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História Desejada - 1


Escrita por: Lendaria

Notas do Autor


Heiii, pessoas '-'

Então irei reescrever essa fanfic e termina-la o mais rapidamente possível, se você passou a ler agora, recomendo só ler os próximos quando eles estiverem com o nome reescrito. Bjsss e boa leitura!


Revisado e reescrito no dia 01/06/18

Capítulo 1 - 1


Fanfic / Fanfiction Desejada - 1

Algumas pessoas denominadas erroneamente de sábios afirmam que o amor é capaz de modificar as pessoas para melhor, mas na minha opinião o amor é algo desnecessário um sentimento dos fracos que só trás o caos para vida das pessoas. Como eu cheguei a esta conclusão? " Muito simples, se não fosse por esse maldito sentimento eu não estaria aqui agora preste a matar a única pessoa que eu amei neste mundo.

 

 

Tudo começou quando fui abandonada por minha mãe em um pequeno e isolado orfanato, ele era dirigido pela senhora Kaede, uma doce madre muito doce e amorosa, que sempre cuidou muito bem de todas as crianças que ali viviam, em especial de mim. Desde muito cedo tive que apreender a me cuidar sozinha, sempre tentava agarrar todas as possibilidades trazidas a minha vida. Desde meus 5 anos eu sonhava com a volta da minha mãe, a senhora Kaede disse que ela era muito linda apesar de que quando me deixou estava ensanguentada e fugia de alguém, a única coisa que tenho dela é um colar com um símbolo de meia lua, atrás do colar tinha gravado Sesshoumaru e Rina.

 

Daí meu nome ser Rin, em homenagem a minha mãe, a senhora Kaede me batizou por este nome.

 

Os anos foram passando e as esperanças de que um dia minha mãe viria me buscar foram se esvaziando, decidi então que meu objetivo de vida era descobrir o que aconteceu com minha mãe e quem era o homem do colar. Tanto madre Kaede quanto minha melhor e única amiga me aconselhavam em seguir em frente, mas cada pista que eu descobria só me fazia atiçar a curiosidade que crescia cada dia mais dentro de mim.

 

Aos 14 anos decidir que a faculdade que faria seria direito, com ajuda de madre Kaede um doador anônimo patrocinou minha ordem judicial de poder cursar uma universidade aos 14 anos, a única exigência era que eu tirasse sempre as melhores notas, e assim foi por longos 5 anos.

 

A universidade foi um lugar muito útil para descobrir diversas coisas, tanto nos meus objetivos gerais quantos nos específicos, na faculdade eu dei meu primeiro beijo e descobrir tudo que precisava sobre Sesshoumaru, bom, quase tudo.

 

(...)

 

Era uma tarde ensolarada de primavera, eu estava sentada abaixo das árvores de sakuras enquanto estudava sobre direito empresarial 3, estava tão inerte na minha pequena bolha particular que não notei que alguém se aproximava sorrateiramente de mim.

Logos minutos se passaram e aquela sensação de ser observada não passava, olhei ao redor e fixei em um ponto específico, na verdade era um homem muito bonito por sinal, tinha longos cabelos prateados e algumas marcas no rosto, ele me observava atentamente, praticamente não piscava, aquilo de certa forma me desconcertou. Tente voltar ao assunto as a presença dele era forte demais para ser ignorada.

- Bom dia senhor e senhora eu já fiz a separação dos perfis que os senhores pediram, querem conhecer o orfanato?

- Sara querida vá com ele e escolha qual você quiser irei olhar o jardim.

Saiu sem esperar ela argumentara

- Oi senhor. - Dei um lindo sorriso e prosseguir falando. - Precisa de ajuda?

- Olá garota. - Disse sorridente e negando com a cabeça. - Vejo que gosta de direito.

- Ah sim, amo, aqui não tem muito o que se fazer, só me resta estudar para poder subir na vida e agradecer ao senhor que financia meus estudos. - 

" Interessante... Ambiciosa e Fiel, tudo que ela não era" Pensou o prateado enquanto mirava os lindos olhos de um tom de azul celeste - Verdade garota, você já está prestes a entrar no ensino médio?

- Ahh não não, esse é meu último ano da faculdade. - O vi sorrir presunçoso como se já soubesse da minha resposta, tentei ignorar os meus sentidos que apitavam sem parar PERIGO!

- Vejo que você tem potencial garota, façamos o seguinte trato, irei fazer a você 50 perguntas a você, caso consiga acertar a todas com justificativas plausíveis eu darei a você uma vaga permanente na minha empresa. - Mal pude me conter com suas palavras, aquilo era um sonho, levantei rapidamente e fiquei de frente aquele belo, nossa diferença de altura era gritante, mas não parei pra pensar sobre isto no momento

- Jura. senhor?? - Disse sorridente e saltitante - Então vamos começar, estou pronta. - Disse sorridente fazendo o sinal de OK com as mãos.

