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História Desejo Impossível - Declaração inesperada


Escrita por: Geisy_Hime

Notas do Autor


Vamos a mais um capítulo mina-san?! ...
😘😘😘

Capítulo 9 - Declaração inesperada


Fanfic / Fanfiction Desejo Impossível - Declaração inesperada

Hinata não quis se levantar cedo no dia seguinte. Preferia não ver Naruto antes de ele sair para o
trabalho. Além disso estava abatida e pálida por não ter dormido direito.

Naruto parecia ainda pior. Seus olhos estavam tristes e sem vida. Estava sentado, à mesa com uma
xícara de café em uma mão e um jornal em outra, quando ela entrou na sala de jantar.

Hinata hesitou um momento antes de falar:

— Bom dia, Naruto. Você está um pouco atrasado hoje, não está?

Ele a olhou de um modo tão distante e frio que hinata teve certeza de que estava zangado.

— Por isso você ficou escondida em seu quarto? Esperando até ter certeza que eu tinha saído?

Era incrível como ele sabia exatamente o que ela pensava!

— Não vai trabalhar hoje?

— Vou só mais tarde. Avisei que eu chegaria por volta das dez horas. Tome o café hinata, sente-se.
Teuchi já deixou preparado pra você.

Hinata sentou-se na cadeira em frente à dele, não estava com fome e sim angustiada sobre o que tinha
acontecido na noite anterior. Ficou em silêncio por alguns instantes, antes de começar a falar:

— Naruto, sobre ontem à noite...

— Tem certeza de que quer falar sobre isso?

— Temos que falar sobre o assunto — ela insistiu — A forma que você está agindo, indica que você pensa
que fiz tudo de propósito, mas não foi...

Naruto se levantou arrastando a cadeira para trás.

— Vamos para sala hinata; vamos conversar num lugar mais confortável. Estou com uma ressaca monstruosa; a pior de toda minha vida.

Hinata se levantou e o seguiu até a outra sala.

— Você... Ficou bêbado ontem, depois que eu fui dormir?

— O que mais esperava que eu fizesse?

— Sinto muito, Naruto. Realmente.

— Acredito. Mas como acha que eu me senti?

— Eu não queria que isso acontecesse.

— Não queria, mas o fato é que cheguei um pouco mais perto do seu corpo, para depois não dar em
nada. Acha que eu poderia ir dormir feito uma criança comportada depois disso?

— Eu sei que está zangado comigo. Mas eu queria que você entendesse um pouco o meu lado.

— Não estou dizendo que não entendo hinata, só estou querendo dizer que... foi humilhante pra mim.

— Prefere que eu arrume minhas coisas e vá embora? — perguntou hinata quase chorando.

— Sabe que não quero que você vá, mas faça como quiser. Eu não estou prendendo você. Vou ter que
viajar dentro de alguns dias.

— Por quê, naruto? Por minha causa? — disse ela já com lágrimas em seus olhos — Não me diga que eu estou fazendo você sair da sua própria casa!

— Não é assim. — ele sorriu, mas era um sorriso triste. — Esta viagem a Nova York já estava
marcada a algumas semanas. Não pense que a arranjei só para ficar longe daqui. Vou porque preciso;
embora eu não tenha a mínima vontade de ficar dando entrevistas, é o que vou fazer. Mas eu esperava
que até lá já tivéssemos vencido as suas barreiras e eu iria levá-la comigo.

— E agora?

— Agora vou sozinho.

— O que quer que eu fique fazendo aqui?

— Gostaria de poder sugerir alguma coisa. Sabe hinata, acho que não podemos prolongar esta situação por muito mais tempo. Assim, enquanto eu estiver fora, procure decidir sobre o nosso relacionamento e aceitá-lo.

— E se eu decidir ir embora?

— Então não poderei impedi-la. Devagarinho, você está me destruindo, e preciso pôr um fim nisso. Se você for embora, eu duvido muito que eu vá esquecê-la, mas pelo menos voltarei a me respeitar.

Hinata se sentiu tão culpada, que sem perceber, foi se aproximando dele.

— Por favor, não se aproxime assim de mim. — disse naruto se afastando dois passos.

— É uma pena tudo isso estar acontecendo com a gente.

— Não sinta pena.  Apenas cresça. Todos os homens tem o mesmo tipo de corpo, mas os sentimentos que existem por trás das ações é o que os tornam diferentes. Eu estava fazendo amor com
você ontem, e não violando seu corpo. Mas se você não pode aceitar a diferença, vamos acabar com esta farsa. Pense bem nisso enquanto eu estiver fora.

