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História Desencontros - Você está bem?


Escrita por: MoonWitch

Notas do Autor


Oi amores, tá aí mais um capitulo <3
Boa leitura.

Capítulo 14 - Você está bem?


6:40h, segunda-feira.

— Você tem certeza que está bem em ir? – Mônica perguntou novamente a amiga comilona, a qual deu um sorriso fraco, porém meigo, confirmando.

— Não posso fugir para sempre – suspirou pesado, encarando o chão, enquanto caminhavam lentamente até o colégio.

— Certo, mas qualquer coisa, você me avisa, que nós vamos embora – ela garantiu, o que era reconfortante a Magali, já que a mesma sabia o que teria de enfrentar naquela manhã.

O dia anterior tinha sido maçante, tinha se escondido o resto do dia dentro do quarto de Mônica, seu celular permanecia desligado desde então, não tinha coragem de encarar as inúmeras mensagens, com uma em principal:

Você está bem?

Cascão tinha mandado uma única mensagem no dia anterior, a qual não tinha sido respondida e nem seria, Magali ficou tão extasiada com a preocupação do amigo, que foi difícil não voltar a chorar novamente e destruir o pouco de sanidade que ainda lhe restava.

Aquela mensagem era uma prova de que estava errada, que ele não estava decepcionado com ela, de que ele ainda se preocupava, de que ele não a culpava por tudo. Uma parte de seu coração parecia se acalmar, enquanto outra entrava com combustão, ela não sabia lidar com o garoto no momento, ele lhe deixava totalmente desconcertada, deixava-lhe uma mistura de felicidade, por ainda se importar com ela, e tristeza, por que ela tinha quase certeza, que aquela noite não era o fim.

Ou talvez ela estivesse se iludindo, talvez ele só quis parecer gentil diante a toda tragédia, Cascão sempre foi um garoto alegre e preocupado com seus amigos, nunca iria demonstrar indiferença. Ela só era mais uma amiga. E porque lhe doía tanto admitir isso?

No fim, ela se deu por louca, toda a pressão que estava sofrendo havia lhe afetado emocionalmente, o que fez sua mente sádica procurar conforto em algo, e nesse caso, ela achou em seu melhor amigo, ou considerando os fatos, ex-amigo.

Ela nem percebeu quando Mônica começou a conversar com ela, fazendo somente um aceno de cabeça, indicando que estaria concordando, mesmo que no fundo nem se importava em entender o que a garota lhe dizia. Repreendeu a si mesma e tentou focar sua atenção na amiga, não sabia o que poderia acontecer se ela não ficasse ao seu lado.

Primeiro Mônica havia convencido Denise a não comentar nada sobre o assunto, que, de forma surpreendente, nem parecia ter tal intenção, ela realmente tinha se preocupado com a gravidade que a situação tinha tomado, o que é raro de se acontecer, a ruiva sempre tentou tirar o proveito de tudo sem muito remorso, mesmo sem real intenção de ser má.

Depois, a fama da garota valentona que ela carregava fez com que ninguém fosse lhe perturbar, nem mesmo seu namorado, que provavelmente estaria extremamente inconformado com a situação em que se encontrava.

Depois da tentativa inútil de prestar atenção no que Mônica falava, percebeu que ambas já estavam em frente aos portões metálicos do colégio. Atravessou-os com cabeça baixa, já sentindo os olhares fulminantes queimarem sua pele, como se eles pudessem ver sua nudez, sua vergonha.

Mônica segurou sua mão, apertando-a com força. Ela precisaria ser forte, aquilo era uma mera consequência de um envolvimento errôneo de sua parte. Então se limitou a respirar fundo e continuar caminhando como se nada estivesse acontecendo, avançando para dentro do edifício. Podia ouvia risadas e comentários ao seu redor, sabia exatamente o que falavam, mas preferia não dar importância, ou ao menos, fingir que não dava importância.

Sua caminhada foi interrompida abruptamente, obrigando-a a olhar a pessoa a sua frente e, lhe assustando, ela deu de cara com o rapaz que tinha beijado, que tinha tentado lhe assediar. Um arrepio intenso percorreu sua coluna, fazendo ela reprimir um leve gemido de dor.

