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História Desejo Proibido - Negócio Fechado


Escrita por: tomorrows

Notas do Autor


Oi leitores aqui estou eu no meio da noite postando esse capítulo da fanfic, bom o capítulo está meio pequeno porque é início de fanfic e os capítulos sempre ficam pequenininhos mesmo mas conforme a fanfic vai se desenvolvendo o tamanho dos capítulos aumentam c: bom espero sinceramente que gostem. Nos vemos nas notas finais. Bom, boa leitura amores.

Capítulo 5 - Negócio Fechado


Fanfic / Fanfiction Desejo Proibido - Negócio Fechado

Eu só quero você por perto onde você possa ficar para sempre, você pode ter certeza de que só vai melhorar você e eu juntos, dias e noites eu não me preocupo porque tudo vai dar certo. As pessoas ficam falando eles podem dizer o que quiserem mas tudo o que sei é que tudo vai dar certo. Ninguém, ninguém, ninguém pode mudar o que eu sinto, ninguém, ninguém, ninguém pode mudar o que eu sinto por você.

No One,  Alicia Keys

 

Justin Bieber

Minha barriga fazia barulhos envergonhosos e minhas pernas estavam bambas de tanto ficar sentado naquela cadeira dura e nada macia que tinha no meu escritório de psicologia, eu já havia encomendado uma cadeira mais confortável mas até agora não haviam  me entregado aquela porra. Eu já estava no escritório há mais de duas horas ouvindo histórias de pessoas com têndencias suicidas e casos entediantes de depressão. Parecia que o horário do expediente não acabava nunca, tudo o que eu queria era ir até o colégio de Victória e depois ir para casa e assistir a um filme mas eu tinha que atender mais dois pacientes que estavam a minha espera. Peguei o copo de água que estava em cima da mesa de centro ao lado da minha cadeira e beberiquei o mesmo, sentindo a água refrescar a minha garganta que estava seca de tanto falar e dar conselhos a pessoas retardadas que tinham têndencias suicidas. Alguém bateu na porta do escritório e eu assenti a entrada com um "entre" a porta foi aberta por Callie Wung, minha assistente, ela estava vestida com uma saia preta longa e uma camiseta branca, ela estava segurando uma prancheta na mão esquerda. Callie se aproximou de mim em passos lentos e desajeitados tentando se equilibrar nos saltos. Ela mal conseguia andar com aquele salto alto agulha dela, ela só os usava porque eu a obrigava a usar, era super engraçado ver Callie se matando para poder se equilibrar naqueles saltos.

— Senhor? você tem mais um paciente — Callie ergueu a prancheta e começou a ler o prontuário — O nome do seu próximo paciente é Joseph Milles, ele tem 14 anos e sua mãe acha que ele tem problemas na escola e com as drogas, devo manda-ló entrar? — Callie me deu o prontúario e eu o deixei em cima do meu colo.

— Manda esse peste entrar — disse assentindo. Callie arregalou os olhos de um modo engraçado e deu as costas para mim caminhando em direção a porta.

Alguns segundos depois de Callie ter saído da minha sala um menino alto e magrelo foi caminhando em direção a cadeira  que tinha em minha frente, seu cabelo era preto e seus olhos castanhos escuros, o menino tinha a cara cheia de sardas e era super magrelo e alto. Ele se sentou na cadeira em minha frente e me encarou por alguns segundos e em seguida levou suas unhas a boca e começou a mordiscar, que nojo.

— Me conte sobre você Joseph — perguntei tentando quebrar o gelo. 

— Eu só estou aqui porque minha mãe acha que tenho problemas com drogas — disse ele impaciente. — Eu apenas fumo um baseado quando ela me deixa estressado, eu sei me controlar.

— Joseph você tem algum problema na escola? algum garoto bate em você? alguém implica com você? — perguntei de acordo com que o prontuário dizia, parecia que estava escrito em letras de néon na testa de Joseph que ele sofria bullying na escola.

— Não ok, minha vida é tranquila, eu não tenho problemas com drogas e não sofro com bullying na escola ok? — a voz de Joseph se alterou um pouco. — agora será que posso sair daqui?

— Olha sua mãe pagou por essa consulta e eu não consegui te ajudar em nada tem certeza que não quer falar sobre os seus problemas? provavelmente você terá que voltar aqui mesmo.

