História Desequilibrada - Capítulo Único - Desequilibrada

DESEQUILIBRADA

Ela estava totalmente hipnotizada. Seus olhos castanhos não haviam mudado de direção pelas últimas duas horas inteiras, sempre focando no mesmo cara atrás do balcão, servindo bebidas a todas as pessoas que estavam interessadas em uma bebida pela noite. Ela deveria estar feliz que ele estava concentrado em seu trabalho, sempre se ocupando com algum cliente querendo um copo de álcool, mas não, ela queria que ele parasse de olhar para as dezenas, senão centenas, de mulheres com vestidos curtíssimos que sorriam com seus lábios pintados de vermelho, esperando que ele lhes desse um tipo de atenção diferente. Ele queria que seus belos olhos verdes focassem nela e em como ela fazia questão de balançar sua cintura a cada batida da alta música tocando.

Ela viu quando ele limpou novamente o balcão e sorriu para um dos seus seguranças, iniciando um bate papo com direito a sorriso aberto e com covinha. Sorriso esse que ele não tinha dado a ela durante todo o dia, mas distribuído para todas as meninas dançando em sua pista de dança. Deus, como ela queria apenas expulsar todas as que tinham roubado sua atenção por meros segundos.

Ela claramente era do tipo ciumenta.

Bufando, seus olhos finalmente trocaram de foco, indo em direção ao seu clube rapidamente. Erza estava animando todos com suas músicas, Gajeel, Gray e Laxus estavam todos supervisionando o clube, tendo certeza de que nenhuma briga se iniciaria, mesmo que Gajeel estivesse conversando com seu motivo de distração, Gray estivesse olhando completamente excitado para uma de suas amigas socialites que muito provavelmente nem sequer iria lhe dar atenção e Laxus estivesse olhando a cada dois segundos em seu celular, esperando que sua esposa ligasse falando que a bolsa estorou e que sua filha estaria nascendo em algumas horas. Levy, sua melhor amiga da vida, estava andando em seus jeans justos pelo balcão de bebidas, roubando a atenção de Gajeel momentaneamente enquanto ia em sua direção.

E pelo olhar em seu rosto, ela estaria indo para dar um de seus famosos sermões.

-Pare com isso, agora mesmo!-Disse, gritando por cima da música. - Você parece uma maluca, perseguidora. Seus olhos não deixaram sua direção por um segundo sequer nas últimas duas horas!- Gritou novamente,dando um leve tapa no braço da loira e entregando a prancheta em suas mãos.- Todas as bebidas foram colocadas no armazém e eu estou marcando a próxima entrega para semana que vem. Do jeito que esse lugar está indo, as bebidas não vão durar muito mais. -Disse, sorrindo orgulhosa enquanto encarava as pessoas dançando na pista de dança.

-Obrigada.- Falou a loira, sorrindo e encarando as pessoas dançando. Mas ao contrário da pequena mulher com cabelos exóticos azuis ao seu lado, ela não sorria, muito pelo ao contrário, na verdade. E isso graças ao fato de que um ponto branco brilhava entre as outras pessoas e ia em direção a seu ponto de distração.

Sua rival no amor - e no sexo- estava indo em direção ao seu motivo de noites mal dormidas.

-Oh não, ela não!- A loira gritou, batendo no braço de Levy, chamando sua atenção e fazendo a azulada se armar, bloqueando a direção até o rosado servindo bebidas.

-Não faça isso! Por favor, Lucy, desista dele e deixe ela ir e se servir a vontade! - Disse.

-Nunca.

-Ele não é o cara para você. Eu sei que você está atraída por Natsu, eu estive por um tempo, mas ele não vale a pena o fôlego. Olhe para você!

Ela estava meio que certa. Lucy era do tipo que queria um relacionamento duradouro, amor, carinho, fidelidade, honestidade, monogamia. Era tudo ou nada com ela. Desde pequena sonhou com seu grande casamento exagerado e sua lua de mel romântica pelo mundo, imaginando como seriam seus anos de casada até ter seu primeiro filho. Tudo certo e planejado. Mas então tinha o rosado, o ruivo meio indefinido, tinha Natsu Dragneel. Ao contrário da loira, ele era do tipo de cara que dá um sorriso sexy, flerta descaradamente, pisca seus belos olhos e em cerca de meia hora você está transando no armário de bebidas com ele sendo tudo que você sempre precisou, mas nunca imaginou. Ele era do tipo de uma noite, do tipo de dizer que teve uma boa noite, e que iria ligar, apenas para ser educado.