— Então foi por isso que o capitão ficou tão bravo, não é gracinha? – ele insinuou, falando propositalmente mais alto, chamando atenção de todos no pátio — Ele ficou nervosinho porque eu estava pegando a vadia dele.

As palavras lhe açoitaram com força, fazendo toda sua pose ser derrubada e que ele se deliciasse com seu receio. Sentiu a mão da amiga tremer sob a sua, sabia o quanto Mônica estava se controlando para não arrumar confusão, a garota já se culpava por não defender a amiga na noite anterior, dificilmente deixaria esse ato ousado passar novamente. A única coisa entre Mônica e os golpes que ela queria dar na cara do rapaz atrevido, era o emocional abalado da comilona, que não conseguiria suportar mais problemas.

Após um intervalo de tempo tortuoso, uma risada maliciosa tomou a boca de todos presentes, Magali se sentia totalmente humilhada, fazendo seus olhos marejarem com uma latente dor que tomava seu peito.

— O capitão do time – Magali enfatizou, finalmente se pronunciando — Defendeu uma garota de um cara abusado, não tem nada de especial – retrucou, mostrando uma grande irritação por baixo das lágrimas insistentes. Por mais que ela se sentisse destruída, não podia baixar a cabeça naquele momento, na frente de tanta gente, isso só abriria brecha para que mais pessoas lhe importunassem.

Não, ela não poderia deixar isso acontecer. E sua atitude deixou algumas pessoas surpresas e ainda mais curiosas, afinal, nunca foi típico da tímida Magali destratar alguém.

— Abusado? – ele lambeu o lábio inferior, num movimento rápido e discreto, mas que não passou despercebido pela garota, que via a cena quase que em câmera lenta — Você estava adorando – as mãos do rapaz seguraram sua cintura, fazendo seu estômago revirar e ela lhe empurrar institivamente.

— Seu filho da puta, você estava assediando ela – Mônica deu um impulso na direção do rapaz, sem menor paciência para aturar aquele papo, contudo Magali segurou com mais força sua mão, esse era um confronto pessoal dela e queria resolver isso sozinha.

— Não, não quero chamar mais atenção – ela sussurrou.

— Qual é Magali? Ele merece uma surra – Mônica esbravejou, seu rosto estava vermelho de tamanha irritação, o qual contrastava com o do rapaz, que tinha um sorriso vitorioso no rosto.

— Ah, para de se fazer de santa, sua vagabunda – ele provocou novamente.

— Será que dá para deixar ela em paz, Daniel? – Mônica silabou as palavras, tentando ao máximo não socá-lo ali mesmo, nem se importava se seria suspensa depois.

Daniel?

Em um instalo, Magali lembrou-se de tê-lo visto algumas vezes treinando com os garotos do time, ele era aluno do segundo ano e sempre vivia dando em cima de suas amigas, sendo um grande tormento para estas.

— Você é patético – a comilona deixou escapar o comentário, o que não passou batido, ele imediatamente lhe encarou de forma ameaçadora — Qual o seu problema? – gritou exausta, fazendo o rosto do provocador se contorcer em surpresa, ela não estava nem um pouco intimidada — Me deixa em paz!

— Uma vadia como você não tem direito a nada – ele segurou seus longos cabelos, puxando-os com força para trás, fazendo ela se desequilibrar e cair com força no chão. Desta vez Mônica reagiu, investindo contra o garoto, porém, foi impedida antes de realizasse o ato.

— Mônica, não faz isso – Magali escutou Cebola gritar, assustando-a com a rápida proximidade. Ela observou, de soslaio, ele segurar Mônica e a arrastar dali, enquanto outras pessoas a turma tentavam evitar a briga. Todos sabiam que Mônica tinha um longo histórico de brigas no colégio, além de várias suspensões pelo mesmo, se ela entrasse em mais uma confusão, era capaz de ser expulsa.

Agradeceu mentalmente a Cebola por tê-la levado para longe dali.

