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História Desejada - 2


Escrita por: Lendaria

Notas do Autor


Boa leitura

Reescrito e revisado no dia 01/06/18

Capítulo 2 - 2


Fanfic / Fanfiction Desejada - 2

Na vida se tinha 2 certezas uma era que o Sesshoumaru não prestava e duas era que ele era irresistível, Rin estava consciente que estava totalmente encrencada em ceder a esta aproximação repentina do prateado. O caminho percorrido no carro foi silencioso, e ela agradeceu mentalmente a ele por isso, não estava preparada para um confronto naquele momento. Assim que chegou na entrado do seu prédio ela desceu do carro sem ao menos agradece-lo, ela só precisava entrar em casa e tomar um banho frio, o ar dentro daquele carro estava rarefeito e estava a deixando de certa forma descontrolada.

Tudo nele a deixava assim, vulnerável e exposta.

Entrou dentro do aconchegante apartamento encontrando Sango dormindo no sofá, sorriu pela preocupação da querida amiga, deu um beijo na testa dela e pegou um cobertor para cobri-la já que ela estava gelada pelo frio daquela noite de outono. 

Foi para seu quarto ela precisava urgente de um banho, para amenizar aquele cansaço que se apoderava dos átomos de seu corpo. 

Após sair do banho bem mais relaxada, foi certificar-se estava tudo certo com suas roupas para amanhã, seria um maravilhoso dia. Amanhã ela iria ao grande coquetel onde iria analisar se haveria algum criminoso suspeito ou se descobria algo a mais sobre os crimes que Sesshoumaru cometia.

Deixou a toalha ir ao chão e completamente nua desfilava pelo quarto em busca de sua camisola de seda preta.

Após vestida, deitou-se e a única coisa que veio a sua mente foi ele, o quanto o seu cheiro era bom, o quanto a sua voz era agradável aos seus ouvidos... Se amaldiçoou por isso dando leves tapinhas na testa, por fim desligou o abajur e dormiu.

 

(...)

 

O dia de trabalho foi tranquilo, a única situação conturbada foi a discussão entre a esposa de Sesshoumaru e ele. Segundo Saito, ele odiava escândalos, mas a esposa sempre os fazia por exigir atenção do marido.

Deixando de lado prosseguiu com seu trabalho, que foi bem mais ameno graças ao dia anterior em que adiantou boa parte. Agradeceu mentalmente pela excelente ideia que teve.

Os empregados foram liberados mais cedo em consequência do coquetel de confraternização. Rin assinava alguns documentos quando foi chamada por Saito por telefone para ir à sala do senhor Sesshoumaru.

Passou por Saito se despedindo com um tchauzinho e a vendo ir embora pelo elevador, parou de frente a grandiosa porta preta e suspirou fundo tentando achar forças do além para agir naturalmente perante aquele predador.

Ficou surpresa quando ele abriu a porta a sua frente se dirigindo a ela com o sorriso sarcástico de sempre.

- Iria ficar na porta até quando? - Disse sorrindo e dando passagem para que a morena entrasse, a contragosto ela entrou e ficou de pé em frente a grande mesa cor tabaco. - Sente-se.

- Em que posso ser útil senhor? - Perguntou prestativa, não se dando conta do duplo sentido que uma mente maliciosa poderia direcionar aquelas palavras “inocentes”. 

- Vejamos, em muitas coisas, depende do que está disposta a fazer, senhorita Rin. - Se dando conta da furada em que se meteu prosseguiu.

- Desculpe senhor, reformulando, em que posso ser útil em meu trabalho para o senhor? - Mais uma vez ele sorriu e como uma facada ele disparou a falar.

- Você irá me acompanhar hoje no coquetel. - "Hã", Rin fez cara de idiota e não era para menos. - Não é um pedido, é uma ordem.

- Certo senhor. - Sem questionar ela levanta da cadeira e segue para porta.

- Pego vocês as 20 horas, em ponto.

- Estarei na porta senhor.

Disse saindo daquele escritório sem saber se ficava feliz ou triste.

 

(...)  

 

Por volta das 16 horas Rin estava em casa, olhava para o vestido que tinha escolhido satisfeita, hoje seria um grande dia para a realização do seu grande sonho.

