História Desejo (Hiatus) - Do Que Você Tem Medo? Part.1

POV NARRADOR

Era o segundo dia de provas. Os corredores e o pátio ainda encontravam-se cheios de alunos, alguns estudando, conversando, escutando música, outros mexiam em seus celulares, outros apenas dormiam.

Lauren acabara de chegar, com o mesmo semblante de sempre caminhava em direção ao principal corredor, mas ao passar por uma sala com a porta aberta é puxada rapidamente para dentro. A pessoa em seguida tranca a porta.

Lauren: Mas que porcaria é essa, hein? – Vira-se dando de cara com Emma – Ah é você. – Solta um sorriso debochado.

Emma: Só quero saber o porquê disso – Fala seriamente. Algo que não era muito de seu costume.

Lauren: Isso o que garota? – Põe as mãos na cintura em impaciência.

Emma: Você sabe muito bem do que eu estou falando – Aproxima-se – Não se faça de sonsa.

Lauren: Tenho uma prova de matemática para estudar, pode me dar licença – Tenta abrir a porta, mas a mesma encontrava-se trancada – Sério isso?

Emma: Por que continua insistindo em uma vingança do passado? Por que simplesmente não esquece isso e toca sua vida para frente?

Lauren: Por que... – Vira-se - Você acha mesmo que eu deixaria tudo isso o que eu passei nas mãos de vocês passar abatido? – Sua vontade era de lhe dar uma tapa na cara – Apenas cansei de baixar a cabeça e deixar as coisas acontecerem...

Emma: Isso não é motivo para tudo isso que você faz e já fez... Eu também passei por muitas coisas, já sofri muito bullying e perseguições, mas me reergui sem precisar machucar ninguém...

Lauren: Não venha com esse discursinho de boa moça que superou as dificuldades... Quero que você e todos aqueles que me fizeram sofrer queimem no inferno. – Aumenta o seu tom de voz.

Emma: Quem queimará no inferno é você, ainda pagará por tudo que já fez...

Lauren: Eu levo você junto. – Trinca os dentes - Agora abre a merda dessa porta antes que eu...

Emma: Você não me bota medo, Lauren. – Destranca a porta – Mas só um aviso... Fique longe do Luke e do Andrew. – Seu tom de voz muda.

Lauren: Você também não me bota medo, Emma – Sorri, batendo propositalmente em seu ombro ao sair da sala.

Emma: Desgraçada...

- -

Andrew: Preparado para a prova de matemática? – Pergunta a Luke, enquanto andavam pelos corredores cheios.

Luke: Nem um pouco, você sabe que eu sou péssimo em matemática – Faz um biquinho.

Andrew para, ficando em sua frente.

Andrew: Você estudou, tenho certeza que vai ser dar bem – Aperta as duas mãos de Luke com uma sua.

Luke: Aconteceu tanta coisa – Recorda-se em segundos, tudo que lhe ocorreu nos últimos dias –Não tive tempo livre para estudar muito – Seu nervosismo aumentava a cada instante.

Andrew: Então nas próximas provas que virão, estudaremos juntinhos – Sentam-se, puxa as pernas de Luke para o seu colo, pega as duas mochilas colocando perto de onde estavam sentados.

Luke: Não sei se vai dar muito certo... Vou me distrair muito com você por perto – Sorri bobo – Mas não seria uma má ideia ter você como o meu professor particular...

Andrew: Realmente... Eu poderia ensinar um pouco de anatomia – O puxa para mais perto quase o colocando em seu colo – Mostra onde fica cada parte do corpo – Fala perto do seu ouvido.

Luke cora. Estava ficando um pervertido.

Luke: Você quer me levar é ao mau caminho – Retira da mochila o seu caderno.

Andrew rir. Seu namorado era tão fofo, difícil não se contagiar por ele.

Andrew: Posso te ajudar em matemática antes da prova começar, mas com uma condição. – Conta na mão.

Luke: Qual?

Andrew: Quero um beijo seu – Coloca uma mão em suas costas, aproximando-o rapidamente, mas Luke põe as mãos em seu peitoral virando o rosto.

Luke: Em público não, né – Sua timidez ainda era gritante.

Andrew: Ninguém irá reparar lindinho – De repente Luka trava – Me desculpe Luke, eu...