Contudo ela continuou no chão, a cabeça baixa, evitando que todos vissem suas lágrimas intensas, as quais ela insistia em limpar, molhando a barra de sua blusa. O garoto continuou ali, parado, lhe encarando, ninguém tentou lhe parar, ninguém lhe ajudou, sentia-se traída por seus amigos, como uma enorme facada nas costas.

— Eu vou quebrar sua cara, Daniel – uma voz gritou ao fundo, impotente e inabalável. Aquela voz era tão familiar, que lhe fez chorar mais ainda, intensificando a confusão em sua mente. Parecia que tudo se passava como um flash e ela não conseguia acompanhar.

Então ela voltou-se para cima, dando de cara com Cascão, não o amigo alegre de sempre, esse tinha profundas olheiras e parecia cansado, porém seus olhos transmitiam uma irá irradiante, o que fez seu agressor recuar um pouco, mas o qual logo tomou sua postura inicial.

— Como disse, ele odeia que eu mexa com sua vadiazinha – ele silabou as palavras, observando com orgulho as veias saltarem no rosto do capitão do time. Num impulso, Cascão o agarrou pela camisa e posicionou sua mão, firme e certeira, para um golpe que deixaria o garoto inconsciente.

— Cássio, não! – Magali gritou impulsivamente, fazendo a atenção voltar para si novamente. Ele lhe encarou confuso, mas pareceu ceder ao ver o estado da garota.

Ela se ergueu, ainda abalada com tudo acontecendo tão rápido, mas com uma determinação a qual nunca sentiu antes, não podia deixar o amigo entrar em mais problemas por sua causa.  Magali andou apressadamente e tocou o ombro do rapaz com firmeza.

— Não faça isso por mim – ela inspirou fundo, obrigando suas lágrimas a pararem de cair — Eu mesma quero fazer isso – ela murmurou para si mesma, mas audível suficiente para que o amigo escutasse.

Os olhos castanhos lhe fitaram, como se procurassem algo em seu rosto. Quando enfim ele se cansou, voltou-se para Daniel, que ainda exalava uma falsa confiança, e o soltou abruptamente, fazendo-o cambalear antes de sair dali apressadamente, sem dizer mais nada.

Assim que o rapaz sumiu de sua vista, o pequeno corpo da garota relaxou, quase chorando novamente de alivio. Ela soltou um sorriso bobo e voltou-se para agradecer o amigo, porém, seu rosto voltou a murchar assim que deparou-se com a situação atual, a qual era ainda mais complicada: ela e Cascão estavam se falando pela primeira vez depois do ocorrido, depois dela ter ignorado sua mensagem.

— Espero que saiba o que está fazendo – ele acenou com a cabeça, com o olhar distante — Não quero que se machuque – ele sussurrou para que somente eles ouvissem, tinha consciência de que ainda eram alvos de olhares atentos.

— Não vou – ela afirmou com determinação.

— Mas o que está acontecendo aqui? – o grito da direta tinha lhe assustado, e os outros alunos não pareciam diferentes, sua voz parecia ecoar e estremecer o lugar — Vão todos para as salas – ela ordenou, fazendo a massa de alunos se dispersarem rapidamente, porém Magali não conseguia prestar atenção, encarou o amigo a sua frente, que estava tão estático quanto ela e deixou que as palavras transbordassem.

— Eu já te trouxe empecilho demais, não se preocupe comigo.

— Ainda somos amigos, Magali – sua cara se fechou irritada — Não diga asneiras, não ligo para o que dizem – ele fez como que ia sair, dando uma última conferida na amiga e virando-se em direção ao edifício — Quando estiver pronta, me chame para conversar – disse por fim, enquanto se misturava a multidão, sumindo entre os corpos.

A garota ficou mais um tempo ali, parada, sentindo as palavras dele lhe penetrar e deixá-la ainda mais abalada, fazendo sua vontade de abraça-lo e tê-lo consigo crescer avassaladoramente em seu peito. Repreendeu a si mesma, ele só estava sendo maduro ao lidar com a situação da melhor forma possível, tentando manter a amizade entre os dois, enquanto ela tentava lhe afastar. Não conseguia compreender, porém, no fundo, ela sabia que a amizade deles estava destroçada, ao menos ao seu ver. Tudo não passaria de conversas superficiais e rápidas.

