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História Desejo Proibido - O jantar


Escrita por: LomaSant

Notas do Autor


Essa é a minha primeira fanfic que tem como personagens principais o T3ddy e a Ariana, então eu tô meio nervosa, já que os dois são de realidades extremamente diferentes. Espero que gostem do capítulo, pois eu demorei uns 3 séculos só pra terminá-lo.
Ah, quase esqueci! Essa foto da imagem de capa do capítulo é do lugar que ocorreu o jantar! Agora, boa leitura <3

Obs: meu novo user no twitter é @psycholioti

Capítulo 1 - O jantar


Fanfic / Fanfiction Desejo Proibido - O jantar



 P.O.V Ariana

— Esse está bom? — falou Fernanda, me acordando do meu breve cochilo. Sacudi levemente minha cabeça tentando espantar o sono, mas foi totalmente em vão.

— Ariana, não acredito que você estava dormindo! — Foquinha me observava pelo espelho, e pelo mesmo pude ver sua cara de brava. 

— Foquinha, dá um tempo! Você me tirou da cama às 07h00 da manhã só pra te acompanhar em suas compras! — falei irritada.

— Hoje é um dia importante para mim e eu adoraria que a minha melhor amiga me fizesse companhia, mas se isso é pedir dema...— antes que pudesse terminar sua fala, a interrompo.

— Tá bom, Fernanda! Desculpa, prometo que vou prestar atenção! — e quando me dou conta, lá se foi a primeira mentira do dia. Sei que ela só quer minha ajuda, mas eu realmente não estou com paciência pra essas coisas. Fernanda sabe muito bem ser dramática pra conseguir as coisas, mas eu tenho certa facilidade para mentir.

— Finalmente você vai fazer o que eu te pedi — ela pega um vestido de cor rosa e o examina por uns instantes. — Além de ser meu aniversário, é hoje que irei apresentar meu namorado para a minha família e para você! Você sabe como meus pais ficaram me importunando em relação a esse assunto. 

Sei muito bem. Essa novidade de que Foquinha estava tendo um relacionamento à distância com um cara que havia visto poucas vezes não agradou nem um pouco seus pais, principalmente sua mãe. Entendo a preocupação, mas o que sua mãe mais questionou foi sobre os bens do rapaz.
De qualquer maneira, isso não me surpreendeu, pois Melissa jamais deixaria a filha se envolver com qualquer outro que não tivesse a mesma condição financeira que eles. Seu pai, um homem mais velho e impassível, apenas pediu para a filha tomar cuidado com quem se relaciona, que não pode se deixar envolver por qualquer pessoa, coisa que todo bom pai faria. 

Foquinha não me contou muita coisa sobre esse rapaz, apenas que se chama Lucas, tem 21 anos, uma ótima condição financeira e o modo como se conheceram, que foi através de uma festa de um amigo que eles haviam em comum, mas nada realmente relevante. Não vou mentir, fiquei chateada por ela esconder algo tão importante de mim, mas desde criança Fernanda é assim, querendo surpreender as pessoas, mas nunca imaginei que chegaria ao ponto de fazer todo esse drama com um namorado. 

— Só espero que minha mãe não resolva hostilizar o Lucas, eu realmente gosto dele e desde o dia que ele disse que viria para o jantar, a minha maior vontade é que ele se compatibilize com a minha família. 

Se ele for rico como parece, sua mãe irá amá-lo rapidinho, penso.

— Sua mãe realmente não é uma das pessoas mais fáceis de se lidar, mas ela é sua mãe e quer seu bem, então não se preocupe tanto com isso — sinceramente, menti. A mãe dela não é realmente um monstro, mas não ficaria nada feliz se sua filha namorasse alguém que não tivesse o mesmo poder que ela —ou melhor, seu marido— possui. Ela olha pra mim e segundos depois seus lábios formaram um grande sorriso.

— Por Deus, Ari! Só você pra conseguir me acalmar. Eu estaria totalmente perdida sem você! — falou enquanto me abraçava.

