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História Desejo (Hiatus) - Intrigas Part.3


Escrita por: KookJung

Notas do Autor


Oieee de novo :)
Eu realmente pretendia postar esse capítulo alguns dias antes, mas acabou não dando, fico feliz q finalmente vou poder postar ele... Também quero agradecer aos 80 favoritos, seríssimo, cheguei a imaginar que a fic pararia na metade disso, mas de novo fico muito feliz e contente com o resultado que ela vem tendo

Sobre a imagem, a de cima corresponde a primeira cena do capítulo, a de baixo, a última... U.U boa leitura

Capítulo 24 - Intrigas Part.3


POV NARRADOR

Alex: O que aconteceu? – Estava em sala de aula, quando o coordenador aparece lhe chamando. O mesmo o guia até o fim do corredor.

- Recebemos uma rápida ligação do seu pai pedindo para que o largássemos, Alex.

Alex estranha. Seu pai não estaria no momento ocupado trabalhando? – Mas ele disse alguma coisa?

O homem acena negando – Disse apenas que precisava de você em casa e urgente... – Diz – Preciso que você volte e pegue os seus materiais.

Alex se sente mais confuso que nunca. “Espero que não seja nada demais”.

Caminha de volta a sala, diz ao professor esperando uma confirmação do mesmo.

- Pode pegar suas coisas. – Sendo breve volta a escrever no quadro.

Meio acanhado pelo olhar que recebia de Caleb, anda até a sua carteira guardando todos os matérias na mochila.

Afasta-se, mas não antes de soltar um rápido olhar para Caleb.

Percebendo que o mesmo iria se levantar para falar consigo, a passos largos, se retira da sala.

- Vamos. – O coordenado pede andando a sua frente.

Alex durante todo o percurso tentava pensar em boas coisas.

Chegando à metade do caminho, decide ligar para a sua mãe... Talvez ela soubesse de algo.

Uma... Duas... Três Todas as suas ligações caíram na caixa de mensagem.

Alex sopra uma mecha de cabelo, desistindo de ligar. Esperaria ela retorna.

“Alex... Alex”

Alex: Quem? – Olha rapidamente para os lados, não avistando quem o chamava.

- Sou eu. – Uma mão pausa em seu ombro.

- Hunter? – Ruguinhas se formam ao redor dos seus olhos.

- Em carne e osso. – Solto um curto riso.

- O que faz aqui? – Nota que o mesmo estava montando numa bicicleta – Ué, cadê sua moto?

- Levei ao conserto, um dos retrovisores quebrou. – Explica – Moto da um trabalho e tanto.

- Ah devo imaginar que sim... Q-quer dizer eu não tenho, mas não é como se eu quisesse ter... Tipo, você pode substituir a moto pela bicicleta – “Por que eu ‘tô nervoso?”.

- Até que não é uma má ideia. – Rir do seu fofo embaraço. Sabia do quanto Alex era a favor de transportes que não poluem.

- Bem... – Direciona o olhar para o chão – Nós vemos por aí, então... Eu tenho que ir agora... Meu pai me chamou sabe... Tchau. – Começa a andar de costas para trás.

- Se eu te disser que não foi exatamente o seu pai que lhe chamou – Pedala alguns centímetros à frente.

Alex tentava ao máximo manter certa distancia do outro, mas cada vez mais Hunter se aproximava com a sua bicicleta.

- Como assim? – Pergunta exitante.

- Bobinho aquele não era o seu pai no telefone, e sim eu. – Diz, se divertindo com o olhar confuso que recebeu do outro.

Alex desiste de tentar se afastar, parando bruscamente encarando o outro.

- E por que fez isso? Eu fiquei preocupado achando que algo de ruim havia acontecido para o meu pai me chamar assim do nada... – Cruza os braços de frente o pai. Esperava um bom motivo para o outro ter feito isso.

- Você também é muito pessimista, Alequisinho... – O chama pelo apelido que o deu no começo do namoro dos dois. Sabia o quanto isso o irritava.

- Não me chame de Alequisinho! – Emburrado, vira de costas, ignorando totalmente o outro.

Hunter começa a pedalar tranquilamente, enquanto assistia o outro tentar andar cada vez mais rápido.

- Pare de me seguir! – Apertava nervosamente a alça da sua mochila. Sorte que a pele num tom mais moreno, assim o outro não perceberia o seu rosto ruborizar tanto.

- Sobe aí! – Diz indicando o espaço de trás livre da bike – Ou preferi ir andando até sua casa?

Odiava andar muito, e no momento andava mais rápido que de costume.

Suas pernas já começavam a vacilar. Sua casa ainda se encontrava a quarteirões de distancia.

- Eu não quero ter que forçar você a nada, Alex... Então é melhor subir logo na bicicleta. – Diz mantendo um tom ameno, com uma calma surpreendente.