Magali saiu dos devaneios quando sentiu alguns alunos esbarrarem em seus ombros, ela fingia que não, mas sabia que aquilo era proposital, as pessoas demonstravam um total desgosto com ela, como se fosse a única culpada por tudo.

Enterrou os pensamentos e acompanhou a massa de alunos, até que achasse sua sala e adentrasse quase correndo, sentando-se na frente, como sempre fazia. Assim que pôs seu material na mesa, sentiu dois braços lhe abraçarem por trás.

— Maga, você está bem? – ela escutou a voz da dentuça, que lhe imobilizou entre seus braços — Cebola e DC me arrastaram para longe e eu não consegui voltar – ela fez uma careta ao lembrar de vê-los colaborando um com o outro para contê-la, não era algo fácil de acontecer.

— Fica tranquila – ela se limitou a dizer, se libertando do abraço apertado — Ele apareceu lá e me ajudou... De novo – suspirou, não sabendo exatamente como se sentir sobre a situação.

— Captei – a dentuça voltou-se a sentar na cadeira de trás, resolvendo deixar a garota quieta, não adiantaria tentar arrancar mais informações sobre o ocorrido, só lhe restava esperar seu humor melhorar.

Alguns alunos ainda encaravam a comilona, que nem parecia perceber, totalmente emergida em seus pensamentos, o que não durou muito, pois logo o professor entrou na sala, chamando atenção do todos os presentes.

— Quero todos os trabalhos escritos na minha mesa agora – ele anunciou calmamente, fazendo um pequeno burburinho se iniciar pela turma.

— Qual trabalho? – a herdeira Frufru questionou da última fileira da sala, com sua voz enjoada e as roupas chamativas de sempre. O professor encarou-a decepcionado, procurando se mais alguém teria se esquecido do seminário.

— Passei um seminário valendo a nota da unidade, a proposta era que cada trio trouxesse um tema de seu interesse, que tivesse relação com a matéria e apresentasse a turma – ele se limitou a explicar — Espero que os grupos estejam prontos, inclusive você, senhorita Carmen.

A loira arregalou os olhos, procurado seus supostos colegas de trabalho. Uma leve agitação tomou conta da turma, alguns alunos não tinham feito, enquanto outros pareciam tranquilos com a apresentação, um deles era Maria Cascuda, que ostentava um sorriso carregado de arrogância, enquanto, discretamente, encarava uma Magali pasma algumas fileiras a frente.

— Mas que droga – a comilona resmungou, ela estava tão emergida em seus problemas nos últimos dias, que nem mesmo parou um instante para conferir suas pendencias escolares.

Seus olhos buscaram o amigo sujinho, que estava no fundo da sala, tão distante, ao ponto de nem reparar o que estava ocorrendo. Ela suspirou, mas, antes que desviasse sua atenção, os olhos castanhos do garoto esbarraram nos seus, fazendo ela prender a respiração e sustentar a troca de olhares por mais alguns segundos.

— Maga, não quero ser desanimadora – Mônica sorrio gentilmente para ela, arrancando-a do transe — Mas acho que a Cascuda não vai te cobrir desta vez – ela mordeu os lábios em nervoso, evitando citar muito alto o nome da outra garota.

— Eu sei – Magali se limitou a dizer e observou Cascuda se prontificar assim que o professor pediu para que algum grupo começasse.

A garota andou calmamente até a frente da sala, ajeitando seu notebook em cima da mesa do professor, juntamente com uma versão escrita do trabalho. Seu olhar caiu em cima de Magali, que agora lhe parecia neutra e conformada, deixando-lhe levemente irritada, queria provocar ela de alguma forma e aquilo não parecia o bastante para incomodá-la.

— E o restante do grupo, Cascuda? – o professor observou que nenhum outro aluno se levantou.

— Eu fiz o seminário sozinha, meus colegas não estavam disponíveis para me ajudar, espero que não tenha mal – ela fingiu uma falsa preocupação, olhando de relance a comilona, se decepcionando com a falta de reação da mesma.

