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História Desejos Proibidos - Erva Daninha


Escrita por: CeciliaBento

Notas do Autor


Oi, Balinhas de Hortelã?
Voltei e não tenho nada a declara... apenas não me matem. Eu amo vocês. O capitulo é meio indecente então, se você for algum parente meu ou se tiver problemas com um pouco de putaria... Já sabe o que fazer.

Dedicado à:

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~Brooke-Senpai
~Lili_No_Sabaku
~vampira90
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Capítulo 10 - Erva Daninha


 

 

 

Sakura observava o horizonte do balanço de madeira na varanda de seus pais. Ela estava em casa pela primeira vez desde que batera o pé dizendo que ia fazer faculdade a meses atrás.

Soltou um muxoxo enquanto apertava ainda mais o casaco de lã em volta do corpo, estava incomodada e chateada.

Ela sentia saudades da família por isso decidira passar uns dias em casa e assim amaciar um pouco o pai antes de tomar coragem para contar seu segredo, mas, sua decepção foi grande quando chegou na fazenda. O pai havia dado um pequeno escândalo no instante que pousou seus olhos nos fios rosados dela. Acusou-a de muitas coisas aos berros e deu um de seus belos sermões usando a palavra de Deus como argumentos contra as escolhas de Sakura.

A rosada reuniu toda a sua força de vontade para não pegar sua mala de rodinhas e voltar no mesmo instante pela porta que entrara. Porém, nem toda a força de vontade do mundo seria capaz de calar a boca grande que a moça tinha.

Arrependia-se por ter brigado com o pai no dia anterior, não pelas palavras que proferiu contra ele, que apesar de duras eram sinceras, mas, pelo modo deprimente que sua mãe ficou depois. Sempre odiou o modo que sua mãe era submissa dentro daquela casa, assumindo a culpa por toda e qualquer coisa que não estivesse dentro dos conformes. Ficou imaginando como seria quando descobrissem o real motivo de está ali, isso fez com que estômago já nervoso estremece-se.

- Ainda chateada?

A voz de Inoshi fez com que ela desse um pequeno pulo, sentando-se mais ereta no balanço.

- Para falar a verdade... Sim, um pouquinho. Eu acho.

- Um pouquinho parece bem aceitável. - Inoshi falou mais para si mesmo do que para ela. - A vida na cidade grande é como esperava?

Sakura passou a língua pelos lábios secos, umedecendo-os rapidamente. Não estava pronta para enfrentar o pai naquele momento, e não andava conseguindo controlar muito bem suas emoções ultimamente.

-É, sim. - Respondeu rapidamente e logo mudou de assunto. - Porque Ino não voltou para casa?

- Ino tem quase dezenove anos Sakura...

- Corta essa, pai. Nós dois sabemos que não importa quantos anos ela realmente tem. Nunca deixaria uma de suas garotinhas dormir fora de casa sem ser casada.

Inoshi sorriu, as rugas em seu rosto ficaram mais aparentes com o ato, duas de cada lado das bochechas castigadas pelo sol. Sakura sentiu-se mais tranquila com aquela simples ação do pai. Aos poucos e bem vagarosamente começava a sentir-se cada vez mais em casa outra vez. 

- Karin ligou. - Ele disse e coçou a barda mal aparada. -Ela parecia mal e me pediu que deixasse Ino passar algum tempo lá. 

- E é claro que você deixou. - Anuiu com entendimento da situação. 

- A garota precisa de uma amiga, Sakura. Ela perdeu a avó e vive meio isolada naquele casebre com os irmãos. - Ele pareceu envergonhado com as palavras. Os olhos amendoados esquadrinharam o rosto da filha mais velha nervoso antes de prosseguir com a voz mais baixa. - Deve ser muito difícil tomar conta de uma casa e de três marmanjos sozinha, assim de uma hora para outra ainda mais tendo que lidar com a dor da perda. 

Sakura não pode conter um sorriso penoso que se formou em seus lábios. Ela sentia muito pela perda da velha senhora Uzumaki mesmo não sendo tão próxima assim das pessoas em sua vizinhança. 

- Você é um homem bom papai. - Garantiu com a voz cansada, mas, salpicada de um orgulho mal mascarado. - Principalmente quando deixa de lado essa armadura de guerra que carrega para cima e para baixo. 

Eles se fitaram. 

