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História Desejos e tentações - {Lay//S/N} - Ameaças - Parte 2


Escrita por: VickAn

Notas do Autor


Demorou mas saiu o capítulo!!! YAAAAAY \o/
Espero que gostem!!!
Para @s safadinh@s de plantão, alerta de "Hot" chegando... Eu sei, eu sei, já está demorando... Mas é necessário fazer isso demorar pra acontecer, pra história fluir direitinho! Espero que entendam :')
BOA LEITURA!!!

Capítulo 11 - Ameaças - Parte 2


Lay Onn

Após meu banho, me visto e respiro fundo. Precisava fazer alguma coisa em relação ao meu encontro com o chantagista no parque central. Antes disso, eu pesquisei onde ficava, e do mesmo jeito que descobri onde ficava, descobri que teria um evento lá hoje... O chantagista é esperto. Claro que não escolheria um lugar vazio. 

Logo coloquei o meu colar novamente e escondi o chip verdadeiro entre minhas roupas da gaveta de blusas de frio. Sendo assim, saí do quarto, logo seguindo meu caminho. 

Ao passar pelo refeitório, percebo que S/N me olha de longe, mas passo reto. Precisava acabar logo com essa palhaçada. Descobrir quem realmente estava ferrando com a minha vida.

Lay Off ~ S/N Onn

- Cuidado... - Sussurro para mim mesma. 

Mais a frente vejo um dos professores da faculdade se aproximando.

- Com licença senhorita, saberia me dizer onde os alunos foram?

- Bem... É domingo, então acho que estão todos em suas casas e outros saíram, por ser um dia de descanso... 

- Entendo. Com você falando isso, me sinto mal pelo o que vou perguntar.

- Pergunte. - Coloco um sorriso falso em meu rosto, pois também queria descansar.

- Eu preciso de ajuda para arrumar algumas coisas para a sala de ciências... Poderia me ajudar? São tantas coisas...

- Claro... - Não consigo esconder meu desânimo para isso, mas também não consigo dizer não.

Assim, eu sigo o professor.

Lay Onn ~ S/N Off

Após alguns minutos, finalmente chego. Vejo que já tem uma boa quantia de pessoas no local por conta de um evento que teria. Era tipo uma competição de dança que teria, um evento bem famoso por aqui. Eu começo à procurar pela "moça com cachecol vermelho" no lugar, mas era difícil acha-la em meio à tantas pessoas.

Após um longo tempo procurando, finalmente acho uma mulher com o cachecol vermelho, usando óculos escuros, encostada em uma árvore. De algum modo, parecia me observar. Vou em direção à ela.

- Você é a mulher das ligações querendo o meu colar? - Pergunto sério.

- Você não é nem um pouco discreto, sabia... E se eu não fosse? - Mesmo eu em sua frente, ela continuava olhando para o horizonte. 

- Aqui, é isso o que você quer? - Tiro o colar e o deixo pendurado pela minha mão na frente do rosto da mulher.

- Tão obediente... - A mulher pega rapidamente o colar de minha mão.

- Vai me deixar em paz agora? Vai deixar minha família e meus amigos em paz? - Pergunto irritado.

- Ah querido... Achou que era só isso? - A mulher solta uma risada de deboche. Irritante - Eu tenho condições e precauções. - Sorriu.

- Que condições e precauções? 

- Eu trouxe meu notebook comigo. - Retira o mesmo de sua bolsa, revelando ser um mini notebook - Você pensa que eu sou idiota?! - Perguntou a mulher séria.

Logo ela me puxa pelo braço e me faz me sentar numa cadeira de pedra, que estava ao lado de uma mesa de pedra também. Logo ela coloca seu mini notebook em minha frente, o abrindo e ligando-o.

- Você vai abrir o arquivo do chip. Se for alguma coisa falsa...

- O que vai fazer? - Pergunto a encarando seriamente.

A mulher retira seu celular do bolso de seu casaco, logo virando-o para mim. Na tela, revelava S/N mexendo em algumas coisas numa sala.

- O que é isso? - Pergunto.

