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História Desejos Secretos - Dominação


Escrita por: ValentinaEli

Notas do Autor


- Você ainda vai ser minha. - suas palavras saem entrecortadas e ele se contorce à medida que minha língua passeia por seu membro.
- Escreve o que estou lhe dizendo, Madame.


Espero que gostem desse capítulo😘
Ficou grande, me desculpem...me empolgo😂

Capítulo 10 - Dominação


Fanfic / Fanfiction Desejos Secretos - Dominação

Narrado por Igor

Na hora marcada na mensagem do tal Marcelo, segui em direção ao bar onde Elinór e eu já havíamos nos encontrado. Antes mesmo que eu pudesse manobrar o veículo no beco, a avistei entrando no local. Estacionei meu carro, desliguei o motor e fiquei durante um bom tempo tomando coragem. Em seguida, saí, o ambiente é muito escuro e até difícil de enxergar, pois a única iluminação é proporcionada por duas lâmpadas que clareiam a porta de entrada. Bati e esperei por uns instantes até que a mesma fosse aberta, fui fuzilado pelo olhar do mesmo segurança que me deixou um pouco nervoso. Ele perguntou meu nome e pediu minha identidade, em seguida anotou os dados em uma lista, logo depois, me deu passagem. Estranhei, pois, quando estive aqui com Elinór ele não fez tanta cerimônia. Desci as escadas até o bar principal e comecei a olhar por todos os cantos, mas não a vi em lugar nenhum, o bar está praticamente vazio, há um casal em uma mesa no canto, umas três pessoas sentadas nas cadeiras em frente ao balcão e dois homem numa sala ao lado jogando sinuca. O recinto não é grande, ela tem que estar aqui. Notei que uma mulher muito bonita está indo em direção ao balcão, ela acaba de sair de um corredor bem longo. Estava falando ao telefone com alguém e rapidamente prestei atenção na conversa quando ouvi o nome de Elinór.

- Lara, ocorreu tudo conforme o combinado. Ele está lá embaixo com Elinór.

Eu nem precisei escutar toda a conversa, porque já era o suficiente, ela está de caso com outro homem. Segui pelo longo corredor, discretamente, no final do mesmo, há uma segunda escada bem ingrime, desci sem fazer muito barulho e abri a porta, fiquei sem entender nada, pois era outro bar, menor do que o de cima e que por sinal estava vazio, contudo, um som intenso saia de dentro de uma das portas, deve ser uma sala privada. Me aproximei com um certo receio, pois, a música que toca é bastante erótica. Algumas vozes são audíveis, mas não consigo distinguir nada do que falam. Respirei fundo e num impulso desesperado, abri a porta com toda força.

- Que merda é essa aqui? - senti literalmente meu sangue ferver pela cena absurda que vi, Elinór estava só de sutiã e com a calcinha praticamente na altura de suas coxas, o rapaz com chapéu de marinheiro e ainda por cima, nú, estava ajoelhado puxando a peça, certamente iria se aproveitar do corpo dela até não querer mais.

- Igor. - exclamou envergonhada. Assim que me viram, ele se levantou de forma bem rápida ficando na frente dela, tentando esconder sua seminudez. Tive que encarar aquele gigolô com o mastro rijo apontado em minha direção. Passei a mão direita sobre o rosto tentando recobrar a consciência, na esperança de ser apenas um delírio.

- Tá gostoso aí, Madame? - entrei lentamente pelo cômodo olhando fixamente para eles.

- Igor, sai daqui. - ela arrumou a calcinha em seu corpo e abaixou para pegar o vestido do chão.

- Sai de perto dela. - ordenei que o rapaz se afastasse, minha voz soou muito agressiva.

- Você conhece esse cara? - o insolente a indagou. - Não. - ela finge não lembrar que transamos a noite toda. Senti ela vibrar em meus braços e gemer descontrolada, como pode procurar outro homem horas depois de se deitar comigo?

- Vista-se imediatamente. - cruzei os braços e esperei os dois tomarem pelo menos um pouco de vergonha na cara. - Quem você pensa que é pra falar com ela desse jeito? - senti uma certa rispidez em sua voz, está tentando ser macho, é um garoto, não deve ter nem vinte e cinco anos.

- Ela é minha mulher. - frisei o "minha mulher" para que ele entendesse que o único homem da história aqui sou eu.

- Quê? Eu não sou nada dele. - ela exclamou.

- Ah, não? - a música alta que incentivaria a promiscuidade atrapalha demais nossos diálogos. - Desliguem a porra dessa música. - uma irritação fora do normal me domina.

- Igor, você ultrapassou todos os limites. - praticamente berrou.

- Eu não vou falar de novo, caí fora. - ele pegou a cueca e vestiu, até se desequilíbrou enquanto tentava se recompor.

- Olha, gata, não quero problemas aqui.

- Não, você não tem que ir embora. - ela implorou para que ele ficasse.

- Gata? Que intimidade é essa? - isso está me deixando irritado.

- Desculpa, gata, vou indo, Ok. Outro dia a gente se vê. - ele beijou a mão dela e saiu em direção à porta, fechando-a.

Assim que fiquei a sós com ela despejei o que estava entalado em minha garganta.

- Você não se dá o respeito não? - me olhou furiosa. - Como é que é?

- Você ia transar com ele? - tive que questionar o óbvio.

- Eu sou uma mulher livre, dona do meu nariz, não lhe devo satisfações. - ela andou em minha direção com o dedo apontado para mim. - Deve, deve sim, você trabalha pra mim, estou pagando muito caro pelos seus serviços.

- Não sou sua escrava. - ela dizia enquanto terminava de ajeitar o vestido em seu corpo. De modo particular, ela está deslumbrante, seu traje vermelho é bastante enlouquecedor, minha vontade mesmo é de possuí-la aqui para que saiba que não precisa de um moleque. Para o meu alívio, a música sensual parou de tocar deixando o ambiente um pouco mais tolerável.

