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História Desejo (Hiatus) - Sem Escapatória


Escrita por: KookJung

Notas do Autor


Oi meus lindos!
Perdoem-me pelo atrasado que tive com a fic, depois do lemon de Ravi e Michael, eu fiquei totalmente sem um rumo certo com esse capítulo. Escrevia, apagava, voltava a escrever e apagava de novo, por fim ele saiu. Foi mais trabalhoso do que eu imaginava, fazer esse capítulo realmente sugou a energia da minha mente. A fic já tem o seu final planejado, mas alguns capítulos tornam-se bem trabalhosos para mim. A minha intenção é entregar algo bom para vocês, para não sair algo vazio, e quando vejo que não saiu do jeito que eu imaginava, receio em postar e mais tarde me arrepender. Minha mente na maior parte das vezes buga com tantas cenas para serem feitas... Os personagens, as falas... Todo o conjunto e eu acabo atrasando com a atualização... Mas enfim, eu não quero encher a cabeça de vocês com tudo isso, só queria apenas justificar a demora...
Boa leitura <3

Capítulo 33 - Sem Escapatória


POV NARRADOR

Após deixar toda a casa brilhante e bem arrumada, Karen adentra o quarto do seu filho, acedendo a luz a tirando toda a calmaria que reinava no local.

- Luke, acorde. – A jovem mãe senta-se na beira da cama sacudindo então seu ombro.

- Mãe, depois a senhora me fala... Deixe-me dormir. – Ronrona contra o travesseiro.

- Andrew me ligou pedindo para você retornar a ligação. – Diz com receio – E pelo tom da sua voz, algo sério aconteceu.

Luke vira-se com parte da cabeça coberta pelo edredom – O que aconteceu, mãe?

- Ligue para ele que você saberá. – Deposita um pequeno beijo na testa de Luke, saindo às pressas do quarto.

 

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- Vocês não entendem! – Diz exasperada – Minha filha jamais faria isso!

- Moça baixe o tom, ou você terá que sair daqui. – A mulher com distinto em sua farda policial replica – Continuaremos a averiguar o caso, enquanto isso sua filha estará proibida de por os pés para fora de casa.

- Absurdo! – Elisa enche o pulmão de ar antes que tivesse um ataque.

- Mãe, vamos embora. – Andrew rodeia o braço nos ombros tensos de Elisa, tirando-a do escritório policial.

Em um banco afastado Emma encontrava-se com a cabeça deitada no colo de Avril, que alisava os seus fios ruivos, numa forma de deixá-la mais relaxada.

- Então? – A caribenha pergunta cessando os movimentos.

- Eles continuarão a investigar o caso. – Andrew responde desanimado.

- Eu fui vítima, poderia estar morta agora... Mas sou a principal culpada? – A ruiva pergunta exausta de cansaço – Eu não entendo.

- Vamos para casa, você precisa de um banho e de descanso. – Elisa decide esquivar-se do assunto no momento.

- Vão à frente. –Andrew alerta ao saírem da sufocante delegacia – Eu irei esperar Luke por aqui.

- Qualquer coisa me ligue ok? – A ruiva mais velha estala um beijo em sua bochecha.

- Mãe, não vai acontecer nada, fique tranquila. – Nega, revirando os olhos com a desnecessária preocupação de sua mãe – Fique de olho nelas, Avril!

- Ficarei sim, não se preocupe. – Sorri acolhedora levando por fim as duas ao seu enlace.

Andrew saca o celular do seu bolso mandando uma rápida mensagem para Luke o esperar na cafeteria algumas quadras longe da delegacia.

Ao chegar ao estabelecimento, o ruivo procura por acentos que ficassem o mais longe possível da clientela presente.

Ao sentar-se é atendido rapidamente por um jovem rapaz.

- Olá, posso anotar o seu pedido? – O rapaz aproxima-se perigosamente de si. Andrew notara rapidamente os olhares cheios de segundas intenções que recebia de forma nada discreta.

- Ah, eu ainda irei escolher. – Responde de forma educada, pedindo mentalmente para que o mesmo se afastasse de si, antes que tivesse de ser grosso ou indelicado.

E o seu lado rude era o que menos queria despertar.

- Eu posso ajudá-lo na escolha. – O garoto dita empolgado sorrindo grande para o ruivo – Sabe, acabou de cheg...