Alex para o olhando de forma amedrontada, não sabia se o outro estava brincando ou falando sério.

 “Filho da puta!”, se xinga internamente. Pela forma que Alex reagia, o mesmo ainda tinha certo medo de si.

Queria tanto poder passar um corretivo nesse medo, tira-lo de Alex. Não seria tão fácil fazer isso como imaginou que seria no começo, mas o iria mostrar que tinha mudado... E para melhor.

- Ei, ei. Eu estou brincando, tá bom? – Sorri tranquilamente estendo sua mão – Daria a honra de poder sentar-se comigo nesta bela carruagem?

Estava em seu apartamento, sem nada para fazer, com a mente a todo vapor, sem conseguir tirar um minuto Alex da sua mente. Sabendo que o mesmo estava tendo aulas, uma ideia surgiu, decidiu então por em pratica.

Alex o olhava meio em dúvida, se aceitava, não aceitava. Decide por fim aceitar – Ok. Mas sem gracinha, ouviu? – Não estende a sua mão, optou por sentar-se primeiro na bike.

Hunter recolhe a mão, prendendo um riso em seguida – Eu sou um cavalheiro, jamais lhe soltaria gracinha alguma. – Fazendo um pouco de esforço a mais, começa a pedalar pelas tranquilas ruas.

As folhas verdes das árvores espalhadas pela grama, o dia ensolarado, Alex amava tudo isso. Hunter uma vez ou outra tentava virar a cabeça para o enxerga.

Alex fecha os olhos ao sentir o vento fraco bater em seu rosto.

Seus cabelos se embaraçavam, as mechas cinzas cobriam parcialmente a sua testa.

Hunter no momento desejava apenas ter um retrovisor. “Maldição”.

Alguns minutos se passaram e só então se deu conta que já tinham passado da sua casa.

- O que veio fazer aqui? – Pergunta não contendo a sua curiosidade– Quer dizer... Você saiu lá da Nova Zelândia, e veio para o outro lado do mundo... – Foram tantas coisas que se ocupava pensando que se esquecera de perguntar o que o outro viera fazer ali.

Fora exatamente na Nova Zelandia, para onde se mudou depois de sair de Mirror Spring, que conheceu Hunter. Sua estadia lá com os seus pais não durou muito, e em pouco tempo já estava de volta à cidade.

- Vim ao velório da minha vó. – Diz, não querendo alongar muito o assunto, mas sentia uma estranha necessidade de querer a ouvir mais a voz de Alex – Não era muito chegado a ela, mas sei que ela já fez muito por mim e por os meus pais...

- Eu sinto muito. – Involuntariamente encosta sua barriga nas costas de Hunter. Mesmo que não fosse pele a pele, o simples contato o arrepio por completo.

- Tudo bem... – Um singelo sorriso se forma em seu rosto – Mas me sentirei bem melhor se você aceitar a passear comigo.

Talvez estivesse se aproveitando da situação para assim poder chantageá-lo, mas jamais perderia uma oportunidade de passar mais tempo ao seu lado.

Alex o olha desconfiado, mas quem disse que também não poderia se aproveitar?

- Adoraria, mas já que você me fez sair de lá fingindo ser o meu pai, vai ter que pagar um sanduíche para mim. – A verdade é que só comeu uma maça desde que se acordou. Nem de maça gostava.

- Apenas um? – Solta um risinho debochado – Eu te conheço Alex, vai querer comer logo dois.

- Perfeito, vou querer também uma poção de batatas fritas. – Sorri sapeca. Normalmente não comia tantas besteiras, mas o seu estomago perecia pedir por isso.

- - - - -

 

- Não vai dar para ir a sua casa hoje, amor. – A garota mais alta profere, enquanto andava de mãos dadas com outra garota de cabelos crespos.

- Eu queria tanto que você fosse. – Diz insatisfeita. Estava preparando uma surpresa para a mesma, agora teria que ficar para mais tarde.

Ambas continuaram a andar.

Chegando ao estacionamento do colégio, as duas ouvem um celular apitar.

- A sua sogra. – Ainda insatisfeita a atende.

- Vou buscar o material no carro e já volto. - Sela um beijo em sua testa, a deixando sozinha.

- Certo... Já entendi, mãe... Ok... – Sua mãe resmungava várias coisas ao mesmo tempo do outro lado da linha – Já sei mãe. Vou desligar... Aham... Tchau. – Encerra a ligação soltando um longo suspiro.

- AHH! – Seu celular quase vai ao chão ao escutar um grito agudo vindo de dentro do estacionamento – Jennifer, o que foi? – Corre na direção em que veio o grito – Jennifer, o que aconteceu? – Anda em sua direção, a mesma tremia sem parar. Sente as suas mãos suarem, quase as soltava das suas– Que foi viu um fantasma? Você está me preocupando, o que foi?