- Eu tomei algumas precauções. Se você tiver fazendo alguma palhaçada comigo, o homem que está com essa garota, nessa sala, irá explodir. Basta apenas eu apertar um botão de meu celular. - A mulher sorri para mim.

Eu não sabia o que fazer. Eu realmente havia sido pego numa armadilha difícil de escapar. Eu estava pensando em um só movimento derrubar o celular da mão dela, mas meu medo era eu mesmo tocar no botão. 

- Você tem noção do que o meu chefe pode fazer comigo se eu levar um chip errado para ele? - Ela solta outra risada - Aliás, se caso o chip tiver uma senha, você também terá que passar.

Eu me viro para o notebook, e dentro de um pen-drive, coloco o cartão de memória do celular que havia jogado no penhasco. Estava tentando agir naturalmente para conseguir arrancar o celular da mão dela. Era minha única escolha. 

Assim que os arquivos começaram à carregar para abrir no notebook, num movimento rápido me levanto e estico minha mão até o celular. Eu consigo segura-lo, mas com um chute em meu estômago, eu me curvo de dor e com um golpe em meu pescoço, solto o celular, sem ar, ajoelho-me e começo à tossir. 

- Eu sabia que você iria tentar alguma coisa! - Grtiou, logo após revelando um sorriso sádico - Diga adeus à sua amiguinha.

- Espera! Por favor!

Sem esperar, a mulher apertou o botão e jogou o celular no chão, em minha frente, enquanto ia embora andando, dizendo suas últimas palavras.

- Eu vou encontrar o chip de qualquer forma.

Eu pego o celular em minha frente e via uma luz vermelha piscar debaixo da camisa de um dos professores. Vejo o mesmo chorar, vejo S/N se aproximar. Era possível ouvi-los conversarem. Em desespero começo a correr em direção à faculdade.

- O que foi, professor? Está tudo bem? - S/N se aproxima do homem que chorava.

- Fuja daqui... - Ele sussurra.

- S/N! Se afaste dele! - Dizia eu correndo pelas ruas, na esperança de que ela me ouvisse.

- Pode falar comigo professor... Eu sou toda ouvidos...

- EU VOU EXPLODIR! FUJA DAQUI! - O professor berra em pânico - TEM UMA BOMBA IMPLANTADA EM MIM! CORRA! - Ele empurra S/N, fazendo a mesma bater sua cintura na quina de uma mesa.

Apavorada, S/N olha espantada para o homem em sua frente. Os dois se encontravam no fundo da sala. S/N começa à correr para a porta em desespero, com algumas lágrimas nos olhos. Em menos de dois segundos, o professor é explodido por cinco bombas. Uma estava implantada no corpo dele e as outras quatro estavam presas à suas roupas. 

Era possível ouvir o som alto de explosão que vinha do celular. Eu paro de correr, pois não conseguia ver mais nada pela tela do celular. Eu olho em pânico, pensando o pior... Jogo o celular de lado e volto à correr. 

Após vinte minutos de uma corrida cansativa, finalmente vejo uma janela saindo uma fumaça completamente escura. Vejo alguns alunos saindo de dentro da faculdade, um pouco perdidos.

- S/N... - Corro para dentro da faculdade.

Assim que encontro o corredor com a fumaça completamente negra saindo, paro ao lado de um armário com algumas coisas de primeiro socorros. Em alguns chutes, consigo arromba-la e encontro por sorte o que queria. Uma máscara de fumaça. A pego e em meio ao breu da fumaça, tento achar a sala que veio a explosão.

Entrando e saindo de algumas salas, finalmente encontro a sala que havia ocorrido a explosão. Era a sala de ciências, mas haviam algumas substâncias químicas dentro dela. Aquela fumaça era completamente perigosa. Entrando na sala, logo na porta bato meu pé em algo. Ao olhar para o chão, vejo S/N desacordada. 

Rapidamente coloco a máscara de fumaça no rosto da garota, a pego no colo e tento sair dali o mais rápido possível. Escuto algumas sirenes de ambulâncias tocando. O diretor havia chamado algumas delas. 

Ao sair pela porta da faculdade, finalmente consigo sair do meio da fumaça. 

- Lay! - Grita Maya vindo em minha direção.

