História Desire - Just a glance

Emma swan estava em seu velho fusca amarelo a caminho da escola de seu filho. Atrasada mais uma vez, ela acelerava até o velho motor grunhir. 
Chegando na escola do pequeno ela desce do automóvel e segue apressada a diretoria.

-Mrs. Swan! Essa é a quarta vez na semana que deixa Henry preso na escola! Quarta vez Mrs.Swan! Já são 20hrs da noite ! São 3 horas de atraso. Nossa escola não pode mais aceitar tal irresponsabilidade!-dizia a diretora sem abrir espaço para loira se justificar.

-Srta.Rinkle me perdoe, eu fiz o meu possível! Mas tenho horários na empresa nada flexíveis.- a loira sabia que aquilo poderia gerar problemas com a central de adoção. E isso a fazia tremer de medo- eu prometo, não acontecerá de novo .- foram suas últimas palavras  ao ver seu filho entrar na sala e a invadir com um abraço aquecido.

-Tudo bem Mrs.Swan! Essa é sua última chance- falou virando as costas e indo direto para sua sala.

A mecânica não teve tempo para dizer qualquer coisa então simplesmente deixou a escola junto de seu filho .

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Ao ver o que havia dentro do envelope branco a morena deu um passo para trás levando sua mão a cabeça. 
 
-Regina… Me desculpe, sei que quebrei as regras e atrapalhei os negócios com o Mr. Ward, mas queria pedir desculpas.  Eu...- Robin falava enquanto entrava sem permissão na sala da empresária . – Regina?- seus olhos se espantaram ao ver a mesma totalmente abalada ao canto do escritório .- está tudo bem?- não conseguiu evitar a pergunta ao observar a feição da mesma.

-Eu...hm- ela se perdia entre as palavras, o ódio por ele e por Zelena já não existirá perto do sentimento de angústia no  qual a morena fora tomada.- eu estou bem.-falou jogando o envelope na gaveta novamente e a fechando.- Desaprendeu a bater na porta?- ela falou tentando fazer uma postura séria ao mesmo.

-Me desculpe, eu ... eu simplesmente entrei.-falou admitindo seu erro.

-Sr. Looksley, por favor se retire da minha sala. Já não basta ter estragado os negócios com o Sr.Ward?- a empresária suspirou irritada se sentando.

-Certo... Mais uma vez peço perdão pelo ocorrido-Robin Hood disse antes de sair do local desconcertado.

Assim que o mesmo saiu da sala presidencial, não fez questão de esconder sua satisfação por presenciar aquela cena, dando um sorriso cínico ao caminhar até o elevador.

Regina Mills ficará ali por mais um tempo, perdida em seus pensamentos… Ela não fazia ideia de quem poderia estar por trás disso. 
Já se passavam das 20:00 horas, e ela precisava ir para casa. 
Pela primeira vez a empresária sentiu insegurança em deixar seu escritório.

-Jafar?- A morena falou ao notar que a ligação que fazia fora atendida- Tudo bem?

-Mills!- o moço estava animado ao receber aquela ligação- tudo maravilhoso! Estou com saudades .-choramingou na esperança de ouvir o mesmo de sua amiga.

-Me desculpe, eu dei uma sumida... O trabalho tem me consumido bastante- a morena suspirou já indicando que havia algo errado.

-Eu entendo... Mas me conta… como você está? – ele não queria ser direto, mas estava preocupado com a mesma.

-Pra ser sincera… Tenho recebido algumas ligações… e… Bom acho que não seria prudente te falar por telefone ... pode passar em la em casa daqui uns 10 minutos? – sugeriu.

-Claro!… vou me arrumar e chego em minutos- ele desligou sem deixar a morena se despedir.

Mills sorrio, e pegando as chaves do carro foi para o elevador. 

