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História Desejo (Hiatus) - Explosivos Part.2


Escrita por: KookJung

Notas do Autor


Segunda parte, boa leitura

Capítulo 12 - Explosivos Part.2


POV NARRADOR

- Essa cidade antes era tão calma.

- Com tantos empregos disponíveis muita gente veio e acabou lotando desse jeito – Duas moças conversavam enquanto passavam por uma moderna passarela para chegar à outra calçada.

 Chegam ao prédio empresarial Bill Saints.

- O que aconteceu para chegarem tão tarde? – O recepcionista atrás de um moderno balcão pergunta.

- Trânsito, Noah – A de cabelos presos em um rabo de cavalo responde.

- Então é melhor subirem rápido... A reunião já começou... Eu consegui segurar a barra para vocês, vão rápido.

- Obrigada, já vamos – Dão um aceno, assim as duas entram no elevador.

Não imaginavam, mas uma catástrofe estava preste a acontecer.

- - 

- Vamos gente, andem mais rápido! – Luke para no caminho esperando pelo os outros dois.

- Ainda estou com muito sono .– Caleb voltar a colocar os óculos escuros.

- Ué, você veio porque quis, eu só chamei o Alex. – Enlaça o seu braço com o de Alex, o fazendo andar mais rápido.

- Amo esse amor que você tem comigo. – Comenta irônico. “Se não fosse meu irmão já tinha matado”. Pensa, enquanto observava os dois de braços dados.

Alex observava os dois rindo internamente.

Estavam agora perto do centro da cidade. Com o dia totalmente livre, sem aula por causa de uma importante reunião de professores.

Seu celular vibra anunciando uma ligação.

Olha para a tela do celular, era o seu pai.

- Oi pai!

- Oi querido! – Pelo som de buzinas sabia que o seu filho não estava em casa – Onde você esta agora?

- O que ele quer? – Caleb pergunta baixinho. Luke acena negando não saber.

- Perto do centro pai, por quê? Eu estou com o Caleb aqui. – Estranhou seu pai ligando, já que com certeza ele estava trabalhando.

- Ótimo. Vocês poderiam dar uma passada aqui no meu trabalho?

- Podemos sim, mas aconteceu alguma coisa? – Olha para Caleb.

- Eu te explico quando chegar aqui, ok?

- Tá bom, beijo. – Encerra a ligação – Hm...

- O que ele queria? – Caleb mais uma vez pergunta.

- Não sei, ele apenas pediu para passarmos no trabalho dele.

- Será que é algo sério?

- Não sei, só saberemos quando chegarmos lá. – Vira-se para Alex – Se você não quiser vim com...

- Não, não. – Responde rapidamente – Não tenho nada para fazer mesmo. Adoraria ir com você, faz tempo que fiquei afastado da cidade, preciso conhecê-la de novo. – Solta um risinho

- Ok, então vamos...

--

O trânsito estava indo mais rápido, e três chegam rapidamente ao prédio.

- Nossa! – Mesmo após anos afastado da cidade, Alex ainda impressionava-se com todo o seu desenvolvimento e modernidade.  

- Eu ainda fico besta quando vejo esse arranha-céu. – Luke comenta.

- Vamos entrar que ele já deve estar nos esperando – Caleb põe-se a frente pegando na mão de Alex. O mesmo cora quando tem a sua mão entrelaçada.

- Olá meninos, que bom ver vocês! – Assim que entram pela enorme entrada são recepcionados por Noah – Como vão?

- Oi Noah, o mesmo. – Luke o cumprimenta. Seu pai possuía um grande cargo naquela empresa, sendo respeitado por todos.

- O pai de vocês me disse que iriam vim... – Procura por algo no balcão – Tomem! – Os entrega um cartão de visitante para poderem passar pela catraca – E quem é esse garotinho? – Olha com enorme interesse para Alex que baixa a cabeça de vergonha.

- É um amigo nosso. – Luke responde rapidamente antes que Caleb soltasse uma besteira ali – Bom, temos que ir. Tchau! – Acena com a mão.

- Desgraçado, nunca fui com a cara dele! – Automaticamente puxa Alex para perto de si.