- Eu... 

Um pouco tonto, caio de joelhos no chão, ainda com S/N em meus braços. Maya começa à gritar pelo pessoal da emergência. Rapidamente eles vêem em minha direção, colocando S/N em uma maca. Sua cabeça estava sangrando muito. Sem perceber, caio no chão. 

- Lay! - Grita, Maya, novamente.

***

Lay Off ~ S/N Off

- Como será que eles estão? - Perguntava Maya preocupada para Chen.

- Eu me pergunto o que aconteceu... 

Um médico se aproxima dos dois jovens. 

- Vocês são algum parente de S/N?

- Não... Somos intercambistas... - Maya tentava explicar, um pouco trêmula - Eu sou amiga de S/N, posso saber como ela está?

- Bem, pelo o que eu notei, ela foi a segunda vítima que teve ferimentos mais severos nesse acidente.

- S-sérios? - Engoliu à seco - E quem foi o primeiro? Essa pessoa está bem?

- Sim. Parece que ela estava no local da explosão. E eu não poderei revelar o estado de outras pessoas. - Caham - S/N, parece que com a força da explosão, foi empurrada contra a parede, fazendo-a bater a cabeça com força na parede. Na explosão, alguns destroços perfuraram a pele dela e, por fim, ela inalou muito gás tóxico. 

- Senhor. - Maya disse se levantando - Ela ficará bem?

- No momento ela está respirando através de aparelhos. No momento ela não poderá receber visitas para ter uma boa recuperação. - O médico ficou em silêncio por um tempo - Ah, sim. Tem o outro paciente também, Zhang Yixing. Vocês o conhecem? Ele sim está disposto à receber visitas... Soube que foi ele quem tirou aquela garota de lá, certo?

- Sim. - Respondeu Chen no lugar de Maya.

- Se não fosse por ele, por mais um pouco de gás que aquela garota inalasse, ela não teria resistido até chegar aqui. Bem, este rapaz também inalou gás tóxico, mas não foi numa grande quantidade. Foi uma quantidade que o fez apenas desmaiar. Enfim, vocês podem ir vê-lo no terceiro andar, sala 6.

- Obrigado. - Agradeceu, Chen - Vamos vê-lo? 

- V-vamos... - Dizia Maya ainda desolada. 

***

Chegando no quarto que o médico havia indicado, Chen bate na porta e depois entra, logo revelando Lay sentado em sua cama de hospital. 

- Ei cara, você está bem? - Chen se aproximou colocando sua mão nas costas do garoto que os olhava. 

- Sim...

- O que aconteceu lá? - Perguntou Maya ainda trêmula.

- Eu não sei... Eu havia acabado de chegar lá, e apenas vi uma fumaça muito escura saindo pela janela da sala de ciências. 

- Foi uma grande sorte você ter achado S/N! - Comentou Chen.

- Onde ela está? Ela está bem? - Perguntou Lay preocupado.

- O médico disse que ela não está disposta à receber visitas. Sem nada para interromper o tratamento dela, ela se recuperará mais rápido.

- Eu preciso vê-la! - Insistiu.

- Lay, não da... Agora não da... Ela está com ferimentos graves e precisa de um repouso... - Mencionou Maya - E você também precisa.

Lay soca a escravinha que estava ao lado de sua cama. 

- Merda!

- Por que está tão nervoso, cara?

- Eu vi o que aconteceu naquela sala, através da tela de um celular!

- O que? - Disse Maya o olhando - O que você viu?

- Ela estava com um dos professores, e ele estava repleto de bombas por seu corpo! 

- Você está querendo dizer que ele se explodiu?! - Perguntou Maya chocada.

- Sim. Mas ele tentou avisar à S/N. Quando ela começou a correr, eu não consegui ver se ela tinha saído da sala, pois o professor já havia se explodido... E agora sei que ela foi atingida...

Maya se aproxima de Lay e coloca suas mãos nos ombros do garoto com sentimentos confusos.

- O-o importante é que ela tem uma chance de se recuperar... - Dizia com lágrimas nos olhos - Vamos apenas... Deixa-la um tempo em paz.