O barulho dos grilos e sapos coaxando eram as poucas coisas que se faziam presentes naquela noite fria de final de outono e inicio de inverno. Um vento frio e úmido percorreu a varanda passando por eles assoviando, Sakura encolheu-se e colocando os pés para cima do balanço ela abraçou os joelhos. 

- Você está diferente. - Inoshi declarou alguns minutos mais tarde. Sakura arregalou os olhos verdes para ele, esperando pelo que viria a seguir. - Mais madura. 

- Acho que tudo o que eu precisava era de um pouco de espaço para crescer. - Concordou. 

- E não o tinha aqui? Na fazenda? 

Segurou  a vontade de soltar um muxoxo descontente. Sabia que aquele terreno era um campo minado e se pisasse em falso estouraria mais uma bomba que em sequência detonaria várias outras. Lamentou por dois segundos ter falhado miseravelmente na sua tentativa de conversa civilizada e mais ainda lamentou-se por estar de volta aquele jogo de controle. 

- Não vamos por esse caminho papai. - Disse cautelosa, e com a voz mais doce possível acrescentou: - Por favor? 

- Tudo bem, tudo bem. - Ele concordou nervoso passando o lenço de tecido pela testa limpou o suor acumulado. - Só não pense que essa conversa acaba assim, certo? Tem muitas coisas que precisamos falar...

Sakura o interrompeu com um pouco mais de brusquidão. Ela sabia a hora de se fazer de ofendida e deixar o velho para trás com seus pensamentos antiquados. 

- É disso que estou falando papai. Vocês nos sufoca e uma hora vai acabar nos perdendo. 

- Mas, eu deixei Ino passar dois... - Inoshi começou a retrucar totalmente ofendido. 

Sakura não ficou ali para escutá-lo. 

Conhecia todas as desculpas que o pai poderia dar para sua mania de controle e não queria ouvir nenhuma delas, porém, antes de se recolher na segurança e calor de seu quarto, ela virou-se para ele e ainda segurando a porta telada da varanda proferiu suas últimas palavras aquela noite. 

- Não pense que essa falsa liberdade que deu a Ino me engana. Eu conheço seus jogos papai.  

                              [..]

 

Quando Ino abriu os olhos pela terceira vez depois de tantos desmaios, acreditou que Gaara tinha ido embora e deixado-a ali para lidar com seus problemas sozinha. Ficou totalmente surpresa ao notar que os braços fortes e o peito largo que estavam a embalando como se fosse um bebê de colo eram dele e não pode deixar de sorrir mesmo que minimamente em tê-lo do seu lado. 

Tentou ficar o mais parada possível para que não fosse descoberta em sua consciência recém adquirida. Não queria entregar-se assim de bandeja para o inimigo, como um leitão assado na véspera do Natal. Olhando as estrelas fosforescentes grudadas no teto ela tinha certeza que aquilo era ridículo, porém, bom demais para ser errado. 

Não estava apaixonando-se pelo seu inimigo como a infeliz Julieta, contudo, sentir o cheiro cítrico que se desprendia dele misturado com aquele aroma de graxa a deixava relaxada e segura de uma forma que nunca fora capaz de pensar existir. 

Decidiu não pensar muito sobre isso e aproveitar o momento enquanto tinha a chance. Empurrou todo o seu ego que gritava sobre como tudo aquilo era uma péssima ideia, para um cantinho onde não pudesse ouvi-lo direito e ele ficou ali zunindo incomodo como uma mosca.

O tempo parecia ser arrastar em volta deles e Ino realmente queria que ele congelasse um pouco para curtir a calmaria que o efeito dos medicamentos ingeridos anteriormente trouxera a sua mente, porém, a cada segundo que o ponteiro do relógio pregado acima da cabeceira da cama movimentava-se com um ruído alto demais no meio daquela noite extremamente silenciosa, a mente de Ino parecia menos dispersa e mais focada a trabalhar em todos os prós e contras de sua atual situação. 

Fechou os olhos rapidamente quando Gaara mexeu-se embaixo de seu corpo. Não sentia a minima vontade de brigar com ele aquele momento, talvez não sentisse vontade de brigar com ele nunca mais e esse pensamento fez um comichão se formar na boca do estômago dela. 

Ino começou a se sentir estranha.