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Após o jantar Swan  fez seu filho dormir e ficou imersa em seus próprios pensamentos.
No dia seguinte ela teria de acordar cedo, Henry não ia ter aula... suas soluções para resolver esse probleminha já haviam se esgotado.
Mesmo soterrada até o fim de problemas a mecânica conseguiu pegar no sono enquanto acarinhava os cabelos de seu filho. 

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-Não...- dizia Jafar incrédulo ao ver as fotos.- isso só pode ser alguma brincadeira de mal gosto Gina.-ele falava enquanto olhava as janelas do local.

-Eu sinceramente... não faço ideia de quem possa estar por trás disso..- ela caminhava pela sala com um copo de whisky na mão.

-Você não acha que pode ser arte do seu ex marido? Até por que cai entre nos, Robin teria todos os motivos do mundo pra tentar te atacar depois de todos aqueles anos.- ele tentava achar uma justificativa.

-Robin? Ele trabalha comigo! Eu veria algo.- rebateu cheia de razão.

-você quer que eu passe à noite aqui?- ele foi sutil ao dizer essas palavras.

A morena se virou a ele e por mais que quisesse dizer sim, deixou seu ego ser maior.

-Não. Não precisa, você tem as suas coisas para fazer e... e não é necessário, eu vou ficar ok.

-Conhecendo como a conheço... não vou insistir- ele falou a olhando nos olhos.

Após algumas horas conversando jafar foi para sua casa deixando Gina sozinha. Ela tomou um longo banho... e finalmente deitou, adormeceu desejando que tudo aquilo fosse um enorme pesadelo.

No dia seguinte, ela seguiu sua rotina normalmente indo para Licorne. 
Onde checava os setores.

  
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-Henry... Ja está pronto? Vamos nos atrasar- a loira falava pela porta 

-Estou indo mãe- falou pegando seu boneco e indo para junto da mecânica.

-Vamos. Mas lembre-se, ninguém pode te ver lá. Você terá de ficar quietinho tá bom? –ela o olhava nos olhos.

Ele apenas concordou com a cabeça e ambos seguiram para a empresa.
Chegando lá a loira o deixou no vestiário, brincando em um cantinho escondido para que ela pudesse trabalhar.

-Hey Emma ! – falou james ao vê-la entrar no setor. 

-James! Tudo bom? – ela o respondeu enquanto se aproximava 

-Tudo sim, e você loira ? Por que está com essa cara de assustada?- ele brincou ao observar os olhos da mesma.

-Assustada? – ela Franziu a testa ao falar

-relaxa –ele riu- Só relaxa , e vamos por a mão na massa. –o mesmo brincou.

Ambos foram para o setor de manutenção onde o trabalho era intenso. 
Henry estava se divertindo enquanto brincava com seu boneco, o garoto fingia que podia voar e assim o fez por todo o vestiário, esquecendo-se das ordens de sua Mãe.

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-Merda Joseph- robin gritava ao telefone- você é um inútil ! A coisa vai ficar feia.. e quando ficar você não vai poder dizer que não te avisei- ele falava nervoso andando de um lado para outro.

-Eu e o Jensen vamos dar um jeito patrão... –uma voz masculina e forte ecoava na linha

-Eu acho bom dar mesmo! Antes que eu me meta nisso e ...-robin fora interrompido por sons de salto que se aproximavam, era ela, Regina Mills.

-Eu espero que essa ligação seja de  business da empresa Sr.Loocksley – a morena sorrio maldosa caminhando para perto da mesa de seu sócio- Afinal estamos em expediente.

-Re... Regina, claro... estou tentando resolver um assunto de departamento. – Falou enquanto desligava o celular.

-E qual seria esse assunto? – a morena franziu a testa enquanto o perguntava.

- É.. é um ... – ele precisava pensar em algo rápido para se safar dessa- ... É um problema com os supervisores da diretoria, eles não apareceram para checar os ambientes de trabalho . –disse firme após decidir qual seria a mentira.