- Ele não precisa de ajuda alguma, pois seu namorado acabou de chegar. – Os dois são surpreendidos por um garoto baixinho que se joga ao lado do ruivo rodeando os braços em seu ombro – O chamaremos mais tarde, sim? – Sorri forçado para o atendente, que envergonhado junta as mãos pedindo desculpa e deixando os dois as sós.

Andrew olha boquiaberto para o seu namorado, nunca antes o vira ser tão cínico quanto agora.

- Que petulância desse garoto, hein. – Solta emburrado – Que levar uns tabefes na cara, eu acho. – Cruza os braços irritado.

- Ah amor, é bem possível que seja você que acabe levando uns tabefes na cara. – Fala divertidamente, nunca conseguiria imaginar Luke em uma briga.

- Está querendo levar também, Andrew? – O mais novo pega em seu dedo mindinho entortando-o lentamente para o lado – Repete!

- Aí! Aí Luke! – O ruivo cerra os dentes temendo que a dor intensificasse. Em momentos como esse Luke mostrava que se divertia com a careta de dor do outro – Solta meu dedinho! Por favor... – Forma um bico trêmulo em seus lábios finos.

Luke se permitir a sorrir como um bobo pela expressão fingida do outro, solta o dedo, levando-o para o rosto e depositando um singelo beijo.

- Só um beijo? – O mais velho cruza os braços olhando com a cara fechado para o garoto ao seu lado.

O sorriso se dobra no rosto angelical de Luke, este que olha ao redor checando se não havia ninguém por perto.

Por fim joga-se nos braços acolhedores de Andrew que o aperta contra si.

- Eu fiquei tão preocupado quando a minha mãe me disse que você não parecia bem quando ligou. – Despeja abraçando-o mais forte.

Fora apenas algumas horas que ficaram um longe do outro, mas a saudade já batia no peito dos dois jovens apaixonados.

- Você não atendia minhas ligações. – Andrew acaricia o seu maxilar, onde ali o beija, subindo até encostar os seus lábios e iniciarem um calmo beijo, mas regado à saudade e paixão.

Luke sorri quando tem seu lábio inferior mordido.

- Aí! – Afasta o rosto, mas mantendo-o a centímetros de distância.

- Vingando o meu dedo mindinho. – Andrew busca novamente por sua boca e inicia um desajeitado e molhado beijo.

- Haha... Aqui não. Para! – Luke encerra dando um leve selinho – A Emma, como ela está?

- Nada bem. – O maior deita sua cabeça no ombro de Luke – Tenho um pressentimento que alguém tentou algo contra ela... Era a única que estava na horta, Luke. Um incêndio não começaria  assim do nada, não acha? Aquela pulseira que apareceu presa ao isqueiro foi um presente dado no aniversário de 15 anos da Emma, e há alguns meses ela o perdeu.

- Como assim? – Pergunta sem entender aonde Andrew queria chegar – Quem atentou contra a vida dela?

- Luke... – Começa indeciso se continuaria adiante com a sua fala – Eu... Eu preciso te contar uma coisa... Na verdade muita coisa.

O garoto olha desconfiado para si, não tendo mais a certeza se gostaria de continuar a ouvir.

 

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- Filha, eu estou saindo. A comida está em alguns recipientes dentro da geladeira. – A mulher de curtos cabelos avisa pegando apressadamente sua bolsa em cima do rack e olhando-se uma última vez de frente ao espelho.

 - Certo, mãe. Se divirta! – Hani acena antes que sua mãe a deixasse sozinha.

Caminha de volta para o seu quarto, onde se joga em sua cama e puxa o celular que carregava na tomada ao lado do abajur.

Desliza o dedo pela barra de notificação.

Nada.

- Estou com um mau pressentimento. – A campainha de sua casa toca insistentemente – Já vou! – Grita mesmo sabendo que a pessoa não o escutaria do seu quarto.

Antes de abrir a porta, coloca-se nas pontas dos pés para conseguir enxergar pelo olho mágico.

- Charles. – Seu alivio é imediato. Destranca a porta, puxando-o rapidamente para dentro.

Olha-o dos pés a cabeça.

- Conseguiu? – Respira ruidosamente. Com a ansiedade em níveis alarmantes.