Luke revira os olhos – Vamos.

Passam pela catraca e entram no elevador.

- Nunca gostei muito de elevadores. – Alex comenta ainda tendo sua mão fortemente enlaçada com a de Caleb que não o soltava por nada – Tenho medo de ficar preso em um lugar tão fechado assim...

Já estavam a mais de um minuto dentro do elevador.

- Afinal são quantos andares, hein? – Pergunta curioso. Mexia os dedos de forma nervosa.

- Uns 79 andares... – Caleb o responde – Estamos indo para o trigésimo nono andar. – Caleb sente sua mão ser apertada com mais força – Ei, não precisa ter medo, ok? – Beija carinhosamente sua testa. Luke coloca a língua para fora com a cena à frente. Caleb faz o mesmo, o mostrando à língua.

É então que sentem o elevador parar.

- O elevador parou? – Luke estranha. Alex começa a suar.

- Estou com medo! – Sente-se ser abraçado de lado por Caleb.

- Por favor, peço a todos que evacuem rapidamente o prédio, repito, peço a todos que evacuem rapidamente o prédio. – Ouvem uma voz robótica vindo de uma abertura do elevador.

- O que esta acontecendo? – Alex abraçasse mais forte a Caleb.

- Como iremos sair daqui se o elevador parou? – Luke já não estava tão diferente de Alex.

- Calma. – Caleb pede. Achava que não era nada demais.

A porta do elevador finalmente abre.

Alex é o primeiro a sair encostando-se a parede respirando aliviado.

- Calma, eu vou saber o que esta acontecendo. Caleb fique com ele. – Caleb tenta o acalmar enquanto Luke ia atrás de alguma informação. Precisava saber o que estava acontecendo.

Ainda havia muitas pessoas naquele andar, aproveitou e perguntou a um homem de terno se ele sabia de algo.

- Infelizmente não sei – O responde – Mas pelo o que e ouvi de um segurança, parece que encontraram um explosivo ativado no primeiro andar e na cobertura do prédio.

Luke por um momento sente o seu coração falhar. “Não pode ser”.

- Espera... Você é filho do Robert, certo?

- S-sim, por quê? – Estava nervoso, precisava avisar isso aos outros dois o mais rápido possível.

- Eu o vi saindo há algum minuto atrás parece que houve alguma emergência e ele teve que sair urgentemente. – Responde, vendo o garoto ficar cada vez mais vermelho – Você está bem?

Luke sente seu celular vibrar mais uma vez.

Era uma mensagem do seu pai dizendo que não precisava ir mais. Enviada instante antes de entrar no arranha-céu.

Sente-se mais aliviado ao saber que o seu pai não estava em perigo.

- Por segurança todos os elevadores estarão fechados, por favor, utilizem só as escadas. – Ouvem mais uma vez a voz robótica ditar.

O chão treme levemente.

- Saiam todos daqui já! – Um segurança desesperado grita – Saiam!

- É, por aca... – Não da ouvidos para o que o homem fala, sai correndo em disparada a Caleb e Alex.

- Temos que sair daqui agora! – Mas antes que começassem a andar, o chão treme fortemente, fazendo assim vários objetos caírem, e todos que se encontravam no andar tiveram que se segurar fortemente onde pudessem para não irem de encontro ao chão.

Gritos eram ouvidos por todo o local.

Fora do arranha-céu várias pessoas paravam reuniam-se de frente ao um grande telão. O trânsito também é totalmente parado.

O prefeito da cidade estava prestes a se pronunciar.

- Por favor, peço a todos que se encontram perto do centro que se afastem o mais rápido possível, avisem aos familiares, aos amigos a todos que puderem, é de extrema importância que todos se ajudam nesse momento. – Pelo o seu olhar notava-se sua inquietação.

Burburinhos começam rapidamente a se espalhar, logo em seguida gritos é ouvidos fazendo todos olharem em direção à entrada do maior arranha-céu daquela cidade.

Pessoas corriam desesperadamente, eram tantas que chegavam a empurrar umas às outras.

- Que barulho foi esse? O que está acontecendo? – Todos olham para cima a tempo de ver rachaduras se espalharem rapidamente por todo o arranha-céu.