Luke: Não, tudo bem – O mesmo cara que tentou abusar de si o chamou várias vezes de “lindinho”, e só de lembrar as palavras saindo de sua boca, se tremia da cabeça aos pés. – Eu aceito a sua condição – Despacha para longe esses pensamentos. Lhe segura no rosto, beijando-o calmamente.

Não era segredo mais para ninguém naquele colégio que os dois namoravam. Muitos achavam fofo o novo casal e os apoiavam totalmente, outros odiavam os ver juntos, seja por inveja de Andrew namorar Luke ou vice versa, ou simplesmente por preconceito bobo, mas esses últimos quase não se tinham no colégio.

Também havia outros casais de garotos ou de garotas na instituição, era algo já comum no cotidiano de todos ali.

Luke: Acho que você deveria deixar sua barba crescer. – Passava levemente seus dedos em sua barba curtinha – Iria ficar muito sexy...

Andrew: Você acha? Tenho 18, vou ficar com aparência de 24. – Não que não gostasse de sua barba, mas se seu Luke quisesse isso, a deixaria crescer com muito prazer.

Luke: Você fica lindo de qualquer jeito. – Suspira. Apaixonado. Não passou despercebido por Andrew, que se encantava cada dia mais por si.

Andrew: E você com esse seu rostinho inocente é de deixar qualquer um com pensamentos pecaminosos. – Acariciava delicadamente as suas bochechas coradas.

Luke: Qualquer um é?

Andrew: Sim, mas os outros só vão ficar no desejo mesmo, você só é meu...

William: E aí casal, tudo bem? – São interrompidos por William que se senta no meio dos dois.

Luke por pouco que não caia no chão.

Andrew: Estava tudo bem até você vim...

William: Que isso cara, cadê sua consideração com o seu melhor amigo? – Finge-se de ofendido.

Andrew: Nem vem que você é um turista, mal te vejo na sala de aula, irônico ter aparecido só agora na semana de provas, não é senhor? – Ergue uma sobrancelha.

William: Ninguém precisa saber certo...

Luke: Oi, eu ainda tô aqui – Balança a mão.

William: Oi Luke, tudo bem com você? – Pega em sua mão.

Luke: Tudo...

William: Mas a sua mão é tão macia – Apertava sua mão com cuidado.

Andrew: Sai daqui William antes que te esquarteje – Empurra o fazendo ficar de pé.

William: Mas que possessivo... Calminha que eu já vou indo... Tchau Luke lindo – Pisca o olho.

Andrew: Ah seu desgraçado – Levanta-se fazendo o outro sair em disparada.

O sinal toca.

Seu nervosismo volta à tona.

Andrew: Não se preocupe bebê... Eu te dou fila – Volta a andar segurando as duas mochilas atrás das costas.

Luke: Andrew! – Zanga-se – Você fazendo isso não vai ajudar em nada... Agora ande mais rápido que eu quero escolher o lugar que eu vou ficar...

- -

Caleb: O sinal tocou você não vai vim? – Pergunta a Alex.

Alex: Só preciso dar uma rápida olhadinha no meu caderno. – O abre procurando pela matéria.

Caleb a todo o momento o observava. Seus cabelos, seus olhos coloridos, sua boca, sua pele, tudo nele era perfeito.

Alex: Pare de me olhar assim. – Fecha o caderno, andando na frente para o outro não lhe ver corando.

Caleb aproveita que não havia quase ninguém no corredor e o agarra por trás passando os seus braços pela cintura, afundando seu rosto no pescoço de Alex.

Caleb: Que cheiro maravilhoso! – Aspira calmamente. Alex sente suas pernas bambas, tenta retirar um braço de sua cintura, mas Caleb acaba por empregar mais força.

Da uma leve mordida em seu pescoço, Alex prende um gemido, tenta mais uma vez afastar, mas é surpreendido ao ser puxado para uma sala vazia e escura.

Caleb fecha a porta e começa a caminhar em direção a Alex.

Alex: O que você está fazendo? – Não esperava por isso – Caleb nós temos uma prova para fazer – Tenta passar, mas tem o seu braço agarrado, Caleb o joga sem cuidado algum em uma mesa que havia ali.

Caleb: Desculpe-me, meu gatinho... Me exaltei  um pouco– Empurra Alex contra a mesa, o fazendo deitar de costas, subindo por cima do seu corpo – A prova nós podemos fazer depois...

Alex: Não Caleb, não é bem assim não, me deixe ir – Pede. O outro nunca antes agira assim consigo.

