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História Desejada - 4


Escrita por: Lendaria

Notas do Autor


Oii pessoas. Tudo bom com vocês? Espero que simmmm o/

Boa leitura.

Rescrito e revisado no dia 05/06/18

Capítulo 4 - 4


Fanfic / Fanfiction Desejada - 4

As horas foram se passando e logo um novo dia se instalou, a claridade entrava pela janela e o vento fazia com que as cortinas brancas balançassem, o cheiro da Maresia impregnava o ambiente. Rin acordou atordoada com uma dor de cabeça horrenda, olhava para todos os lados do cômodo reparando bem no quanto era bonito e diferente de "seu quarto”, sentiu uma presença ao seu lado e lentamente mexeu a cabeça na direção, o seu semblante mudou completamente ao ver aquela imagem. Sesshoumaru estava a dormir tranquilamente, seu rosto perfeito que na maioria das vezes sempre estava sério, tinha uma feição serena. Sem conseguir controlar os seus pensamentos a única coisa que vinha à cabeça da morena era: "Tão lindo... Mas que merda estou pensando? Ele é um doente mental, psicopata, sociopata ou sei lá mais o que seja. Bipolar quem sabe, mas não deixa de ser perdidamente lindo e sexy."

Contrariada com as viagens que somente perturbada dava, lentamente saiu da cama para não o acordar. Foi na direção do banheiro precisava urgente fazer suas necessidades básicas.

A começar a andar perceber o que estava vestida em uma camisa branca social, ela batia um palmo acima do joelho, desfez coque alto que prendia as suas madeixas fazendo-as cai em cascatas sobre suas costas, cheiro forte a camisa para constatar se realmente era dele, aquele cheiro maravilhoso é inconfundível. Retirou lentamente a blusa e pendurou sobre a poltrona seguir a direção do banheiro completamente nua, sem se dar conta que o tempo todo era observada pelo prateado.

Por sua vez, aquele momento para o Sesshoumaru foi muito nostálgico, mix de sentimentos apoderou seu peito, principalmente ouvir todas as marcas de agressão na pele alva da morena. era impossível também não reparar o lindo corpo que ela possuía, a cintura fina, as coxas roliças, o bumbum empinado e por fim as madeixas que caiam sobre a suas costas.

Foi inevitável não lembrar dela.

 

“19 anos atrás”

 

Sesshoumaru olhava a nudez de sua amada, olhava ternamente para aqueles grandes olhos verdes que tanto amava, sorriu por fim assim que ela ficou de costas para ele. Tinham passado por diversos situações para poder estarem juntos, e por fim naquele momento estava se concretizando, o amor deles estava sendo finalmente vivido.

- Rina amor, você tem certeza que está pronta? Posso esperar mais querida. Eu te amo. - Rina estava nua de costas para ele, de repente ela virou dando a visão dos céus.

Seios fartos, barriga esguia, uma bocetinha cheia de pelos, pernas longas e magras. 

-Sesshoumaru eu quero, quero que me faça sua, assim mesmo que você se case com a Sara vai se lembrar de mim. Do nosso amor.  - A cabeça da morena baixa, e suas feições mudam completamente, as lágrimas caíram pelo pequeno rosto e sem pensar duas vezes o prateado levantou da cama indo na direção da moça. 

- Amor, darei um jeito de te tirar desse lugar, mesmo casando com ela, irei dá um jeito de podermos ficar juntos. - Rina era uma das mercadorias de pai Sesshoumaru, um grande Dai-youkai que forneceu mulheres asiáticas para todo lugar do mundo, em um esquema podre de tráfico de mulheres. 

- Certo, amor. - Rin correu nua na direção do prateado e pulou sobre o seu colo, o fazendo a seguras pelas suas cochas e bundas fartas, arfaram assim que as intimidades se chocaram. - Aconteça o que acontecer, nunca deixe de acreditar em mim, nunca duvide do meu amor por você, ele é único. 

- O meu amor também é único e por toda a minha eternidade, nunca deixarei de te amar um só dia Rina. - A puxou para perto de si a deitando na cama e ficando em seguida por cima dela. - Serei gentil meu amor...

 

“Atualmente”
(...)

Era incrível que mesmo em pensamento Rina ainda mexia e muito com a cabeça do prateado, a irritação dominou todo o corpo no homem e logo ele socava a cama, praguejando em voz baixa:

- Maldita humana falsa. - O sentimento de traição era o que mais o deixava indignado por que ele se doou completamente a ela. - Como pude ter me deixado levar e ainda por cima sentir falta dela desta maneira?

- De certa forma Sara me fez um favor.

“19 anos antes”

 

Rina estava linda com aquele vestido rosa, mesmo depois de Sara "mostrar quem realmente ela era" o prateado não conseguia deixar de ama-la.

- Tão linda, quanto dissimulada. - Ela chorava sem pausa, sofria por tudo que estava acontecendo em sua vida e principalmente por seu amor não está cumprindo a promessa que lhe fez: “independentemente do que acontecesse ele acreditaria nela.”

