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História Desejo (Hiatus) - Passado


Escrita por: KookJung

Notas do Autor


O próximo capítulo ainda será postada hj a noite...
boa leitura :)

Capítulo 14 - Passado


POV NARRADOR

Há sete anos antes.

A garota olhava enojada para todos a sua frente.

Era intervalo e todas as crianças do fundamental estavam agora brincando, pulando, conversando, rindo, menos uma.

Fica tensa ao ver algumas garotas se aproximando.

- Olha só para ela, está cada vez mais gorda e feia – A garota loira ria sendo acompanhada pelas outras duas.

- Me deixem em paz – Lauren pede já cansada do bulliyng e das perseguições que vivia sofrendo.

- Você nunca estará em paz enquanto eu estiver aqui – Abaixa-se e pega um pouco de areia e joga no cabelo da outra – Agora ficou mais bonita. Haha!

- Sarah, isso não é legal – Emma põe-se a sua frente – Deixe ela.

- Cala a boca, ruiva – A empurra para o lado – Você era tão esquisita quanto ela quando chegou aqui, agradeça que nós – Aponta para si e para as outras duas- Começamos a andar com você e melhoramos sua aparência de sofrida.

Emma baixa a cabeça – Me desculpe.

- Ótimo gosto assim – Olha para Lauren sentada no chão – Você também deveria agradecer por ainda não termos te jogado na frente de um caminhão. Gorda idiota! – Pega uma folha de seu caderno, pica em pedaços e esfrega no rosto da outra.

- Me deixa! – Obrigaram-na a mastigar os pedaços de papel.

Ver o sofrimento de Lauren era um dos seus hobbies favoritos.

- Você deveria comer bosta, isso sim! – Afasta-se, sendo acompanhada pelas outras.

Emma para no meio do caminho, olhando tristemente para Lauren – Você não merece passar por isso... Ninguém merece – Sussurra para si mesma.

Lauren enxuga uma lágrima com a barra da camisa.

- Um dia irei me vingar de todas vocês, esperem para ver – A expressão antes de tristeza transformou-se em ódio... Puro ódio...

- -

 

Emma aos poucos recobrava a consciência.

Olha para o lado, enxergando paredes brancas, cadeiras brancas, com certeza não estava em casa.

Emma: Ahh! – Põe a mão na cabeça. Uma leve tontura a pegou de surpresa – Que sonho foi esse? – Senta-se na cama encostando suas costas.

Luke: Emma! Você finalmente acordou – É surpreendida por dois braços que a apertam fortemente – Eu fico tão feliz – Ainda tentava-se se recuperar – Como se sente?

Olha para Luke, o mesmo parecia tão aliviado.

Emma: Eu... É... Só senti uma leve tontura – O abraça de volta – Mas me sinto bem sim. Estou no hospital?

Luke: Sim – De repente seus olhos enchem de lágrimas – Me desculpe! – Já não segurava mais as lágrimas. A culpa o consumia.

Aperta fortemente as mãos de Emma.

Emma: Como assim, Luke? – Pergunta preocupada – Por que você está se desculpando? – Tenta levantar uma mão, mas ainda estava muito fraca.

Luke: A culpa é minha por você está aqui... Totalmente minha – A abraça pela cintura – Eu não devia ter te dado aquele pudim – Seu rosto molhava-se entre as lágrimas – Me desculpe, se você não quiser mais saber de mi...

Emma: Ei! – Reuni todas as suas forças, puxando levemente a cabeça de Luke com as suas mãos em cada lado – Pare de se culpar, a culpa não é sua você não sabia que eu tinha alergia...

Luke: Mesmo assim, você veio parar no hospital – Seu rosto estava tomado pelo vermelho – Você devia me odiar internamente...

“Quem seria capaz de odiar uma coisinha fofa dessa?” Pensava enquanto olhava para um Luke vermelho em prantos.