Ela deveria deixar ele para lá, parar de pensar em como ele era tão malditamente atraente atrás do balcão, usando seus incríveis reflexos para jogar copos e garrafas para o ar, pegando rapidamente e sem problemas, entretendo seus clientes. Ela não deveria dar a mínima que Lisanna era tão insistente e estava naquele momento indo em direção ao ser que ela tanto pensava em como conquistar, em como dominar.

Mas ela se importava, e quanto mais próxima a albina ficava do ruivo, mais ela se deixava levar pela vontade surreal de empurrar sua amiga e ir em direção a Natsu. E foi isso que ela fez, recebendo um chamado misturado com repreensão de sua melhor amiga.

-Como está sua noite, Natsu?-Perguntou Lisanna. Seu corpo era atraente, Lucy não podia negar. Ela era linda, olhos azuis incríveis, pele branca e lisa, perfeita, lábios pintados de vermelho brilhantes, destacando seus dentes perfeitos.

-Boa, Lis.

-Imagino que ela poderia ficar melhor.- Disse a albina, fazendo sua melhor voz sexy, que era realmente irresistível.

-Natsu.- Chamou Lucy, fazendo o ruivo olhar em sua direção pela primeira vez no dia.- Eu preciso que você conte as bebidas depois.- Disse.

-Pensei que Levy tivesse apenas feito isso pouco tempo atrás.- Ele estava certo, mas ela precisava de alguma coisa para ele fazer que fosse demorada e cansativa, retirando qualquer chance da albina o levar para casa.

Se Natsu Dragneel não estivesse indo para a casa de Lucy Heartfilia, ou a mesma para sua casa, ninguém teria o ruivo em qualquer outro lugar senão sua própria cama, sozinho.

Ela era possessiva também, aparentemente.

-Ela fez, mas não tem certeza de ter acertado. Então eu estou pedindo para você fazer.-Disse, sua voz ganhando um tom profissional falso.- Pode fazer isso?-Perguntou. Ela sabia que Natsu precisava do emprego e que seria o primeiro a tentar de tudo para manter, ela estava usando um ponto fraco, ela deveria se odiar por isso, mas vendo como o rosado estava certo de não arriscar nada e iria ficar para fazer o que ela quisesse, a culpa simplesmente não bateu. Na verdade, o que bateu forte foi o orgulho.

-Claro.- E essa simples palavra fez com que a noite da albina acabasse e a da loira se fizesse.

X~x~X

Eram quatro horas da manhã e finalmente os últimos clientes estavam indo embora. Erza estava recebendo seu pagamento por Levy, que iria a acompanhar junto de Gajeel até em casa. Gray tinha saído havia uma hora com, quem diria, a socialite amiga de Lucy, Juvia Lockser. Laxus não havia recebido qualquer telefonema sobre sua esposa estar tendo sua filha, portanto a noite tinha sido calma. Lisanna tinha ido com ele.

O bar estava vazio e pronto para a equipe de limpeza deixar o lugar perfeito para a noite seguinte. Lucy sorriu para a visão de tudo certo e quase arrumado e deu meia volta, indo em direção ao seu escritório, ela tinha que fazer algumas contas antes de ir para sua casa e descansar depois de uma longa noite. Mas antes de chegar ao seu escritório ela escutou um barulho de vidro quebrando, seguido de um xingamento vindo do armazém e correu o mais rápido que podia com seus saltos na direção do barulho.

Natsu estava em pé diante de uma garrafa de wisky quebrada no chão, o líquido âmbar colorindo o chão de madeira clara e deixando as solas do sapato do ruivo completamente molhadas. O cheiro de álcool enchendo o ambiente, enfestando e deixando sem qualquer outro aroma, nem mesmo do perfume que é lançado a cada meia hora.

Lucy viu quando Natsu se abaixou para pegar o vidro e rapidamente foi em sua direção, pegando a vassoura e pá atrás da porta de madeira.- Deixe aí! Você vai se machucar.- Disse, indo em sua direção e fazendo com que ele desse dois passos para trás em susto pela voz da loira vindo do nada.