— Eu também desejei você ontem à noite. Mas eu paralisei, me lembrei do que Sasuke ...

— Eu não sou Uchiha Sasuke, hinata. — falou suavemente — Entende isso? Eu jamais forçaria você a nada.

— Eu sei disso, mas é que... Eu não consegui ir até o fim.

Naruto pegou a chave do carro que estava em cima da mesa de centro da sala, e pegando seu casaco
para sair, disse:

— Quando tiver certeza de que pode chegar até o fim, me avise. Não vou aguentar passar pela mesma recusa de ontem. Vou agora para o estúdio, até mais tarde. Nem vou beijá-la, porque não sei se consigo mais me controlar.

Hinata sentou-se no sofá, e se encolheu, parecendo desesperada.

— Não fique tão preocupada. Você ainda tem algumas semanas para se decidir. — Ele saiu, batendo a
porta.

Se hinata não o aceitasse ela o perderia, era essa a ameaça que existia por trás daquelas palavras. Seus pensamentos estavam completamente confusos. Ela o amava, queria estar com ele; mas não adiantava dizer isso. A única coisa que provaria que isso era verdade era ela se entregar por completo; e isso ela não conseguia fazer. Tinha pensado muito, sobre tudo isso a noite inteira, e agora tinha um prazo para a decisão final! O que fazer?

Resolveu sair um pouco. Talvez o ar fresco fizesse bem. Andando sem rumo, hinata ia remoendo os acontecimentos. Naruto estava certo, ela não podia continuar
a tratá-lo daquele jeito. O melhor era mudar-se do apartamento dele, não havia outra solução. Mas ia
esperar até que ele viajasse; assim evitaria ver a decepção em seus olhos e também aproveitaria para
ficar ao lado dele o máximo de tempo possível. O exercício fez bem e a certeza de ter chegado a uma decisão a deixou mais animada. Resolveu voltar para o apartamento.

— A sra. Namikaze telefonou, enquanto estava fora — Disse Teuchi assim que hinata entrou na sala.

— Disse a ela que Naruto só voltaria à noite?

— Ela queria falar com a senhora mesmo. Disse que te ligaria mais tarde.

— Obrigada Teuchi. — Disse ela vendo teuchi se retirar.

Hinata estava sem entender, como a mãe de Naruto sabia que ela estava no apartamento dele. Será que ele tinha contado? Ficou envergonhada pois ela ia imaginar coisas que não haviam acontecido.
Uma hora mais tarde o telefone tocou, e ficou receosa ao atender.

— Alô?

Hinata?! Oi como você está? Teuchi disse que eu ligaria?

— Oi, vou muito bem sra. Uzumaki, obrigada, Teuchi disse sim.

Espero que não se incomode por eu estar te procurando — Disse Kushina, num tom de voz agradável.

— Claro que não! É um prazer.

Minato achou que eu não deveria ligar, porque Naruto poderia ficar zangado comigo!

— Acho que Naruto não ficará aborrecido, sra. Uzumaki. — Hinata é que estava zangada com ele. Naruto não tinha o direito de contar a ninguém que ela estava morando com ele, nem mesmo aos pais.

Amanhã vou à cidade fazer compras e gostaria de saber, se você quer ir comigo. Se não quiser, não tem importância, não ficarei aborrecida. — Quase sem parar, continuou: — Naruto me disse que em geral você fica em casa e eu realmente gostaria muito da sua companhia.

Hinata não sabia o que dizer. Na verdade gostaria muito de sair, mas com a mãe dele? O que Naruto iria
dizer? Para ganhar tempo e poder pensar, perguntou:

— Amanhã?

Isso mesmo. Eu passaria por aí por volta do meio-dia e poderíamos almoçar na cidade, antes de
fazermos as compras.

— Vou sim, sra. Uzumaki. Com muito prazer. Quer passar por aqui ou se encontrar comigo em um
restaurante?

Vou até o apartamento. Minato vai me levar no carro, e o trânsito pode nos atrasar, não quero deixá-la esperando. Vamos almoçar fora está bem?

— Está ótimo. Ficarei aqui esperando sra. Uzumaki.

Hinata, me chame apenas de Kushina está bem?! Não sou tão velha assim. — disse em um tom
brincalhão.

