pudesse contar tudo para Zayn e acabar com sua farsa? Ah, ela ia dar com aquelas planilhas no meio da cara dele.
– Você contratou o Brooklin? – indagou ela, completamente indignada e sem questão de esconder isso.
Ele se virou para ela, com uma mão no bolso e a barba feita. Estava muito lindo.
E tinha um sorrisinho maldito nos lábios.
– O menino é muito bom, não merecia ficar entregando café e recados.
– Você nem sabia que ele existia antes de eu te falar.
Ele deu de ombros.
– Então eu preciso te agradecer.
Ela revirou os olhos. Ao seu lado tinha um pequeno vaso, mas aquilo ia partir a cabeça dele.
Mas ah, ela estava tentada.
– Não se atreva. – disse ele, lendo os pensamentos dela.
Candy sorriu de lado, sem acreditar naquilo.
– Não acredito que contratou o Brooklin só porque eu estava flertando com ele.
– Você não estava flertando com o garoto.
– Óbvio que estava. Nós vamos tomar um café, pode perguntar pra ele. – disse ela o desafiando, com uma sobrancelha arqueada.
Ela viu algo nos olhos dele. Talvez fosse desconfiança, mas por outro lado, tinha ficado com um pé para trás. Ela estava falando quase a verdade e ele estava quase acreditando.
– Tudo bem. – disse ele, caminhando até ela – Contratei Brooklin porque você estava flertando com ele, mas isso não quer dizer que eu esteja com ciúmes ou algo do tipo.
– Ah tá bom. É claro.
– Não estou com ciúmes de você. Eu o contratei porque já que estão flertando, o que não vi até agora, para ser sincero. Mas se estão, quero ver, quero ficar perto de você, já que eu não posso.
Ele tinha há deixado sem palavras. A desarmado por completo.
– Porque não pode ficar perto de mim?
Ele sorriu, passando os dedos em sua testa, descendo até o queixo, lentamente.
– Porque – falou ele lentamente e muito, mas muito, próximo da boca dela – é uma pirralha.
Candy sabia que não devia fazer aquilo, mas fez.
Jogou todas as planilhas na cara dele.  
Queria responder que faltava apenas dois meses para ela completar dezoito anos e que na sua casa enquanto a beijava de um jeito que tinha a feito perder o folego, ele parecia não pensar que ela era uma pirralha, mas ficou quieta.
Talvez tivesse se arrependido de tê-la beijado e tinha falado aquilo para ela se situar, de que eles não iam ficar novamente e que Candy Silverstone Malik, só acontecia nos sonhos dela.
– Você é um idiota.
 

Quando chegou ao escritório de Luna Aniballe aproveitou que ela não estava e colocou uma música mórbida para refletir. Zayn a achava pirralha.
Mas que grande idiota aproveitador.
Ela queria arrancar a cabeça dele e fazer picadinho dos seus órgãos para nunca mais chegar perto de uma mulher.
Nossa, ele tinha dito em alto e bom som que queria ficar perto dela... Perto dela. E depois estragado tudo a chamado de criança. Ela não era criança. Bem, ela era um pouco adolescente ainda, mas não era menina, já era mulher. Já sabia mais sobre a vida do que muita gente que trabalhava com ela.
Candy quis voltar ao escritório dele e jogar tudo o que tinha acontecido consigo nos últimos anos e talvez o porquê dela ser como era.
Mas respirou fundo e se segurou, porque aquela tarde pacata se tornaria uma tarde triste.
E ela estava cansada de dias tristes em sua vida.
– O que houve? – indagou Luna, parando na frente dela.
– Essas músicas me deixam meio depressiva! – mentiu na cara dura, dando um sorrisinho cínico em seguida.
Sua chefe a observou por alguns segundos, tentando captar a farsa, mas depois sorriu sentando na mesa da garota.
– Já viajou para algum lugar longe?
Ela encarou Luna confusa e pensou um pouco antes de responder.
– Bélgica. A família do meu pai é de lá. Mas eu tinha onze anos.
Aniballe sorriu animada.
– Tem biquíni? – perguntou ela, deixando Candy mais confusa ainda.
– Biquíni? – indagou ela – Tenho alguns, mas faz tempo que não uso. Devem estar pequenos. Meus seios cresceram muito nos últimos anos. – ela os apalpou fazendo as duas rir.
– É melhor comprar alguns. Vamos precisar. – disse sua chefe, se levantado em seguida.
Candy a seguiu curiosa.
– Luna Aniballe, quer me explicar o que está acontecendo?
Ela gargalhou.
– Senta ai. – pediu ela apontando para a cadeira da sua sala – Liam me pediu para acompanhar ele em uma viagem.  E disse para ele que só iria se você fosse comigo.
Candy abriu a boca animada.
– Ai meu Deus! Aonde vamos?
– Você conhece o Brasil? – perguntou Luna vendo a garota empalidecer.
Meu Deus do céu, aquilo não podia ser verdade. Ela estava toda tremendo.
– Eu vou junto?
– Vai. – disse Aniballe, batendo palmas animada – Se você quiser e se seus pais e o colégio liberar. São sete dias, tudo pago.
– Zayn também vai? – ela perguntou segurando a cadeira com força.
– Vai. – disse apenas, e a garota quase desmaiou.
Viajar com Zayn Malik, Luna Aniballe e Liam Payne, ela, uma mera estagiária que sempre metia os pés pelas mãos. Minha nossa, seu coração estava a mil.
– Nós temos que entrar na internet e fazer pesquisas.  – começou ela empolgada – Sabia que dizem que lá é um país animado e que eles gostam de festa? Uma vez eu conheci uma brasileira que tentou me ensinar a sambar. Acho que é uma dança típica deles. Ai Luna, que roupa eu vou?
Ela começou a encher a chefe de perguntas. E Luna tentou acompanhar tudo, perdendo boa parte da tarde com suas pesquisas sobre o país e as roupas que deveriam usar lá.
Brasil em agosto era inverno, mas Candy havia lido em um site de turismo que essa era a melhor época para ir ao Rio de Janeiro. A cidade paradisíaca do país, era muito quente e para os londrinos, seria difícil se adaptar com o calor do verão deles. Ela não se importava.
Desde que estivesse com ele.


Notas Finais


Sim, esse capítulo é pequeno, mas é essencial! Espero que tenham gostado <33
Eu estou MEGA feliz, muitíssimo OBRIGADA por comentarem no último capítulo.
Foram 32 comentários MARAVILHOSOS e li e reli umas cem vez cada um deles, obrigada mesmo <33
Não se sintam obrigados a comentar, mas seria muito bom se vocês me dessem uma opinião sobre esse capítulo também. É isso, obrigada de coração, um beijo em cada um de vocês.

Qualquer coisa podem me encontrar no twitter @karitavalle
Todo amor.


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