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História Desejo Proibido - Você me salvou: parte 3


Escrita por: LomaSant

Notas do Autor


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Capítulo 26 - Você me salvou: parte 3


Fanfic / Fanfiction Desejo Proibido - Você me salvou: parte 3


Lucas P.O.V
— Recomendo que vocês venham com a gente por vontade própria, não queremos causar nenhum escândalo — o maior entre eles se aproximou de mim, dando passos pequenos. 

Conforme ele avançava, eu recuava com passos lentos. Christian fazia o mesmo, porém eu conseguia sentir seu nervosismo no modo como respirava. Sua respiração estava acelerada como se tivesse corrido e agora tentava recuperar o fôlego. Eu estava tranquilo e precisava demonstrar que eu não era uma ameaça, então deixei minhas mãos a mostra para eles, para que não pensassem que eu estava tentando fazer algo, os levando a usar força. Ou melhor, para que não usassem suas armas.

— Eu vou pedir pela última vez que venham conosco por vontade própria! Não me façam repetir isso de novo, senão será muito pior! — o segurança que vinha em nossa direção falou. Ele sempre se posicionava, parecia mandar no outro segurança que estava logo atrás, junto com a mulher que nos dedurou. Se ela estivesse lidando com Cocielo, não ficaria viva por mais uma semana. 

— Senhor, eu posso explicar — falei, tentando soar o mais amigável possível. Tive que explicar muita coisa em um dia só, e isso já está me irritando.

— Um — ele começou a contar. Alguma coisa me dizia que algo bom não iria acontecer ao fim da contagem, mas com a minha sorte, não precisou que ela chegasse ao fim para que eu pudesse ter certeza disso. Quando ele falou "dois", de soslaio, vi um vulto correndo ao meu lado. No segundo seguinte vi que o vulto era Christian, que empurrou o segurança para tentar escapar correndo, mas o homem mal se moveu. Christian tinha um físico quase infantil, nunca poderia derrubar esse segurança que tem o dobro do meu tamanho. 
 
— Fique parado, antes que eu atire! — o segundo segurança finalmente se pronunciou, com sua arma apontada para Christian, que estava deitado no chão, pois havia sido derrubado pelo segurança que estava nos intimidando, qual ele havia tentado empurrar.

Eu não deveria ter pedido ajuda a Christian, gente como ele não serve para os serviços que eu estou acostumado a fazer. Eu era igual a ele, mas Maju — com uma participação especial das surras que a vida me deu — me ajudou a amadurecer, e sou um pouco agradecido a ela por isso.

— O que está acontecendo? — Fernanda finalmente apareceu. Sua feição ficou ainda mais aterrorizada ao ver Christian no chão. 

— Você, fique parada exatamente onde está — o segurança que Christian havia tentado derrubar tomou voz, ordenando a Fernanda enquanto apontava sua arma para ela.

— Caras, vocês sentem algum tipo de prazer estranho apontando armas para as pessoas? — provoquei. Eu sabia que era uma idiotice falar aquilo, mas eu não consegui resistir. Não há muito que eu possa fazer se sou quase todo feito de sarcasmo.

— Isso é alguma piada pra você, seu merda? Vem comigo, agora!— o homem que estava apontando a arma para Fernanda veio rapidamente na minha direção. A raiva transparecia em sua voz. Com toda a sua força, ele me puxou pelo braço, me fazendo quase cair no chão. Por conta da força que eu tive que fazer com meus membros inferiores para evitar minha queda, senti toda a dor que estava acumulada na minha perna, me fazendo gritar de dor. 

— Lucas! — ouvi Fernanda gritar — Senhor, vamos conversar, por favor! Minha tia é dona do hotel, me deixe ligar para ela e tudo será resolvido — ela começou a implorar, já com sua voz tremula por conta do choro. 

— Você ouviu isso, Daniel? A piranha quer que a gente acredite que ela é sobrinha da Catarina — o que estava apontando a arma para mim falou, com sua voz carregada de deboche. Catarina era a tia de Fernanda.