— Tudo bem, desculpe kushina. Até amanhã.

Até amanhã, dê um beijo ao meu filho por mim.

— pode deixar.

Quando Naruto chegou, aquela noite, hinata o olhou com a expressão aborrecida.
Ele suspirou fundo e disse:

— O que foi dessa vez?

— Sua mãe ligou.

— Ela vai ligar de novo ou eu vou ter que ligar para ela? — Perguntou naruto com a voz sonolenta.

— Ela ligou para falar comigo.

— Com você? — Agora ele estava bem desperto, prestando atenção no que ela dizia.

— Exatamente. Por que disse a eles que eu estava morando aqui?

— Minha mãe vem à cidade de vez em quando e sempre passa por aqui. Preferia que ela entrasse de
repente e te encontrasse?

— O que contou a eles?

— Tudo o que era necessário. Claro que coloquei um pouco de romantismo na história toda. Sabe, eles são um pouco antiquados!

— O que quer dizer com “ Um pouco de romantismo”?

— Contei a eles que estávamos apaixonados, e que iríamos nos casar.

— O quê? — Perguntou hinata, completamente zonza e confusa.

— Eles nunca iriam compreender a verdadeira razão.

— Mas... E agora? Como devo agir com ela amanhã?

— Por quê? — naruto perguntou surpreso — O que vai haver amanhã?

— Ela me convidou para fazer compras. E no mínimo, ela vai esperar me ver fazendo carinhos em você, vibrando de amor e ... — Ela parou ao vê-lo começar a gargalhar — Pare de rir, não tem nada de engraçado. — Disse emburrada.

— Não fique tão preocupada hinata, tenho certeza de que você saberá dar um jeito.

— O ator é você Naruto, não eu. — Hinata se arrependeu imediatamente ao dizer isso. — Me desculpe...

Naruto aproximou-se e pegou na mão dela.

— Não precisa se desculpar, sabia que eu tenho esperanças para nós dois?

— Nunca vou conseguir convencer sua mãe. Ela vai pensar que sou uma vagabunda.

— Ninguém vai pensar isso de você. Com toda a sua doçura e inocência, ninguém no mundo pode pensar isso de você. Meus pais já sabem de tudo que saiu nos jornais, na época do seu casamento com o
Uchiha. E eles não acreditaram em nenhuma só palavra do que foi publicado.

— Gosto dos seus pais. — sorriu ela — Eles são como você.

— Isso quer dizer que gosta de mim?

— Você sabe que sim.

— Às vezes chego a achar que não — ele disse, triste.

— O que sinto por você, vai muito além do que gostar Naruto.

— O que é? O que você sente por mim hinata?

— Eu... Te adoro. Você está me ajudando muito.

Ele largou a mão dela e reclinou-se na poltrona, mostrava nitidamente que não era aquela resposta que
ele queria ouvir.

— Não quer se comprometer, não é?

— Você nunca me pediu que tivesse um compromisso; Acho que você não quer isso.

— Você acha que sabe tudo o que quero e o que não quero?

— É melhor ir jantar, antes que esfrie. — disse ela desviando do assunto.

— Vou jantar sim, mas fora daqui... Acho que estou um pouco entediado. Vou procurar alguém que me queira de verdade por companhia. — Disse Naruto ao abrir a porta para sair.

— Vai atrás da Sakura? — Disse hinata, tentando não se importar.

— Se ela estiver na cidade, sim eu vou! Tenho certeza que ela vai me receber de braços abertos. — Ele saiu e bateu a porta com força.

Já era quase dia quando hinata viu Naruto voltar; ele parecia completamente bêbado, pelo modo como andava e tropeçava nos móveis. Passou por ela, e jogou o casaco no sofá e sem dizer nada foi cambaleando para o quarto dele. Hinata pegou o casaco que ele havia jogado e sentiu o cheiro, era o mesmo perfume que ela tinha sentido no dia que Sakura foi até o apartamento. Então ele realmente estava com ela, sentiu seu coração se apertar, e chorando passou o resto da noite ali mesmo. Ela estava o perdendo aos poucos por ser covarde.

Na manhã seguinte, hinata foi tomar o café bem mais tarde. Não queria ter outra discussão com naruto logo cedo. Dessa vez ele já tinha saído. Sabia que estava prejudicando a vida dele, e quanto mais depressa sumisse melhor.
Pouco antes do meio dia a mãe de Naruto chegou. Hinata não tinha ideia de como tratá-la, principalmente porque sabia que naruto tinha mentido sobre o tipo de relacionamento dos dois. Mas em parte não se sentia culpada; pelo menos ela estava apaixonada.