Sango escovava as grandes madeixas escuras feito a noite enquanto Rin pintava as unhas da mão de um tom nude, era impossível deixar de notar a felicidade da morena. As garotas conversavam sobre assuntos aleatórios e assim as horas foram passando.

Por volta das 7:30 Rin estava pronta, e uau, ela estava linda, suas madeixas estavam presas em um coque baixo chique, usava um salto preto e uma bolsinha de mão da mesma cor. Quando o relógio marcou 7:45 Rin estava prestes a descer, quando foi impedida por Sango.

- Rin, e-eu, preciso falar algo a você. - Ela disse colocando as mãos no rosto da morena que sorriu com o gesto tímido. - E-eu gosto de você. - Rin alargou mais o sorriso e respondeu.

- Eu também gosto de você Sango, eu te amo ora. - Sorriu para a morena que abaixou cabeça. 

- Por favor tenha cuidado. - Disse tirando a mão rosto da amiga e colocando sobre o próprio peito. - Estou com uma sensação ruim.

- Bobagem Sango, já falei a você que quem faz o meu destino sou eu. - Disse por fim, virando as costas e saindo da casa.

Assim que passou pela recepção do prédio ela se deparou com uma BMW prateada e um lindo homem de smoking preto, com colete da mesma cor e uma gravata cinza, seus cabelos estavam presos em um rabo de cavalo baixo, ele estava simplesmente divino.

- Boa noite. -  Comprimento o prateado abrindo a porta do carro para a morena passar. - Você está lindíssima. - Elogiou assim que a morena estava acomodada dentro do carro.

-Boa noite, você também não está nada mal senhor. - Cumprimentou assim que ele abriu a porta do carro percebendo que ele estava sem a esposa, um misto de sensações passou pela cabeça da morena. 

-Vejo que está sem a sua esposa, não me diga que sua presença é tão chata que ela teve que ir com outro? – Riu, a morena, do próprio humor negro, mas o que deixou ela surpresa foi o singelo sorriso de lado que ele deu, aquilo era assustador.

-Preferiu ficar em casa ao invés de me ver flertando e desfilando com a mulher mais bela do evento. - Falou dando partida naquele maravilhoso carro.

- Não estamos flertando, apenas fui intimada pelo meu chefe rabugento a comparecer a um evento social ao seu lado, apenas isso... -  Ele não disse nada, mas aquele silêncio significava mais que mil palavras.

 

(...)

O local do evento era um Club bem afastado da cidade, demoraram cerca de 30 minutos até chegar lá, mas em compensação a decoração estava magnifica, não só a decoração como tudo ali, tudo coberto do mais belo luxo.

Assim que o prateado estacionou o carro ele desceu e abriu a porta pra morena, em seguida ofereceu o braço esquerdo para poder guia-la.

Sem delongas a morena enlaçou o seu fino braço no do albino e juntos adentraram o portal principal do Club.

Em questão de segundos toda a atenção do Club foi direcionada a eles, uma onda de burburinhos começara:

"É ela?"   

 " Mas ela não tinha sido assassinada"   

"Muito linda"       

Sesshoumaru parecia não se importar e continuava a guiar a morena a mesa principal destinada a ele e os mais poderosos homens do Japão.

Na mesa tinha um homem muito parecido com Sesshoumaru, e foi a ele que Rin prendeu sua atenção, assim que ele notou o olhar da morena sobre si devolveu na mesma intensidade. 

Ele levantou da cadeira e veio na direção de Rin e Sesshoumaru que estavam sentados lado a lado conversando sobre assuntos da empresa.

-Boa noite, a bela dama me concede uma dança? - Sesshoumaru mandou um olhar mortal para o outro prateado que foi retribuído com um sorriso amarelo.

- Sinto muito bastardo, mas ela é MINHA acompanhante e já estávamos indo dançar, deveria dar atenção a Kagome já que Kikyo está vindo ali. Boa sorte bastardo. - Disse por fim levantando e puxando Rin consigo, foi inevitável não sorrir com o sorriso de lado que não saia do seu magnifico rosto esculpido pelos Deuses.

- Sesshoumaru maldito, você a chamou, você me paga! - Berrava Inuyasha por ter as duas namoradas na mesma festa.