Emma: Não te odeio, não tem como te odiar, é impossível isso – O puxa mais uma vez para um abraço, tentando o tranquilizar – Volto a repetir, a culpa não é sua...

Luke: Foi a Lauren que me ofereceu o pudim, ela disse que continha nozes, e eu curioso quis experimentar – Já mais calmo explica – Nunca em minha vida imaginaria que isso iria acontecer...

Emma: Lauren?! – Pergunta em surpresa.

Luke: Sim...

Agora tudo fazia sentindo para si.

Olha para Luke abraçado a si, ele se culpava por algo que nunca teve culpa... Ele nunca teria culpa da ruindade dos outros.

Era tão bobinho... Agora o medo de alguém tentar fazer algo ruim contra ele, de tentar arrancar aquele lindo sorriso a preocupava muito.

Emma: Meu irmão tem sorte de ter você... E pare de se culpar, ou eu irei me sentir muito mal, ok?

Luke: Tá bom, eu paro – Afasta-se para enxugar o seu rosto com a manga da camisa.

A porta do quarto se abre.

- Finalmente minha paciente acordou – O médico de antes aparece para dar suporte – Como se sente, querida?

Emma: Sinto-me bem... Acho que já posso ir para casa, não é?

- Pode sim, só iremos checar mais algumas coisas aqui e você poderá ir embora, certo?

Emma: Ok – O médico dá meia volta saindo do quarto – Viu só? Eu estou ótima, não se preocupe – Trocam mais um longo abraço.

- -

Avril: Como você pode ter sido capaz daquilo? – Grita exasperada. Dessa vez o outro tinha passado dos limites.

Sean: Avril, já disse e vou repetir... Não se meta em assunto que não é seu – Dizia sempre mantendo a face inexpressiva.

Avril: Não me meter? Como não me meter se estamos falando de vidas perdidas, se estamos falando do ataque que você fez ao maior prédio da cidade matando centenas de pessoas... Você viu o estrago que fez? – Pega um jornal que havia no chão e o joga em seu rosto – Como pode ter sido capaz disso, Sean? – Um soluço escapa por sua garganta.

Sean: Você veio aqui para isso? Esta perdendo tempo – Ignorava totalmente o que a outra falava.

Avril: Tudo isso só por causa de uma maldita organização criminosa...

Sean: Não faço mais parte da organização.

Avril para. Era isso mesmo que estava ouvindo?

Avril: Como assim? Por que não? Se não era você que comandava...

Sean: Comandava... Não comando mais, não via mais o porquê de continuar nela.

Avril: Conhecendo o seu pai com certeza ele tentou o impedir...

Sean: Diferente do pai de Charles que é um frouxo, eu o enfrento... Ele esta velho, daqui a pouco logo, logo morre! – Falava do próprio pai. Sem sentimento algum.

Avril: Tal pai, tal filho... Você é tão monstro quanto ele, não sei o porquê de eu ainda achar que você é capaz de mudar – Suspira. Já não tinha mais o que fazer ali.

Sean: Acabou? Esta aqui porque quer, não preciso de você... – Levanta-se da cadeira do computador para a cama.

Ouvir aquilo doeu fortemente. Era Sean que um dia fora um grande amigo seu.

Aquele a sua frente já não era mais ele.

Avril: O Luke estava lá... – Sabia que não deveria ter dito isso, mas já era tarde demais.

Sean levanta-se esperando uma explicação.

Avril: O pai dele trabalhava no empresarial Bill Saints e bem... No dia ele o chamou para ir lá – Resume o que tinha para dizer.

Sean: Para o que? Ele esta bem? – Sua face ainda continuara inexpressiva, mas sentiu algo se remexer dentro de si.

Avril: Não tenho uma explicação detalhada... E sim, felizmente ele está bem...

Sean: Bom – É o que apenas diz, voltando-se a deitar na cama.