Chegaram ao restaurante e Kushina, pediu frango e uma garrafa de vinho.

— Nem pode avaliar como Minato e eu estamos contentes por saber que Naruto vai se casar. — Disse
Kushina, com um lindo sorriso. — Vai ser ótimo ter um casamento na família, os avós dele nem
acreditaram quando contei.

Hinata quase engasgou ao ouvir isso, ia ser mais difícil do que pensava, prolongar essa mentira.

— Os avós dele? — Perguntou hinata sem jeito, aquela mentira havia ido bem longe.

— Sim, você ainda não os conhece mas são pessoas fantásticas. Os pais do Minato, Tsunade e Jiraya.

Você vai amar conhecê-los garanto. Naruto me pediu para que eu não lhe fizesse perguntas, hinata. Mas
acho que pode compreender como estou entusiasmada; Por isso, desculpe-me por minha curiosidade.

— Claro que entendo. — Hinata resolveu saber mais detalhes. — Quando Naruto lhe disse para não me fazer perguntas?

— Ontem à noite, quando ele me ligou. Ele me pareceu mal- humorado, mas acho que é devido ao excesso de trabalho.

— É, ele tem trabalhado demais mesmo. — Hinata sabia que não era essa a causa do mal-humor.

— Já resolveram a data do casamento?

— Não. Ainda não. — ele não devia ter inventado aquela história, estava sendo difícil mantê-la. — O
que ele disse sobre meu casamento anterior?

— Nada, minha querida. Apenas que foi uma experiência horrível para você.

Hinata assentiu com a cabeça concordando.

— Minato e eu não somos tão antiquados como Naruto pensa. Compreendemos perfeitamente bem e achamos justo que vocês fiquem juntos no apartamento.
Hinata se sentia incapaz de dizer alguma coisa inteligente. Mas Kushina não pareceu notar o seu silêncio e continuou:
— Sei que o sexo é importante no casamento. Não é tudo, claro, mas quando falha, parece que todo o
resto não dá certo.

—Na...Naruto e eu não temos dormido juntos — Falou hinata constrangida, completamente corada — E não pretendemos isso.
Estamos vivendo juntos justamente para ver se o que sinto por ele é o suficiente para...

— Não se preocupe hinata, naruto me explicou — Interrompeu Kushina com um sorriso reconfortante — Se ainda não marcaram a data do casamento, ainda não pensaram em ter filhos não é? Não vejo a hora de ter um netinho ou uma netinha nos braços. Naruto vai ser um pai excelente, não acha?! — ela
completou feliz.

— Tenho certeza de que vai sim — Disse hinata imaginando um bebê lindo como Naruto nos braços de
Kushina. A diferença era que a mãe ia ser outra pessoa e não ela.

— Hinata, vamos indo porque tenho muito o que comprar.

Realmente, passaram a tarde toda nas lojas, andando de uma para outra. Ao chegarem no apartamento tomaram um refresco que Teuchi preparou e sentaram-se para descansar.

— Estou exausta — disse hinata, tirando os sapatos para descansar os pés doloridos. — Você ainda
parece estar bem disposta Kushina, como consegue?

— Prática, minha filha, prática.

— Minha mãe já conseguiu deixá-la exausta? — Perguntou Naruto, entrando na sala. Ele beijou a mãe e se serviu de uma dose de Uísque.

— Não se preocupe comigo filho. Prometo que não vou ficar corada se você beijar a hinata.

— Sei que você não ficaria mamãe, mas a hinata ficaria, não é meu amor? — Pela primeira vez desde que entrou, ele olhou para hinata. Seus olhos estavam frios.

— Não, Naruto. Eu também não ficaria corada por isso — ela o desafiou.

— Nesse caso... — Naruto se aproximou e beijou-a nos lábios.
O rosto de hinata ficou vermelho quando ele se afastou. Para Kushina aquele beijo deveria ter parecido carinhoso apenas, mas havia uma emoção muito maior por trás dele.