Charles olha pra si, em seguida puxa sua mochila para frente, abrindo o zíper e retirando do bolso menor o Iphone branco – Guarde isso como se estivesse guardando a coisa mais preciosa do mundo. Isso não pode cair nas mãos de ninguém... De ninguém. – Repete estendo a mão em sua direção.

- Eu dou a minha palavra. – Põe a senha desbloqueando a tela do celular – Está tudo aqui, não está?

Charles se limita a acenar positivamente.

- O que faremos agora? A Lauren está em nossas mãos, nada mais nós impedi de...

- Agora não é o momento apropriado pra isso. – Charles abre a porta, pondo-se de fora da residência – Só me de mais um pouco de tempo.

- Espero que você saiba o que está fazendo.

Charles olha confiante para Hani.

- Não se preocupe em breve teremos o gosto de vê-la apodrecer na cadeia... Talvez presa em uma camisa de força.

 

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Segunda-Feira, 07h40min

Os cartazes contendo a imagem de Hilary eram retirados de todos os murais da escola.

O dia encontrava-se totalmente nublado.

Grupos se espalham por todos os locais, mas ainda tinham aqueles que preferiam permanecer sozinhos.

Sentada num banco ao lado de uma árvore, Nayeon olhava desolada para o céu fechado.

Duas semanas se completaram desde o repentino sumiço de Hilary, durante todo esse tempo distribuirá cartazes, fora a inúmeros lugares, atrás de informações, mas tudo em vão.

Sua busca e o seu esforço não resultaram em nada.

Hilary desaparecera sem deixar pistas ou alguma informação.

Sentia tanto a falta da outra, não compreendia o porquê disso acontecer.  De a sua amiga sumir do nada.

O sinal toca, mas sua grande enxaqueca a dificultaria em prestar atenção nas aulas. A coreana se presta a andar até a enfermaria atrás de algum remédio que diminuísse sua dor de cabeça.

Encosta a mão na maçaneta da porta a abrindo lentamente.

- Olá. – Põe a cabeça para dentro.

- Pois não, em que eu posso ajudá-la? – O robusto enfermeiro aparece diante de si intimidando-a com a sua expressão séria.

- Estou com muita enxaqueca e me sentindo um pouco tonta. – Expressa. O enfermeiro deixa espaço para a aluna entrar que prontamente se põe para dentro.

- Você comeu algo de manhã? – Pergunta checando a temperatura do seu corpo – Febre.

- Nada, ultimamente venho comendo muito mal. – Desabafa suspirando pesadamente.

- Ok, sente-se na maca, estarei de volta em instantes. – Nayeon acena positivamente.

“Até que ele é educado”, Pensa baixando o ombro e sentando-se na maca.

Minutos se passam e Nayeon cansa de ficar apenas sentada, decide andar um pouco pelo ambiente.

Sua atenção é roubada por um quadro aparentemente embutido a parede.

Não entendia o significado da pintura, em sua visão era apenas um monte de riscos e mais riscos.

Olha para a mesa ao lado, e uma bolsa estilo carteiro estava jogada sobre ela.

Seus olhos se focam num único objeto do bolso aberto.

- Eu conheço essa capa de algum lugar. – Não é como se a capa do celular fosse à única no mundo, mas ela tinha as inicias de um nome familiar para si.

Com enorme cuidado e cautela, aproxima-se retirando o telefone da bolsa e o analisando atentamente – Estranho. – Olha para a entrada da enfermaria, se certificando de que ninguém entraria.

Sua mãe ensinara que era feio pegar as coisas dos outros sem permissão, por isso decidira por o objeto de volta ao seu lugar.

Volta à maca para recolher sua mochila e por fim se retirar da enfermaria.

Perguntava-se mentalmente onde estaria aquele enfermeiro esquisito em sua opinião.

- Estarei de volta em instantes. – Tenta imitar a voz grossa do homem.

Antes de virar o corredor à esquerda a voz do mesmo invade seus ouvidos, deixando-a totalmente atenta.

- Caralho, Pietro. Quer ser pego novamente? – A estudante cautelosamente põe parte da cabeça para dentro do corredor, avistando o enfermeiro de costas para si e outro rapaz da mesma estatura de frente para o de jaleco.

Não conseguia enxergar muita coisa do desconhecido, apenas uma volumosa cabeleira black e tatuagens espalhados por seu braço esquerdo.

- Eu precisava avisar pessoalmente a você. – O homem disfarçado de faxineiro, diz de forma provocativa.

