Caroline quase caiu para trás quando Klaus a agarrou e beijou com vivacidade seus lábios. A pegou no colo e a rodopiou no ar.
Antes mesmo de fechar a porta do bordel, Klaus a levou rapidamente escada a cima, empurrando-a para dentro do quarto ouvindo risadas e zombarias das outras prostitutas.
-Céus que saudade! -Disse Klaus batendo o pé na porta e ouvindo um forte barulho quando a mesma fechou rapidamente.
Caroline iria protestar sobre a mania de bater a porta do seu quarto, mas foi logo impedida pela língua de Klaus invadindo sua boca a fazendo ceder. Passou os braços envolta de seu pescoço fazendo assim seus corpos colarem cada vez mais cedendo a volúpia que os dominavam.
-Klaus... -Caroline distanciou os lábios. -Foi apenas uma semana.
-Pois parece que foi meses! -Disse ele sorrindo e levando os lábios até o pescoço de Caroline.
-E como esta a fábrica?
-Quer mesmo falar sobre isso agora? -Klaus a olha e faz uma careta.
-Sim... Quero sim. -Caroline sorri ao ver Klaus revirando os olhos.
-Bom... -Klaus se senta na cama. -Não foi nada demais... Eu apenas consegui novos fornecedores e...
-Oh, Klaus que maravilha! -Caroline se senta no colo de Klaus e lhe dá uma porção de beijos. -Que bom que sua fábrica está voltando ao eixos novamente.
-Tudo graças a você. -Klaus a olha e a beija quando Caroline abre um lindo sorriso.
Caroline o olha e logo em sua mente vem as lembranças que ela estava disposta a esquecer: A traição de Camille. A forma como Stefan falou da "Srta. Mikaelson". O que Matt lhe disse sobre Camille querer ter relações, além de apenas Uma patroa e um simples empregado. Caroline engoliu a seco. Seu coração bobeava freneticamente, Deveria contar sobre Camille? Mas ele não iria acreditar já que ela é sua mulher, não é mesmo?
-Klaus... -Caroline respira fundo.
-Hum? -Klaus pega uma mecha do cabelo de Caroline enrolando nos dedos.
Caroline olhava para Klaus e hesitou. Não teria coragem de dizer coisa alguma e se amaldiçoou por isso.
-Que bom que esta de volta. -Caroline sorri e Klaus a abraça, logo ficando com o corpo por cima do seu.
---
Camille espera por alguns minutos até Rebekah sair da casa para entrar pela mesma sem que notem sua presença.
-Até que enfim. -Resmungou ao ver Stefan. -Achei que sua mulherzinha não iria sair daqui tão cedo.
-Sabe que ela fica preocupada comigo... -Stefan sorri ao ver Camille revirando os olhos. -Ainda mais depois da surra que eu levei.
Camille olha para Stefan e contém a enorme vontade de rir. Estava cheio de curativos no rosto e uma das mãos estavam com uma faixa.
-Ainda não estendo como apanhou dessa maneira. -Camille se aproxima de Stefan e lhe dá um beijo nos lábios.
Stefan olha para Camille, não dissera que fora Klaus que lhe bateu até porque ele não iria explicar o porquê da surra. Camille não podia saber que Klaus a traia, ela entraria em um momento insuportável de estéria.
-Eu já disse que não interessa. -Stefan olha para Camille que lança um olhar furioso.
-Não interessa? -Camille se levanta da poltrona em que estava sentada.
-Ah, vai começar... -Stefan revira os olhos enquanto Camille começa a tagarelar.
-Não me interessa, não é? Então agora eu não posso estar dentro de nada que diz respeito a você. Mas quando você praticamente me obrigou a casar com o idiota do Klaus, eu tinha que saber de tudo que estava dentro do seu interesse...
-Eu não obriguei você a se casar com ninguém, Camille.
-Mas convenceu o meu pai de que Niklaus Mikaelson era um homem perfeito para mim! -Camille respira fundo quando Stefan abre um sorriso.
-E não é? -Debocha Stefan.
-Vai para o inferno! -Camille se senta no sofá novamente.
-Já me mandaram para lá um vez.
Camille maneou a cabeça e revirou os olhos.
-Agora estou casada com Klaus, porque você estava disposto a roubar a fábrica dele desde o começo, e eu estava disposta a ajudar, mas aí Klaus só faturou e faturou com aquelas fábricas imprestáveis. Você se casou com a irmã da mulher que te rejeitou, eu fico em casa sozinha, na maior parte do tempo, por que o homem que iríamos roubar, que por sua causa é meu marido, só pensa em trabalho e trabalho. E você ainda me diz que o que acontece com você não está dentro do meu interesse?
-A vez dele vai chegar meu bem... Iremos roubar tudo que Niklaus Mikaelson tem e iremos sair de Nova Orleans.
-Você já não é rico o bastante? É o maior financista de estrada de ferro do país! O que você ainda quer?
-A fortuna do Mikaelson!
-Por pura ganância?
-Ainda bem que me conhece minha querida... E fique tranquila, todos os culpados pelos meus ferimentos irão pagar e pagar feio!
---
Dias Depois
Caroline e asoutras prostitutas estavam alegres e eufóricas. Elena iria sair do bordel. Iria se casar com Damon, um homem alto de olhos azuis e cabelos negros como a noite. Era o Conde de Mystic Falls, e estava de passagem em Nova Orleans e então Elena conquistou o seu belo coração e ambos irão se casar.
-Ainda não acredito que ele me pediu em casamento! -Elena sorria feliz da vida enquanto ajeitava o vestido vermelho que usava.
-Fico feliz por você... -Caroline se aproxima e sorri.
-Fique tranquila Care, você vai se casar logo, logo! -Elena sorri quando a loira franze o cenho. -Klaus!
-Oh, não comecem... -Caroline levantou as mãos e se afastou das companheiras que gargalhavam animadas.
-Aposto que ele a pedirá em casamento tão rápido quanto imagina.
Caroline iolhou para as amigas e sorriu. No se pensar na idéia ficou um pouco feliz e ao mesmo tempo atordoada. Mas chegou a conclusão, rápido demais, que Klaus não a pediria em casamento. Ela era uma prostituta! Não teria a mesma sorte que Elena. Ouviu-se batidas na porta e Caroline foi rapidamente atender, enquanto gargalhava ouvindo as amigas zombando dela.
Ao abrir a porta seu corpo gelou. O coração acelerou. Não acreditou no que seus olhos estavam vendo.
-Pai? -A voz saiu trêmula.
-Oh,Caroline... -Stefan saiu de trás de Bill que olhava para Caroline imóvel. -Surpresa!
Continua...
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.