- O que está acontecendo aqui? - ouvi uma voz feminina, quando me virei, era a mulher bonita que estava falando ao telefone.

- Quem é você? - ela estava bem séria, pareceu não gostar nada de me ver alí. Provavelmente, o gigolô foi avisá-la.

- Vivian, como é que este homen entrou aqui? - Elinór não disfarça o incômodo por me ver.

- Eu vim buscar a minha mulher. - Sua mulher? - Vivian olhou boquiaberta.

- Não, eu não sou mulher dele. Tira ele daqui agora.

- Eu não saio daqui sem ela. - frisei.

- Ai, meu Deus. - Vivian começou a esboçar um sorriso malicioso. - Até que enfim minha querida, achei que fosse envelhecer seca. Olha, você tem todo o meu apoio. Pode levá-la.

- O que? - a Madame começou a ficar nervosa com a situação, abaixei a cabeça e tive que rir do comentário da moça.

- Vivian, somos amigas. Você só pode estar brincando. - a moça ignorou totalmente o comentário indignado.

- Você pode sair daqui com ela, mas use a porta da esquerda que fica ao lado da escada, siga pela direita e pegue o elevador de serviço, vão chegar ao estacionamento do mesmo jeito.

- Muito obrigado, a propósito, meu nome é Igor.

- O prazer foi todo meu. Ela precisa mesmo de um homem de atitude. - apertamos nossas mãos e Elinór não conseguia pronunciar uma palavra sequer, estava paralisada ao ver como plenejávamos sua retirada estratégica daquele lugar. Em seguida, a moça acenou com os dedos da mão direita e jogou um beijinho no ar para sua amiga, nos deixando a sós na sala.

- Agora vamos. - estendi minha mão para que ela pudesse segurar e me acompanhar, como uma verdadeira dama deve fazer com seu homem.

- Você é patético. - ela começou a rir estericamente me causando uma certa estranheza e até incômodo.

- Igor, o seu showzinho acabou, já teve seus cinco minutos de fama, vai embora. - fiquei sério esperando que parasse de zombar de mim.

- Eu estou mandando, Elinór. - Nem se estivesse de joelhos. - ela afirmou em alto bom som, realmente está me tirando a paciência.

- Vou contar até três. - comecei a contagem regressiva e ela ainda continua estática fazendo cara de deboche. Vendo que ela jamais me obedecerá, decidi fazer o impensável, vou tirá-la daqui a força mesmo. Sem que ela tivesse tempo nem de raciocinar andei rápido em sua direção e me inclinei segurando suas pernas a erguendo do chão, seu corpo ficou apoiado em meu ombro direito.

- Socorro. - ela começou a gritar desesperadamente.

- Para de gritar. - andei o mais rápido que pude com ela em meu colo, passei pelo bar e cheguei à porta lateral da escada. Tentei segurá-la com um braço apenas para conseguir girar a maçaneta, passei com ela e por fim, chegamos ao elevador. A essa altura, pelo fato de o bar só funcionar na parte de cima, mesmo que ela grite ninguém conseguirá ouvir. Apertei o botão do elevador, meus braços já estão cansados com o peso do corpo dela, mas assim que apertei, o mesmo se abriu, já estava no respectivo andar, entrei com ela, enquanto ainda se debatia e gritava colocando-a no chão. Apertei o botão do respectivo andar e as portas se fecharam, respirei fundo, a adrenalina está a mil em meu sangue, meus batimentos cardíacos com certeza estam quase em arritmia, estou fazendo loucuras que jamais sonhei em em fazer.

- Eu vou matar você, Igor. - se aproximou de mim batendo contra meu peito, segurei seus punhos para que ela não pudesse me ferir e a encurralei no canto do elevador.

- Shii. - ela reluta em olhar para mim, com uma mão apenas, segurei seus dois punhos e com a outra, o queixo, exerci um contato firme para que ela pudesse me olhar. Nossos rostos estão tão perto um do outro que posso sentir seu hálito fresco. Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, a porta do elevador se abriu, chegamos em uma parte do beco mais próxima ainda de meu carro, o que facilita nossa fuga.

- Fica quieta. - susurrei dando ordens para que ela não gritasse.

- Eu vou gritar e os seguranças vão acabar com você. - tanta resistência me tirou completamente a paciência. Travei a porta do elevador com o pé para que a mesma não se fechasse e visualizei o estacionamento, que mesmo escuro, dava para ver muito bem onde estava estacionado meu carro, uma Ferrari 458 preta. Cerrei a boca dela com minha mão direita e saí arrastando-a até o veículo. Ela se debatia, tentava pisar em meu pé com o salto da sandália, mas seu corpo pequeno se perde dentro de meus braços, fui mais rápido e cheguei ao carro, destravei as portas e literalmente joguei a Madame dentro do veículo no banco de trás, tomei cuidado para não machucá-la, dei a volta e entrei, acelerei o máximo que pude e poucos segundos depois, estávamos em alto estrada.

Narrado por Elinór

Igor dirige o carro compenetrado, está muito sério e por mais que eu tente convencê-lo de que está agindo errado, nada do que eu diga ou faça vai fazer com que mude de ideia. Passei para o banco da frente com o carro ainda em movimento, quase caí por cima dele.

- Igor, o meu carro. - sentei de lado olhando pra ele e para o trânsito também, pois o painel já marcava quase cem quilômetros por hora. Sem pensar duas vezes coloquei o cinto de segurança.

- Igor. - chamei mais uma vez, só que com raiva e não obtive resposta. Ele tirou a mão direita do volante e apertou um botão ligando o som praticamente no último volume, nem observei qual era a rádio, mas o solo de guitarra e o misto de blues da música, o incentiva a acelerar ainda mais.