- O c-carro, a-ali. – Aponta para o carro a frente.

- O que tem ele? – Tentava achar um jeito de acalma-la.

- Morta... A professora tá morta – Sua respiração torna-se desregular. Tamanho o estranhamento ao chegar ao local e avista um carro com as portas abertas, sem perde tempo, o alcançou deparando-se com umas das piores cenas que já vira em toda sua vida.

- O que... – Ainda de mãos juntas caminham lentamente até chegarem perto da porta do carro – É a professora Deise? – Arregala os olhos, olha para a sua namorada, entendendo o seu desespero.

- Nós temos que chamar alguém... Temos que chamar alguém urgentemente – Diz angustiada. Estava em completo choque.

- Calma... Calma Jennifer. Temos que ver se ela realmente está morta. – Aproxima-se do volante tocando na testa do corpo que não demonstrava indicio algum de vida –Minha nossa... – Checa o pulso, não o sentindo pulsar.

A outra já chorava sem controle algum – O-o que vamos fazer? Ela está morta!

- Eu preciso que você fique aqui. –Se afasta do volante a encarando – Eu vou chamar ajuda, mas eu preciso que você fique aqui de olho nela, ok?

Acena de forma trêmula. Mesmo a contragosto por ter que continuar naquele local. Suas lágrimas desciam ferozmente borrando toda a sua maquiagem.

- Eu já volto! Fique aqui. – Sem perde mais tempo, corre em direção a entrada do colégio, tropeçando nos próprios cadarços desamarrados.

- - - - -

A tão esperada mensagem chega ao seu celular.

Levanta da arquibancada guardando o objeto no bolso – Professor posso ir ao banheiro?

- Vá Lauren, mas volte rápido. – Sem mais delongas, chega ao banheiro. Prestando bem atenção em qualquer pessoa que aparecesse pelo corredor que dava acesso ao mesmo. Não pretendia deixar pista alguma.

Entra no local, se certificando mais uma vez que não havia ninguém por perto.

Caminha até uma das torneiras, a abrindo e lavando tranquilamente as mãos.

Ouve o barulho da porta se abrindo.

- Saiu como planejado? – Pergunta sem desviar a atenção da água que descia.

- Sim. – Exitante se aproxima – Lauren era mesmo necessário fazer isso? Não é certo, eu não... – Da um passo atrás. Tinha tanto medo da outra que mal cabia em si.

- Não teste a minha paciência, Hani. – Vira-se, fazendo questão de amedronta-la – Aquela vadia estupida merecia algo bem pior... Mas até que eu fui boazinha. – No fundo não sentia arrependimento algum das suas atitudes, sempre tivera esse lado sombrio, só estava o pondo em prática.

- A professora vai ficar bem, não é? Digo... – Engole a seco – Aquele escorpião não era tão perigoso assim... – Pausa, esperando uma confirmação da outra – Lauren, isso não tá certo, não... Você ainda vai pagar muito caro por isso, ainda da tempo de voltar atrás, ainda da...

- Você não quer que os seus pais saibam do seu segredo não é, Hani? – A atmosfera para a mais jovem torna-se pesada, sombria. Tentava ao máximo manter o foco no espelho do banheiro – Imagina todos sabendo da crueldade que você fez...

- VOCÊ FOI CUMPLICE! –Grita, deixando-se se derramar pelas lágrimas que insistiam em cair.

- Isso mesmo... – Para por trás, sussurrando de forma assustadoramente calma em seu ouvido – Nós somos cumplices... Se eu cair, você cai junto. –Não estava a ameaçando, estava a avisando – Você é uma vadia, mas eu não te odeio... Mas fique contra mim que você será uma vadia morta. – Sopra a sua orelha, rindo da expressão de horror da outra.

- Eu não estou me sentindo muito bem. – Enxuga bruscamente as suas lágrimas com as mãos – Eu vou pedir para ir pra casa. – Olha uma última vez, saindo apressadamente do banheiro.

- Não se preocupe com a professora! – Enxuga as mãos no short – Ela irá conhecer um lugar bem mais interessante que o céu...

- - - - -

 

Acabou por esbarrar em uma ou outra pessoa, mas não se importava.

Precisava imediatamente sair do colégio, antes que tivesse um ataque de pânico.

Esbarra mais uma vez em um ombro, só se da conta quando tem o seu braço agarrado.

- Ei, você está bem? Hani, tá me ouvindo? – Reconhece a voz, levanta a cabeça se deparando com Emma que a olhava preocupada – Você está bem?

- E-eu... ‘Tô um pouco mal, sabe... – Olha para a mão que segurava o seu antebraço – Bateu um forte enjoo...

- Quer que eu te ajude?

- Não precisa. – De forma brusca se afasta da outra – Até mais.

