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História Desejo - 13


Escrita por: Clarexa

Capítulo 14 - 13


Conforme os dias se passavam a situação ficava mais estranha e curiosa, pois lá estava eu recém-saída de um parto doloroso de trigêmeos, mas felizmente com Laito ao meu lado, ele ficou segurando a minha mão o tempo todo mesmo naquele avental que me fazia reconhecê-lo apenas por seus lindos olhos verdes.

Quando acabou segurei Aya nos braços enquanto Laito segurava os nossos dois meninos nos braços, orgulhoso e exibindo o sorriso mais lindo e radiante que eu já vira em seu rosto. Minutos depois elas foram levadas para o berçário enquanto Laito e eu nos trocávamos e minha mente começou á pensar numa única pergunta:Se Laito e eu somos de mundos diferentes e eu por acaso voltasse para onde moro, será que as crianças desapareceriam? Na volta para casa os rapazes olhavam maravilhados para os sobrinhos, quando Kanato se aproximou para ver a sobrinha no meu colo mais de perto, ela levantou a mãozinha e puxou seu cabelo,fazendo-nos sorrir.

- Parece que ela gostou de você Kanato. - Digo sorrindo ainda mais quando vejo um sorriso no rosto da pequena.

- Você foi a primeira noiva de sacrifício á se envolver conosco dessa maneira, Izabela. - Diz Reiji mexendo nos óculos.

- Sim, eu sei onde me meti em relação a isso, mas não tenho medo de que as crianças sejam vampiras, até porque eu gosto de coisas sobrenaturais.

- Você sabia do risco que passou a correr quando cruzou aquele portão? - Perguntou me encarando sério.

- Total consciência disso. Como acabei de falar, não tenho medo e até gosto do fato de vocês serem vampiros.

- Por que? - Pergunta Kanato desviando a atenção de Aya, que ainda puxava seus cabelos.

- Por serem vampiros, vocês acabam sendo logicamente diferentes dos demais que eu conheço. E eu gosto do que é diferente, por que até mesmo vocês me consideraram diferente das outras noivas, e não o fizeram apenas por eu ser gorda.

- Admiro suas observações. - Diz Shu. - É de se admirar que não nos tema mesmo tendo ciência do risco que corre.

- Eu sei que me arrisquei, mas não me importo já que tudo mudou e eu sou mais feliz agora. - Você é a única humana numa família de vampiros e isso não te incomoda? - Pergunta Ayato debochado.

- De forma alguma. Eu sempre gostei de vampiros e já imaginei como seria se minha família fosse toda de vampiros.

- Acontece que nós somos reais, não somos esses vampiros que brilham como diamantes á luz do sol.

- Eles brilham porque possuem purpurina e glitter na pele. - Kanato começa a rir histericamente enquanto Seita se desgruda do pai e vai na direlção de Ayato. - Sabem de um coisa rapazes? - Os seis olham para mim enquanto Ayato segura o sobrinho. - Pretendo dar a estas crianças a infância que eu tive e vocês não tiveram. - Eles me olham irritados quando percebem o que eu acabara de dizer.

- O que você sabe sobre a nossa infância. - Pergunta Reiji irritado.

- Sei o que você aprontou com Edgar, a amizade entre ele e Shu, as punições que Ayato sofria, o que Cordélia fazia com Laito e Kanato e sobre a solidão do Subaru.

- Como sabe dessas coisas? - Pergunta Laito parecendo preocupado e irritado ao mesmo tempo.

- É muito difícil de explicar porque vocês não entenderiam. - A limusine para e Laito me puxa pelo braço me levando até a masmorra onde Reiji torturava as noivas. - Laito, não faz isso. - Imploro com os olhos cheios de lágrimas. Ele se aproxima de mim com um chicote na mão enquanto me encolho no chão.

- Você é uma mentirosa! - Berra quanto acerta minhas costas. - Você nunca amou a mim, só queria xeretar sobre a minha família.

- Isso não é verdade. - Consigo dizer mesmo morrendo de dor.  -Eu amo você Laito mesmo depois de tudo o que eu descobri.

- O que você descobriu? - Pergunta mais calmo.

- Sei que tem medo de insetos, mas isso não me atinge, gosta de tocar piano e sabe interpretar os motivos das pessoas.

- Você tem certeza de que só sabe disso?

- Sim e do seu passado. - Tenho que admitir que amei quando você jogou sua mãe do segundo andar. - Digo com um sorriso que me é retribuído.

- Ela era uma vadia.- Diz com ódio.

- Eu sei. - Me levanto devagar tentando não sentir dor. Laito me pega nos braços e me leva para nosso quarto, onde vejo as crianças no berço. - Já se imaginou sendo pai? - Pergunto sorrindo enquanto olho as crianças.

- Nunca. - Diz se aproximando para olhá-las também. Olho para elas uma última vez e vou até a varanda observar o jardim.

- Você não está cansada? - Pergunta preocupado.

- Um pouco, pode ir deitar. - Eu vou daqui a pouco. - Laito tira a camisa, ficando com o peito nu e se deita, dormindo segundos depois. A mansão fica num silêncio assustador e absoluto enquanto eu olhava as flores lá embaixo em volta da fonte com a água a cair calmamente, aquela paisagem era agradável e tornava a casa menos assustadora de certa forma.

De repente sinto uma presença atrás de mim e antes que eu possa reagir, uma mão cobre minha boca e sou levada para baixo enquanto a mansão se torna pequena conforme eu me afasto, minha visão fica turva e eu não enxergo mais nada ao desmaiar


Notas Finais


depois continuo


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