A sujeira não fora totalmente limpa, mas os cacos de vidro foram retirados e jogados no lixo e o líquido secado do chão, apesar do cheiro ainda infestar o ambiente e Lucy ter a certeza de pedir que a equipe de limpeza usasse desinfetante naquela área na noite.

-Está tudo bem, você pode ir para casa, Natsu.- Disse Lucy parando no balcão das bebidas e repousando o saco com os cacos em cima da bancada.

-E você?-Perguntou o rosado.

-Eu vou fazer alguns preparativos e irei.- Disse a loira, batendo suas palmas como se para retirar poeira.

-Lamento não ter sido muito bom no trabalho de contar as bebidas.- Disse.

-Tudo bem. Amanhã eu e Levy faremos de novo.- Disse, fechando seus olhos e já imaginando o inferno que seria quando a azulada soubesse que havia mandado o rosado para contar as bebidas quando ela já tinha feito isso. Esse era seu trabalho e além disso, ela saberia que havia sido uma desculpa para a loira fazer o rosado ficar mais um pouco consigo e não com Lisanna.

-Eu não entendo porquê me mandou fazer isso. Tenho certeza que Levy o fez, e ela é bem paranóica com isso, nunca erraria a conta.- Disse o rosado, dando um passo na direção da loira e sorrindo quando viu os ombros da mesma tensionarem.- Além do mais, se você quisesse que eu fizesse isso, poderia ter me falado hoje de manhã, quando me disse que eu poderia sair há uma hora atrás, quando meu horário combinado acabou e eu fui em direção ao armazém fazer a tarefa.- Disse.- Você é tão paranóica quanto Levy em questão a organização dessas tarefas. -Mais um passo em direção a loira.-Acho que queria me manter aqui por algum outro motivo.

Os olhos da loira se fecharam e ela fez um resmungo baixinho, não ouvido pelo ruivo.

-Eu não sei do que está falando.- Disse a loira.- Eu só queria que me fizesse um favor. Sinto muito não ter falado de manhã.

-E o engraçado é que você só se lembrou disso quando eu e Lisanna estávamos conversando. E ela dando uma ideia muito boa de como deixar minha noite melhor. -Disse.

-E eu sou a paranóica?

-Não, você é a ciumenta.- Falou, seu corpo centímetros de distância do da loira. Seu peito prestes a encostar e cobrir as costas de Lucy.- Diria até possessiva.

-O que ?-Perguntou para o nada a loira. Bufou dramaticamente, sendo o mais forçada possível e se virando delicadamente na direção do rosado.- Não sei porquê eu seria ciumenta ou possessiva.

O rosado sorriu e dizimou os centímetros que o separava da loira, mas isso não foi tudo. A boca de Natsu desceu rapidamente na direção do pescoço da loira, enquanto uma de suas mãos ia para o rabo-de-cavalo que prendia os fios loiros, puxando-o e fazendo com que a cabeça de Lucy se movesse para o lado e seu pescoço ficasse livre. Sua outra mão indo para a cintura da loira, apertando a carne abaixo de seus dedos. E ele fez o que qualquer adolescente com dezesseis anos faria em sua situação. Ele marcou a loira. Ele a deu um chupão.

-Agora você é oficialmente minha.- Disse o rosado, dando um passo para trás e indo admirar sua marca. A marca avermelhada que ficaria, com sua sorte em dia, roxa e chamativa o suficiente para deixar todos os clientes pervertidos do bar longe.

-O-o-o que?-A loira sussurrou, mas sua voz foi interrompida e sua mente totalmente descartada quando Natsu começou a dar mordidas de amor em seu pescoço, não para deixar marcas visíveis, apenas para saborear a loira, saborear sua pele, sua perfeição. E ela estava gostando.

-Hm, não ouse escondê-la com o cabelo.- Resmungou Natsu, soltando os cabelos loiros de Lucy, passando seus dedos para retirar os nós e enrolando-o em sua mão.- Eu quero que todos saibam que está tomada.- Falou, levando sua mão que estava na cintura na direção de seus seios, lentamente e quando chegou a seu destino final delicadamente se deliciou com a sensação do globo em sua mão.

A loira gemeu levemente. Ela tinha estado excitada por tanto tempo, esperando por tanto tempo o toque sexual que o ruivo poderia lhe proporcionar. Ela tinha ouvido histórias  mais histórias de mulheres ao redor do clube de como ele era bom como amante de uma noite e desde então tudo que podia pensar quando olhava em sua direção eram os detalhes ouvido de uma das cabines do banheiro.