- Seu inútil! – O insulta – Se esqueceu do acordo que fizemos? A policia inteira da cidade já te conhece. Quer receber uma nova passagem na cadeia, animal? Eu não irei tirá-lo novamente de lá!

- Ouw, ouw... – Rende as mãos para cima – Calma aí, Spoke. Eu sei me disfarçar muito bem, voltar para cadeia seria a última coisa que me aconteceria. – Rir sarcástico.

- Cadeia? – Franze o cenho. Que tipo de conversa estava ouvindo? Spoke?

- Filha, liga a TV. – A mulher seca as mãos em um pano de prato, em seguida retira o avental do seu corpo – Vou ao banheiro, fique de olho no fogão.

- Ok, mãe. – Nayeon termina o seu serviço na cozinha, para enfim jogar-se no sofá da sala e ligar a TV em um canal qualquer.

As noticias iam e vinham, mas uma em especial prendera a sua atenção.

“Hoje se completa quatro meses desde a última aparição do Serial Killer Spoke, sua fuga da cadeia e em seguida da clinica psiquiátrica, deixou toda a região alarmada. Os estabelecimentos decidiram redobrar a segurança implantando mais câmeras e seguranças. Infelizmente não há nenhuma foto recente do assassino. Mas se algum cidadão identifica-lo ou souber do seu paradeiro deverá ligar imediatamente para o número que aparecerá na tela a seguir. Contamos com o seu apoio”.

- Espero que cumpra como prometido, Spoke – Sua atenção é novamente voltada para a conversa alheia – Eu me arrisquei por uma boa grana, e exijo a minha parte.

- Você terá. Agora saia daqui! – Cerra os olhos impaciente.

Nayeon olha desacredita para a cena a sua frente.

Assassinos? Roubos?

- É muito dinheiro, o que você pretende fazer com ele?

- Cuide apenas da sua parte!

- Irá mesmo fugir com aquele garotinho? – O homem de pele escura dita – Spoke, Spoke... Nunca o vi tão obcecado por alguém... Sinto-me mal por Luiz... Louis... Como é mesmo o nome do garoto?

- Vá embora! – Rosna enraivecido puxando-lhe pelo colarinho.

- Meu deus. – Seus pés criam vida própria e movem-se continuamente para trás e só notara que estava exposta aos dois desconhecidos quando fora inevitável ir de encontro ao chão.

O baque despertou atenção dos dois homens que puseram os olhos diretamente em si.

- O que fiz... – Nayeon imediatamente se pôs a correr como se sua vida depende unicamente disso.

Seu estômago embrulha pela adrenalina e um forte enjoo se apossa do seu corpo.

Adentra em outro corredor, virando-se correndo em direção ao pátio.

Suas pernas de repente vacilam.

A sua vista e única fonte de escape é tampada por um corpo.

Tenta desviar-se, mas já era tarde o suficiente para isso.

Sua boca é coberta por uma mão forte.

Solta um grito abafado de desespero.

Seus olhos avistam de longe uma pessoa passar tranquilamente pelos corredores.

A mesma nem notara o que acontecia.

Lágrimas grossas descem por seu rosto. Como um aviso mudo para que fosse pelo menos vista.

O ar ao redor tornou-se mais frio e cortante.

O enfermeiro de expressão sombria se aproxima com uma agulha médica em mãos, levantando a manga de sua camisa e perfurando o seu antebraço com precisão.

Uma última gota de lágrima se desfaz em sua face, antes de apagar e cair em uma completa escuridão.

 

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- Eu estou sem fome! – Luke indaga sem nem por os olhos na comida.

Andrew suspira e desiste de insistir.

No dia anterior contara tudo a Luke, e como previsto o garoto ficara mudo e pensativo.

- Luke... – Raven chama por si.

- Eu ainda estou tentando absorver todo esse amontoado de informações, ok. – Durante todos esses anos de ensino médio, estudara ao lado de uma psicopata, capaz de tirar a vida de quem atrapalhasse seus planos. Como não percebera isso antes?

Lauren era a perfeita definição de um psicopata que passa despercebido por qualquer um. Um ser que constrói uma falsa identidade e que sem muito esforço consegue tudo o que almeja, engana os outros e faz dos mesmos suas marionetes.

- Ahh...

Sua mente estava uma confusão.