- Eu quero descer, Igor. Por favor. - implorei tocando em seu braço. Ele me olhou de lado rapidamente mordendo o lábio inferior e voltou a atenção ao trânsito. De repente, fitou o espelho lateral e mudou a marcha.

- Segura! - num reflexo, segurei no apoio do teto do carro, apenas senti o quando o veículo fez uma curva violenta.

- Deus! - literalmente gritei de medo. Ele entrou em uma rua escura e seguiu com o carro.

- Igor, estou com medo de você. - meu coração parece que vai sair pela boca. Ele engoliu seco, percebi que queria falar alguma coisas mais se conteve. Me assutei quando pisou no freio bruscamente fazendo um enorme barulho com os pneus, nossos corpos quase foram lançados para fora, por sorte estamos usando o cinto. Ele desligou o carro e bateu várias vezes com as mãos no volante.

- Seu imbecil. - estou quase explodindo de ódio. Porém, ele me encarou de forma profunda, apenas senti quando puxou forte minha nuca e seus lábios se chocaram contra os meus de forma avassaladora. No início, não correspondi, estava com raiva de sua atitude, mas não consegui por muito tempo e logo me rendi, sua língua busca intensamente todos os cantos de minha boca e quando colidi com a minha, sinto meu sexo umedecer. Tentei me apartar do beijo para que pudéssemos conversar, mas ele se jogou em cima de mim segurando meus braços ao longo de meu corpo, não posso me mover por causa do peso que exerce sobre mim. Dei um grito abafado de susto quando meu banco deslizou rapidamente para trás até que fiquei deitada, o carro é espaçoso e ele conseguiu sair de seu banco, ficando em cima de mim. Meus punhos foram dominados em uma altura acima da cabeça e quase perdi os sentidos, pois sua língua começou a passear firmemente em meu pescoço e depois em meu busto, ele consegue abocanhar uma parte de meu seio que está amostra por causa do decote.

Mordi o lábio inferior quando senti o volume de seu membro por cima da calça, pois ele faz questão de pressioná-lo contra minhas pernas, para sua maior excitação. Meus pulsos já estão doendo por causa da pressão de suas mãos, gemi protestando e ele cessou as carícias, me olhando fixamente.

- Você me enlouquece. - nossas respirações estão muito ofegantes.

- Igor, para. - ele se mostra resistente a todo tempo e sei que seu corpo colado ao meu não me deixa racionar direito, percebo que ele detém um grande poder sobre mim, não consigo ser dona de minhas ações quando ele me tem em seus braços. Suas mãos soltaram meus punhos e desceram livremente pelo meu corpo até encontrarem a barra do meu vestido.

- Não é isso que você queria daquele moleque. - ele se ajoelhou no assoalho do carro empurrando o banco para trás, o que causou um solavanco, mas lhe deu mais conforto para ficar entre minhas pernas, levantou meu vestido com força e em um movimento rápido, rasgou minha calcinha, jogando o pequeno pedaço de pano desmembrado de lado mesmo. - É isso o que você vai ter. - contornou os lábios com a própria língua. - Gata. - abriu minhas pernas colocando-as apoiadas na lateral do banco e puxou meu quadril para junto dele. Acho que estou ficando louca, pois não me oponho a nenhum de seus atos dominadores.

- Igor, o que você quer provar com isso? - ele colocou seus dedos em meus lábios para que eu não falasse mais nada.

- Para de reclamar, só geme pra mim. - suas palavras me deixam paralisada e exercem sobre mim uma força descomunal.

- Quero ver se você aguenta. - apertou meus seios com pressão e desceu acariciando minhas pernas.

- Hoje você vai implorar para que eu pare. - seus olhos estão ensandecidos de luxúria e por um instinto selvagem, nunca vi esse olhar em homem nenhum.

Um forte arrepio inundou meu ventre quando sua barba roçou em minha coxa, ele sentiu o perfume de minha carne e lambeu a pele de forma faminta até encontrar minha intimidade, abriu os grandes lábios com os dedos para ter maior visualização e mordiscou o lábio inferior olhando pra mim.

- Humm. - fui levada ao delírio quando sua língua se deteve em meu sexo, que por sinal já está bem úmido. Ele realiza um movimento lento e firme no meu ponto cheio de nervos, depois entre os grandes lábios, subindo e descendo com a língua, minhas mãos se detém em segurar o banco no apoio da cabeça para tentar controlar minha respiração pesada, que contrastada pelos gemidos, o estimula ainda mais.

- Ainn. - a sensação que sua língua me proporciona é arrebatadora, sinto todos os pêlos de meu corpo se arrepiarem, o que me excita a rebolar em sua boca de tanto tesão. Meus quadris sobem e descem freneticamente, meu juízo me condena, estou me envolvendo com meu cliente.

- Nenhum outro homem te tocará. - ele diz entre um chupão e outro. Suas mãos deslizaram para dentro de meu vestido encontrando meus seios, apertam e pressionam os mesmos por cima do sutiã, me levando a loucura. Entre apertos e gemidos, percebi que desejo demais esse homem, um desejo secreto, proibido, bem carnal, sua boca macia em contato com minha intimidade me leva a um êxtase forte e uma vontade quase animalesca de ser possuída por ele, meu corpo vibra a cada toque seu.

Soltei o apoio da cabeça e puxei forte seus cabelos. - Ohhh. - grunhi quando ele literalmente sugou a entrada de minha intimidade e me penetrou com a língua várias vezes, ele chupa e emite um som como se estivesse saboreando um fruta fresca.