-Claro! Você tem potencial já disse, então vamos lá.

Depois de longas horas conversando eu consegui responder todas as perguntas dele, aquele prateado era tão bonito que até parecia de outra espécie. 

- A vaga é sua. - Ele disse sorrindo e sem me conter corri em sua direção e o abracei, após um tempo ele retribuiu um pouco sem jeito parecia refletir se deveria ou não retribui o meu gesto caloroso. 

- Muito obrigada, mas até agora o senhor não me disse seu nome. - Disse sem graça, mas sem desviar os meus olhos dos dele.

-  Taishou Sesshoumaru, este é meu cartão, assim que o ano terminar se apresente em minha empresa. Irei resolver tudo até lá. - E como em um asse de mágica, toda minha felicidade esvaziou-se, tentei manter a pose de inabalável, mas foi inútil.  

- Certo, meu nome é Rin estarei lá com plena certeza senhor Sesshoumaru. - Disse séria e pausadamente, não mais sorridente quanto antes, enfim estava ali, cara a cara com o cara que sempre esteve em meu passado por quem sempre estive procurando. 

 

*

O fim do ano letivo se deu rapidamente, durante o ano Rin conseguiu um estágio de meio período na intenção de juntar uma boa grana para poder alugar um apartamento já que não poderia mais prolongar sua estadia no pequeno orfanato.

 

(...)

 

Mas foi ao 19 anos que descobriu o quanto poderia ser incerto o futuro, a vida é como uma estrada está  perfeitamente asfaltada, porém possui bastantes curvas que costuma bagunçar bastante os planos dos viajantes, Rin idealizou o seu encontro com Sesshoumaru de uma forma totalmente diferente durante anos, passou na melhor faculdade com bolsa integral era a única daquele lugar que seria alguém na vida, conseguiu um emprego em uma vara criminal no último ano e juntou o máximo de dinheiro para quando saísse de lá. 

A morena estava sentada no seu costumeiro lugar de sempre inerte em pensamentos, o vento frio do outono balançava as suas longas madeixas, as árvores de Sakuras estavam com suas flores caindo tornando o cenário delicado e romântico. Sua melhor e única amiga Sango se aproximou, ela estava feliz por toda a conquista de sua querida e ambiciosa amiga, só tinha muito medo que Rin percorresse o caminho errado, se envolvendo com pessoas más como Sesshoumaru. Sim, ele era mal e ambas sabiam disso através de diversas investigações juntamente com um dos ficante da Rin. Bankotsu ajudava em tudo até mesmo a entrar em uma das boates de prostituição do Sesshoumaru, ele era o melhor advogado criminal do país, uma grande ironia pois o seu verdadeiro trabalho era tráfico de mulheres. 

Sango chegou dando um leve beijo nas bochechas rosadas pelo frio da amiga, que sorriu em resposta.

- Rin amiga. - Disse sorridente pegando nas pequenas mãos cobertas por luvas roxas. - Esqueça esse ódio sem importância, você está praticamente feita na vida, tem um emprego e tem a mim, esse ódio irá acabar com você.

- Amiga, relaxa, sei o que faço. - Disse Rin a olhando com uma expressão assustadora, era sempre assim quando tocava neste assunto. - E como faço.

- Rin Rin Rin, tire essa ideia absurda. - Sango mais uma vez apertou as pequeninas mãos que foi bruscamente puxada logo em seguida. - Eu me preocupo com você, esse homem é perigoso, não é à toa que ele veio aqui justamente atrás de você.

-Sango já chega de sermões - Disse irritada apontando o dedo para o orfanato. - Já basta as velhas deste lugar. - Disse andando na direção da saída. - Bom vamos ou não conhecer nosso novo lar?

- Sim Rin, vamos. - Bufou exausta, desistindo de brigar. - Só tenha cuidado por favor.

 

(...)

 

O apartamento era pequenino, localizado na periferia de Tóquio, era um bairro tranquilo e seguro. O apartamento tinha dois quartos e um banheiro social, a cozinha era linda, com uma cerâmica de porcelana bege e nas paredes armários embutidos na cor laranja. Já o quarto de Rin tinha uma cama de casal centralizado, um guarda-roupa com portas de correr espelhadas e uma linda penteadeira rosa.

As meninas andavam pela pequena, porém aconchegante sala, estavam estupefatas com o resultado final.  