Caleb: Não posso... E estou louco para fazer a tempo – Ataca os seus lábios, Alex sem escapatória alguma com os seus braços fortemente presos acima da cabeça, abre a boca deixando o outro entrar com a língua.

Não fazia nada, deixava no comando do outro.

Sente então uma mão apertando sua cintura, a outra vai até a barra de sua camisa, a puxando para cima.

Alex: Caleb! – Não lhe escuta, baixa a cabeça passando levemente sua língua pelo mamilo direito – Ahh!

Caleb: Acho que encontrei um ponto sensível. – Mamilos estranhamento os atraiam. Os de Alex eram rosinhas, perfeito para si iria deixa-los vermelhos e inchados.

Sunga fortemente a carne, fazendo Alex soltar um gemido abafado pela mão.

Não parava, sugava cada vez mais, mas para, só para vê-los já vermelhos pelos fortes chupões recebidos.

Com os dentes, puxa levemente o bico.

Alex: N-n-não Caleb! – Nunca antes sentira tanto prazer na vida, nem mesmo o seu primeiro namorado o fizera ficar desse jeito.

Caleb não para por aí, e passa a dar o mesmo tratamento com o mamilo esquerdo.

Aperta já o sensível mamilo direito, enquanto chupava o esquerdo.

Alex já esquecera que estava dentro do colégio, o prazer lhe era imenso, achava que só com isso seria capaz de gozar ali mesmo.

Vendo que os dois mamilos encontravam-se iguais, inchados e vermelhos, Caleb se dar por satisfeito com o seu trabalho feito.

Olha para o rosto vermelho de Alex, sorrindo em seguida.

Caleb: Isso é só uma parte do que eu pretendo querer fazer com você, meu gatinho delicioso. – Tivera que ajudar o outro a se ajeitar, já que mal forças tinha para se manter de pé.

Alex: A-as p-pro-provas. – Gagueja nervosamente.

Caleb: O professor ainda nem deve ter entrando na sala de aula. – O tranquiliza – Vem, vamos. – De mãos dadas, saem da sala.

- -

Luke: Emma... Tudo bem? Você parece meio tensa – Já na sala de aula senta-se ao lado de Emma que insistiu para sentar perto de si.

Estava acostumado a ficar mais na frente.

Emma: Tudo sim. – Sentia que tinha algo a mais, mas resolveu não insistir – Só estou nervosa por causa da prova.

Luke: Nós dois estamos...

- Guardem os materiais, só quero o essencial na banca. – O professor entra dando ordens.

Andrew: Boa sorte meu bebê. – Beija-lhe na mão – Boa sorte Emminha.

O professor sai distribuindo as provas.

Luke: Alguém me empresta uma borracha. – Pede baixinho para o professor não ouvir.

Andrew: Aqui. – Tocam levemente as mãos.

- Ei, nada de conversa. – O professor os pega no flagra.

Luke: Desculpe professor...

- Podem começar...

“Só um milagre para eu conseguir tirar uma nota boa”, Pensa enquanto tentava resolver uma questão de lógica.

- -

Mais de meia hora depois, metade da sala já se encontrava vazia. Luke ainda não havia terminado das dez questões ainda havia duas para terminar.

“Não sei mesmo, eu vou é entregar” Levanta-se indo até a banca do professor.

- Será que dessa vez sua nota ficará acima da média, Sr.Luke? – Pergunta o professor debochado.

Luke sorri sem graça.

Luke: Com certeza, professor. – Vira-se “Mas quem ele pensa quem é?”.

- -

Ao atravessar um dos corredores acaba por esbarrar em alguém.

Sua testa vai de encontro com o ombro alheio.

Luke: Oh me desculpe, eu não lhe vi. – Para ao olhar para cima e dar de cara com Charles.

Charles: Oi Luke, tudo bem. – O devolve o estojo que caiu.

Luke: Obrigado. – Agradece – Você também resolveu virar um turista foi? – Tenta descontrair. Percebia algo estranho no olhar de Charles, mas resolveu deixar de lado.

“Todo mundo nessa escola parece estar estranho, eu hein”.

Charles: É por aí... Ando bastante ocupado nesses últimos dias sabe... – Olha para Luke. O mesmo parecia estar cada vez mais lindo.

Suspira. Precisava manter distancia dele, mesmo contra a sua vontade.

Luke: Ok... – Tenta se lembrar de algo – Ah sim, Sabe aquele trabalho que a professora de geografia passou e que fizemos juntos em dupla, semanas atrás?