Pedaços de vidros começam a cair, fazendo o pânico tomar conta de todos.

Nem deu tempo de ter uma reação, uma grande vidraça de vidro cai em cima de um grupo de pessoas, fazendo sangue voar e se espalhar por toda a área.

- AHHHHH! – Uma moça grita com o rosto todo ensanguentado, abaixa-se e pega o seu filho pelo colo, correndo o máximo que as suas pernas conseguiam.

As pessoas começaram a correr loucamente, tentando salvas suas vidas enquanto vidraças e vários outros objetos caiam em cima de todos ali.

Uma grande mesa de metal cai em cima de uma van em segundos a mesma explode, fazendo um ônibus lotado de pessoas que estava ao lado virar.

A gasolina começa a escapar do tanque, e o fogo se alastra rapidamente causando várias outras explosões.

Já dentro do prédio as paredes e o teto rachavam-se cada vez mais.

- Essa escada esta cheia. Vamos tentar outra saída! – Assim Luke, Alex e Andrew tentavam ao máximo se protegeram.

- Não tem outra saída! – Luke já estava com o rosto cheio de lágrimas – Vamos assim mesmo.

De mãos dadas, os três tentavam descer as escadas com toda aquela gente.

- Não! – Um empurrão é dado em si, e Alex acaba soltando a mão de Caleb.

- Alex! Alex – O mesmo parecia estar cada vez mais distante. Tentou chegar a ele, mas eram tantos descendo as escadas que acabou tropeçando em algo, se não fosse pelo corrimão estaria rolando escada a baixo – Luke! Se segure no corrimão. – Gritava para o outro que imediatamente fez o que foi pedido.

Outra explosão é ouvida, Luke soltasse do corrimão, caindo pelas escadas.

Um grande buraco se forma no teto, fazendo o concreto cair esmagando quem estivesse abaixo. O lugar se transformara num verdadeiro caos de terror e pânico.

Depois de ter caído vários degraus, Luke não conseguia focar direito sua visão, olha para o lado e vê horrorizado um pedaço de vidro atravessando a pele de seu braço.

- Ahhh! Caleb – Já não segurava mais o seu choro. Tenta levantar-se, se agarra ao corrimão, mas o mesmo soltasse da parede, quase caindo sobre si.

Já não sabia em que andar estava.

Sente mais uma vez o chão tremer tão forte, que o fez cair batendo fortemente o seu braço machucado no chão.

A dor já não importava mais, tinha que salvar sua vida.

- Alex! Caleb! Alex! – Os chamava desesperadamente – Por favor, me respondam! – Sua voz falha.

Olha ao redor amedrontado, alguns corpos esmagados e muito sangue espalhados pelo chão, faz o seu estomago embrulhar.

Se segura fortemente ao um quadro grudado a parede quando sente o seu corpo virando para ao lado. Tudo ali começa a virar rapidamente, Luke já não tinha tanta força para se segurar. Via todos os objetos se rastejarem pelo chão e saindo pelas janelas de vidros já destruídas.

- Ah não, não, não! – Seu desespero só fez aumentar – Eu vou morrer... – Sente então seu braço ser agarrado o puxando de volta as escadas.

- Você não vai morrer ok? – Era Caleb, o abraça fortemente.

Olha para Alex, estava tão machucado quanto a si.

- Vem, temos que continuar. – Já não tinha mais corrimão para se segurar. Um segurava-se no outro.

Outra explosão é sentida, tão forte que foi o bastante para fazê-los rolar mais uma vez pelas escadarias.

- Ahh! – Caleb bate fortemente sua cabeça à parede. Tinha que se forte por si e pelos outros dois. Sentia sangue escorrer por sua testa, estava se sentindo zonzo.

- O que faremos? Ainda estamos no andar vinte e quatro! – Alex exasperado diz ao olhar pelo um mapa do prédio que tinha no chão.

- Temos que continuar tentando. – As paredes não paravam de se rachar. O prédio iria cair a qualquer instante.

Os três desciam as escadas com enorme cuidado.

- Tomem cuidado esta cheio de vidro aqui. – Caleb os alerta.

