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História Desejo Proibido - Impossível resistir


Escrita por: LomaSant

Capítulo 10 - Impossível resistir


 


— Tá bom, vamos ao que interessa — Fernanda disse, pegando um casaco que estava atrás de si e se sentando ao meu lado.

Depois de muitas fotos tiradas, abraços dados, tias bêbadas e quase uma embalagem inteira de protetor solar passado, estávamos eu, Fernanda, Christian e Lucas sentados em uns sofás que ficavam próximos a piscina, esperando pelos detalhes da tal viagem. Christian não havia decidido se iria, então eu estava um pouco ansiosa pela sua resposta.

— A casa na praia fica em Ubatuba, e se chama... — ela fez uma pausa, tentando recordar o nome do lugar. Depois de uns segundos, ela diz, animada: —Ilha das Couves! É linda, e também há uns bares por perto, festas e essas coisas. A noite será bem animada!  — ela diz, como se já houvesse pensado em um tudo. 

— Eu ouvi "festas"? — Lucas disse, finalmente se animando. Sua animação repentina causa risos em mim e em Christian, já em Foquinha, uma careta de quem não havia gostado.

— Experimenta ficar animado com essa ideia! Lá nessa praia tem bastante surfista, e eu... — ela não termina a frase, pois é interrompida por Lucas, que pela primeira vez demonstra algum tipo de ciúmes por ela.

— Você não me deixou terminar, meu amor. Eu vou curtir a boate apenas com você — ele disse, passando o braço pela sua cintura. — Ah, não se precisa de "bastante surfista" — ele faz aspas com os dedos — quando se tem um Lucas Olioti — ele disse, convencido. 

— Céus, que ego — digo, revirando os olhos.

— É apenas a verdade — ele diz, piscando pra mim.

— Quantos dias nós passaríamos lá? — Christian falou, atrapalhando o que eu talvez pudesse chamar de conversa. 

— Quatro semanas, quero aproveitar bastante, faz tempo que não tenho férias — Fernanda diz, causando uma careta em Christian.

— Faz tempo que você não tem férias? Só esse ano você já foi pra dois países diferentes — Chris diz, irritado.

— Foi a trabalho, Figueiredo. Não dá chilique, tá? — Foquinha disse, não dando atenção.

— Viajaremos daqui há três semanas, né? — perguntei, a fim de fazer os dois pararem de discutir.

— Sim, não quero nada em cima da hora — ela disse.

— Bom... — digo, e dou um breve suspiro — Cê vai, Chris? — pergunto, ansiosa pela sua resposta.

Ele me olha, depois para Fernanda, e no final, seu olhar volta novamente para mim. 

— Sim — ele diz, desanimado, e eu, animada, o abraço, — mas não ficarei as quatro semanas, apenas três. 

Por mais que eu gostaria que ele ficasse as quatro semanas, achei melhor não discutir e apenas aceitar sua decisão. 

— É melhor que estejam todos prontos às nove da manhã; quero chegar cedo pra aproveitar o sol — Fernanda diz, fazendo os outros presentes no local — inclusive eu — reclamarem. 

— Desse jeito eu vou aproveitar a cama, isso sim — Lucas falou e Christian e eu assentimos.

— Meu Deus, seus sedentários! Nessa viagem ninguém vai acordar depois das dez — Fernanda disse como se alguém fosse obedece-lá.

— Aham, senta lá, Fernanda — digo.

Como resposta ela joga uma almofada roxa em mim, mas que acaba acertando uma taça cheia de água que estava em cima da mesa, e a água acaba caindo em cima do meu celular. No chão havia vários pedaços de vidro que antes formavam uma bela e cara taça.

— Droga! — digo, tirando meu celular o mais rápido possível da poça de água que havia se formado ao seu redor.

— Ari, me desculpa! — Foquinha disse, com sua mão em forma de concha, tampando sua boca.

— Droga! O que eu faço? — pergunto, desesperada. Não posso de maneira nenhuma perder esse celular.

Lucas se levanta e toma o aparelho da minha mão, e em seguida o desliga.