***

Lay Onn

Na chegada da noite, já faziam algumas horas que Chen e Maya haviam ido embora do hospital. Soube que os intercambistas puderam ficar em um hotel, até que a faculdade deixe de ter o gás tóxico. Até lá, químicos estavam cuidando disso, deixando o local por um tempo em quarentena. 

Eu saio de meu quarto e vejo de longe o médico que estava cuidando de mim. Logo ele vem em minha direção.

- Como se sente, senhor Yixing? - Pergunta o médico com alguns papéis em suas mãos.

- Bem...

- Onde estava indo?

- Será que eu posso ver como a S/N está? Fui quem a tirou de lá então... Eu queria saber como ela está...

- Ela não está em condições...

- Eu sei, já me informaram disso. Mas... Apenas dois minutos, eu não vou tocar nela... Eu só queria ver como ela está...

O médico bufou e hesitante, permitiu que Lay pudesse ver S/N. S/N estava no sexto andar, quarto 9. Sendo assim, eu segui para o quarto. O médico me deixou entrar.

- Daqui dois minutos eu venho lhe buscar. - Eu acinto com a cabeça e o médico fecha a porta.

Indo mais para frente, é revelado aos poucos a maca de S/N. Eu me aproximo devagar. Vejo que ela precisa de máquinas para conseguir respirar direito. Haviam vários curativos que corriam por seus braços e rosto, e por fim, o maior. O machucado de sua cabeça era grande, o médico havia me dito que ela havia levado pelo menos uns quinze pontos. 

Eu paro nos pés da cama e apoio minhas mãos na quina, olho para ela com um pouco de tristeza e sentindo muita culpa. Sendo assim, me sento na poltrona que havia perto de sua cama. 

- Me desculpe por te colocar nessa... - A olho, e apenas o som da máquina de batimento cardíaco tomava conta da sala - Eu prometo que pegarei a pessoa que fez isso com você... - Pensei - Por que justo você? - Bufei.

Olho para a mão de S/N encostada na cama. Há uma máquina que mede a pressão em seu dedo. Eu aproximo devagar minha mão da da garota desacordada. Antes que pudesse encostar nela, o médico entra na sala. Esses dois minutos, pareciam ter passado apenas alguns segundos. 

- Vamos. Você tem que ir para o seu quarto. Amanhã você receberá alta e alguns remédios que terá que tomar por uma semana para desintoxicar por completo seus órgãos. 

- Doutor. - Levantei-me da poltrona - Ela ficará bem?

- Com o tempo, creio que sim.

- Você acha que vai demorar?

- Eu não sei dizer, jovem. - Parou por um instante - Bem, vamos. Vá para o seu quarto.

Eu o obedeci. Voltando para o meu quarto, deitei-me em minha cama e fiquei olhando para o teto, pois não conseguia dormir. Como estudante de medicina, eu contei em média a quantidade de rondas que os enfermeiros fazem à cada paciente. Já eram três da manhã, e foi quando a enfermeira de S/N fez sua última ronda. No resto da madrugada, eles só passariam novamente no quarto dela se algo acontecesse ou com ela, ou com as máquinas. 

Após a última ronda em meu quarto, esperei um tempo até que pudesse sair novamente. Sendo assim, eu o fiz. Para os enfermeiros que me viam, eu dava a desculpa de que estava sem sono e ficava rodando por aí para ver se eu encontrava o sono. Com isso, consegui finalmente chegar ao quarto de S/N. Entrei com cuidado para não fazer muito barulho. 

Me aproximei da maca a olhando. Empurrei a poltrona para mais perto de S/N e me sentei. Apoiei meus braços e meu rosto em cima da cama e fiquei a olhando, como se estivesse esperando que ela fizesse qualquer movimento que fosse. Finalmente o sono veio até mim. Virei meu rosto de lado em cima de um dos meus braços, enquanto apoiava minha outra mão na mão de S/N, pois estava gelada, e eu queria esquenta-la. 

Após alguns minutos, finalmente caí no sono.

 

(Continua)


Notas Finais


Vocês já tem alguma teoria de quem possa ser que está querendo o chip do colar do Lay?
Coloque nos comentários suas teorias até agora! ^^


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