-Eu vou fazê-la gritar, Luce. - A mão de Natsu liberou o seio de Lucy do aperto e rapidamente puxou o vestido que usava para baixo, liberando os fardos peitos. Lucy rapidamente se arrependeu de ter escolhido um vestido tomara que caia que não poderia usar com sutiã para a noite, mas esse arrependimento foi logo embora no momento em que os dedos do ruivo agarraram seus mamilos, os torcendo levemente, proporcionando um sentimento de dor prazeroso.

Lucy estendeu suas mãos para o balcão, agarrando-o para se firmar enquanto Natsu a pressionava mais e mais, grudando seu peitoral com as costas dela. Sua boca começou a ir em direção a clavícula da loira, a puxando cada vez mais para si com a mão em seus fios loiros enquanto a outra estava brincando com seus mamilos.

-Eu imaginei fazer isso com você desde que eu comecei a trabalhar aqui.- Disse o ruivo. - Eu imaginei como você gemeria quando minhas mãos tocassem seus seios, quando eu os apertasse com a intensidade exata para fazê-la completamente molhada e ansiosa para mim.- E como se estivesse narrando o que faria, ele o fez. Apertou o mamilo de Lucy e o puxou, causando dor, e então ele o soltou, acariciando, misturando a dor com o prazer intenso.- Eu imaginei como seria o gosto dos seus mamilos em minha língua, se eles seriam doces e fariam com que eu nunca mais quisesse retirar meus lábios dele, se eles seriam tão macios que eu não conseguisse mais soltá-los. - Virando-a para ficar de frente para ele, soltando seu cabelo loiro de suas mãos e agarrando sua cintura, Natsu encarou Lucy por alguns segundos antes de descer seus lábios aos picos rijos e doloridos.- Hm, é ainda melhor.

Os quadris de Lucy rebolavam lentamente, tentando de qualquer forma acabar com a dor nascendo entre suas pernas, querendo sua libertação, implorando por ela, mas Natsu nem sequer estava perto de tocá-la onde ela mais ansiava.

-Eu me imaginei uma e outra vez como seria seu corpo por baixo dos seus vestidos, -Ele mordiscou mais uma vez seu mamilo -como seria sua bunda rebolando enquanto retirava sua calcinha na minha frente, -Chupou -como seria quando seus seios pulassem para fora do sutiã, como seria quando você se deitasse e abrisse suas pernas para mim, me aguardando, ansiosa por mim.- Lambeu.

Achando o zíper lateral do vestido de Lucy, Natsu abriu-o e viu quando o tecido foi até o chão, revelando uma loira de calcinha vermelha de topless. Agarrando a cintura de Lucy, Natsu a pôs em cima do balcão, deitando suas costas e ficando de frente para sua parte mais íntima. A calcinha era toda de renda, deixando a pele da loira ligeiramente visível.

O ruivo retirou o tecido, o único que o impedia de ver toda a glória nua da loira e sorriu, mantendo as pernas de Lucy completamente abertas, joelhos dobrados e pés colados em sua bunda. Ele olhou na direção da loira, esperando que ela estivesse corada ou hesitante, mas a encontro completamente diferente. A mãos de Lucy estavam tampando seus próprios seios, não por vergonha, mas sim por prazer, ela mesma beliscava seus mamilos, gemendo baixinho e dando a Natsu algo que ele jamais tinha esperado.

Ela havia ganhado ali mesmo todas as fantasias que ele já teve.

Lucy estava louca. Ela tinha perdido a conta de quantas noites acordou suada no meio da madrugada, excitada por mais um sonho que tinha tido a participação mais que especial do ruivo, a situação tinha ficado tão séria e tão desesperadora que Lucy fez um novo amigo movido a pilhas, amigo esse que  não tinha proporcionado nada perto do que o ruivo estava fazendo a si naquele momento. Ela não tinha feito sexo com um cara de verdade há mais de seis meses, ela sentia falta do real, da carne na carne, das respirações ofegantes, dos gemidos mútuos.

Ela estava tão afundada no calor invadindo mais e mais seu corpo que nem sequer notou quando o ruivo retirou sua calcinha e observou como sua intimidade estava reagindo a tamanho tesão. Na verdade, ela apenas percebeu quando a boca do ruivo se encaixou com sua intimidade, a fazendo gemer instantaneamente e levar sua cabeça, fitando os fios levemente rosado entre suas pernas. Ele parecia muito concentrado.