— Está vendo mamãe? Não disse que ela ficaria corada? — Naruto disse em tom de brincadeira.
Kushina sorriu, e começou a conversar com Naruto sobre o trabalho dele. A maneira agradável com que os dois conversavam fez hinata se lembrar das conversas deliciosas que tivera com Naruto logo que se mudara para o apartamento dele. Virou-se tentando esconder as lágrimas que teimavam em cair dos seus olhos. Naruto viajaria na manhã seguinte e essa era a última vez que estariam juntos; ela não estaria mais ali, quando ele voltasse!

A sra. Uzumaki ficou para o jantar, coisa que geralmente fazia quando vinha para a cidade. Naruto tinha
sido muito educado com hinata, mas ficou a maior parte do tempo conversando com a mãe.

Depois do jantar, kushina anunciou que precisava ir para casa e naruto se levantou para levá-la.

— Não vem conosco Hinata? — Kushina perguntou.

Hinata olhou para Naruto como se perguntasse se devia aceitar ou não.

— Venha hinata, Minato vai adorar vê-la de novo, não pode ficar aí sozinha. Naruto diga a sua noiva que venha.

— Vamos com a gente. Assim você me faz companhia na volta. — Disse Naruto.

Hinata sabia que ele não a convidara com boa vontade; mas se ela não fosse junto, não ia ficar quase nada com ele. Tinha que ir, mesmo que Naruto preferisse que ela ficasse.

Embora a mãe protestasse, Naruto insistiu para que ela se sentasse na frente, porque era mais
confortável.

— Você não se incomoda se eu for na frente hinata? Realmente não me sinto bem, sentada atrás no
carro.

— Claro que não — respondeu hinata amável. — Além disso, vou tê-lo só para mim no caminho de volta. — ela falou, só para desafiar naruto, que a olhou com raiva.

Quando chegaram, Minato insistiu para que ficassem e tomassem um café. Mas naruto recusou, dizendo
que tinha que se deitar mais cedo, pois tinha que viajar na manhã seguinte. Então Minato convidou hinata para voltar uma outra vez. Depois de uma breve conversa, despediram-se e começaram a viagem de volta.Hinata sentou-se na frente, mas permaneceu quieta. Sentia que estava cada vez mais distante.

— Quer me dizer alguma coisa? — Ele perguntou de repente.

— Tem alguma coisa sobre a qual queira falar? — Ela respondeu com outra pergunta.

— Não.

— Nem eu.

— Nesse caso vou ligar o rádio, se não se incomoda.

Hinata sentia seus lábios tremerem, e cada vez mais sentia vontade de chorar.

— Não me incomodo, pode ligar.

Tocava uma música triste, cheia de desencontros e adeuses. Ela não podia mais reter as lágrimas e não
sabia o que fazer para que Naruto não as visse.

Quando chegaram ao apartamento já era mais de meia-noite. Hinata estava atravessando a sala para ir
para seu quarto.

— Aonde vai? — Perguntou Naruto, com voz macia.

— Já é muito tarde e sei que não quer estar cansado amanhã. Então eu já estava indo tomar um banho e me deitar.

— Venha conversar comigo. — ele falou, puxando as mãos dela para que ela se sentasse ao seu lado no
sofá.

— Mas você disse no carro que não queria conversar!

— No carro eu não queria mesmo. O que quero conversar não dava para ser falado no carro. É
importante!

— Não sei o que temos para conversar, sei que ontem esteve com a Sakura e...

Ele a interrompeu, com os dedos sobre seus lábios.

— Hinata, sei que amanhã assim que eu for embora, você também vai, e para sempre. — Disse Naruto
colocando carinhosamente uma mecha do cabelo dela atrás da orelha.

— Como soube?

— Você acha que eu não observo você?! Notei que a noite toda havia lágrimas em seus olhos, e que você
tentava escondê-las. Mesmo que você tenha medo de dizer, eu sei que você me ama, e eu quero que
escute bem que vou dizer para você. Eu também te amo! Amo como nunca pensei amar ninguém. E em nome do que sinto por você, eu não permitirei que você vá embora nem amanhã e nem nunca. Te quero para sempre em minha vida hinata. Amanhã as sete da manhã, você se tornará a sra. Uzumaki Namikaze Hinata. Será minha esposa.

Hinata parecia não ter entendido bem a última frase.

Hinata: o.. O quê?

Continua....


Notas Finais


O.o.... hinaaa do céu pega esse homi logo pelamorddeussu kkkkkkkkkk... 😂😂😂😂 e vcs o que acham disso?! Haha quero saber hein... Bjoss até o próximo capítulo!!! 😙😙😙😙


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