-Uaau Rin, é tão lindo seu apartamento. - Disse sorridente abraçando a amiga.

- Terei um melhor. Muito em breve. - Rin a soltou do abraço a olhando confiante.

- Sua ambição as vezes me assusta Rin. - Disse Sango tocando o rosto pequeno e branquinho. - Tenha cuidado por favor. 

- Ambição nunca é demais, sou uma mulher linda e mereço o melhor, e aqueles que não me derem o melhor serão descartados da minha vida como sacos de lixo.

- Que horror Rin vamos arrumar as nossas roupas e fazer o jantar, ok? Amanhã é sua entrevista de emprego que você tanto esperou, que nossa senhora das fadinhas te proteja e te dê juízo não permitindo que você entre naquela empresa...

-Sango, eu consigo e posso tudo, ok? - Disse confiante indo na direção do quarto.

Sango suspirou alto indo para cozinha.

(...)

 

O restante das horas sucederam tranquilamente, por volta das 21 horas Rin decidiu subir e arrumar suas roupas do dia seguinte, pegou uma meia calça preta uma saia social acima do joelho uma blusa branca e um blazer azul marinho, passou todas as peças de roupa e as colocou sobre a penteadeira rosa, separou também seu relógio da sorte, seus brincos e pulseiras e o mais importante o colar deixado com ela quando criança por sua mãe.

- Minha mãe, que ao menos uma vez na vida a senhora faça algo por mim, me de sorte. - Disse tocando o colar. - Descobrirei o que aconteceu com você e a vingarei.

Rin deitou dormindo logo em seguida, estava tão cansada e ansiosa que nem se deu o trabalho de desligar o pequeno abajur localizado no pequeno criado mudo ao lado da cabeceira da cama.

 

(...)

 

O dia amanheceu radiante, pela pequena janela entre aberta entrava uma rajada de vento frio, que fazia com que os pelos da pele exposta se ouriçasse, rapidamente espreguiçou-se retirando o edredom pesado que cobria suas pernas.

Olhou o celular e em sua tela marcava 6:00 da manhã da sexta-feira, Rin já estava quase pronta sua entrevista seria as 7:30, estava tão ansiosa que ela queria sair cedo para não ouvir o discurso da Sango, colocou seus itens rapidamente na grande bolsa preta seu scarpin preto e seguiu para o lado de fora de casa pedindo um Uber logo em seguida. Por volta das 7 horas chegou a empresa.

Observava a grande empresa e tudo era muito limpo e organizado, andava na direção do elevador arrancando suspiros pela sua beleza exuberante e exótica.

Rin era simplesmente sensacional tinha peitos avantajados cintura fina, bunda empinada, cochas grossas e torneadas, e os olhos, definitivamente era parte mais bonita dela, eram de um azul tão cintilante que era capaz de brilhar em plena escuridão. Não tinha uma só pessoa, seja homem ou mulher que não parasse para admirar a beleza da japonesa enquanto andava silenciosamente até o elevador.

Assim que chegou ao elevador encontrou um rapaz negro, que era responsável por guiar as pessoas pelo elevador.

- Bom dia senhorita, a qual andar deseja ir? - Perguntou respeitosamente olhando para os hipnotizantes olhos na morena.

- Bom dia, eu tenho uma entrevista com o senhor Sesshoumaru. - Disse por fim, o moço rapidamente apertou o número 50, era o último andar daquele magnifico arranha céu.

- Sim senhorita, boa sorte. - Disse o homem assim que as portas do elevador abriram dando a vista do maravilhoso andar. Tudo era de vidro, exceto uma sala que possuía uma enorme porta de madeira preta.

Rin andava até uma jovem de cabelos curtos loiros que logo levantou assim que viu a morena.

- Bom dia, a senhorita deve ser Rin, certo? - A morena respondeu apenas acenando vendo a loira prosseguir. - Me chamo Saito, sou a secretária do senhor Sesshoumaru, ele já está a ti esperar.  

- Certo senhora.

- Vamos senhorita - Falava Saito que me guiava para aquela grande porta preta. 

 

(...)

 

 "Toc toc" - Entrem. -  A voz grave e rouca de Sesshoumaru ressonou pelo ambiente e logo a grande porta se abriu dando a Rin uma imagem que ela jamais tiraria dos seus pensamentos mais sublimes e íntimos.

Sesshoumaru estava encostado sobre a mesa suas grandes e grossas mãos estavam no queixo, como se refletisse sobre algo, suas grandes e sedosas madeixas estavam presas em um rabo de cavalo alto e o seu terno italiano sobre medida estava desabotoado o que dava um ar irresistivelmente sexy.

- Bom dia senhor Sesshoumaru está é a candidata para o cargo. - Disse Saito mostrando Rin.