- Caleb! – Luke o puxa a tempo antes de um grande concreto cair de cima.

- Vocês estão bem? – Alex tenta amparar.

Água começa a descer em grande quantidade pelas escadas.

- A caixa d’água deve ter estourado. – Caleb analisa – Isso vai nos atrapalhar muito. Vamos!

Conseguem chegar rapidamente ao nono andar.

- Estou muito cansado, não aguento mais... – Luke segura-se na parede ao lado. Sente suas pernas fracas demais para continuar.

- Não Luke, não desista! Falta pouco para chegarmos lá. – Caleb o tentava reanimar, mas estava tão cansado quanto.

Suspira pesadamente erguendo a cabeça – Ok, vamos.

--

Chegam ao saguão, exaustos.

Corpos, destruição, fogo espalhado por canto, gritos. Pareciam que estavam presentes em uma guerra real, e eles eram os sobreviventes que tentavam salvar suas vidas.

Mal conseguem andar com tantos destroços pelo chão.

- Não acredito nisso! – A saída principal encontrava-se totalmente bloqueada.

- Não tem outra saída?

- Aqui. – Luke os chama – Podemos terminar de quebrar essa vidraça e passar por ela. – Cada um pega um objeto e começam a bater no vidro para quebrá-lo.

- É resistente, tem que se com algo mais forte. – Caleb procura por algum objeto que seja mais forte e resistente.

- Um extintor de incêndio resolveria? – Alex aparece com um extintor em mãos.

- Perfeito Alex! – Feito, conseguem quebrar o vidro pela metade.

- Acho que consigo passar. – Alex se abaixa tomando cuidado ao atravessá-lo.

- Vai você agora, Alex!

- Mas e você? – Pergunta preocupado.

Caleb ri.

- Eu também irei bobo. – Beija sua testa.

- Andem logo!

Alex abaixa-se passando pelo buraco.

- Vem Caleb...

Antes de se abaixar, outro tremor é sentido e ouvido. Dessa vez tão forte que seus ouvidos chegarem a doer.

- Vai logo Caleb! – Seu medo era evidente.

Atravessa o vidro com esforço para não se machucar.

Olham para cima. Viam fogo se alastrar cada vez mais por cada andar.

- Foi por pouco. – Caleb suspira.

- Sim. Vamos embora antes que isso vá ao chão. – Os três andam rapidamente afastando-se o máximo possível do prédio.

--

O centro encontrava-se totalmente vazio, os carros foram abandonados por seus donos, à destruição era evidente por todos os cantos. Muitas construções estavam sobre escombros.

Luke já não mais conseguia manter-se em pé, colocara a mão nos joelhos.

- Luke! Luke! – Caleb o chamava. O levanta alguns centímetro do chão para checar os seus olhos.

- Ele perdeu muito sangue... – Alex observava os profundos ferimentos em seus braços.

- Ei garotos! O que estão fazendo aqui? – Um policial com um cachorro de guarda os pega de surpresa.

Antes que dissessem algo, Luke vai ao chão.

- Merda! – Caleb o pega pelos braços – Maninho, vai ficar tudo bem, eu prometo, ok? – Luke acena fracamente a cabeça.

- Esse prédio não irá ficar por muito tempo em pé, venham comigo. – O policial os leva até o seu carro, ligando rapidamente, os tirando dali.

--

 Nunca antes tinha se sentindo tão bem. Sonhou que estava dentro de uma enorme geladeira comendo vários potes de sorvete. Fora o seu sonho mais marcante.

Aos poucos sua mente voltava à lucidez. Abrira os olhos enxergando um enorme borrão, que aos poucos ia sumindo. Sentia-se meio zonzo.

Olhou tudo em volta, aquele lugar não era o seu quarto. Onde estava?

Com um enorme esforço, senta-se na cama.

Como um flasback, lembra-se de tudo que ocorreu. Sente uma pontada de dor de cabeça.

A porta a frente se abre revelando ser Caleb.

- Por que esta chorando, maninho? – Só agora percebe que o rosto estava molhado.

- E-eu não sei. – Deixa-se ser abraçado, deixando de tentar controlar o seu choro. Seu medo ainda era visível.