— Eu não sei, Carlos. Ouvi mesmo alguns funcionários falando que a sobrinha da dona do hotel estava por aqui — o tal do Daniel falou, abaixando sua arma, levando Carlos a fazer o mesmo.

— Façam alguma coisa com esses marginais, agora! — a mulher falou, me fazendo lembrar de sua existência no local. 

— Cala a boca — Fernanda falou de maneira rude, fazendo a mulher arregalar os olhos. — Me levem até seus responsáveis agora, e saia de perto do meu namorado! — Fernanda ordenou, fazendo Carlos me olhar de um modo que deve ter perfurado minha alma de tanta raiva que havia em seus olhos.— Lucas e Christian, levem Ariana para o hospital e cuidem dela enquanto eu resolvo esse problema — Fernanda deu as ordens e eu assenti, tendo um pouco de dificuldade para ficar em pé. Christian só se levantou assim que Fernanda, os seguranças e a mulher haviam saído. 

— Que ideia genial você teve, poderia ter levado a merda de um tiro — debochei da sua tentativa de escapar. Christian me olhou e abaixou a cabeça, provavelmente sentindo vergonha. 

— Tem alguém aí? — ouvi Ariana gritar do banheiro. Christian e eu precisávamos levá-la ao hospital, então nos apressamos e a encontramos ainda sentada no chão, mas agora o tecido da roupa que eu havia pegado cobria sua pele. 

— Você vem com a gente — falei, a fazendo me olhar com certa desconfiança. 
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Já tínhamos chegado ao hospital em que Fernanda havia nos indicado por meio de uma ligação e agora esperávamos que Ariana fosse chamada para ser atendida. Minutos antes de termos chegado ao hospital, ainda dentro do carro, eu contei detalhadamente para ela como tinha entrado em seu quarto e como Christian e eu havíamos nos metido em problema pela porta arrombada. Ariana não acreditou quando soube o que havíamos feito com os seguranças, e deu questão de enfatizar que poderíamos ter levado um tiro. Quando lhe falei do processo de arrombar a porta, ela se preocupou comigo e me convenceu a fazer uma consulta para ver o que havia acontecido com a minha perna. Eu relutei, mas quando me dei conta de que Christian dirigia o carro porque a dor na minha perna não me permitiria dirigir, dei o braço a torcer e concordei com ela.
                                                                                    ●○●
— Você se machucou por minha causa, Lucas. Eu fico muito mais aliviada em saber que você vai se consultar. Não seria justo você se prejudicar por minha causa — Ariana falou como se o grande acidentado ali, fosse eu. Pensando nisso, resolvi falar algo que estava na minha cabeça desde o momento em que ela se preocupou comigo no carro.

— Você se machucou feio e ainda está preocupada comigo. Você por acaso é humana? — perguntei em um tom de brincadeira, mas eu realmente queria saber como ela poderia se preocupar comigo.

— Como poderia não me preocupar? O que você fez foi incrível. Sinceramente, eu não esperaria isso de você, mas muito obrigada por me surpreender. Você me salvou, e eu serei eternamente grata por isso — ela falou, olhando nos meus olhos e segurando minha mão. Olhei para sua mão em cima da minha e depois olhei para ela, que continuava com os olhos fixos em mim. 

— Eu fico feliz que você esteja bem — segurei de volta sua mão, usando um pouco de força para que ela sentisse a sinceridade das minhas palavras. 

— Número vinte e oito, compareça à sala três — ouvimos uma voz feminina saindo de dentro dos auto-falantes, fazendo Ariana rapidamente tirar sua mão de cima da minha. Era sua vez de ser atendida.

Ariana P.O.V
Toda essa experiência fez eu me sentir mais próxima do Lucas. Agora ele não era apenas o namorado babaca da minha melhor amiga, o que ele era para mim até então. Algo havia mudado e eu não saberia explicar o que era. Eu não gostava dessa sensação, então tratei de reprimi-lá e me apoiei em Lucas para levantar.


Notas Finais


Gente, sejam sinceros comigo. Gostaram do capítulo? Eu tô meio dividida em relação a ele, não sei se gostei ou não. A opinião de vocês é muito importante para mim, então deixem nos comentários o que vocês acharam.


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