— Isso vai facilitar no processo pra tentar salvar — ele falou após ter pressionado um botão na lateral do aparelho. — Ariana, vem, vou tentar te ajudar — ele diz e logo em seguida entra na casa, sendo acompanhado por mim. Fomos até a cozinha, que estava completamente vazia. Lucas pega um papel toalha e o espalha sobre o balcão, colocando o celular sem a bateria em cima.

— Não se preocupe, acho que dá pra salvar — ele disse. 

— Espero que sim — digo, me sentando no balcão. Após ter me sentado, vi que ele me observava com um pequeno sorriso no rosto. — O que foi? — perguntei franzindo a testa e estranhando seu comportamento. 

— Sabia que isso que você está fazendo não é muito educado?  — ele disse, se aproximando e cruzando os braços.

— O que eu tô fazendo? — perguntei, tentando lembrar de tudo que eu tinha feito até chagarmos aqui.

— Se sentar em cima do balcão. Cadê seus modos? 

— Quem é você pra falar de educação?— falo, o irritando. Ele ri, sarcástico. 

— Muita atitude pra um corpo tão pequeno — Lucas retrucou, cruzando os braços e se aproximando de mim.

— E você tem uma boca muito bonita, deveria mantê-la calada — rebati seu comentário. 

— Continuo achando que você deveria descer daí. 

— Eu acho que você deve parar de me dar ordens. Quer que eu saia? Me tire — falei, irritada. Há essa altura a bebida já falava por mim.

— Você não quer isso — Lucas falou. — É melhor não me provocar — ele disse, com seriedade. Parado na minha frente, ele não tirava seus olhos dos meus por um segundo.

— Foi uma ordem. Me tira daqui, menininha — falei "menininha" pausadamente, para que ele percebesse que eu queria ofendê-lo. Deve ter funcionado, já que ele veio na minha direção e me tirou de cima do balcão, me deixando assustada. Minha cintura doía por conta da considerável força que ele havia feito para me segurar.

Lucas P.O.V

— Não brinque comigo, Ariana — digo, olhando sua cara de assustada. Eu não queria ter feito isso, mas perdi um pouco do controle. Eu estava perto o suficiente dela para poder beijá-la. Tocar sua pele pela 2° vez nesse dia já me deixava doido, e a simples ideia de que não seria certo eu me relacionar com ela era o que mais me deixava com vontade de tê-la. Mas eu não podia, pelo menos não agora.

— É... O meu celular... — ela disse, saindo de perto de mim.

— Claro, o celular — digo, me lembrando do que havia feito a gente vir até aqui. 

Pego o celular e verifico perto de onde a bateria está localizada, e logo vejo o que eu precisava pra ter certeza de que o aparelho estava bom. O  quadrado branco perto da bateria não apresentava nenhuma cor rosa ou vermelha, dando a entender que ele não havia sido danificado pela água.

— Está ótimo — digo, entregando o aparelho ainda sem bateria a ela.

— Obrigada, você foi muito útil — ela disse, dando um sorriso tímido e rapidamente desaparecendo da cozinha.

Vou até a geladeira e pego uma garrafa de água, a tomando em longos goles. Enquanto sinto a água gelada descer em minha garganta, lembro dos minutos anteriores. Seu perfume era doce e delicado, assim como ela. Pegar em sua cintura me lembrou da tarde de hoje na piscina, quando passei protetor solar em suas costas. Eu me aproveitei um pouco da situação, não nasci ontem. Sentir a sua pele quente sob a minha mão me deixou mais ainda instigado e a cada minuto que passava eu tinha mais vontade de tê-la pra mim. Nada sério, apenas precisava estar dentro dela.  Apenas uma mulher foi capaz de me ter por inteiro, e não será Fernanda que vai me fazer amar alguém de novo.  Ariana será minha, mais cedo ou mais tarde. 


Notas Finais


Espero que tenham gostado desse capítulo, porque eu gostei. Espero que não achem que está acontecendo tudo rápido demais, estou tomando cuidado com isso. E, ah, vou viajar, então não sei quanto tempo ficarei sem postar, mas PROMETO que não vou abandonar a fanfic, não postarei apenas porque vou estar viajando (15/12/2016).


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