Emma a continuou observa até desaparecer do seu campo de visão.

Nunca antes vira a outra assim.

Entra no banheiro feminino. Uma carranca logo se faz presente em si.

Vira o rosto, caminhando até uma das cabines.

Precisava se aliviar.

Ouve um toque de celular, acompanhada de uma das vozes que mais odiava.

- Oi Pai. – Percebia o tom forçado em sua voz, claramente o pai não fazia ideia da filha que tinha – O que? Não pode ser! – “Cínica maldita”, põe o seu ouvido na porta para escutar melhor a conversa - Um escorpião na minha cama? Encontraram um também na cama do meu irmão?... Está todo mundo bem aí?... Que bom, quase que eu ia à diretoria pedir para sair... Não preciso mais. – Rir – Ok, qualquer coisa me avise. Te amo! – Manda um beijo desligando em seguida.

Emma volta a sentar no vaso sanitário.

Quem não estranharia uma conversa daquela?

Mal havia escorpiões naquela região, o caso de pessoas que avistavam um, era mínimo.

Uma lembrança então lhe surge...

- Será?

- - - - -

Luke: Ai meu deus... Eu não aguento mais. – Põe as mãos no joelho em puro cansaço.

- Vamos, Luke! Energia! – O professor joga a bola para si.

Luke: Não tenho... – Joga a bola para cima, errando acertando-a no chão.

- Poxa, Luke...

- Professor, tira ele que o coitado tá quase morrendo...

Alguns o xingava, outros riam de si ou sentiam compaixão... Queria apenas estar deitado em sua cama.

David: Vem para o meu lado, Luke. – O loiro o chama, rasteja os seus pés até chegar nele – O demônio desse professor não parece entender que você tem imunidade baixa... Só fique atrás de mim, ok?

Raven: O jogo está quase acabando, Luke. – Sorri para si, estendendo uma garrafa d’agua.

Luke: Obrigado... – Bebe tudo em poucos segundos.

Lunna: Odeio esse professor substituto, ele praticamente escraviza a gente. – Range os dentes. Estava exausta, cansada e com o seu cabelo para os lados.

O professor soa o apito.

“Última rodada, graças a deus.”

Hilary assistia tudo rindo do outro lado da quadra.

“Esse garoto é mesmo um fraco”, Pensa. Estava o tempo todo a procura do momento certo para lhe acertar a bola na cabeça.

“Maldito esse amigo dele”. Olha ameaçadoramente para David.

David: Sua intenção é me assustar com essa cara de vaca tendo o leite extraído?... Mas que som estranho é esse? – Puxa uma das suas orelhas – Ah lembrei agora, vacas fazem Mon. – A provoca, rindo histericamente do olhar mortal que recebe.

Uma grossa veia acaba por se sobressair em sua garganta – Você vai se arrepender amargamente de ter dito isso.

Sem mais perde tempo lança a dura bola em direção a David.

Mas a bola não acertara em si.

No momento seguinte Luke sente sua cabeça ir de encontro ao chão.

Raven: Luke...

Andrew: CARALHO! – Salta da arquibancada, empurrando grosseiramente todos da sua frente.

No momento de raiva e da provocação feita por David, Luke deixara de ser o seu alvo principal... Mas não ligava estava satisfeita com o resultado.

- Hilary, você pegou pesado dessa vez. – Negava com a cabeça a atitude da outra.

Hilary: Cala a boca, garota! – Esbraveja – É bom que ele tenha logo um derrame cerebral e morra!

Raven: SUA MALDITA! – Um soco certeiro é dado em seu rosto, sua cabeça gira e cai de bunda no chão – Quer jogar sujo, então vamos jogar.

Hilary: Ahh! Me larga! Socorro! – Grita ao ter o seu cabelo fortemente puxado, em seguida de uma tapa que a fez ficar zonza. Levanta-se do chão bufando de raiva partindo para cima de Raven.

Lunna entra na briga as tentando separar. Raven não facilitava, arrancando um punhado de fios loiros do cabelo da outra.

Hilary: Katharine, sua lesma! Me ajuda aqui! – Solta outro grito ao ser acertada na barriga – Socorro!

Lunna pula nas costas de Hilary apertando o seu pescoço com um dos braços – Ahh! – Seu cabelo é puxado para trás fazendo com que caísse de costas no chão. Sua visão fica turva, sente de novo o seu cabelo ser puxado – Meu cabelo NÃO! – Da um forte pontapé no joelho de Katharine, a fazendo se ajoelhar no chão. Aproveita do seu deslize e soca sua testa contra a dela.

Emma entra na quadra pasma. De um lado via Luke com a cabeça no colo de Andrew que parecia desesperado, do outro, quatro garotas brigando selvagemente.