— Foquinha, tá calor, então por favor, se afasta! — digo em meio a uma risada e como resposta recebo um leve tapa no braço.

— Vem, me ajude a escolher uns acessórios! — ela agarrou a minha mão e fomos para outra sessão da loja, com acessórios mais brilhantes, luxuosos e caros, mas no final acabou levando um Colar ASPEN que custava mais de 500 reais.
Depois fomos a outra loja que vendia somente vestidos e mais uma vez ela implorou por minha atenção e eu me esforcei ao máximo para dar uma boa opinião sobre seus trajes, mas a verdade é que eu já havia me desligado dessa realidade no 10° vestido experimentado.
                                                     


Depois de inúmeras horas dentro daquele shopping, chego em casa totalmente sedenta pela minha cama. Ao passar pela sala, vejo que a mesma está totalmente vazia, porém a televisão está ligada e o volume alto demais. Quando passo pela cozinha, vejo que a porta está aberta e dentro do cômodo vejo minha mãe comendo um queijo branco já fatiado. Resolvo adentrar no local e me juntar rapidamente a ela.

— Querida, você demorou! — ela disse, ao me ver. Logo em seguida colocou uma fatia do queijo em uma fatia de pão de forma.

— Você sabe como é a Fernanda em relação a compras! Ir ao shopping funciona como uma terapia pra mim, mas meus pés estavam me matando— digo e faço uma leve careta ao massagear levemente meus pés.— Lembre-me de nunca ir de salto alto pra fazer compras com ela.

— Anotado — disse minha mãe enquanto colocava uma folha de alface no mesmo pão em que ela havia colocado o queijo segundos antes, e logo em seguida me entregou o mesmo em um pequeno prato de porcelana. 

— Delicioso — ainda com a boca cheia, digo ao morder um pedaço do sanduíche.

Depois de um tempo aproveitando o lanche, lembro de um recado que eu precisava lhe dar.

— Mãe, me acorde às 19:30, por favor. Você sabe que só o despertador não basta pra mim. — digo me levantando e levando o prato até a pia.

Ela apenas faz o movimento de afirmativo com a cabeça e eu já saio para ir em direção ao meu quarto. Já dentro dele, me jogo em cima da cama e fecho os olhos esperando pelo sono. Quando meus olhos começam a pesar e sinto que vou finalmente adormecer, sou despertada pelo meu celular tocando All Of Me, do John Legend, e sinto meu coração acelerado por conta do susto que levei.
Resmungo algumas palavras e sem o menor ânimo, estico meu braço até o outro lado da cama e pego o aparelho. Atendo a ligação sem ao menos conferir quem era a pessoa que havia atrapalhado meu sagrado sono.

— Alô? — digo ainda meio sonolenta.

— Meu Deus, já vi que tava dormindo — quando reconheço a voz da pessoa, meu mau humor por ter sido acordada é levemente espantado. Levemente. 

— Christian, o que você tem contra dizer "alô" no inicio de um telefonema? Siga a ordem natural das coisas — ouço sua risada no outro lado da linha.

— Você também não é muito tradicional — ele falou, me fazendo revirar os olhos. Ele sempre tinha uma resposta. — Só queria saber se você está animada para o jantar de gala da Foquinha. 

— Estou animada sim, mas pra ter um belo sono! 

— Ariana, você é tão doce quanto um limão. 

— O senhor está me ligando só pra me ofender? Que coisa feia, Figueiredo. — digo, fingindo estar brava.

— Não... é que eu queria saber se você pode me dar uma carona até a casa da Foquinha, sabe como é, eu moro longe e tô sem carro  — pelo seu tom de voz, percebo que ele estava meio constrangido de fazer tal pedido.

— Eu realmente acho que você anda gastando muito dinheiro com táxi, então eu vou passar na sua casa pra te pegar às 20:30.

— Nossa, eu queria só uma carona, mas se você está disposta a me dar uns beijos, tudo bem. — ele diz, me fazendo ter uma crise de risos.

— Idiota! Você sabe muito bem o que eu quis dizer! — digo ainda em meio aos risos.

— Ariana, você precisa aprender a ser mais específica.

