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História Desde sempre - Jikook - Capitulo 5


Escrita por: Bartholomeia

Capítulo 5 - Capitulo 5


O parquinho estava bem iluminado pelo sol, mas não fazia calor, como era de se esperar as 10hrs de um sábado, haviam muitas crianças.

Nós sentamos num banco onde uma árvore fazia sombra.

-Acho que não vai dar para brincarmos nos brinquedos hoje. - Ele disse rindo.

Por mais que coisas ruins acontecessem, ele sempre parecia estar bem no dia seguinte.

-Não mesmo, quer fazer outra coisa?

-Não. - ele deitou a cabeça no meu ombro, fechando os olhos.

Depois de quase 10 min nessa posição, o cutuquei para saber se estava acordado, o que eu imaginava que não estava. Ele apenas segurou a minha mão que o tocava, a colocou em seu colo, e entrelaçou nossos dedos.

Acabou que fiquei observando as crianças, não que eu fosse muito mais velho, e me veio a lembrança daquele garoto pequeno falando do meu machucado, que eu acabara descobrindo ser ele. Minha mãe é sua madrinha, descobri ano passado, o que me esclareceu muita coisa, como a amizade de nossas mães, o afeto da minha por ele, e ate mesmo a sensação de que já o conhecia.

Ele levantou a cabeça, beijou minha bochecha e disse:

- Vão pensar que somos um casal gay.- e riu.

Nós levantamos e fomos até a sorveteria, de lá, fomos em muitos outros lugares, até que as 16hrs minha mãe me ligou:

-Filho, vou ter que trabalhar mais cedo hoje, e volto tarde de novo, vem logo para casa, tudo bem?? Beijo.

Eu não consegui dizer uma palavra sequer e ela já desligou.

-Sua mãe?

-Uhum, vamos para casa, ela volta tarde hoje.

Seria a terceira noite dele em casa, mesmo com sua mãe dizendo que seria apenas uma, mas, não era novidade.

Chegamos e logo ele se atirou no sofá.

-Vamos jogar video game???

-Uhum.

Trocamos de roupas para algo mais confortável e me sentei no chão encostando no sofá, ele então pulou por cima de mim e se sentou no sofá, arrumamos os controles e começamos a partida.

-Ahh eu perdi de novo...

Ele disse com a cabeça encostada na minha, já que após 2 hrs ele agora tinha suas costas onde colocamos as pernas e pernas onde colocamos as costas, apoiando estas na parede com a qual o sofa se encontrava. Pelo reflexo dele na TV pude ver um biquinho se formando em seus lábios após dizer aquilo, como sempre, extremamente desnecessário.

-Quer parar?

-Uhum já cansei de perder.- Eu ri ao ouvir isso.

Eu levantei então e me sentei ao seu lado, ele se virou, e deitou a cabeça em minhas pernas.

-Filme?

-Pode ser.- Ele concordou e eu coloquei um.

Eu estava curioso, ele era o único que despertava curiosidade isso em mim.

-Ontem, você estava triste, como se recupera tão rápido?

-Eu... Na verdade, não me recuperei.

-Mas estava sorrindo.

-Olha, foi um problema meu, as pessoas ao meu redor nao tem culpa disso então não quero descontar nelas ficando cabisbaixo ou irritado.

-Você só está escondendo de novo.

-Se já sabia, por que perguntou?

Eu não disse nada, afinal, havia tomada uma atitude tao desnecessária, o que me aborrecia.

-Mas sabe... - ele continuou- eu ainda não desisti dela, se for para ser, alguém vai se encaminhar de tirar aquele cara do meu caminho.

-Deus?

-Talvez, mas acho que ele deve ser bem ocupado, então vou ter paciência.

Seu otimismo me irritava.



Notas Finais




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