- Me ajudem a separar elas! – O professor grita por ajuda. Alguns alunos se mobilizaram para tentar separar as quatro.

Andrew: Luke... Bebê, acorde. – Uma enorme angustia tomava conta de cada parte do seu corpo. Uma grande mancha roxa se formava na testa, acima do seu olho esquerdo – Tão olhando o que caralho? Chamem a porra do enfermeiro! Façam algo! – Seu grito mais se parecia a um rugido. Tamanho a sua vontade de socar a maldita da Hilary, mas não batia em mulheres. Raven já fazia isso por si.

Com a ajuda de William, Emma consegue puxar Raven de cima da outra, David fazia o mesmo com Lunna que não parava de estapear Katharine.

O diretor acompanhado dos dois coordenadores entra furioso na quadra, fazendo todos o olharem – Essa quadra virou um zoológico por acaso? – Todos param para prestar atenção em si – Hilary, Lunna, Katharine, David, Emma, William, Raven, Andrew... Todos vocês na minha sala AGORA!

Andrew: Não está vendo a situação do meu namorado? – Levanta-se com Luke em seus braços, tomando extremo cuidado ao por a cabeça em seu peito.

- Senhor Andrew, a ajuda já foi chamada, seu namorado não corre riscos, agora, por favor, me acompanhem! – Pede já no limite de sua paciência.

- Me de ele, eu irei leva-lo a enfermaria. – O professor se pronuncia. Agora percebia o seu grande erro ao ter abusado da pouca resistência que Luke tinha.

Protetoramente aperta Luke contra si, o roxo já tomava conta de boa parte da sua testa. Xingando-se mentalmente por não ter ficado ao lado do seu namorado, o entrega ao professor de educação física.

Vira-se dando de cara com Hilary.

Seu olhar vazio e ao mesmo tempo gélido denunciava toda a sua fúria que tentava ao máximo conter.

Alguns olhavam pasmos para si.

Parecia que a qualquer momento Andrew sairia esmagando todos a sua frente.

- - - - -

 

Seu corpo estava ali, mas a sua mente estava indo cada vez mais longe.

Enquanto o professor explicava algo no quadro, Caleb só conseguia riscar uma das folhas do seu caderno.

- Caleb, venha aqui, por favor. – O coordenador de antes que levara Alex consigo, o chamava seriamente na entrada da sala.

Acenando para o professor, se retira da sala de aula.

- Sim? – Se encosta a parede o encarando.

- Seu irmão, o Luke, sofreu um acidente.

- Como assim? – Desencosta-se da parede, sentindo um pressentimento nada bom.

- A coordenação achou melhor que você como irmão del...

- O que aconteceu com o Luke? – Agarra em seu colarinho o encarando no fundo dos olhos – Fala!

- Por favor, mantenha a calma. – Tenta se soltar do aperto, Caleb afrouxa o aperto – Só precisamos que você ligue para os seus pais para vim busca-lo.

- Eu quero vê-lo! – Ignora o que foi dito.

- Você poderá vê-lo depois que os seus pais chegarem, nós os chamaremos, agora, por favor, ligue para sua mãe ou algum outro responsável.

Suspirando longamente, retira o seu celular do bolso.

Já não bastava Alex o ignorando e ter saído sem nem se despedir de si, agora o seu irmão sofre um acidente. “Meu dia está perfeito”.

- - - - -

 

- Como se sente? – O homem vestido de Jaleco o pergunta.

Fora posto na enfermaria pelo professor que não parava de tagarelar enquanto o pedia mil e uma desculpas.

 - Muita dor de cabeça. – Luke sentia como se a mesma fosse explodir.

O impacto com a bola o pegou de surpresa.

Não entendia o porquê de Hilary ter feito isso. Sabia que a mesma o odiava, mas nunca moveu um dedo de si para machuca-la como a mesma fazia consigo.

Sente um carinhoso afago em sua nuca.

- Só irá sentir uma leve picada, ok? – Luke odiava agulhas, fecha fortemente os olhos enquanto a sentia penetrar na sua pele.  O enfermeiro o da às costas, procurando algo em um das gavetas – O que houve? Você caiu? Se machucou... – Perguntava tentava não transparecer muito o tom usado em sua voz.

Conversou com o professor e soube que uma aluna que o acertou de proposito, mas queria ouvir de Luke, queria saber quem ousou o machucar... Machucaria essa pessoa dez vezes pior.

- Quando me dei conta, uma bola acertou bem aqui. – Aponta para sua testa. Um grande roxo havia se formado, por sorte não havia inchado tanto – Eu não a odeio, mas realmente não entendo todo esse ódio dela por mim...

- De quem você está falando, querido? – Aproxima-se pondo seus braços de cada lado do corpo de Luke, que se encontrava sentado na maca hospitalar.

Queria o acolher em seus braços, sentir a respiração dele batendo em sua pele.