— E você a ser menos tarado! — ouço novamente o som de suas risadas.— Olha só, eu vou dormir, lembre que eu passo aí às 20:30. —Encerro a ligação sem ao menos esperar sua resposta. Já estou com muito sono — e pouca paciência— para aguentar as piadas do Chris. Depois de uns minutos espantando qualquer pensamento que ouse interferir em meu sono, finalmente adormeço. 
                                                

Paro na frente do grande espelho que há ao lado da minha cama e admiro a peça que uso. Um lindo vestido preto, longo e decotado. Deixo meu cabelo solto, de um modo que acaba escondendo meu decote. Fiz questão de passar uma maquiagem leve, de modo que não chamasse a atenção, já que o foco da noite teria que ser totalmente voltado à Fernanda. Olho para o despertador digital que fica em cima da mesa em que deixo meu notebook e vejo que já está na hora de ir buscar o Chris. Pego uma bolsa carteira de mão e coloco apenas um batom, meu celular e as chaves do meu Renault Clio.
                                                 


— Achei que não viria mais! — falou Christian enquanto colocava o cinto de segurança.

— Você é tão exagerado — digo e dou a partida.

— Não estou sendo exagerado quando digo que você está maravilhosa — olho de soslaio para ele e vejo uma de suas sobrancelhas arqueada, e se formava em seus lábios um sorriso de canto de boca, como se houvesse feito um comentário maldoso.

Olho para o retrovisor e vejo que meu rosto começa a corar. Tudo bem, preciso sair dessa situação. É só o Christian me elogiando, nada de mais.

— Você também não está nada mal — digo ainda sem graça o suficiente para não conseguir olhá-lo de volta. — Aliás, foi a Foquinha que me deu esse vestido, então agradeça a ela por eu estar maravilhosa. — digo, desconversando totalmente. 

— Só não espero que você não esteja mais bonita que a Foquinha, sabe como ela é, né? — ele disse, se referindo à paranoia que Fernanda tem em achar que todo mundo está tentando sabotá-la.

— Não estarei, o vestido dela foi feito pela empresa do pai, e ela nem quis me mostrar o desenho que fez do vestido. Com certeza é algo extraordinário. 

— Primeiro ela esconde o vestido, agora, o namorado — diz Chrstian,o sarcasmo é claro em sua voz.
                                                    


       Minutos depois, chegamos ao Espaço GAP, uma mansão muito elegante aonde já havia ocorrido outros eventos dos Catania. Para onde eu olhava só se via homens usando Black Tie e mulheres com vestidos pretos ou tons mais fortes, tão elegantes que por um instante me fizeram sentir vergonha do meu, mas foi algo totalmente momentâneo. Mal entramos no local e já fomos levados a uma mesa que estava reservada em meu nome. 

— Fiquem à vontade. — disse o garçom com um sorriso gentil no rosto e logo em seguida se retirou, deixando Christian e eu a sós. Mas não por muito tempo, pois logo Melissa entra em meu campo de visão. Ela usava um vestido tão elegante quanto o de todas as outras mulheres presentes aqui. Privilégios de se ter um marido que é dono de uma das maiores empresas de design de moda do país. 

— Ariana, Christian, que bom ver vocês por aqui! — falou Melissa com um sorriso no rosto. 

— Não poderíamos perder o aniversário da Foquinha, não é mesmo? — minha fala é acompanhada por um sorriso amarelo.

— Jantar de gala, querida — disse Melissa, me corrigindo.— Ah, por favor, em hipótese alguma chame Fernanda de Foquinha. Aqui há muitas pessoas importantes e detestaria que eles ouvissem minha doce Fernanda sendo chamada desse modo. — sua voz agora está suave e doce, mas com certeza ela está surtando por dentro. Respirei fundo para não discutir com Melissa, mas apenas porque não estou disposta a brigar na noite de Fernanda. 

— Isso não irá se repetir — Christian foi mais rápido e a respondeu antes que eu pudesse falar qualquer coisa que fizesse eu me arrepender depois.