Avril: Sean, eu peço mais uma vez – Aproxima-se da cama, ajoelhando-se no chão – Esqueça isso, ele é um menino bom, você só irá suja-lo...

Sean: Não se preocupe... Não irei fazer nada demais – Mal esperava para por suas mãos nele, para poder tê-lo de todas as formas possíveis. Não iria descansar até ter sua grande obsessão em suas mãos.

Avril não confiava e sabia que não iria adiantar pedir, não adiantaria insistir. Mas faria o possível e o impossível para manter Luke seguro e longe das mãos dele.

- -

Já de alta recebida Emma, caminhava com a sua mãe até o carro que se encontrava no estacionamento.

Emma: Cadê o Andrew e o Luke?

Elisa: Luke não comia nada desde que chegou – Emma não acreditava que ele passou esse tempo todo ao seu lado sem nem se alimentar direito – Andrew o levou até uma lanchonete perto daqui...

Emma: Pelo menos isso...

Elisa: Vocês parecem ter criado um tipo de laço... Em tão pouco tempo se tornaram tão amigos, inseparáveis ainda mais – Estava feliz por sua filha. A mesma nunca foi de ter muitos amigos, ainda mais um como o Luke.

Emma: Sim, assim como para o Andrew ele se tornou também importante para mim – Sorria enquanto falava.

Elisa: Entre! – Destranca as portas do carro, entrando em seguida.

Emma: Não vamos esperar eles? – Entra já botando o cinto de segurança. Checa o celular para ver as horas.

Elisa: Andrew me disse que não precisava, quer passar um momento a sós com ele – Dirige até a saída do estacionamento – O transito da cidade está horrível, muitas ruas foram e estão sendo bloqueadas por causa do acidente – Relembra.

Emma: Sim, mãe...

Elisa: Será que foi um ataque terrorista? Estranho porque nunca antes aconteceu algo assim do tipo na cidade...

Emma: Mas ainda não se sabe por qual motivo foi, quanto mais quem fez isso...

Elisa: Verdade – O sinal da vermelho – Seu tio Patrick infelizmente estava lá e não sobreviveu, filha... – Falava com pesar.

Emma: Ah, me lembro de que ele trabalhava lá naquela confeitaria – Era um tio distante, pouco se tinha contato – Adorava os seus doces – Uma pena que a confeitaria foi tão afetada pelos explosivos, assim como os estabelecimentos mais próximos.

Elisa: Demorará um pouco para tudo voltar ao normal...

- -

Andrew: Nunca mais faça isso, ouviu? Você nem recuperado está e acha que... – Luke nem dava ouvidos para o que o outro falava, estava com muita fome, e só dava atenção à comida em a sua frente – Luke, eu estou falando com você!

Luke: Desculpa-me! – Dá uma grande mordida em seu sanduiche. Estavam os dois na Mc Donalds.

Andrew: Você me deixou muito preocupado, Luke... Horas sem comer e estava quase passando mal no hospital – Lembra-se do seu namorado escorregando da parede até o chão, sem aguentar mais ficar em pé.

Luke: Eu sei que errei me desculpa de novo – Larga o sanduiche de lado e sem se preocupar com as pessoas ao redor, senta em seu colo – Hoje você nem me beijou, me dá um beijinho – Pede fazendo um biquinho infantil enquanto circulava o seu pescoço com os braços.

Andrew suspira. Toda sua raiva evapora ao ter um Luke sentando em seu colo fazendo biquinho para ser beijado. “Fofo”. Era sexy sem nem mesmo perceber. Ter aquela bunda que tanto o excitava em seu colo, era demais para a sua sanidade.

Andrew: Não me provoque Luke – Range os dentes.

Luke: Só um beijinho – Aproximam-se. Luke decide ser mais ousado, enfiando a língua em sua boca. Aprofundando o beijo

Andrew: Estamos em público, Luke – Interrompe o beijo antes que ficasse excitado – Agora não. Castigo por ter sido um menino malcriado – O puxa pela cintura o colocando de volta ao banco.