Infelizmente, aquele não era um momento adequado para isso.

- Hilary. – Responde esticando as pernas sobre a maca – Ah... Odeio ser tão fraco.

Realmente aparentava ser um garoto frágil, mas aquele mero detalhe apenas o atraia cada vez mais a ele. Queria conhecer mais de Luke, mesmo já sabendo de quase tudo... Era um stalker obcecado afinal.

- Não se preocupe mais, Luke... Ela a partir de agora não irá mexer mais com você. – Diz sério. Ah, se Luke soubesse o que se passa pela perversa mente daquele homem.

O mais jovem perde as palavras ao ser observado de modo tão intenso, mais uma vez não entendia por que ele o olhava assim.

- Posso te chamar de Sean, não é? – Pergunta um pouco acanhado.

- Claro que sim, até porque esse é o meu nome mesmo. – Esboça um sorriso. Em momento algum desviava os seus olhos, sempre reparando cada reação, cada pequeno ato do outro.

Luke envergonhado cobre o rosto com as mãos – Desculpa. – Sua voz sai abafada.

Cada vez mais se sentia cativado a explorar Luke.

Ele o cativava de modo que nenhum outro jamais conseguiu...

Sua obsessão por ele ultrapassava todos os limites.

- Não tem com o que se desculpar. – Alisa a sua coxa, o mais jovem sente um breve arrepio no local.

Por fim Luke decide afastar as pernas. Ato que não agradou nem um pouco ao enfermeiro.

- Eh... É... – Gagueja nervosamente – Muito obrigado mesmo por ter consertado os meus óculos. Sem eles eu não vivo. – Já estava se preparando para descer da maca, mas uma pesada mão o puxa de volta – Algum problema? – Sempre tivera um sentido um pouco aguçado, algo lhe dizia para se afastar do homem.

- Por que a pressa? – Desliza uma mão da sua testa machucada, indo até as bochechas que se encontravam coradas. Prende o seu olhar naqueles lábios que no momento lhe pareciam tão convidativo.

Luke sente o seu coração se acelerar – Meus amigos devem estar preocupados comigo. – Retira as mãos de Sean do seu rosto, descendo em seguida da maca, quase tombando o seu rosto contra o peito do mais velho.

O outro estava perigosamente perto de si.

Sean sentia medo emanar de Luke.

Sorri de lado.

A porta da frente se abre.

- Como o Luke est... – Andrew paralisa em seu lugar.

- A-Andrew! – Luke tropeça em seus próprios pés ao tentar se afastar do enfermeiro.

 

- Você está melhor? – Pergunta num tom baixo e raivoso, aproximando-se o puxando o mais longe possível do outro.

- B-bem me-melhor agora... – Olha para a mão que o apertava fortemente – Meu braço, Andrew.

- Não se preocupe com ele. – Luke se sentia uma formiga no meio dos dois – Como um bom enfermeiro, o cuidei da melhor forma possível. – Sua voz sai acompanhada de um leve tom de malicia.

O ruivo o olha enojado.

Seus punhos formigavam na vontade de querer soca-lo.

- Ótimo, mas fique longe do MEU namorado! – Responde grosso arrastando o pobre Luke consigo.

- Isso é o que veremos...

- - - - -

 

- Estou decepcionada com você, Hilary! – Sua mãe a dizia enquanto batia um dos pés no chão – Depois que sairmos daqui você ficara de castigo.

Hilary: Eu n...

- Sem mais! – A corta antes que continuasse.

- Pais, podem entrar. – O diretor abre a porta os chamando.

Raven: Ainda bem que os meus não vieram... – Escorrega as costas no banco.

Lunna: Minha mãe me mandou uma mensagem... – Abre o aplicativo do telefone – Diga ao diretor que não irei poder comparecer. E tem mais, se você deixou que batessem em você e não revidou, quando chegar em casa vai apanhar mais ainda”. – Lê carinhosamente a mensagem – Viu, ela é um amor de pessoa...

Raven e David sorriem.

David: Aqueles não são os seus pais... – Aponta discretamente para o corredor por onde passavam várias pessoas.

Raven: Aí que saco... – Esconde o rosto com a palma da mão.

- Não adianta tentar se esconder mocinha, nós vemos a sua cabelereira. – Seu pai se aproxima tirando a mão do seu rosto – O que você aprontou dessa vez, Raven? – Se agacha a sua frente.

- Filha, você agrediu uma garota foi isso mesmo? – Seu outro pai lhe repreendia pelo olhar.

Raven: Paizinhos, eu só fui defender o meu melhor amigo. – Defenderia Luke sejam quais forem as circunstancias – Foi bem merecido... E foi pouco.

Seu pai adotivo negava com a cabeça – Está vendo Roger? – Levanta um olhar acusativo para o mais velho – Chega dessas aulas de luta que você ensina a ela.