- Shhhh... Está tudo bem agora, você está bem, todos estão bem. – Tenta tranquilizá-lo.

- E o Alex? Cadê o Alex? – Sua preocupação volta à tona.

- Ele também está bem, não se preocupe mais, você precisa descansar agora. – Acaricia os seus cabelos.

- O que aconteceu? Por que estou aqui? – Pergunta confuso, não se lembrando como veio parar no hospital.

- Você teve feridas profundas e perdeu muito sangue. – Só agora percebe que os seus braços estavam bem enfaixados – Tive que doar do meu.

- O-o que? Mas e você? Deve ter perdido sangue também...

- Não se preocupe maninho... Eu sou forte...

- Você tá me chamando de fraco? – Sentia-se ofendido.

- Não é isso... – Segura o riso – Só que o seu caso foi mais grave, apenas...

- Certo! – De repente sua expressão volta à séria – E o papai?

- Ele está bem, pare de se preocupar. – Beija a sua testa – Tem uma pessoa aqui querendo muito te ver. – Comenta.

- É a Raven? – Acena negativamente – É a Lunna? Emma? David? Algum parente? – Acena mais uma vez negativamente – É quem então, hein?

- Você esqueceu que tem um namorado? – Cruza os braços.

- Ahh...

Rir.

- Vou indo. – Fecha a porta do quarto.

- Como ele está? – Seu olhar demonstrava toda a sua preocupação. Quando soube o que aconteceu com o seu Luke, sentiu-se sem chão. Veio o mais rápido que pode quase que causava um acidente de carro no trânsito.

- Só indo lá para saber. – Da uma batida de leve em seu ombro, caminhando de volta ao corredor.

Andrew suspira nervoso.

Abre a porta do quarto, vendo o seu namorado olhando para o braço enfaixado.

- Oi! – Chama sua atenção.

- Aí não, não olha para mim que eu estou horrível!– Tenta cobrir-se com o lençol branco, Andrew é mais rápido puxando delicadamente o pano.

- Pare com isso! – Senta-se na cama puxando sua cabeça para deitar em seu colo.

Luke aninha-se em seu colo. Aceitando o carinho do outro em seus cabelos.

O ver bem fez o seu coração ficar mais calmo e sossegado. Ficara realmente preocupado, nunca chegou a sentir algo do tipo antes.

Ficaram por alguns minutos assim, até Andrew sentir a sua respiração mais calma, vendo que o outro dormiu. Retira os seus sapatos, e deita-se na cama puxando Luke para os seus braços.

- De agora em diante você não sairá mais da minha vista, ouviu mocinho? – Fala baixinho em seu ouvido – Não sairá mais dos meus braços...

--

- Os prejuízos são incalculáveis – Todos na sala de recepção 1 do hospital param para assistir o noticiário – Boa parte da cidade encontra-se sem energia. Todo o centro teve de ser imediatamente esvaziado, não se sabe ao certo quando poderem voltar a ocupá-lo... Como vocês podem ver ainda a muito fumaça – A repórter da um espaço para a câmera poder focar melhor à frente mostrando toda a destruição – O empresarial Bill Saints ainda corre grande risco de cair... O governo ainda não se pronunciou sobre isso. O número de mortos não se sabe ao certo, mas o de feridos já ultrapassa os 500.

- Meu deus! – Karen estava espantada. Abraça-se a Robert.

- O importante é que os nossos filhos estão todos bem.

- Licença, vocês os pais do Lu...

- Sim, nós mesmo – Não esperou o médico terminar de falar – Quando ele recebera alta?

- Hoje mesmo ele receberá alta, mas o seu corpo precisa ficar em descanso e repouso. Por sorte nada de grave ocorreu além de alguns cortes.

Suspira aliviada.

- Obrigada, doutor...

A energia do hospital volta a ter repetidas quedas.

- O que foi isso? – Luke acorda mais uma vez do seu sonho.

- Nada demais, volte a dormir, eu estou aqui – Andrew estava zelando pelo o seu sono.

Luke aconchega-se mais, sentindo o calor confortável emanar do corpo maior, voltando a fechar os olhos.


Notas Finais


Bjss, até mais


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