Assim que Rin e Sesshoumaru se afastou de algumas pessoas Rin começou a questioná-lo:

- Não lembro de você ter me pedido para dançar e muito menos eu ter aceitado. - Disse passando as mãos por volta do pescoço longo e grosso do prateado.

- Um homem como eu não preciso chamar nenhuma mulher para dançar, elas já se atiram de imediato com um simples olhar meu. - Disse o prateado convencido assim que passava a mão direita pelas costas da morena tocando a pele macia e cheirosa.

- Desculpe senhor, mas não faço parte de suas estatísticas e muito menos tenho a intensão de submeter minha pessoa a ser amante, se me dá licença. - Disse por fim a morena assim que se livrou dos braços possessivos dele e seguiu para o bar, pedindo uma dose dupla e assim ficou a morena por longos momentos perdida em pensamentos

" Ele faz mal para tanta gente, fez mal para minha família tem um dinheiro sujo, é um ser perversamente lindo e inteligente, mas continua sendo mal".

-Rin, oiii. - Virou a morena na direção que aquela voz ressonava, já sabia de quem era aquela voz inconfundível para ela.

-  Olá, quanto tempo. - Era Bankotsu, um peguete da faculdade que ajudava Rin a obter informações sobre Sesshoumaru e seu passado sujo e repugnante.

- Posso sentar ao seu lado? Você sumiu e hoje está aqui, na festa da pessoa que você menos gosta no mundo.

- Verdade, a vida dá voltas... Muitas voltas. - Virou o copo que agora era de saquê.

- Sabe descobrir algo novo sobre ele e a sua mãe. - Rin fixou o olhar curioso nos olhos do moreno a sua frente. - Para começar a visita no orfanato não foi coincidência, ele sempre ia lá saber sobre você e sempre havia algumas pessoas que te vigiava e a mantinha segura. - Rin abriu e fechou a boca em um gesto de surpresa, Bankotsu então prosseguiu. - Ele tem um interesse muito grande em você, como se você fosse a chave de algo, sei lá. Enfim, irei investigar mais! Fique de olhos abertos e bastante cautela, ele é perigoso e pode fazer mal a você. - Ban deu um beijo no meu rosto bem próximo a minha boca, quem visse por um outro ângulo pensaria na certa que ele beijou meus lábios.

-Rin, venha. - De imediato uma mão forte segurou o braço fino da morena com muita força a arrastando para fora do Club.

- Ai está doendo. - Ele afrouxou mais o aperto, mas não a soltou seguindo para fora da festa na direção do estacionamento.

- Você some e eu te encontro ao lado daquele marginal? Que espécie de moça você é? - O olhar reprovador de Rin era mais que evidente, uma sobrancelha levantada e os lábios crispados, ela estava com muita raiva e sem saber de onde tirou forças puxou o braço com tudo.

- Uma moça solteira que não deve satisfação a um homem casado e estranho para mim, exijo que me respeite senhor. Aliás não precisa me levar em casa vou de táxi. - Disse virando de costas e andando rapidamente. Em questão de milésimos de segundos o prateado agarrou a moça pela cintura e a jogou por cima dos ombros a levando para perto do seu carro, sem nenhum modos ou delicadeza a jogou lá dentro, travando as portas para que a mesma não pudesse sair.

-Idiota, me solte seu maldito, o que pensa que está fazendo? - Gritava enquanto ele arrodeava o carro.

-Rin você me pertence assim como sua mãe me pertencia. - Disse passando a mão pelos fios de cabelos desalinhados que insistiam em cair sobre o rosto alvo do prateado.

" O que esse maldito quer dizer com isso?"

- O que você quer dizer com isso seu maldito? O que sabe sobre minha mãe. - Seus olhos raivosos logo ficaram marejados. - Fale maldito, fale logo, você a matou? - Ele me olhou e sorriu.

- Ela procurou a morte ao trair minha confiança ao transar com um maldito hanyou seboso, pelo menos fizeram um bom trabalho você é muito melhor que ela. - Disse se aproximando da morena e fungando forte no pescoço exposto dela, assim que chegou a altura do ouvido pequenino da morena sussurrou. - Você é igualzinha a ela, seu corpo, seu olhar até mesmo o cheiro, falta eu descobrir se o gosto é igual o dela. 

"Então toda essa atração e toda essa preocupação por mim era por causa da minha mãe por ele ter a amado e ela não retribuiu". - Em fúria tentou o afastar inutilmente, sua força não equivaleria a dele.