— Pode me dizer os nomes? – ele questionou calmamente, enquanto fazia anotações em uma prancheta.

— Cascão e Magali – ela afirmou, enquanto a turma encara os donos dos nomes com desconfiança, afinal, o que estariam fazendo que não pode ajudar Cascuda? Principalmente Magali, que sempre foi muito responsável.

Cascão lhe encarou a garota incrédulo, não acreditando que ela seria capaz de fazer tanta cena, mesmo após as várias conversas que tiveram. Ela poderia falar que o rapaz não tinha feito nada, estava acostumado a reprovar e realizar recuperações, porém Magali não e temia que isso lhe deixasse mais abalada.

Porém ao observar a comilona, um pequeno sorriso brotou nos seus lábios, a garota estava imparcial, nada daquilo parecia realmente lhe importar, era a primeira vez, desde que eles tinham se encontrado naquele dia, que ela aparentava estar tão confiante. Tão confiante, que ela nem se intimidou em levantar a mão e pedir a fala ao professor.

— Peço desculpas pelo descaso – ela falou firmemente assim que ele lhe concedeu a fala — Isso significa que estou diretamente na recuperação?

— Claro que sim, sua tonta – Cascuda se pronunciou irritada, era obvio que seu plano infantil tinha ido água abaixo, nada do que ela fizesse no momento parecia atingir Magali.

— Senhorita Gabriela – o professor lhe repreendeu pelo nome verdadeiro, o que soou bem agradável aos ouvidos de Magali, que sempre achou estranho apelidarem o casal de namorados com nomes combinados — Sim, Magali, você está na recuperação.

Ela assentiu, deixando livre para que a colega começasse sua apresentação, por mais que a reprovação lhe fosse desagradável, sua mente estava tão conflituosa com outros problemas, que aquele se tornou insignificante, ela sempre foi estudiosa e não seria difícil conseguir nota na recuperação.

Magali deixou seu corpo cansado apoiar-se na cadeira, tentando relaxar os músculos tencionados, enquanto Cascuda, ou como preferia, Gabriela, iniciava o tema, com uma indignação evidente na voz.

Não prestou muita atenção, sua mente logo divagou sobre Daniel, ainda estava incrédula com sua atitude grotesca, afinal, eles nem mesmo tinham se falado antes da festa.

Daquela maldita festa.

Ela riu consigo mesmo, sentindo-se extremamente bipolar, as vezes ela ficava frágil e chorosa, nem aguentando simples palavras de um babaca, enquanto em outras ela nem parecia se importar de fato com todo os boatos e a foto correndo a solta pelo colégio, tudo isso parecia desprezível, desde que ela conseguisse se resolver com quem realmente importava.

Discretamente, observou o garoto que insistia em invadir seus pensamentos, Cascão parecia estressado, o que lhe era estranho, já que tinha se acostumado com a imagem do amigo sempre alegre. Sabia que devia desculpas a ele, a amizade deles eram algo valioso aos dois, e ele tinha provado isso ao defende-la mesmo com tudo o que tinha acontecido.

Mesmo depois de negar um beijo seu, mesmo depois de ignora-lo.

Sabia que seria difícil esquecer todas as palavras e sensações, que a inebriavam sempre que lembrava, deixando zonza de prazer. Mas aqueles sentimentos eram temporários, algo criado por suas mentes confusas e aborrecidas com seus relacionamentos, para sanar a grande falta que ambos sentiam.

Decidiu conversar com Quim ainda naquele dia, lembrando-se de que tinha marcado de ir na padaria de seu pai naquela tarde antes de toda a confusão. Seria a oportunidade perfeita para terminar o relacionamento e se livrar do grande peso de culpa que carregava.


Notas Finais


Eu AMO uma treta, e ainda mais quando o Cascão fica todo nervosinho pra proteger a Magali, tem coisa mais fofa???

O próximo capitulo tá lindo demais haushauahushs Muuuuita treta
Quem aí consegue imaginar o que vai rolar?
Dica: Foi algo bastante enfatizado na fic, mas que ficou meio apagado nos capítulos mais recentes.


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