Charles: Lembro-me sim...

Luke: Nós tiramos a melhor nota da sala. – Abre a sua mochila e de lá retira um trabalho com uma capa cobrindo.

Charles: Muito legal. – Força um sorriso – Mas foi unicamente por causa de você.

Luke: Imagina. Você foi muito importante também para o trabalho. – O entrega – Fique com ele.

Charles: Certo, era só isso? – Pergunta apressado, precisava se encontrar com uma pessoa.

Luke: Só... Então até mais. – Acena com as mãos.

Charles: Até. – Sai dali apressado.

- -

Lauren: Por que você me chamou aqui? – Pergunta impaciente.

Charles: Você sabe muito bem o porquê de eu ter lhe chamado aqui. – Estavam mais uma vez na mesma praça que se encontraram pela primeira vez.

Lauren: Sei e eu não devo satisfação nenhuma a você, já que desistiu de me ajudar. Então, me retiro – Uma mão em seu ombro a empurra de volta.

Charles: Desista dessa vingança besta, ou você acha mesmo que irá sair ilesa?

Lauren: Posso não sair ilesa, mas o meu plano irá adiante – Responde raivosa.

Charles: Isso tudo era para ter um pouco de atenção? Pois bem conseguiu Lauren, sei que você é bastante carente, mas agora já pode parar com isso – Isso de certa forma a atinge.

Lauren: Vá se ferrar, seu covarde! – Estava perto de lhe socar no rosto.

Charles: Você não vai muito longe com isso, Lauren... E mais, mantenha Luke longe de seus planos ridículos, é só o que eu peço...

Lauren: Se ele não se colocar em meu caminho...

Charles: Você irá se afundar amargamente. – A impediria seja qual for o seu plano.

Lauren: Levarei você junto, sei muito sobre você, Charles...

Charles dá meia volta a deixando sozinha. Sabia que não valeria a pena insistir nisso.

Lauren: Só estou esperando um bom momento...

- -

Luke caminhava ao lado de Emma, já que ambos moravam perto um do outro.

Lunna: Então foi bem assim, gente. – Vinha caminhando atrás com os outros.

Andrew: Isso não fez o menor sentido. – Faz uma cara de confuso.

Luke estava feliz. Andrew se aproximara mais dos seus amigos, e estavam se dando super bem. Vinham conversando sobre assuntos aleatórias.

Raven: Lunna todo mundo aqui já entendeu. Mulher ninguém quer saber mais o que tu fizesse com a calcinha menstruada de tua mãe quando era criança.

Alex: Nem liga, ela já falou inúmeras vezes sobre isso.

Lunna: Mas gente, menstruação é um assunto muito sério. – Indignada diz.

Luke: Lunna tem algumas coisas que você deveria guardar para você mesma. Por isso que no seu último encontro aquele garoto saiu correndo, deve ter se assustado. – Rir.

Lunna: Não foi por causa disso... É que no dia eu estava gripada e acabei espirrando no rosto dele sem querer – Ainda lembrava-se como se tivesse sido ontem.

Todos fazem cara de nojo.

William: Que horror! – William que também estava ali pausa a música.

Lunna: Ué, que foi? Não me diga que nunca espirraram na vida – Cruza os braços.

Luke: Isso já é um pouco diferente...

- -

Os dias passaram-se rapidamente e o final de semana finalmente chega.

Com o termino da semana de provas, todos agora poderiam descansar e relaxar.

Mas havia uma pessoa que não estava.

Karen: Filho, não seja pessimista... – Tentava acalma-lo – Beba um pouquinho desse chá, você está muito agitado. – Põe o copo na mesa e volta a fazer o seu serviço.

Luke: Eu sei disso, mãe, mas com tanta coisa que me aconteceu... Já estou no último ano, preciso manter boas notas – Suas notas sempre variavam de médias a altas, sendo a maioria média. Antes tinha um grande déficit de atenção, trabalhou bastante nisso, e mesmo após anos ainda carregava um pouco consigo.

Karen: Andrew lhe ajudou muito nesses dias, e você se esforçou bastante. – Vira-se e encosta-se a pia para o olhar – Ano passado, suas notas foram maravilhosas, fiquei e estou muito orgulhosa de você.

Luke: Obrigado mãe – Sorri agradecido. Tinha uma mãe maravilhosa – A senhora tem razão, não tem o porquê de me preocupar tanto assim, só preciso focar mais em química que é o meu ponto fraco.