- Gostoso, ai, Igor. - já perdi a noção de quem eu sou, quero apenas me deleitar com o prazer que esse homem me proporciona. - Não para. - minhas palavras já saem entrecortadas, o estado em que me encontro é de quase desvario, sinto uma agitação imensurável dentro de mim, apenas com o poder de sua língua. Igor abriu mais ainda as minhas pernas, a direita, está sendo imprenssada contra a porta e sinto um pouco de dor com isso, contudo, não quero que ele pare e à medida que, intensifica os movimentos eu perco toda a minha sanidade.

- Ahh. - ergui magistralmente meu quadril quando me penetrou com dois dedos, seu braço esquerdo empurrou meu corpo para baixo para que as estocadas fossem mais intensas.

- Meu Deus. - chamei suplicante. Minha cabeça está girando e o suor escorre pelo meu rosto, o carro está desligado e as portas fechadas, apenas uma pequena brecha dos vidros estão abertas, porém tudo está muito embaçado por causa de nossas respirações, a noite está bem quente e o calor que sinto dentro de mim está me fazendo ensandecer, nem ao menos nos preocupamos de alguém nos ver alí.

- Quero beber o seu gozo. - falou desesperado me penetrando com mais força, eu sentia seus dedos me invadirem insanamente e sua língua frenética está preparando meu corpo para uma sensação de orgasmo inimaginável. - Fode, vai. - as palavras desconexas já tomam conta de mim, ele acelerou os movimentos e mordiscou meu clitóris, foi quando deixei o calafrio de minha espinha inundar meu corpo inteiro, me permitindo liberar o nó preso em meu estômago, já não posso mais me conter.

- Ahhh. - gritei ao sentir uma explosão de prazer me consumir por inteiro. - Oh, meu Deus! - puxei com mais força seus cabelos pressionando sua boca contra minha intimidade e ele sugou desesperadamente meu sexo, estava tão tomado pelo desejo que quase mordia meus grandes lábios em busca de não perder nenhuma gota do meu líquido quente, que agora escorre até entre minhas pernas. Meu corpo inteiro está tremendo e formigando, cada pedaço de minha pele está incendiando de prazer.

- Igor...Igor. - tentei pronunciar qualquer coisa com sentido, mas não consegui, minha mente está a mil por hora e tento apenas recobrar e consciência, depois do gozo meu corpo está um pouco fraco e nem sinto direito minhas pernas.

- Perfeita. - ele sugava e me olhava ao mesmo tempo, ergui a cabeça para vê-lo melhor, percebi o olhar de desejo sexual que ele tem. Minha respiração ainda se encontra descompassada, mas quero senti-lo agora, não posso esperar mais. Ele retirou os dedos de dentro de mim, tive uma sensação de frisson e excitação extrema quando ele olhou para os próprios dedos bem úmidos e depois para mim, sugando lentamente os mesmos, seus olhos reviraram sentindo meu sabor.

- Hum, Madame! - apertou minha coxa direita deixando minha pele clara demasiadamente vermelha.

- Eu quero mais. - implorei, ele se inclinou em direção à minha boca e mordiscou meu lábio inferior. - O que mais você quer, Madame? - ele parecia inalar o perfume de meu prazer.

- Foder. - ele sorriu maliciosamente de canto de boca, me olhando fascinado.

- Agora, Igor. - ele fez uma pausa, eu queria beijá-lo mais uma vez.

- Não. - o encarei incrédula, ele saiu rapidamente de cima de mim e voltou para o seu lugar. - Está brincando comigo? - nem me deu atenção, ligou o carro e retomou o caminho.

Narrado por Igor

Liguei o ar condicionado na potência máxima, os vidros estão muito embaçados e as gotas de suor já escorrem pelo meu rosto. Tirei o blazer com o carro em movimento mesmo, o que me aliviou um pouco, pois minha camisa está colada em meu corpo. Provar do gosto dela tem se tornado um vício para mim e acho que ela tinha razão quando me advertiu, mas jamais vou permitir que se aproxime de outro homem novamente ou não me chamo Igor Dias Sarmento.

Ela arrumou o vestido, ajeitou-se no banco depois de rocobrar as forças e parecia um pouco brava comigo.

- Eu vou descer. - ia abrir a porta com o carro ainda em movimento quando segurei firme seu braço.

- Não ouse. - fui categórico. - Quer se matar? - pisei fundo no acelerador e seguimos para um destino que só eu conhecia.

- Por que está me tratando assim? - se chateou pois não atendi seu pedido.

- Relaxa, Madame. - ela passava as mãos ajeitando o cabelos prendendo-os, deixando apenas alguns cachos ao longo das maçãs de seu rosto.

- Pare de me chamar assim, para você eu sou doutora Susana. - nem respondi, apenas dirigi por um longo tempo e durante o trajeto ficamos em completo silencio, liguei o som num volume baixo, apenas a música embalava o ambiente. Ela olhava pela janela de forma concentrada com a cabeça encostada no apoio, um pouco pendida lateralmente, estava desligada do mundo e de todos.

- Chegamos. - acionei o portão automático de uma de minhas residências que fica próxima à praia de Copacabana. Quando o mesmo foi aberto, entramos com o carro. A casa é cercada por muros gigantescos, quase uma fortaleza e é muito bela por sinal, com uma varanda enorme na parte da frente, piscina deliciosa e um ofurô perto da mesma, e o melhor, sem muitos vizinhos. Assim que desliguei o motor ela destravou o cinto e saiu do carro batendo a porta de forma muito violenta, eu saí logo em seguida, Elinór se encostou na lateral do carro e respirava profundamente em busca de ar. Cheguei perto dela, colei nossos corpos e encostei minha testa na sua.

- Naquela hora, você disse que estava com medo de mim. - segurei firme seus braços deixando-a sem saída. - A última coisa que quero, é que tenhas medo.

- Acabou, Igor. - olhou fundo em meus olhos. - Amanhã mesmo me desligo de seu caso. - a apertei mais ainda.