Raven: Pai, relaxe... Nem aulas de lutas são... – Da de ombros – E sim aulas de autodefesa.

A porta da diretoria se abre.

- Pais da Raven, por favor, me acompanhem. – O diretor os chama. Visivelmente cansado, estava sendo um dia um tanto longo.

- Nós já voltamos... E você ficará sem poder sair o resto da semana – O mais novo dita, adentrando na sala do diretor com o seu companheiro, o pai de Hilary no mesmo segundo passa pelo casal os olhando feio.

Hilary: Você não tem vergonha de ter dois pais, não? – A provoca.

Raven: Vergonha seria ter a mesma fama de biscate que você tem! – Responde curta e grossa.

- Olha como você fala com a minha filha, garota. – Sua mãe se aproxima sentando-se do seu lado.

Hilary range os dentes. Seus cabelos assanhados, um olho inchado, a boca com um corte, as bochechas com marcas de unhas, cortes na testa, o nariz vermelho. Estava num estado terrível.

Sentia o olhar do pai da mesma queimando sobre si.

Mas não ligava, estava adorando a atenção que recebia.

Raven: Seria um tanto cômico se a mãe dela descobrisse que o seu marido tão tradicional banca uma ex-amante. – Solta, rindo de forma um tanto cínica.

Lunna: Do que você tá falando, Raven?

Estava indo ao supermercado a pedido do seu pai, que pedira para a mesma buscar alguns ingredientes que faltava para finalizar o almoço especial.

Estava com os fones de ouvidos ouvindo música enquanto andava por um extenso corredor a procura do que estava na lista em sua mão.

Baixa a música escutando uma voz conhecida no fim do corredor vinda do outro lado da prateleira.

Aproxima-se podendo escutar melhor a conversa alheia.

- Will, eu preciso de mais dinheiro. – Escuta uma voz feminina ditar.

- Eu já te dei o bastante para passar um mês inteiro. – O homem bufa afastando a mão da outra de si – O que fez com o dinheiro que eu te dei? Já não temos mais nada, por que insiste em me procurar? Ainda mais pessoalmente.

- Ah Will, eu viajei para o México com algumas amigas, fomos visitar Cancun... Acabei voltando sem nenhuma grana no bolso.

- O que custar tentar economizar?

- Você sabe como eu sou meio impulsiva quanto a isso... Mas prometo que irei me controlar dessa vez...

- Você quer testar minha paciência não quer? – O homem retira da carteira um cheque.

- Não quero cheque Wiil, quero em dinheiro. – Exige – Você não quer me ver sendo despejada e tendo que passar necessidades, não quer...

- Vá para o seu apartamento, irei depositar dinheiro em sua conta, mas não me peça mais nada depois disso...

- Eu prometo! – O abraça rodeando seu pescoço.

Raven curiosa retira alguns recipientes da prateleira e avista quem menos esperava ver...

Seu queixo vai ao chão.

Raven: Seria mais cômico ainda se ela descobrisse que essa ex-amante bancada por ele é a atual psicóloga do colégio.

Lunna e David a olham perplexos.

David: Nossa, parece até um triangulo...

Lunna: Perfeito triangulo da traição...E você pretende contar a...

Raven: Não, não. Tenho nada a ver com a vida deles, se ela tiver de descobrir, irá descobrir. – Dita. Em seguida sorri encarando a face séria do pai de Hilary.

- - - - -

Batidas desesperadas soam contra a porta.

- Entre. – O diretor massageia as têmporas.

- Diretor, é uma emergência. – Um dos funcionários entra acompanhado de uma aluna.

- Diga logo o que houve.

- Essa aluna me diz ter encontrado uma funcionaria desacordada em um dos carros no estacionamento.

- E o que está esperando? Chame o enfermeiro, os seguranças... Faça algo.

- Você não está entendendo. – A garota anda um passo a frente – Ela está morta.

- - - - -

Luke andava tentando acompanhar os passos apressados do ruivo. Desde que saíram da enfermaria o outro o ignorava sem entender o porquê disso.

- Andrew, você parece zangado. – Comenta. Tentava tocar em uma de suas mãos, mas o outro insistia em recusar o seu toque.

- Imagina. – Comenta irônico. O ódio que sentia no momento, mal cabia em seu ser.

Não queria descontar a raiva que sentia em Luke.

Estava cansando, decide cessar os seus passos - Você vai mesmo ficar me ignorando? Eu pensei que se preocuparia mais comigo. – Diz tristonho, se sentia magoado pelo jeito que era tratado. Andrew era sempre tão carinhoso e atencioso consigo.