 Estava deitada em uma posição inocente, sua cabeça estava encostada no bíceps de Gaara e seu rosto afundado no peito dele na altura das costelas, mesmo assim seu corpo começava a esquentar conforme sua mente pulava de um pensamento maldoso para o outro. 

Remexeu os dedos dos pés na tentativa falha de acalmar a sensação de inquietude. O que serviu apenas para que ela começasse a alimentar uma ideia totalmente desavergonhada em relação a proximidade que seu joelho direito estava do volume aparente na calça dele. Em sua cabeça suja perder a possibilidade de encostar sua perna nele seria um desperdício e tanto afinal, ela poderia alegar estar dormindo quando se mexeu. 

 Quanto mais tempo passava mais a vontade de enrosca-se nele crescia, fazendo com que algo extremamente novo acontecesse dentro do corpo de Ino. Uma coisinha nova e extremamente excitante movia-se dentro dela preguiçosamente como uma fera recém desperta e faminta esperando para alimentar-se e o prato principal parecia ser um certo homem que exalava promiscuidade de todos os poros. 

Vagarosamente ela contorceu-se, movendo as pernas uma contra a outra. Apertando-se como se sentisse vontade de fazer xixi e algo inesperado por ela aconteceu. Um latejar totalmente novo e desconhecido formou-se na sua intimidade, pulsando de maneira deliciosamente dolorosa. 

Como uma coceira que exige atenção desesperadamente no mesmo instante que você pensa nela, a vontade de passar a perna por cima das dele e assim esfregar o joelho em seu pênis, crescia cada vez mais. 

Percebia o quanto era tola em acreditar que poderia refrear os pensamentos sobre seu inimigo. Quanto mais mentalizava que não deveria pensar em Gaara, mais ele criava raízes em sua mente. 

Gaara Sabaku com toda a certeza era uma erva daninha. 

Ele crescia sem pedir licença nos lugares mais indesejados e tomava conta de todo o espaço que pudesse conseguir. Sem ser semeado, Gaara conseguiu nascer e se fortalecer nos pensamentos e desejos dela. E por mais que Ino tentasse arrancá-lo pela raiz, ela não conseguia. 

Tentou com todas as forças ser forte, rebater cada um de seus argumentos pre-estabelecidos e quando não conseguiu mais achar contra respostas para si mesma passou a perna sobre ele com muito cuidado. Sentiu o tecido grosso da calça dele em seu joelho e coxa. 

Subiu vagarosamente a perna, aconchegado-se como fazia em seus travesseiros. Ele era quente e firme sobre seu toque, isso foi o suficiente para deixa-la úmida. 

Gaara nem se mexia. 

A respiração dele era compassada e profunda, tornando para Ino tudo tão fácil quanto respirar. Em poucos segundos, ela tinha coragem o suficiente para esfregar-se nele como um gatinho pedindo por atenção. Arriscando-se até mesmo a tocá-lo com a ponta dos dedos miúdos, testando a virilidade que ele mantinha escondida dentro daquelas calças surradas e largas.

Ele crescia sobre suas pequenas e leves investidas. 

Era um esfregar de nariz no tórax, um roçar quase constante de sua coxa entre as pernas dele e um afago distraído de seus dedos buliçosos no zíper da calça. 

Aquilo se tornava um fogo de palha. 

Quanto mais mexia, mais esquentava. 

Ino como toda boa criança que brinca com fogo pela primeira vez, tinha uma confiança inabalável de que não ia acabar queimada. 

Não percebeu os movimentos nada discretos que Gaara fazia a cada instante, instigando-a a ir cada vez mais longe. E talvez, se ele não houvesse soltado uma breve exclamação, quando ela enfiou a mão direita dentro das próprias calças para assim tentar aliviar-se um pouco, nem perceberia que ele estava tão desperto quanto ela. 

Porém, apesar de todos os empecilhos que Gaara tinha em sua mente sobre Ino Yamanaka, ele continuava sendo homem. E um homem com tantos desejos reprimidos por aquela garota especifica, não conseguiria controlar a luxúria que o invadiu quando ela entreabriu os lábios ao tocar na própria intimidade. 

Sem pudor algum ele segurou o pulso dela com força, mantendo sua mão presa dentro do calção. Ino ergueu a cabeça olhando para cima pela primeira vez, os olhos dos dois cruzaram em meio a penumbra do amanhecer, tão dilatados pelo desejo que quase não se via cor alguma em suas iris. 

Existia um brilho diferente nos olhos dela. 