- Se você queria sexo, era só pedir. - a pressão de meu corpo contra o dela está me deixando excitado. - Você sabe que precisa de um homem. - fui enfático.

- Eu não preciso de ninguém. - minhas mãos que antes seguravam seus braços, agora se entrelaçam em seus cabelos desfazendo o penteado.

- Você acha que aquele projeto de homem daria conta do serviço? - rocei minha barba em sua bochecha e sussurei em seu ouvido.

- Acho. - ela teve a ousadia de dizer, a olhei mais uma vez.

- Nós transamos a noite toda e você foi procurar outro cara? - ela desvia o olhar a todo momento. - Olha pra mim, doutora. - puxei seus cabelos para trás, inclinando um pouco sua cabeça, o que meu deu uma visão linda de seu pescoço.

- Eu faço o eu quiser da minha vida. - ela fica extremamente sexy quando está brava.

- Não acredito nisso. - chupei seu queixo, sei que ela diz isso por que está tentando fugir de mim. Desferi um tapa em seu quadril e sorri sensualmente mordendo meu lábio inferior.

- Ai. Eu estou odiando você, Igor. - ela está muito séria, nem parece aquela mulher de minutos atrás que quase implorou para eu possuí-la. Minhas mãos escorregaram por sua silhueta de forma bem firme.

- Diz na minha cara. - me afastei um pouco ainda segurando sua cintura. - Você estava gostando de fazer aquilo com o Gogo Boy? - ela tirou minhas mãos de sua cintura e me empurrou.

- Estava maravilhoso. - falou efusiva saindo em direção à casa, foi quando me irritei e a puxei bruscamente pela cintura pressionando-a contra o capô do carro, na parte da frente.

- Tira suas mãos de mim. - Deixei seu corpo inclinado em cima do mesmo e entrelacei minhas pernas entre as suas, travei seus braços de modo que ficaram abertos, ela está totalmente sem defesa.

- Vamos ver se depois do que eu vou fazer, você ainda vai atrás dele. Tentei beijá-la, mas ela desviava a cabeça de um lado para o outro. - Você se acha nao é Igor?

- Não minha filha, eu sou, é diferente. - soltei seus braços e segurei firme sua cabeça esfregando meu membro excitado em seu corpo.

- Eu consigo tudo o que eu quero. - ela riu debochada tentando tirar meus braços. - Menos o amor de sua querida esposa. - a olhei reprovativo.

- Ex-esposa. - falei sério.

- Eu não sou seu brinquedinho sexual, Igor. - suas palavras saíram um pouco pesadas, não está suportando a situação.

- Não sou homem de brincar. - emaranhei meus dedos em seus cabelos, apertando-os.

- Você está com o orgulho ferido porque ela te traiu. - me irritei ferozmente.

- Eu quero você pra mim. - exclamei severamente, ela me olhou séria ao ouvir, ficou muda por alguns segundos.

- Você quer afogar suas mágoas em mim, Igor. - falou baixinho, respirei fundo tentando achar uma resposta convincente, mas o desejo que me invade ao vê-la tão submissa é mais forte. Assim como rasguei a calcinha, encontrei um modo de rasgar o vestido por inteiro, minhas mãos se detiveram na parte do decote e fiz um movimento de rasgo, despedaçando-o e que por mais que seja resistente, minha força foi capaz de acabar com o tecido.

- Não. Você está louco? - ela tentou me empurrar, mais o peso de meu corpo a deteve, o vestido estava rasgado e só tive o trabalho de tirar o resto por baixo dela. Agora, ela está deitada sobre o capô frio do carro, apenas de sutiã e salto alto.

- Estou. - olhei para ela alí naquela posição. - Louco por você. - ela tentou levantar mais a detive.

- Tira seu sutiã. - ordenei. - Nem morta!

- Tira pra mim. - minha voz soou suplicante, estou cheio de tesão por ela. Comecei a acariciar seu ventre e desci minha mão até sua intimidade, que por sinal já está encharcada.

- Tira. - fiquei por um tempo acariciando seu sexo, ela fechou os olhos apreciando o momento, sua boca estava entreaberta demonstrando todo o prazer que sentia, passou as mãos por meu peitoral fazendo uma massagem no mesmo, depois apertou firme meus ombros e suas mãos desceram até seu busto, assim que abriu os olhou, me encarou sedutora e sorriu de canto de boca.

- Isso, gata, gosto de você assim. -

lentamente dasabotoou o sutiã na parte de frente me dando a visão de seus seios suculentos, a ergui um pouco do capô e retirei a única peça que restava em seu corpo, me afastei um pouco do carro para observar seu corpo totalmente despido, apenas de salto alto, sob o céu estrelado e a noite quente.

- Linda, muito linda. - e sem aguentar mais, fiz com que ela deitasse de novo, então, abocanhei seu seio esquerdo, estou tão alucinado que minhas mãos apertam os mesmos com um pouco de pressão, enquanto mordisco deliciosamente os bicos.

- Ahh. - ela gemeu aceitando a situação, fiz movimentos circulares ao redor dos bicos e passei rapidamente minha língua nos mesmos. Fiquei longos minutos nessa excitação para que a raiva dela cessasse por completo, passei de um seio para o outro me deliciando com o perfume de sua pele macia. Suas unhas arranhavam minha nuca e meu corpo se arrepiou por inteiro. Firmei minha língua e desci, chupei cada centímetro de seu ventre até chegar novamente em sua intimidade.

- Quero sentir você! - já ia abrir o zíper de minha calça quando ela levantou, me segurou pelos braços e me virou, fiquei encostado no capô praticamente sentado.

- O que vai fazer? - perguntei ao sentir sua mão encontrar o zíper da calça.