Ele me encarou incrédulo por alguns segundos e em seguida se levantou da cadeira e caminhou em direção a porta. Provavelmente o Joseph iria voltar, meninos da idade dele sempre voltavam, na maioria das vezes por causa da mãe. Segundos depois uma mulher de cabelos ruivos e de olhos verdes claros entrou na minha sala. As roupas daquela mulher pareciam ser bem caras, ela usava uma saia preta bem justa e longa, saltos altos pretos e uma blusa de manga transparente preta, que dava visão para a regata branca que ela usava por baixo da mesma. Ela se sentou na cadeira em minha frente e cruzou as pernas dela, peguei  o prontúario que Callie havia deixado e li o mesmo, aquela era Katherine Standall ela estava entrando em um processo de divórcio contra o marido e parecia que ela queria arrancar até o último centavo dele, já vi que aquela mulher de cabelos de salsicha estragada não iria parar de reclamar. Katherine Standall e seu marido estavam enfrentando uma dificuldade séria no casamento, pelo que parecia Katherine havia descoberto que o marido havia traído ela com prostitutas bem mais novas do que ela, os dois filhos do casal, achavam que Katherine estava ficando louca porque eles haviam visto Katherine jogar dois vasos em direção ao senhor Standall na intenção de mata-ló mas por sorte só um vaso acertou o senhor Standall e ele só foi para uti e levou alguns pontinhos na cabeça.

— Senhorita Standall, me conte sobre sua relação com o senhor Standall, aqui na ficha diz que você e o senhor Standall estão com dificuldades no casamento e estão querendo se divorciar só que ele não quer dar o divórcio, certo? — ela assentiu levemente com a cabeça — Certo, me conte sobre sua relação com seu marido.

— Eu e Mike erámos o casal perfeito tudo no início do nosso casamento foi perfeito é claro todos os casamentos são assim perfeitos no início e depois eles desabam como prédios construídos por pedreiros bêbados — ela fez uma pequena pausa. — Mas depois que tivemos o nosso primeiro filho tudo mudou sabe? — assenti levemente com a cabeça e logo em seguida ela continuou — claro que não foi culpa de Brian, ele é só um menino que não tem culpa de ter um pai tão imprestável como Mike. Quando o Brian nasceu Mike começou a trabalhar demais e não cuidou muito de Brian quando ele era bebê era eu ou a nossa babá que trocava as fraldas de Brian e pensando bem o Mike só trocou uma fralda do Brian. Sabe doutor eu não sei o que fazer, meus filhos acham que eu sou doida e meu marido é o sã da história toda, aquela merdinha anda me traindo você acredita nisso? ele me trai com garotas de 17, 18 anos é um filho da puta tarado mesmo.

Segurei minha boca tentando conter uma risada, os melhores pacientes que eu tinha eram as mulheres ricaças de 32 anos que viviam reclamando dos maridos mulherengos. È impressionante o fato dessas mulheres terem tanta grana, classe e beleza e mesmo assim elas percebem que são incompletas porque  elas não tem o amor de um homem.

— Está prestando atenção em mim doutor Bieber? — perguntou a senhora Standall me fazendo voltar a minha realidade — você fica me olhando super concentrado.

— Desculpa senhora Standall é que eu estou prestando atenção em você — pigarreei me livrando de um incômodo na garganta e me ajeitei em minha cadeira. — pode continuar, ele te trai com mulheres que são menores de idade? elas são o que? apenas estudantes? prostitutas?

— São prostitutas e meninas normais, o Mike é um tarado nojento, ele se envolve com meninas da idade da nossa filha Charlotte. E o pior de tudo, o Mike não quer me dar o divórcio tudo isso porque o divórcio irá prejudicar os negócios dele na empresa, é um encosto mesmo — disse Katherine alterando a voz.

                                                                                                            ººº

Mordi o último pedaço do meu hot dog e joguei a embalagem do mesmo fora pelo vidro do meu carro, terminei de mastigar enquanto observava a movimentação do colégio Brookline. Eu havia estacionado o meu carro em frente ao Brookline College, colégio aonde  a minha querida Victória Dickens estudava, um monte de estudantes saiam do colégio, um grupo de garotas riam e se abraçavam parecendo um par de sapatonas, havia um casal se beijando em frente o portão do colégio e outras pessoas saiam do mesmo e até agora nada de Victória. Ao meu lado, uma estudante do colégio estava sentada no banco do passageiro do meu carro, ela tinha uma aparência muito desleixada, ela parecia uma viciada em drogas com aquela cara magra e aquele cabelo castanho cor de merda estava todo bagunçado e despenteado e estava solto e todo armado. Suas roupas  eram bem simples, ela usava uma blusa de lã marrom e calça jeans azul com alguns rasgos na parte do joelho. Pelo o que eu tinha observado alguns minutos atrás ela era uma conhecida de Victória e ela iria me auxiliar com o meu plano de sequestro mas é claro que aquela drogada não sabia disso. 

— Eu me chamo Jéssica Vandercamp e você? — gritou a menina me fazendo tomar um susto e me distraindo, se ela ousasse gritar de novo daquela forma comigo eu iria cortar aquele pescoço gigante dela e iria jogar o corpo dela para os lobos.