- Não, droga... Luke, não é isso. – Traz o corpo menor de encontro ao seu – Você não imagina o quanto eu fiquei desesperado quando te vi jogado no chão... Eu só... – Apoia o seu queixo no topo da cabeça de Luke – Fiquei sobrecarregado demais hoje... – Funga os seus cabelos, sentindo seu corpo aos poucos se aliviar com o cheiro.

Luke circula os seus braços na cintura do mais alto, relaxando sua cabeça contra o peito. Deixa alguns segundos passarem, por fim, decide perguntar – Se sente mais leve agora?

- Até de mais. – Levanta o seu queixo o encarando nos olhos – Esqueci-me de dizer que os seus pais vieram te buscar. – Sela um suave beijo no roxo da sua testa.

- Que movimentação estranha é aquela? – Um pouco mais longe assistia várias pessoas irem e virem, o que lhe chama atenção é ver o que parecia ser um corpo coberto deitado em uma maca sendo levado por três pessoas – Andrew olha aquilo.

- Vou ver o que esta acontecendo, fique aqui e espere por seus pais.

- - - - - -

 

- Saco! Não acredito que perdi o meu isqueiro. – Joga sua bolsa no banco do passageiro.

Já era noite, por volta de 22h10min.

Estava exausta dos seus pais lhe enchendo a paciência, pegara o seu carro, dirigindo sem um rumo certo.

Suas feridas do rosto ainda ardiam muito – Aquela puta vai me pagar caro por cada arranhão. – Hilary soca o volante, soltando um grito agudo.

Estaciona o carro perto de uma loja de conveniência.

Iria comprar cigarros e um isqueiro para aliviar o seu estresse.

Ajeita o seu casaco preto ao sentir o ar frio do ambiente chocar contra a sua pele.

Caminha até uma das prateleiras, sentindo alguém a olhar.

- Sempre tem um pervertido... – Sussurra para si mesma, andando até o balcão pagando por sua compra.

 Já fora da loja acende um dos cigarros.

A sensação de estar sendo observada a acompanhava a todo o momento.

- Eu sei que eu sou gostosa. Pode me olhar à vontade, mas nada de tentar tocar. – Grita, sabendo que a pessoa que a observava ouvira perfeitamente.

Anda a passos lentos até o seu carro.

A surpresa estampa o seu rosto ao ver através da janela de vidro um homem de capuz.

Vira-se sorrindo forçadamente para o desconhecido – Por que não tira o capuz? Se você for bonito, até posso repensar em poder não me tocar. – Sorri maliciosa.

O sorriso se desfaz do seu rosto ao percebe que o homem continuara a ficar calado.

Da as costas ao estranho, destravando as portas do automóvel – Esquisito você. Adeus!

Em um piscar de olhos sente a sua cabeça ir de encontro à janela de vidro.

Cai desfalecida no chão.

O homem de capuz olha para cima.

Iria começar a chover...

- - - - -

 

Ouve um som de como se alguém estivesse cavando com uma pá perto de si.

- Ahh... – Geme de dor, tenta alcançar a sua testa, mas suas mãos se encontravam presas... Presas com arame. 

Não estavam apertadas, mas se mexesse com certeza se machucaria.

Piscar os olhos tentando focar a sua visão em qualquer canto.

- Ela acordou. – Ouve uma voz masculina.

O som de pá cavando cessa.

- Jogue. – Ouve uma outra vez, mas essa simples palavras dita parecia contida pelo rancor, ódio.

Um arrepio atravessa a sua espinha.

- O q-que... Onde estou? Quem são vocês? – Grita exasperada ao sentir mãos brutas seguraram as suas – Ahh! Ahh! – Sente uma dor excruciante ao ser puxada pelo arame.

Tremula de medo e de dor ao ser jogada no fundo buraco cavado pela pá.

- Me tirem daqui! Socorro! Socorro! – Tenta se levantar, falhando miseravelmente.

Continuou a gritar.

Sua voz aos poucos começava a falhar.

- P-por fa-favor... Não façam isso, eu não fiz nada. Me deixe ir! – Se ajoelha, fechando os olhos.

- Você fez sim, e irá pagar caro por isso! – O homem por fim retira o capuz.

O local escuro e sombrio era iluminado apenas pelos faróis do carro.

- Quem é você? – Sussurra assustada.

- Não interessa quem eu sou... Encha tudo com areia! – Ordena ao outro.

- O que? Não! Não faça isso! – Implora apavorada – Pretende me enterrar viva aqui... Socorro!

Sean sorri sadicamente – Estamos num lugar que ninguém jamais irá acha-la, Hilary. A areia até que é fofa. Durma bem!

- AHHHH!


Notas Finais


O que acharam? '.

Uma rápido avizinho, qualquer personagem que aparecer adianta na fic serão apenas figurantes... Talvez mais pra frente aparece algum personagem novo... Hummm... Não sei, vamos ver né

Até a próxima :)


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