- Me deliciar. - meu membro latejou dentro da roupa, essa mulher está roubando todo o meu equilíbrio mental.

- Você não resiste a mim. - falei puxando-a para junto do meu corpo, selei nossos lábios ardentemente e com muita volúpia, ela me puxa contra seu corpo com muita vontade e suas mãos acariciam meu rosto como que implorando pelo beijo.

Ela está entre minhas pernas e minhas mãos passeiam por suas costas e apertam suas nádegas com pressão, ela inclina o corpo para trás e puxa minha nuca para mais uma sessão de chupões em seu seios. Depois de sentir meus toques ela selou nossos lábios novamente, nossas línguas travam uma batalha quente e exploram a boca um do outro repletas dos desejos mais insanos.

Narrado por Elinór

- Isso é apenas sexo, doutor. - me detenho agora a abrir o zíper de sua calça.

Peguei o resto de meu vestido que estava no chão e estendi formando um apoio para os joelhos, em seguida, ajoelhei-me. - Veja o que você faz comigo, Igor. - sei que estou sendo domada por meus instintos mais primitivos e vejo a excitação nos olhos dele, que agora estão semicerrados de tanto tesão.

- Você não consegue mais resistir, doutora. - desci a peça de roupa junto com a cueca box preta por suas pernas, retirando-as de uma vez só, ficou apenas de camisa social de manga longa e seu mastro rígido avantajado está à minha espera.

- Peça! - sinto que ele se apegou demais a mim e me sentir tão desejada me faz muito bem. Analisei suas pernas másculas e maravilhosas, seus pêlos são lisos e macios, além de serem bem torneadas e mesmo por cima da calça dava para ter uma visão excitante.

- Chupa o teu homem. - suspirou - Teu único homem. - sua face demonstra satisfação ao ver que me disponho a lhe dar prazer.

- Não posso ser sua Igor.- segurei seu membro com minhas mãos, o mesmo está quente e pulsante, ele não tira os olhos de mim enquanto lhe faço carícias com movimentos firmes e progressivos.

- Por que não? - mordeu o lábio inferior.

- Não posso me prender.

- Humm. - gemeu inclinando seu corpo para trás, deitando totalmente no capô.

- Você ainda vai ser minha. - suas palavras saem entrecortadas e ele se contorce à medida que minha língua passeia por seu membro.

- Escreve o que estou lhe dizendo, Madame. - ele tem certeza do que afirma. Seus gemidos estão ecoando por todo o ambiente, susurra coisas que as vezes não entendo, sua respiração está descompassada e isso me estimula e sugá-lo ainda com mais voracidade.

- Ohhh. - os dedos de sua mãos se emaranharam em meus cabelos, enquanto aprecia o prazer.

Iniciei uma tortura deliciosa, o gosto de seu membro é doce, e ainda por cima é muito apresentável, ele deve se cuidar muito bem, pois sua intimidade é depilada em toda a extensão.

- Aiin, Elinór. - sua respiração é ofegante. Repeti a tortura várias vezes, colocando e tirando seu sexo de dentro de minha boca. Ele gemeu ensandecidamente quando passei a língua por seus testículos de forma delicada. Nesse momento, ergueu-se ficando sentado, voltou seu olhar para mim, suas pupilas estão bem pequenas, parece enfeitiçado com a concupiscência da carne.

- Delícia. - aumentei o ritmo de meus movimentos e seu membro está bem vibratil, insanamente o chupei, percebo que está prestes a gozar em minha boca, pois suas pernas se contraem e suas mãos apertam e puxam demais meus cabelos.

- Quero estar dentro de você agora. - disse puxando fortemente meus braços me fazendo ficar em pé, cessando as carícias. Me virou de costas para ele, mordeu minha nunca e me fez deitar no capô. - Levanta a perna. - ordenou. Flexionei a perna direita para cima e ele a segurou. Deitei minha cabeça de lado e esperei para recebê-lo .Senti que se aproximou de meu ouvido e sussurrou.

- Hoje você é minha mulher. - posicionou o membro na entrada de minha intimidade. - Só hoje, Igor. - ele ameaçou entrar, mas saiu.

- Diz que é minha mulher. - exitei em responder. Senti o peso de sua não em minha nádega, pois desferiu um tapa forte, fiz uma expressão de dor - Fala. - insistiu.

- Sou. - senti seu membro entrar e sair mais uma vez, estou ficando ensandecida. - Sou o que? - ele está sendo dominador, enquanto não respondo corretamente sua pergunta ele me tortura, puxou meus cabelos para trás com um pouco de força e desferiu mais um tapa em minha nádega, que já deve estar bem vermelha. - Ai. - senti minha pele formigar.

- Seja boazinha, Madame. Agora diga.

- Sua mulher. - ao ouvir o que queria, acariciou minhas costas.

- Ótimo, agora repita comigo. - seu autoritarismo está revelando um Igor másculo, que Eduarda provavelmente jamais conheceu. - Igor é meu único homem. - repeti manhosa sua frase.

- Muito bem, agora diga: Vou obedecer e fazer tudo o que ele mandar. - ele se empolgou demais, contudo, está se revelando um ótimo persuasor e mais uma vez obedeci, repetindo tudo o que ele disse.

- Gostosa. - sua língua passou por minhas costas causando um arrepio descomunal.

- Não judia, mete logo. - não aguento esperar mais.

- Continue assim, bem safada. - disse isso e senti quando seu membro me invadiu com uma força fora do normal.

- Ahhhh. - quase levantei do capô ao sentir minha intimidade sendo literalmente rasgada pela espessura e tamanho de seu membro. - Quieta. - sua mão repousou sobre minhas costas me fazendo deitar. A colisão de nossos sexos fazia um barulho alto e a rapidez com que ele realiza os movimentos está me fazendo perder todas as forças.