- Eu não fiz nada disso, fui abusada, abusada Sesshoumaru, estuprada! Acredite em mim, eu te amo. - Tentou se aproximar dele com as mãos tremulas, mas o lado youkai estava assumindo o controle do prateado. 

Agarrou o pescoço longo e fino e sorriu com a visão de vê-la sufocar. 

- Imunda tão quanto essa sua cria nojenta. Sabe, eu estive pensando não irei matá-la por enquanto, esperarei essa cria imunda vir ao mundo. - A colocou no chão sem a menor delicadeza. - Não agora. - O sorriso sádico do prateado causava arrepios sobre a pele da mulher, mas ela sabia que ele sofria, sofria assim como ela. 

- Essa sua cria será minha propriedade já que você é mercadoria de meu pai. Irei selar os poderes de Hanyou nojentos dela. Ela será uma criança normal, mas quando adulta servirá a mim.

As lágrimas dela não sessavam, dava pra sentir a dor estampada nos olhos verdes dela. 

- Espero que um dia você descubra a verdade, e quando esse dia chegar saiba que todo o amor que sinto por você nunca morreu e que te perdoo por tudo isso. E quanto minha cria, mesmo sendo fruto de um estupro planejado por Sara, eu já a amo. Imploro que não a maltrate.  

- Não adianta suplicar pela vida desse ser insignificante, já disse você não está em condição de suplicar, não passa de uma mercadoria dos meus negócios. 

- Você sempre foi contra isso Sesshoumaru, pelo amor dos Deuses, não corrompa seu coração, não o deixe frio. - O prateado sorriu para ela, "Como ela poderia ser tão dissimulada, maldita humana."


“Atualmente”

 

 

O prateado não sabia quanto tempo ficou perdido em pensamentos, só foi tirado quando o notou que estava sendo observado, virou o rosto para fita-la, ela estava com uma toalha branca, "tão maravilhosa, será verdade o que Rina falou? Que foi estuprada realmente... Alguns anos atrás descobrir que quem provocou a morte dela foi Sara. Melhor eu não fazer nada com essa garota até lá, até descobrir a total verdade."

- Vá para seu quarto e não saia de lá até eu ir vê-la. - Disse frio desviando o seu olhar para um canto qualquer do quarto, precisava por seus pensamentos no lugar. 

A viu sair do quarto sem fazer muito barulho, o prateado sentou sobre a cama sem perder tempo ligou para Naraku, um homem calculista e de sua inteira confiança.

- Naraku, preciso que mande um de seus empregados investigar o que realmente ocorreu com a Rina. -  O sorriso de Naraku foi alto o que irritou muito o prateado.

- Certo Sesshoumaru, mas sobre isso eu já tenho a muito tempo, só esperava que você não demorasse tanto a pedir, ku ku ku ku ku. – Aquilo o irritou profundamente, o prateado desligou o telefone e saiu da cama rumo ao banheiro, nada como um bom banho para melhorar o ânimo.



(...) 

 

Rin estava confusa, desde o ocorrido de ontem Sesshoumaru estava muito estranho... "Credo, mas não sei por que não estou assustado com a morte daquele homem, de certa forme fiquei... Feliz? Credo que espécie de humana sou? Que fica feliz com a morte de um desgraçado que quase me estuprou." 

Sem mais querer pensar sobre aquilo, Rin alonga seus passos andando mais rapidamente possível para o seu quarto, a única coisa que a mãe naquele momento era comer algo e deitar na sua cama, ela tentava fazer de conta que nada ocorrerá ali ontem. Deitou por alguns minutos até pegar no sono. 

Toc toc

Barulho incessante na porta despertou o pequeno cochilo da morena, lentamente ela abriu os olhos e autorizando a entrada de quem quer que fosse que batia a porta. 

Lentamente a linda mulher passa pela porta, era Kagura, ela trazia uma bandeja que mandava um cheiro delicioso bolinho de chuva, colocou sobre a minha cama e arrumou a geração da porta sem ao menos dar um bom dia. 

- Mal-educada. Grr. - Deixando aquela mulher de lado Rin focou na comida que cheirava muito bem por sinal, "Quero mesmo é comer, estou morrendo de fome." 

Devorou a comida e em seguida foi ao closet vestir uma roupa. 


(...)

Horas e horas se passaram, Sesshoumaru e a cada palavra daquele e-mail se questionava o quanto foi burro, uma sensação de angústia assumiu seu peito, como pude ser enganado durante tantos anos, como pode deixar o ódio assumir seu corpo daquela maneira? Desde quando era um Dai-youkai fraco? 

- Então era verdade, tudo o que Rina falou naquela maldita noite antes de sumir era verdade. - Não conseguiu evitar de me transformar, saiu correndo para a sacada de seu quarto e pulou da janela liberando em seguida sua verdadeira forma. Voo pelas nuvens tentando acalmar sua aflita alma, aquelas palavras não paravam de se repetir. 

Ele uivava, lamentava por não ter acreditado, o que o restava dela agora era Rin.