Karen: Isso querido. – Abre o armário para guardar os pratos – Chame a Raven ou o Alex para sair, você precisa distrair a mente.

Luke: Vou fazer isso, mãe. – Seu pai entra na cozinha com compras – Eu ajudo!

Robert: Não precisa querido, está muito pesado pra você. – Põe as compras na mesa.

Luke: Pai! Meus braços já estão melhores.

Robert: Mas não totalmente. – Deposita um beijo em sua testa – Oi amor!

Karen: Oi querido, demorou tanto. – Dão um selinho – Pensei que não iria chegar mais cedo...

Robert: Trânsito piora cada vez mais. – Olha para Luke – Mas que marcas são essas, Luke? – Questiona olhando os seus braços e pescoço.

Luke: Ah pai, de novo com isso...

Robert: Filho, eu...

Karen: Robert! – O interrompe – Isso é algo entre ele e o Andrew, não temos que nos meter nisso. Você também já me deixou cheia de marcas...

Robert: Desculpe-me filho, ainda te vejo como o meu filhinho...

Luke: Mas e o Caleb? – Zanga-se, ele ainda era mais novo que si.

Robert: Caleb já é um pouco diferente, Luke...

Luke: Tá bom, Pai. – Não queria discutir – Eu guardo as compras.

Karen o da uma tapa no ombro.

Robert: O que? – Da de ombros.

- -

Raven: Vai ou não vai, Luke? – Conversavam por celular.

Luke: Esta bem, eu vou – Se entrega.

Raven: Ótimo, já avisei aos outros, será na casa de Emma. – Bate palmas animadas.

Raven queria reunir todos para uma brincadeira. Bem, ela ainda não lhe disse qual era.

Luke: Tá, mas que brincadeira é essa, hein?

Raven: É uma que jogamos bastante na infância, não se lembra, amigo? – Pergunta esperando uma confirmação.

Luke: Sério Raven? – Pergunta incrédulo, faz tempo que não jogavam esse jogo.

Raven: Sim, sim. Mas hoje a faremos de um jeito um pouco diferente...

- -

Lunna: Só falta o David vim. – Já estavam todos juntos e reunidos na casa de Emma.

Raven: Ele não vai poder vim, uma pena, ficaria muito mais legal... Mas enfim. – Olha para todos ali.

Emma: Seja lá o que vocês estejam aprontando, ainda bem que mamãe não está em casa.

 A companhia toca.

Andrew: Deve ser o Wiliiam – Levanta-se do sofá – Eu o chamei, problema?

Raven: Imagina, com mais pessoas o jogo ficará bem mais interessante...

Abre a porta.

William: E aí! – Apertam as mãos.

Andrew: Trouxe mochila...

William: Claro, vou dormi aqui.

Andrew: Não me lembro de ter permitido...

William: Já sou de casa! – Entra jogando a mochila no sofá – Que sede. – Caminha até a cozinha.

Luke: Cadê o Caleb e o Alex? – Seu irmão viera consigo, mas sumiu do nada.

Lunna: Devem estar se agarrando em algum canto da casa.

Raven: Vamos começar o jogo com nós mesmos – Sentam-se no chão sobre um tapete vermelho.

Pega uma garrafa de vidro vazia.

Andrew: Para que isso?

Raven: É o seguinte... – Como estavam sentados em circulo, põe a garrafa no meio – O jogo se chama “Do que você tem medo?”.

William: Licença. – Senta-se entre Emma e Luke.

Lunna: E o que a garrafa tem a ver com o jogo? É tipo verdade ou consequência?

Luke: Não exatamente... É um jogo que eu e a Raven criou quando estávamos no tédio, e sempre na hora do intervalo nós o jogávamos.

Raven: Funciona assim... – Continua – O jogo começa por mim, eu giro a garrafa e em quem ela parar e apontar, essa pessoa terá que contar um medo seu – Todos prestam atenção em si – Mas o jogo terá uma pequena alteração... – Faz suspense – Antes de a pessoa contar o seu medo, terá que beber um gole de skol beats ou tequila – Abre a sua mochila, tirando uma pesada sacola vermelha.

Luke: Tá brincando, não é Raven? – Pergunta incrédulo.

William: Amei tô louco para jogar e encher a cara. – Anima-se.

Raven: Ah Luke, qual é... Vamos tentar pelo menos...

Luke: Não sei. – Olha para Andrew indeciso.

Andrew: Acho que será divertido...