- Ohhhh. - ele geme palavras desconexas com sua voz rouca me fazendo delirar. Sua mão direita segura minha perna e os bicos duros de meus seios se chocam com a lataria do carro.

- Devagar, Igor. - minha intimidade se contrai à medida em que é possuída por ele. 

- Humm. - sinto um misto de dor e prazer, pois suas mãos seguram meus cabelos e o tesão me invade enlouquecidamente. De repente, ele diminuiu os movimentos me aliviando um pouco. Deitou seu corpo em cima do meu e sussurrou em meu ouvido, mordiscando o lóbulo de minha orelha.

- Teu corpo me pertence. - saiu de dentro de mim e me virou num movimento só, fiquei deitada de frente para ele, com as costas sendo pressionada contra o capô.

- Deixa eu tirar sua camisa. - pedi, pois ele ainda usa a camisa social de manga longa, quero tocar seu peitoral.

- Ainda não. - colocou minhas pernas apoiadas em seus ombros e me invadiu mais uma vez, mas agora estamos nos olhando fixamente, enquanto me preenche de prazer. O calor começou a me ensandecer mais uma vez, meu corpo está molhado e o suor das minhas contas, agora fazem com que eu escorregue um pouco do capô, ele tenta me segurar e isso faz com que as investidas em meu copo sejam mais arrebatadoras. Minhas mãos agora acariciam e apertam ambos os meus seios e vejo que ele fica louco quando massageio os mesmos. Nunca, em toda a minha vida, um homem fez comigo o que Igor fez em apenas dois dias, ele está invadindo cada pedaço de minha intimidade muito ferozmente.

- Madame. - Igor repete meu nome várias vezes como se fosse uma prece, como se sua vida dependesse da minha e nossos corpos já não existissem um sem o outro. Suas mãos seguram minhas coxas para seu melhor equilíbrio e sinto seu membro latejar dentro de mim prestes a se libertar.

- Calma, Igor. - ele não ouve meu pedido de clemência. Sinto as paredes de meu sexo arderem pelo forte atrito. - Eu imploro, Igor. - nem consigo pronunciar as palavras.

- Vem cá. - saiu de dentro de mim e tirou minhas pernas de seu ombro, me puxou para junto de si selando nossos lábios desesperadamente. Quando nossos pulmões não aguentaram mais, apartamos nossas bocas.

- Quero você em cima de mim. - ele lentamente desabotoou sua camisa e vagarosamente caminhou em direção à grama macia e aparada ao lado do carro, era um belo jardim. Me aproximei e ele tirou a camisa, estendendo-a, em seguida deitou. Prontamente me abaixei e passei minha perna direita por cima dele, que logo firmou o membro para o meu encaixe perfeito.

- Senta. - obedeci e sentei de uma vez só sem deixá-lo pensar.

- Ohhh. - ele geme e morde lábio inferior. Suas mãos se detiveram em apertar minhas nádegas e dar leves tapas, enquanto eu cavalgo em cima dele, essa posição o estimula a tocar em meus seios e puxar com bastante firmeza os bicos endurecidos.

- Ai doutor. - a essa altura, já nem me importo mais se é meu cliente ou não, estou prestes a sentir um gozo maravilhoso que me arrebatará a alma e ele é um homem incrível, capaz de enlouquecer qualquer mulher. Comecei a me movimentar o mais rápido que pude, ele se contorce em baixo de mim e arqueia a cabeça para trás em busca de ar e também de se libertar.

Narrado por Igor

Por incrível que pareça nunca senti tanto desejo por uma mulher como sinto agora, nem mesmo por Eduarda, isso me amedronta um pouco, mas só de tocá-la, tenho certeza de que estou destinado a esta mulher. Ela sobe e desce em meu membro que já dá sinais ávidos de que vai se liberar. Ela geme em meus braços e minhas mãos, agora, apertam seus seios. Ela inclinou o corpo em minha direção ficando mais próxima de mim, segurei sua nuca e olhei para ela, seus lindos olhos verdes parecem mudar de cor com tanta euforia e excitação. 

- Ahhh. - ela voltou posição original e olhou para o céu, ao mesmo tempo suas mãos seguravam minhas coxas e eu observei seu corpo magnífico ser todo meu, apenas meu.

- Madame, nao vou. - sinto que estou queimando de desejo, a puxei bruscamente para junto de mim e comecei a me movimentar em baixo dela, ela ficou parada só para sentir meu sexo indo em direção ao dela, nossos rostos estão muito próximos e agora nossos olhares não se desviam por nada. Ela morde o lábio inferior e vira os olhos, sua boca entreaberta e a respiração descompassada ja mostram que vamos nos libertar ao mesmo tempo. Puxei seus cabelos e mordi seu queixo investindo fortemente meu membro dentro dela.

- Igor. - ela gemeu alto e arfou.

- Ohhhhh. - tentava inclinar o corpo para trás e se livrar de meus braços para cessar minhas estocadas, mas segurei-a fortemente. Sua intimidade comprime meu membro me causando um calor intenso pelo corpo inteiro. Não demorou muito e em seguida deixei meu jato quente ser liberado.

- Ahhh. - nunca estive tão enlouquecido de prazer, sinto choques em meu corpo à medida que derramo até minha última gota dentro dela, seu corpo está amolecendo aos poucos e já não tenho mais forças para coisa alguma. Só consigo chamar por ela desesperadamente. - Madame. - é só o que consigo dizer.

Ela se aconchegou em meus braços e permaneci por uns instantes dentro dela, estamos muito ofegantes, afaguei seus cabelos e nos acalmamos aos poucos.

