Caroline retirou as mãos do rosto e viu que Klaus desferia socos em Stefan, junto de blasfêmias e xingamentos. Ela correu para segurar o braço de Klaus.
-Vai mata-lo Klaus! -A voz de Caroline saiu falho.
-Seu verme Canalha! Não toque mais em Caroline! Se ousar imaginar se aproximar dela eu acabo com você de vez!
Klaus dava muitas pancadas. Caroline gritou:
-Pare Klaus! Pare agora!
Klaus ofegava, com um dos joelhos apoiados no chão, soltou a camisa de Stefan, já ensanguentada. O homem, bem devagar, virou-se de lado tentando respirar, o nariz e a boca estavam congestionados de vermelho. Klaus levantou. Sentia-se tonto. Passava a mão no cabelo e percebia que tremia compulsivamente. Klaus olhou para Caroline que olhava assustada para Stefan ensanguentado no chão, a puxou para fora da casa de Stefan o deixando jogado no chão. A levava até a carruagem ordenando para Matt ir até o bordel. Ao chegarem Klaus pega na mão de Caroline e a leva até o quarto.
Ao entrar, Caroline vai até a janela, se apoiou na mesma procurando ar. Klaus estava estava de cabeça baixa, ambos não trocaram nenhuma palavra até chegarem no bordel, ele levantou a cabeça e olhou para Caroline que o olhava assustada.
-Caroline?
Ela não mudou a fisionomia. Ele aproximou-se dela.
-Caroline?
Ela continuava sem se mexer, apenas o olhava.
-Caroline eu...
-Não devia ter feito aquilo!
-Não deixaria ele te machucar! -Klaus pega no rosto de Caroline.
-Poderia ter matado ele...
-Ora, não sejamos exagerados.
-Klaus ele estava bêbado! Você podia ter o feito desmaiar.
-O mataria se necessário! -Klaus se aproxima de Caroline. -Eu o levaria para o inferno só de pensar na possibilidade dele te tocar daquela mesma forma outra vez!
Caroline deixa uma lágrima escorrer pelo seu rosto e abraça Klaus.
-Me prometa que nunca mais fará nada disso novamente?
-Caroline...
-Klaus! Me promete... -Caroline pega no rosto de Klaus.
-Não... -Murmurou ele.
Caroline fechou os olhos e aproximou seus lábios aos de Klaus. Ela o beijava enquanto ele sentia o aquecer de seu sangue. Era uma maravilhosa mistura de deleite e sedução. Enquanto ele se deliciava com a doçura do calor daqueles lábios, desabotoava o vestido.
Quando sentiu seu vestido ser arrancado de seu corpo, Caroline o puxou com força e arrancou a camisa de Klaus até que ele ficasse maravilhosamente nú da cintura para cima. Klaus sentou na cama e ela se sentou sobre ele, deslizando a mão ao longo do peito largo, liso e firme. Todo seu corpo se ardeu por ele. Caroline tocou na braguilha da calça dele, a firmeza que encontrou lá, só aumentou mais seu desejo.
Klaus gemeu e quase foi a loucura com a sensação dos dedos delicados roçando seu corpo enquanto ela desabotoava suas calças.
-Oh, Caroline como quero senti-la... -Disse ele deslizando a mão sobre as pernas delgadas.
-Nada te impede... -Caroline se livrou das calças de Klaus e ele passou os olhos pelo corpo de Caroline, gloriosamente, nú.
Ele deitou de costa e a puxou, fazendo-a ficar por cima de seu corpo. Ele se esfregou nela, ambos gemeram. Caroline ofegou quando ele a penetrou e se agarrou a ele enquanto acelerava o ritmo.
As mãos de Klaus passaram pelas costas de Caroline e foram subindo ate os cabelos, fazendo os mesmos se enterrar na divisar de seus dedos, os segurando com força. Ele a penetrou com mais avidez, de um jeito afinco.
As mãos de Caroline agarraram o lençol, os lábios alcançaram o pescoço de Klaus quando a volúpia se instala em seus corpos. O desejo os consumiam e os deixavam a mercê de todo o prazer, que juntos, seus corpos transmitiam.
O clímax os alcançaram fazendo seus corpos deixarem todo seu desejo se esvair de uma forma arrebatadora.
O quarto permanecia em silêncio enquanto Klaus ajeitava seu corpo na cama com Caroline em cima do mesmo.
-Klaus... -Caroline olha para Klaus.
-Não...
-Mas eu nem te falei nada... -Caroline sobe em cima de Klaus.
-Você ia falar sobre o Stefan e eu não quero que você desperdice seu tempo falando naquele verme! -Klaus põe uma mecha do cabelo de Caroline atrás da orelha.
-Mas Klaus... E se ele quiser se vingar?
Klaus ia dizer algo mas Caroline se adiantou:
-Você não entende? Se ele quiser se vingar, eu vou ser o alvo.
Klaus olhou para Caroline e respirou fundo.
- Não vou deixar nada acontecer com você... Eu te prometo.
Caroline sorri e aproxima seus lábios ao de Klaus.
-Tenho que ir... -Klaus se levanta e começa a colocar as roupas.
A prostituta o olha colocar a roupa e logo arregala os olhos quando lembra sobre o que Stefan lhe disse enquanto a prensava na parede: "Ela é a senhorita Mikaelson... "
Caroline levou uma mão aos lábios. Será que Stefan estava falando a verdade? Se estava, o que queria dizer com: "Agora está tudo resolvido... "
-Caroline? -Klaus a chamou sorrindo. -Caroline!
-Sim? -A prostituta o olha.
-Estava falando com você sobre a fábrica mas parece que você estava pensando em outra coisa... -Klaus olhou para Caroline e levou as mãos até a cintura. -Pare de pensar naquele verme do Stefan Salvatore! -Klaus se aproxima de Caroline, pega em seu rosto e sorri. -Ele não vai mais te perturbar.
-Não vai mesmo... -Caroline olha para Klaus e sorri. -Klaus, eu sabia desde o começo que meus pais podiam saber sobre a vida que eu levo... Uma hora ou outra eles iam saber.
-O que está querendo dizer? -Klaus se senta ao lado de Caroline que está deitada nua.
-Nada demais... -Caroline sorri aproxima seus lábios ao de Klaus e logo sente sua boca ser invadia pela língua do homem que, sem ela nem perceber, está em cima de seu corpo desnudo.
-Descanse, minha Dama... -Klaus sorri, se levanta e vai embora.
Caroline o olha partir e logo tira o sorriso dos lábios quando começa a lembrar das palavras de Stefan.
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Klaus adentra em sua residência e vai direto até seu escritório. Tranca a porta, pega seu caderno e uma caneta e começa a escrever rapidamente:
"Doce Dama...
Sentir seus lábios em meu corpo me deixa louco, extasiado e arrebatado de desejo.
Por momentos, perdi a compostura por ver ser agarrada por um homem imundo e cruel.
Desferi toda minha raiva que sentia por aquele crápula!
Agi como um completo animal... Mas fiz isso por você.
O mataria se fosse capaz. Arrancaria todos os dentes que se encontra naquela boca imunda. Podia se tornar incansável as vezes que eu quiser acabar com a vida dele. Mas nunca será incansável a vontade que tenho que proteger!
Nunca será incansável a vontade que terei de sentir seu corpo colado ao meu, de sentir os toques, desejos e maravilhosas sensações que só você, doce dama, me proporciona.
Lhe protegerei e cuidarei de você..."
Klaus abriu um sorriso.
"Desejo-te e quero-te a todo o momento e assim até os últimos dias de minha vida."
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