- Saia. - Falou Sesshoumaru com uma voz fria sem tirar a atenção dos papeis que segurava com força. - Bom, me diz um motivo para eu ter que te contratar? - Disse mal-humorado arrodeando a mesa e sentando em seguida, dando total atenção ao computador.

- Por que você não arranjaria alguém melhor que eu. - No mesmo instante Sesshoumaru a olha e ela levanta um pouco a cabeça em um tom de superioridade. Aquilo o excitava ele, ser desafiado, intimamente ele sorriu. A petulância dela era estonteante o fazia reviver velhas memórias... Percebeu naquele momento que era Ela.

- Interessante, posso ver sua fixa? - Rin o entregou e ele analisou, mantendo a imagem de que não lembrava daquela moça. - Rin, está contratada pode começar agora mesmo.

- Obrigada senhor, não irá se arrepender, com sua licença. - Disse por fim girando os calcanhares e indo para porta, antes de tocar a maçaneta ela sentiu seu pulso ser segurado firmemente sem entender como ele conseguiu chegara até ela tão rapidamente.

- Da última vez que conversamos, eu ganhei um abraço caloroso em agradecimento.

- Dá última vez eu não sabia quem você era e apenas estava empolgada pela notícia de ter alguém acreditando em meu potencial, agora sou uma mulher que os realizo através de minha capacitação e dedicação. Eu sou e eu faço o meu potencial então não preciso agradecer por nada. Com sua licença senhor. - Disse puxando o braço e saindo satisfeita da sala.

" Em breve Sesshomaru, eu irei descobrir tudo sobre você e irei desmoronar todo esse seu império de vidro" - Pensou olhando ao redor indo na mesa de Saito onde ela foi guiada em como deveria fazer e onde deveria ficar.

 

(...)

 

Os dias foram se passando tranquilamente, Rin logo foi conquistando a todos com seu carisma, inteligência e gentileza. Ela ganhava muito bem e Sesshoumaru sempre era muito profissional, o que mais a frustrava era não descobrir nada ali dentro, tudo era sigilosamente organizado.

As vezes via uma linda mulher que sempre andava muito arrumada ir à sala do seu chefe, segundo Saito era a digníssima esposa dele, Sara.

Rin fazia mais um expresso na cafeteira do seu andar, estava exausta, mas precisava adiantar o seu expediente já que amanhã seria uma confraternização entre as grandiosas empresas. As horas passaram voando e logo ela era a última funcionária do andar, ela digitava rapidamente em seu computador alguns contratos que deveriam ser redigidos nos próximos dias.

Olhou para grande xícara se deparando com ela vazia e um suspiro de insatisfação foi inevitável. Levantou-se mais uma vez indo pegar mais café, foi quando se deu conta que não estava sozinha, um arrepio subiu sobre suas costas, aquela voz magnifica preencheu os seus tímpanos como só a 9º sinfonia de Beethoven jazia. 

- Achei que você fosse mais eficiente e fizesse o que tem para fazer em horário comercial, não pagarei horas extras. - Disse debochado e aquilo irritou profundamente até a alma da morena.

- Desculpe senhor, estou apenas adiantando o dia de amanhã, os melhores sempre estão um passo à frente. - Disse dando uma piscadela e erguendo a grande caneca que agora estava cheia de café sem açúcar.

-humm, interessante. -  Rin tomou todo o café de uma vez e depositou sobe sua mesa, logo a menina da limpeza passaria pare recolher, pegou sua grande e surrada bolsa preta e seguiu para o elevador sendo acompanhada por aquele lindo homem que sempre trajava seus magníficos e impecáveis ternos sob medida.

- Bom, já vou indo, boa noite senhor. - Disse assim que o elevador chegou o térreo. 

Quando iria dá o primeiro passo ele a puxou contra seu corpo, fazendo ela se desequilibrar e apoiar as mãos sobre aquele peitoral definido. 

-Irei te levar em casa. - Afirmou apertando o botão de fechar o elevador. Eles estavam tão próximos que era possível sentir a respiração um do outro. Pequenos choques elétricos percorriam o corpo de ambos. Ela tentava se afastar, mas o magnetismo era forte demais.

- Não precisa, irei pegar um táxi senhor.

- Não é uma opção, eu estou afirmação que vou te levar. - Sesshoumaru a puxou pelo braço assim que as portas do elevador se abriram e a levou para o carro. - Vamos.

-Meu... - As cordas vocais do prateado foram mais rápidas interrompendo a voz doce e baixa da morena.

- Não precisa dizer seu endereço, eu já sei.


Notas Finais


Continuo?


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