-"Até então bastarda, a Hanyou selada por mim." 

Passou a noite inteira voando, foi somente quando os primeiros raios solares tocaram a terra que ele se dirigiu novamente a casa, se lamentando amarguradamente por tudo que fez, por cada palavra proferida a aquela doce mulher que tanto amava, o arrependimento tomava conta do seu ser e a única coisa que ele que lembrava  era que ela tinha o perdoado.

Entrou em seu quarto, tomando em seguida um banho demorado, vestiu uma bermuda e uma blusa regata branca, colocou seu tênis e foi correr. Voltou 1 hora depois se deparando logo assim que chegou com Kagura.

- Senhor, irá precisar de algo? - A olhou e notou o duplo sentido que emanava daquela frase.

- Bom quero que vá arrumar Rin, quero ela na mesa me acompanhando em meu desjejum. - Kagura arregalou os olhos, e de fato era até compreensível, Sesshoumaru nunca tomava de jejum acompanhado, bom até então.

Saiu da presença daquela mulher e foi para seu quarto.


(...)

 

Rin acordou bem cedo e logo foi se arrumar, não aguentava mais ficar trancada naquele maravilhoso quarto. Se perguntava quando seria que aquele maldito lhe mandaria para sua nova casa? É isso mesmo, já estava conformada com seu maldito destino de pobreza, solidão e desprezo. Quem iria sentir falta de uma órfã? Sem sobrenome, sem família?

Vestiu um short jeans claro e uma batinha florida azul. Combinava com a cor dos seus olhos brilhosos. Kagura entra sem bater em seu quarto e não resistindo fez uma piadinha, seu humor negro naquela manhã estava mais aflorado.

- Além de mal-educada perdeu os modos? - Grrrr, não bastava nem dirigir a palavra agora entra no seu quarto sem bater? O cumulo.

 - Está se achando em pirralha? Mas logo ele abusa de você e te envia para bem longe, como fez com todas as suas outras concubinas, não vai ser uma criança humana que tirará meu lugar por direito. "- O que essa ridícula pensa que sou? Que estou tento um caso de livre e espontânea força com meu digníssimo sequestrador? Se for isso está meio correto" 

- O que está insinuando projeto de vadia? - Falou Rin alterada, andando na direção da mulher que começou a da passos para trás, "Acho que fiquei tão assustadora que a coloquei para correr". - Vadia frouxa. 


(...)

 

Sesshoumaru ouviu toda a discussão entre as duas e assim que Kagura saiu, ele entrou no quarto de Rin, e foi praticamente impossível não ficar boquiaberto quando a viu, ela estava com um olho violeta e o outro verde, seus cabelos estavam mesclados em um branco acinzentado. O prateado achava que ela só conseguiria chegar àquele ponto com a quebra do selo.  Foi tirado dos meus devaneios com a voz dela.

- O que? Você também? Por que está me olhando com essa cara de tacho? - O sorriso de canto dele se alargou, ela era tão diferente da Rina.

- Nada, vamos descer. - Estendeu o braço para ela, mas ela se recusou. Pigarreou e a olhou de uma forma sinistra. 

Ela segurou em meu braço e assim seguiram para sala de jantar. 

O desjejum seguiu tranquilo, ele não conseguia deixar de olhar para àqueles olhos lilases encantadores.

"Como será que ela ficará quando eu quebrar o selo?" – Sesshoumaru se questionava, enquanto bebericava seu café amargo.

-Rin. - A morena levanta seu olhar e o encara profundamente.

- Gostaria de saber mais sobre seu passado? - Ela estreitou os olhos e Sesshoumaru entendeu aquilo como um sinal positivo.

- Pra começar você não é humana e sim uma Hanyou. - A morena arregalou os olhos e o sorriso de lado satisfeito não deixava os lábios finos do prateado. 

- Sua mãe era uma das mercadorias do meu pai, o nome dela era Rina, ela era linda, tão quanto você.


(...)

 

"Credo ele fala como se fosse apaixonado por ela. Por que isso está me incomodando? Eu emm, to pegando a loucura dele."

- Você a conheceu bem? - Perguntou entusiasmada.

- Sim, não só a conheci como nos amávamos.

 

"- Arregalei os olhos, será que ele é meu pai? Eu estou sentindo atração por meu pai?? E meu pai da em cima de mim... "


Notas Finais


Iaaai gostaram???? Espero que simmm, um beijo.

Outras fics minhas:

* Doce obsessão: uma história de uma garota superdotada que cresceu em um orfanato e quando fica adulta conhece suas origens. Rin x Sesshoumaru
https://spiritfanfics.com/historia/doce-obsessao-6535832

* História A história por um novo olhar, o recomeço: Fala sobre a vida após o poço come-ossos ter fechado! A vida no futuro e as incertezas da existência do misticismo na era atual.(Estarei atualizando amanhã) Kagome x Sesshoumaru
https://spiritfanfics.com/historia/a-historia-por-um-novo-olhar-o-recomeco-6032400


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