Em alguns minutos atrás eu havia entrado no colégio de Vick e fui para a diretoria perguntar sobre matrículas só para disfarçar, quando percebi que aquela era a hora do intervalo dos alunos do ensino médio aproveitei para dar uma espiadinha em Vick, quando vi Vick conversando com aquela tal de Jéssica Vandercamp. Depois que Vick adentrou para dentro do colégio, Jéssica foi para um cantinho e acendeu um cigarro de maconha, xeque-mate aquela era a garota certa para ser os meus olhos. Uma coisa útil que eu aprendi com minha mãe era que um viciado fazia de tudo para conseguir sustentar seu vicío e Jéssica com certeza seria os meus olhos se eu a ajudasse a sustentar o seu vicío. Então fiquei até a hora da saída e fiquei esperando por Jéssica para aborda-lá e fazer ela ficar de olho em Vick, eu precisava de alguém que convivia um pouco com Victória para me contar coisas sobre ela.

— Não grita porra, eu não sou surdo — gritei mais alto ainda, a garota deu um pequeno pulo de susto e em seguida colocou a mão no coração. — o meu nome não importa, o que importa mesmo é que você é amiga de Victória e vai ficar de olho nela, tudo o que acontecer com ela você vai me contar ok? qualquer informação de extrema importância você irá me contar.

— Hmm... De olho na Victória? vai ser difícil nem se quer somos amigas mas enfim o que o senhor vai me dar em troca? — perguntou ela enquanto brincava com os seus fios de cabelos imundos.

— Como assim não são amigas? eu vi vocês conversando — comentei.

— Eu fui só  perguntar as horas para ela, eu só a conheço de vista mesmo, tá tendo o maior bafafa de que foi ela quem matou aquela socialite boa pinta, vai que é verdade — ela fez uma careta que me deu medo.

— Não importa se vocês não são amigas, a partir de agora você vai se aproximar dela e irá descobrir coisas sobre ela, tudo, o que ela vai fazer, com quem ela irá fazer, coisas sobre ela tudo tudo. Se fizer tudo isso irei te dar dinheiro para você comprar drogas. — respondi a pergunta anterior dela, dando um sorriso sem mostrar os dentes. — bom você deve saber algo sobre Victória, me conte algo bem útil sobre ela.

— Hmm.. Deixa eu pensar — ela levou o dedo no queixo enquanto hesitava em responder minha pergunta — ah já sei — respondeu ela toda empolgada — Victória tem um namorado super gato chamado Brad, ele estuda com ela aqui no colégio.

Puta merda, então ela tinha um namorado. 

A doente da senhorita Dickens nunca tinha mencionado esse fato no meu escritório, nas primeiras vezes em que a senhorita Dickens ia no meu consultório ela falava bastante da filha sobre como ela era linda, doce e meiga mas quando ela mostrou a foto de Victória para mim eu simplesmente fiquei fascinado e completamente admirado com a beleza dela e desde de então comecei a frequentar a casa das Dickens no horário noturno e as vezes conseguia ter a visão de Vick  trocando a roupa em frente a  janela, aquilo me deixava ainda mais louco de paixão por ela. Mas o fato de Vick ter um namorado não atrapalhava em nada, eu iria rapta-lá de qualquer maneira e Vick será a minha escravinha sexual. E depois eu irei eliminar o namoradinho dela do mapa.

— Que mais? você deve saber de algo mais, me conte vai — perguntei aflito enquanto gesticulava com as mãos.

Jéssica abriu a boca para falar algo mas em seguida mudou de idéia e a fechou imediatamente.

— Só irei começar a me aproximar de Victória e descobrir coisas sobre ela quando o senhor me pagar.

Aquela filha da puta era esperta.

— Tudo bem, irei conseguir um dinheirinho para você — revirei os olhos impaciente.

— Um dinheiro não, eu quero uma quantia espécifica, quero 10 milhões de dólares — pediu ela enquanto alterava a voz.

— Porra está louca? — perguntei alterando a voz mais ainda, eu devo ter cuspido nela porque ela levou a mão esquerda até o rosto e o secou. 

— Eu nem te perguntei o porque de tudo isso e nem irei e eu não sou burra, eu sei quem você é — arregalei meus olhos com medo do que ela diria a seguir, como assim ela sabia quem eu era? e se ela contasse a alguém das minhas atividades noturnas? mas ninguém acreditaria nela, é a minha palavra contra a de uma estudante viciada. — Você vesti roupas boas, olha esse seu terninho  — comentou ela enquanto apontava para o terno cinza que eu vestia — você deve ser engenheiro ou advogado, você se veste bem, cheira bem, esse seu cabelo está bem penteado e esse seu relógio é de marca sei reconhecer um quando vejo, 10 milhões ou nada feito.

— Tudo bem Jéssica negócio fechado. — estendi minha mão aberta na frente de Jéssica e em seguida ela estendeu a dela e apertou a minha, balançamos nossas mãos para cima e para baixo.


Notas Finais


O capítulo não foi muito longo mas foi escrito com todo amor e carinho, espero que não fiquem bravos prometo que irei recompensa-lós c: aguardem o próximo capítulo que irá sair mais rápido, isso eu prometo a vocês. Bom espero que tenham gostado e em breve iremos nos ver, beijinhos.

Elenco: https://tomorrowsfic.tumblr.com/personagensdp


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