- Provavelmente a morte é melhor do que está o resto da vida ao lado de um maníaco, possessivo, feito você, incapaz de amar ou se preocupar com alguém, odeio você, nunca me entregarei a você. - Ele sorriu passando as mãos delicadamente pelo rosto da morena. - Deve ter sido por isso que ela se entregou a outro, por que você nunca foi homem o suficiente para satisfaze-la. - A feição do rosto do prateado mudou da água  para o vinho, seus olhos que antes eram de uma coloração âmbar tomaram uma coloração avermelhada ele agarrou o pescoço da morena com força e passou a aperta-lo, a falta de ar tomou conta dos pulmões da moça, seus olhos estavam vermelhos como sangue, em um ato de autopreservação a morena levou uma das pequenas mãos ao pescoço e quando sentiu que iria desfalecer levou a mão direita ao rosto dele deslizando em seguida suavemente sobre seu rosto alvo, perdendo logo em seguida a consciência.

Assim que ela tocou o rosto dele ele saiu daquele transe percebendo então o que tinha feito.

-Maldição, Rin, acorde. - Fechou os olhos para sentir meus batimentos e os sentiu normais. Bateu fortemente no volante e passou a dirigir o carro - Irei te mostrar o quanto você vai odiar me amar minha garotinha selvagem.

 

(...)

As horas foram passando e logo o dia amanhecia, Sesshoumaru seguiu por uma rodovia e já estava chegando ao seu destino, ele deixou a empresa nas mãos de Miroku, a casa de praia escondida pela grandiosa vegetação nativa estava do mesmo jeito desde que saiu de lá a 20 anos atrás. Rin dormia, desde a última discussão, ressonava tranquilamente.

Chegando na mansão Sesshoumaru entrou com ela no colo e a levou para seus aposentos. A despiu vendo sua linda peça íntima, aquele cheiro adocicado de virgem o embriagava, seus pensamentos corriam longe, seu corpo esquentava, ele a deixou de peças íntimas e seguiu na direção ao banheiro precisava de um banho gelado, seu corpo estava quente demais.

Fez suas higienes e logo saiu do banheiro com a toalha enrolada em sua cintura, deixando maior parte da sua virilidade a amostra.

Rin acordava e abria os olhos devagar, notava aquele ambiente estranho.

- Onde estou? - Sentou na cama e ouviu o registro do chuveiro sendo fechado. Fixou seus olhos na porta, seus olhos se cruzaram com aqueles olhos âmbares ficou perdida por alguns segundos na profundidade daquele olhar.

- Seja bem-vinda ao seu novo lar querida Rin. - Foi inevitável ela não corar por ele estar seminu, emburrada a moça virou o rosto e murmurou.

- Bah, logo me livrarei de você maldito demônio. - Ele sorriu com aquilo, ela não conseguia sentir raiva, aquela voz, aquele cheiro, tudo nela era bom, até mesmo o seu tentar ser mal igualzinha Rina.

- Poderia tentar de um jeito mais eficaz. - Se aproximou da morena a curtos passos, a cada o coração da morena errava um batimento era como se ele estivesse sendo comprimido pelos pulmões cheios demais, era como se meus pulmões ficassem cheios demais.

Ele a puxou para perto de si e com o impacto caiu a toalha.

- A minha nossa senhora das fadinhas, você está pelado e encostado em mim, sai sai sai sai - Ele começou a gargalhar com a inocência da garota.

- Não se preocupe logo você se acostuma não só a olhar... -Seguiu até aquele pescoço alvo e beijou dando leves chupões e mordiscadas.

- Por favor, não faça nada comigo, não estou pronta para isso. -  Ele sessou os beijos a olhando nos olhos. 

-Certo, vá tomar um banho e vista-se com um vestido amarelo que estará nesta cama assim que sair do banho. Espero que me obedeça e terá suas vontades realizadas.

-Até mesmo da de eu querer ir embora? - Ele sorriu convencido e falou.

- No final você não vai desejar sair do lado deste Sesshoumaru nunca.


Notas Finais


Semprevisão para o próximo beijos.

vestido Rin: http://prntscr.com/jpphkr

roupa Sesshoumaru: http://prntscr.com/jppkdf


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