Ali está ela, a dona do espaço cujo poder é muito invejado. Mirava a negritude daquele céu infinito como de costume e era judiada pela saudade. Saudade essa que ela poderia extinguir; de pessoas que queria trazer de volta. Mas querer é um sentimento muito fácil, difícil é aguentar as consequências, pois elas estão presentes sempre. Dark pensou em como podia estalar seus dedos e acabar com seu sofrimento. Mas como sempre a ideia foi logo abandonada, tinha que ser. Seus atos são incompreensíveis; talvez burrice por parte dela. Quem é que não quer ter uma máquina do tempo? Dark “tem uma” no caso, mas não pode “usar”. Que cruel ironia.
Todos desejam apagar e modificar erros, todos desejam obrigar a vida se ajustar do seu modo.
Ela até podia. Mas não o fazia.
Porque caso contrário, sua vida alcançará a felicidade, às custas de alguém que nada tem a ver com seus infortúnios.
É assim que a lei funciona. Todos são obrigados a amadurecer e crescer com seus erros; todos devem continuar em frente. É a parte chata da existência, porém útil. Ninguém aprende nada se receber tudo de mão beijada da vida. Portanto se deve cometer erros e deixar de fazer uma coisa ao invés de outra.
Dark suspirou reflexiva.
Vida parece ser complicada e ao mesmo tempo não.
De qualquer jeito, ela dá desfechos para qualquer situação. Às vezes maravilhosos e surpreendentes, outras, trágicos. São incompreensíveis, e indispensáveis.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.