— Agradecida — ela volta a abrir um sorriso como o de segundos atrás—, aproveitem o jantar. 

Ela nos dá as costas e vai falar com uma das várias pessoas importantes que havia citado minutos atrás. 

— Não vai se estressar, hein! Lembra que essa é a noite da Foqui...— ele interrompe sua frase, certamente se lembrando das ordens de Melissa.— da Fernanda. 

Antes que eu pudesse respondê-lo, vejo Foquinha se aproximando da nossa mesa com uma expressão de preocupação em seu rosto. Conforme anda até nós, pessoas estendem suas mãos para cumprimentá-la, mas são completamente ignoradas por ela.

— Ariana, ele não vem! — disse Foquinha ao chegar na mesa em que estávamos. Sua expressão era de completa frustração. — Minha mãe vai me matar — essa última frase ela diz sussurrando para que ninguém mais além de mim escutasse.

— O quê? Como assim? — pergunto sem entender nada. Obviamente sei que se trata de seu namorado, mas como diabos ele não vem? 

— Acabei de receber uma ligação sua! Primeiro eu havia ignorado, pois era de um número desconhecido, mas depois de tanto ligar, eu atendi, e era ele me dizendo que seu carro...— ela desvia o olhar de mim e, ao avistar algo, interrompe sua fala. Aos poucos, vejo um sorriso se formar em seus lábios.

— Meu amor — Foquinha disse, tão baixo que só pude ouvi-lá porque estava do seu lado.

Então, na direção em que olhava, ela sai correndo, e vários olhos curiosos a seguem, principalmente os meus. Quando me viro para a direção em que Foquinha estava, entendo completamente o motivo da sua euforia. 

— Ele veio — digo para mim mesma.

Então, lá estava ele, com seus braços ao redor da cintura de Foquinha, que se pendurava em seu pescoço. Quando ela finalmente se afastou dele, pude ver um homem bem vestido, alto, tendo por cerca de 1.80 de altura. Seu cabelo estava perfeitamente arrumado em um topete, não tendo um fio rebelde que ousasse estragar seu penteado.

Logo minha visão dele foi tapada por Melissa e Enzo, que começaram a fazer um série de perguntas para o rapaz, que respondia todas com um semblante sério.

— Conversaremos mais tarde, rapaz — diz Enzo em alto e bom tom, como se quisesse que todos ali o ouvissem. — Agora, aproveite o jantar, deve estar cansado da viagem — disse e depois tomou um pequeno gole do vinho que estava em sua taça de cristal, e logo em seguida saiu, levando Melissa consigo. 

Com certeza Foquinha estava louca para enchê-lo de beijos, mas estava se segurando para manter a postura de boa moça que sua mãe e seu pai exigiam tanto dela. Ela sussurra algo no ouvido de seu namorado que faz o rapaz sorrir, deixando amostra um sorriso tão perfeitamente alinhado e branco que chegava a ser cativante.

Ela segura em uma das mãos do rapaz e o apresenta rapidamente para alguns convidados curiosos, mas logo a vejo vindo na minha direção, com um sorriso tão grande que quase chegava a ser assustador. 

— Lucas, essa é a Ariana, minha melhor amiga, lembra quando te falei dela? — parada ao lado da mesa, ela disse para ele, que me olhava. Me coloquei de pé para cumprimentá-lo.

— É um prazer te conhecer, Lucas — digo com um sorriso afável e lhe estendo a mão para poder cumprimentá-lo.

Ele olha para a minha mão, depois para meu rosto, e então, um sorriso diferente do de minutos atrás surge. Um sorriso envolvente. Ele segura suavemente minha mão, e diz:

— O prazer é todo meu.
 


Notas Finais


Li, reli, e reli mais ainda esse capítulo! Espero que tenha ficado no mínimo legal e que tenha deixado você com vontade de ler mais um capítulo <3
E desculpem pelos erros, faz tempo que não posto uma fanfic c: vou melhorar, prometo.
Ah, valeu Bruna! Sorry, mas não sei seu user aqui no SS :c vc me ajudou p crl na hora de escrever a fanfic c:


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