Deus, aquilo a estava deixando louca. Ele estava apenas a beijando, claro, beijando em seus grandes lábios íntimos, sem língua… Oh, não, esqueça essa última afirmativa. Possivelmente o gemido imitivo pela loira fora, provavelmente, ouvido por quem estivesse no final da rua.

A vontade de ficar naquela posição não faltava por parte dos dois, mas ambos estavam entrando em erupção. Natsu rapidamente retirou suas calças jeans, a camisa já havia saído há muito tempo, e puxou a loira pelas pernas na sua direção, aproximando a entrada da intimidade de Lucy de sua ereção. E então, sem mais cerimônias, ele a invadiu.

A dor de ter sua intimidade recebendo o membro durou alguns segundos, mas nem mesmo ela foi capaz de impedir o prazer de tomar o controle do corpo de Lucy, que começou a gemer sem se controlar, fazendo movimentos para ir cada vez mais na direção de Natsu, indo contra as estocadas, aprofundando ainda mais a sensação. Os cabelos loiros já eram ninhos de passarinho e toda a pele branca estava suando, colando levemente no balcão. E pelo jeito que Lucy estava segurando o cabelo do ruivo, ela não seria a única abrigando os passarinhos.

Tudo era intenso. Os beijos que Natsu distribuía pela clavícula da loira, o aperto de suas mãos nas coxas femininas, o movimento certeiro, alcançando o maior ponto de prazer da loira. As unhas pintadas perfeitamente de vermelho se arrastavam pelas costas masculinas, cobertas por tatuagens, que se intercalavam com puxar os fios ligeiramente róseos como demonstração de prazer. Não demorou e ambos estavam alcançando seus ápices.

Sem qualquer força sobrando em seus corpos, Natsu apenas jogou seu corpo na direção do chão, puxando a loira junto e servindo de travesseiro para a mesma. Nada foi falado, nem mesmo um resmungo antes que os dois pegassem no sono.

-Que. Diabos. Estão fazendo. No meu bar?!- A voz irritada e feminina fez com que a loira e o ruivo se levantassem rapidamente. Lucy puxando a primeira coisa que viu para proteger seus seios, que acabou por seu sua calcinha, abriu sua boca em choque enquanto olhava sua bartender, Kana. Ela tinha esquecido completamente que Kana sempre chegava muito mais cedo para organizar o bar. -Bom dia, flores do dia. Como estão?-Perguntou, sorrindo sem escrúpulos para ambos.

-Kana?!- Lucy pensou em se levantar e se vestir na frente da morena, mas no momento em que fez força em suas pernas para levantar, os braços de Natsu a puxaram novamente a encaixando perfeitamente em seu “caminho da felicidade”.Não demorou e a loira notou que daquele jeito o membro do ruivo não era visto.

-Bom dia, Kana.- Sorriu Natsu, agindo como se nada estivesse acontecendo fora do normal.

-Bom dia, Natsu. - Disse a morena, sorrindo em sua direção.- É bom saber que você levou meu conselho de não dar em cima de sua chefe a sério.- Kana suspirou virando-se na direção do armazém.- E deixou ela por cima.- Completou.

-Merda.- Sussurrou Lucy. Se Kana estava ali, significava que já eram pelas cinco horas da tarde. Ela estava atrasada para tudo, não duvidava que seu telefone estava infestado de mensagens de Levy, sobre o programa que tinham mais cedo.

Natsu estendeu a mão até o tecido vermelho cobrindo os seios da loira e o puxou, colocando-o do lado de seu corpo no chão e se sentando. A bunda de Lucy ficou em suas coxas, intimidade quase tocando intimidade, e então ele a beijou.

-Bom dia, Luce.- Disse a levantando de seu colo e a posicionando em pé. Pegando suas roupas no chão, o ruivo agarrou a cintura de Lucy e a puxou contra si.- Até amanhã.- E beijou seu pescoço, indo na direção do banheiro.

Enquanto isso, Lucy tinha suas pernas tremendo e sorriso crescendo no rosto. Felicidade a definia naquele momento. Ela tinha estado por noites e mais noites o observando, passado dias e mais dias pensando nele, e então, ele finalmente tinha a deixado do jeito que sempre desejou. Completamente desequilibrada.