Quando voltamos ao nosso estado normal, ela saiu de dentro de mim, deitando ao meu lado na grama. Olhávamos o céu estrelado e o silêncio entre nós já não era mais esmagador e sim nossa maior conversa. Ela encostou sua cabeça em meu peito e me olhou, acariciou minha face e beijei sua mão. Passado alguns minutos, levantei e a peguei no colo cuidadosamente. A levei para dentro da casa, no quarto do primeiro andar. Tomamos um banho morno delicioso, não fizemos nada, apenas sentimos a pele um do outro, nos beijamos de forma suave e falamos qualquer coisa sem muito sentido. Nossas mãos percorriam a parte que mais desejavam e nos olhávamos intensamente enquanto a água nos aliviava do calor de nosso prazer. Ao sair do chuveiro lhe entreguei uma toalha e me sequei também.

- Igor, você rasgou minha calcinha e meu vestido. Como vou ficar? - sorri e beijei sua mão. - Me espere aqui.

Fui até meu carro e abri o porta malas, passei a tarde toda comprando presentes íntimos pra ela e também dois vestidos que achei que combinariam muito com seu tom de pele. Voltei com os embrulhos e quando entrei no quarto ela estava perto da janela olhando as estrelas. Estava enrolada na toalha e os cabelos ainda molhados.

- Isto é pra você. - ela me olhou curiosa e veio em minha direção.

- O que é? - sentou na cama e observou os pacotes, eram cinco.

- Abre. - disse lhe entregando um deles. Ela esboçou uma face de satisfação e até de espanto. Quando abriu o primeiro embrulho sorriu maravilhada para mim. - Igor, que linda. - comprei uma lingerie vermelha de renda, calcinha bem pequena e sutiã tomara que caia. O tamanho não foi problema, ela tem corpo pequeno e sedutor, tamanhos p ou m servem direitinho, trouxe um de cada. Abriu os demais pacotes e inclusive os vestidos, um era preto tubinho e o outro de seda estampado, este último para uma ocasião especial, que ainda estou planejando. Ela ficou bastante contente com os presentes, pois se levantou da cama e me deu um forte abraço e um beijo demorado e suave.

- Obrigada pelos presentes. - passou a mão por meus cabelos. - Ah Madame. - suspirei ao olhar para ela, como a essa altura do campeonato pude sentir tamanho desejo por essa mulher a ponto de fazer as loucuras que venho fazendo? - Não me agradeça. - ela sorriu timidamente, está delicada comigo.

- Vamos comer algumas coisa. - olhei para meu relógio de pulso e já marcavam duas horas da manhã.

- Agora? - me encarou assustada.

- Preciso repor minhas energias. - ela riu. - Eu também, não como nada desde tarde.

- Vou vestir alguma dessas roupas.

- Não, fica só de hobby. - ela ficou boquiaberta. - Sem nada por baixo? - falou curiosa. - Você está perfeita assim. Segurei em sua cintura e fomos para a varanda que fica em frente à piscina.

- Você gosta de comida Japonesa? - pela silhueta deve gostar de comidas mais leves. - Adoro. - ela está mais corada agora, mais leve ao falar, mais alegre, isso me deixa muito feliz.

- Vou pedir então. - bem perto daqui há um delicioso restaurante japonês de um grande amigo meu, funciona vinte e quatro horas, liguei, fiz os pedidos e em menos de quinze minutos, chegou, fui atender de hobby masculino mesmo. Colocamos a barca sobre a mesa em frente à piscina e nos deliciamos com as iguarias e com uma deliciosa garrafa de vinho. Foi uma noite agradável e percebi que ela, aos poucos está se aproximando de mim, não só pelo sexo, pois essa é a segunda vez que a tenho em meus braços, mas pelo contato emocional que estamos construindo, sem que ela perceba ou admita. Ela sorri para mim de forma meiga e seus olhos verdes brilham ao olharem os meus.

- Está cansada? - vi que suspirou um pouco, pois já são quase três da manhã.

- Um pouquinho, é o fuso horário em relação à Lisboa.

- Você morava em Lisboa? - assentiu.

- Há muita coisa a meu respeito que você não sabe Igor! - olhei para ela e segurei sua mão. - Ainda não sei. - beijei o dorso da mesma.

- Você não desiste mesmo hein! - ela segurou a minha mão que está por cima da dela. - Nunca. - sorrimos um para o outro.

- Igor. - estava me levantando quando ela puxou suavemente meu braço, olhei para ela.

- Ontem foi meu aniversário. - fiquei muito surpreso e um pouco triste por não saber, talvez eu fui um pouco grosso com ela ou dominador demais, contudo, Elinór não disse nada sobre seu aniversário, apenas sentiu o prazer da noite que acabamos de passar. Olhei para ela e sorri.

- Vem cá. - ela ficou em pé e a coloquei em meu colo. - Já está virando rotina eu te segurar em meus braços. - ela me olhou serenamente. - Vou ficar mal acostumada, doutor.

- Pois que fique. - sorrimos. Segui com ela até uma confortável e espaçosa cadeira de balanço, que tanto me acolheu nos momentos em que me senti só, por dúvidas da traição. Mas agora, estou aqui e não estou sozinho. Sentei com ela e fiz com que se aconchegasse em meu colo.

- Deite sua cabeça em meu ombro. - ela deitou e encolheu as pernas em meu colo. Sua mão esquerda acaricia meu ombro e depois meus cabelos. Meu braço esquerdo segura suas costas e minha mão direita afaga sua coxa.

- Você é um bom homem Igor. - sussurrou em meu ouvido, a apertei mais ainda para se encolher em meu corpo e sentir o meu calor.

- Feliz aniversário, minha querida, minha Madame. - meus pés no chão ditavam o ritmo da cadeira de balanço e a embalei em meus braços, carinhosamente.


Notas Finais


Obrigada por lerem😍😍😍
Espero que tenham gostado💜💚💙
Aceito sugestões😘😘😘


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