O sinal volta a tocar e o refeitório esvazia-se aos passar dos minutos.

Luke olha para a mesa ao lado e a avista mexer tranquilamente em seu celular.

A mesma parece notar os olhos sobre si e educadamente acena uma mão para si.

O garoto mostra um forçado sorriso, desviando sua atenção para o centro da mesa.

- Você não vem? – Lauren pergunta a Hani que apenas acena negativamente.

- Pode ir, eu te alcanço. – A outra da de ombros, pegando em sua bolsa e andando descontraidamente para fora do refeitório.

Com a outra fora do seu enlace, Hani alcança o pequeno grupo sentado na mesa ao lado e senta-se perto de Raven.

“Desculpe por quebrar a nossa promessa, Charles”.

- Vocês já devem ter em mente a verdadeira culpada pelo incêndio da horta. – Começa acanhada – E eu tenho como provar que foi ela. Mas para isso eu preciso que primeiro vocês façam algo.

 

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A sala de monitoramento estava vazia como já imaginava.

Andrew sussurra um “entrem” para outros, que cautelosamente adentram.

- Lunna, você fica aqui fora. Se alguém aparecer por perto você bata duas vezes seguidas na porta, pode ser?

- Claro. – A mesma concorda com a fala de Raven.

Em seguida fecha a porta e mantém certa distância da porta.

Dentro, Andrew checava as fitas das câmeras de segurança.

- Vejam, há duas câmeras de segurança que vigiam toda a horta. – Raven se aproxima dos monitores – Uma por dentro e outra por fora.

Andrew rebobina a fita voltando com exatidão o minuto em que o incêndio se iniciou.

- Volta um pouco mais. – Raven pede novamente – Para.

- Sabia! – O ruivo contém o tom da sua voz.

- Quem é esse? – Luke descruza os braços olhando com estranheza a tela que exibia a gravação.

- É a Lauren. – Andrew reafirma.

- Mas como vocês podem ter tanta certeza? – Pergunta desacreditado – A pessoa está com capuz!

- Não descarta a possibilidade de ser ela. Olha só... – Raven para a gravação dando zoom na tela – Essa bolsa é a mesma que ela usou durante os últimos dias de aulas... E essas pulseiras são as mesmas que ela usa todos os dias.

Luke prega os seus olhos na tela.

- Agora acredita em tudo o que eu disse? – Andrew ergue uma sobrancelha.

Luke baixa a cabeça sem ditar nada. - Mas e agora?

- Coletamos mais uma prova contra a Lauren. – Andrew puxa a fita guardando-a em sua mochila – Isso irá para a polícia.

- Acabou para ela, Luke... Finalmente acabou.

O moreno balança com a cabeça – Eu apenas não quero me envolver nisso.

- Oh meu Luke. – O ruivo puxa-o para os seus braços – Infelizmente todos nós já estamos... Não fique com medo, a liberdade dessa psicopata chegou ao fim. – Sorri contente para Raven, que devolve com uma discreta inclinação para o lado – Ela não vai fazer mal a mais ninguém.

O abraço é desmanchado e batidas são feitas contra a porta.

- Vamos! – Os três saem da sala deixando-a vazia novamente.

 No minuto seguinte uma das telas de monitoramento registra o exato momento em que um corpo desmaiado era carregado nos ombros por um homem com o rosto coberto.

 

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“Idiotas”. Pensa.

- Acham que eu não percebo nada. – Ajoelha-se diante da cama e puxa uma maleta negra debaixo da mesma.

A destranca revelando um pequeno revólver coberto por um pano branco.

Puxa sua bolsa de cima da cama e enrola o pano ao redor da arma guardando cuidadosamente no fundo da mesma.

- Não deveria ter escolhido esse caminho, Hani. – Sorrir tampando a boca com a mão – Burra acha que pode me enganar. – Anda até a penteadeira para pegar uma escova para os seus cabelos – Acha que eu nasci ontem... – Começa da raiz, deslizando até as pontas – Aqueles outros panacas nem sabem onde estão se metendo. – Olha seu reflexo diante do espelho – Tenho uma surpresa para cada um de vocês. – O objeto em suas mãos se parte ao meio com a força empregada – Me aguardem.

 

 


Notas Finais


Até a próxima e me perdoem mesmo se não saiu tão bem... (Eu mesmo me decepcionei '.')
<3


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