Luke: Seu chato – Bufa voltando a comer.

Andrew: E quando chegar em casa irá comer algo melhor.

Termina de comer seu sanduiche e batatas fritas em minutos.

Luke: Tô com vontade de ir ao banheiro – Aperta sua barriga.

Andrew: Então vá...

Luke: Você podia ir comigo, não é... Assim...

Andrew: Assim nada, Luke... É melhor ir logo, ou quer sair daqui apertado?

Luke: Mas eu hein, tá bom – Levanta-se, andando chegando a um pequeno corredor onde ficavam os banheiros.

Entra no banheiro masculino, olhando-se ao espelho.

Luke: Pelos esses cortes estão sarando – Vira-se, mas antes de entrar na cabine a sua frente um garoto moreno sai da do lado. Notou que era bem mais velho que si.

- Olha só se não é aquele garoto que estava agarrado a outro – Olhava Luke de cima a baixo com curiosidade.

Luke sente-se desconfortável, sabia que aquilo não iria dar bem.

Luke: Licença – Pede, mas é empurrado levemente para trás.

- Calma aí, para que a pressa? – Aproximava-se cada vez mais, Luke andava para trás. Via-se sem saída. Antes notou que o garoto usava uma camisa sem mangas mostrando todo o braço tatuado e definido. Encosta-se a pia, já não tinha mais para aonde andar.

Dá um passo para a saída, mas é empurrado violentamente contra a pia.

Luke: Ahh!

- Não precisa ter medo, lindinho... Reparei que aquele garoto recusava as suas investidas, posso mostrar que eu sou muito melhor – Coloca suas mãos em cada lado da pia – Aposto que adoraria experimentar a pegada de um homem de verdade – Passa os seus dedos levemente pela boca de Luke, o mesmo da uma tapa.

Luke: Não! Deixe-me ir! – Tenta empurra-lo, mas tem os seus dois braços fortemente segurados – Ahh! – Geme pela dor do aperto. Seus braços ainda se recuperavam.

- Não era minha intenção machuca-lo, mas já que irá se fazer de difícil, terei que usar da minha força bruta – O joga contra a parede, imprensando-o com o seu corpo – Deixa-me eu ver o seu corpinho – Com apenas uma mão prendia os seus dois braços, enquanto com a outra desbotava os botões de sua camisa xadrez.

Luke: Não! Pare! – Tem a sua boca fortemente tapada pela mão do outro.

- Olha lindinho, se você gritar será pior para você, se não fazer o que eu mando serei muito malvado com você, entendeu? – Agora apertava o seu delicado pescoço.

Luke: Sim... – Lágrimas, uma por uma começavam a cair.

- Ótimo – Já sem paciência rasga sua camisa ao meio – Lindo, perfeito – Não tinha força física contra o outro, ainda mais agora que o seu corpo se recuperava do acidente.

Passa os dedos por seu mamilo, indo para as costas, sentindo a pele suave e macia descendo até suas nádegas, apertando sem medir força alguma- Maravilhoso, que delicia! – Apertava fortemente a carne.

Luke prende um gemido de dor. Seria pior para si se gritasse.

“Andrew, por favor... Apareça”.

- Irei me aproveitar bem desse corpinho – Afasta-se só para retirar sua camisa. Luke repara mais tatuagens espalhadas por todo o corpo, os ombros largos e peitoral também... Sentiu muito mais medo.

Aproveita do afastamento do outro para correr, mas o mesmo é mais rápido o puxando pelo braço, jogando-o ao chão.

Luke: SOCORRO! – Grita, em seguida recebe uma forte tapa em seu rosto que o faz virar. Põe a mão na bochecha, agora avermelhada, sente sangue descer por seu nariz – Por favor – Pede fraquinho – Me deixe ir.. .

- Agora você me provocou e terei que ser um pouco malvado com você, lindinho...

 



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