Gaara poderia jurar para quem quisesse escutar que aquele era o mesmo brilho da serpente. E se nem mesmo Eva pode resistir ao pecado, ele com certeza não iria. 

Os próximos passos não foram planejados. 

Devagar, muito vagarosamente Gaara puxou o pulso de Ino para fora da prisão de malha que eram seus shorts, os olhos da menina iam e vinham de um lado para o outro como os de um desenho animado. Ino queria ver tudo, ela queria gravar cada ação e reação do caipira grosseirão a sua frente. 

Sentiu-se estremecer quando ele levou os seus dedos melados até os lábios e sugou-os com vontade. 

Havia algo sedutor em sentir os dedos serem acariciados pela língua dele, o motivo fosse ou não saber que seus fluídos estavam ali e que ele parecia saborear-los como uma fruta da estação. 

Gaara rolou colocando-se sobre ela.

Nunca tinha percebido o quanto era pequena até aquele instante, mas, não parou para pensar muito naquilo pois Ino enlaçara sua cintura com as pernas quase que instantaneamente. Ele pressionou o corpo macio da menina contra o colchão, passou as suas mãos ásperas por toda a extensão de pele que cobria a barriga da loira.

Ino arfou quando ele afastou-se de seu corpo para retirar a camisa, puxando-a pela gola. Sem cogitar qualquer uma de suas ações ela seguiu os movimentos dele, livrando-se da própria peça de roupa. 

A barba mal feita de Gaara raspando em sua pele só servia para aumentar ainda mais a sensibilidade já fragilizada de seus nervos. A língua dele não pedia licença para entrar em sua boca, ela invadia e explorava como se fosse sua, enquanto a de Ino só podia tentar acompanhar seus movimentos.

Os olhos dela apertaram se com força quando sentiu as mãos dele moverem-se pelo seu corpo, uma segurando sem delicadeza alguma sua cintura puxando-a para mais perto do que ela podia imaginar ser possível, enquanto a outra estava firme em seu pescoço. Ino apenas apertava com força os fios entre os dedos, sem saber o que fazer com as mãos, ela fincou suas unhas no couro cabeludo dele quando ele desceu os lábios pelo pescoço dela, mordendo e sugando todos os lugares que conseguia alcançar. 

Gaara enrolou sua mão trança que ela usava, puxando os fios forçando-a erguer a cabeça para trás, deixando o caminho livre para desfrutar de toda aquela pele sardenta. A sensação de ter toda aquela pele macia disponível para si era indescritível, muito melhor do que ele ousara imaginar.

- Maldita... – Sussurrou contra seu pescoço, sentindo-a estremecer em suas mãos. – Maldita gostosa do inferno! – Rosnou mordendo a parte macia de sua orelha.

Era demais para ela.

Ino gemeu como nunca achou que fosse fazer, achava que mulheres só gemiam para incitar os homens e não por prazer, mas, a verdade é que ela não podia controlar sua boca e muito menos o seu cérebro.

Seu corpo parecia receber ondas de energia que se alastravam pelo sistema nervoso, pulsando nos lugares mais impróprios possíveis. Aquilo era bom de maneiras tão promiscuas quanto era possível. 

- Você vai se arrepender disso amanhã? 

As palavras saíram de uma forma obscena  aos ouvidos de Ino que ela teve que entreabrir os olhos para ter certeza de que ele havia falado com ela. Piscou aturdida sobre o olhar obscuro e perigoso dele. Gaara estava com o rosto tenso a poucos centímetros do seu, ela podia sentir o cheiro mentolado de cigarros no hálito dele e aquilo só servia para desejar ainda mais seguir adiante. 

A pergunta ficou suspensa no ar por alguns instantes, enquanto ele mantinha sua intimidade pressionada contra a dela e o peso do corpo sustentado por apenas uma mão que afundava no colchão. Ino desesperou-se por alguns segundos, confusa com tal atitude.  

- Você vai se arrepender disso amanhã? 

Repetiu, puxando um pouco mais a trança dela para baixo, as palavras fizeram cócegas em no rosto de Ino.

- Você vai se arrepender. - Ela disse, coçando a garganta. - Se não... - Ino brincou com o botão da calça dele, tomando coragem. - Calar a boca agora. 

Com aquelas palavras Gaara mandou toda a sua consciência para o inferno. 


Notas Finais




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