-Incompetentes.- ela murmurou . – E aposto que não há nenhum funcionário disponível para o trabalho, não é ?- ela se aproximou do mesmo passando o dedo indicador em seu colarinho.

-Não senhora. –ele falou analisando o que a morena fazia.

-Entendo que você me ache idiota o suficiente para acreditar nas suas mentiras- ela sussurrou perto de seus lábios o fazendo arrepiar.- anos ao seu lado me fizeram capaz de identificar suas gafes Sr. Loocksley. – ela deu uma gargalhada ao se afastar. Enquanto o mesmo permanecia imóvel.- Bom ... então eu mesma cuidarei da inspeção hoje.

-Não é necessário – tentou justificar ao ouvir as palavras da mesma.- eu ... eu mesmo posso ir.

-Adoraria te ver inspecionando – a empresária o provocava- Mas como dona, eu decido o que fazer ou não.- Mordeu o lábio sorrindo maldosa- Então considere este problema como resolvido.

Ele assentiu com a cabeça enquanto a mesma falava.

-Ah, e uma última coisa sr.Loocksley- ela o olhou nos olhos. – A próxima chamada que eu lhe der será com multa e suspensão salarial- ela riu- pense como em uma escola- a empresária deu as costas indo para o elevador .

Assim que a porta fechara robin jogou um dos vasos de sua mesa direto a parede, ecoando o barulho dos cacos explodindo ao chão. 

-Droga! – ele falou se sentando e levando as mãos à cabeça.

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-HENRY!! – a loira o gritava desesperada- Pelo amor de Deus , eu pedi para você não sair do lugar !- ela estava em horário de almoço e iria sair para que seu filho comesse...se ele não tivesse sumido dentro da fábrica.

Henry envolvido em sua brincadeira saiu andando pela fábrica acompanhado de seu boneco. Ele se esquecerá completamente de sua mãe ou do propósito de estar ali.
Perto das máquinas que seguravam as peças automotivas ele pulava, ria e brincava.

Emma swan já estava em desespero atras de seu pequeno, ela sabia que além de seu emprego estar em jogo ele corria o risco de se machucar.

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A empresária gargalhou ao ver as portas do elevador se fecharem deixando Robin sem chão. 
Ela sabia que mesmo tendo supervisores de setor, era da responsabilidade dela checar tudo pelo menos uma vez ao mês então a mesma desceu no andar da fábrica, e começou pelo setor de montagem.

Enquanto Regina Mills andará por todo o setor, Henry brincava na esteira de metais, e por pouco não teve seu dedo cortado pela máquina de design. Ele gargalhava e ria, achando  engraçado o fato de não ter ninguém num local tão grande.

 -Nãooo – a morena pôde escutar esse grito de longe... parecia uma criança e aquilo a intrigou fazendo com que andasse ate o som

Mills arregalou os olhos ao ver um garoto de uns 5 ou 6 anos  nas esteiras de passagem. A única coisa que ela foi capaz de fazer no momento foi correr ao encontro do menino e o tirá-lo da plataforma já chorando.

-O... o que houve? O que está fazendo aqui? – a morena parecia perdida na presença da criança

-Meu boneco...ele ...- o garoto apontou a uma das partes metálicas sobre postas nos ganchos.

-Oh Merda... – a morena pôs a mão na cabeça ao ver o boneco entre a base de um automovel

A empresária Ainda sem entender o que uma criança fazia ali dentro se apressou a apertar o botão de pausa imediata no processo de criação, o que atrasaria muitas vendas. O setor foi acionado e como ninguém conhecerá a criança Regina teve de o encaminhar a diretoria juntamente a ela.

-Você tá brava? Você tá com cara de brava... você é boazinha? Onde a gente está indo ? – a criança a bombardeava de perguntas .

-Eu não estou brava. – ela não fora grossa por ter imenso carinho a  crianças. – apenas venha comigo … irei ter que lhe fazer algumas perguntas – a mesma estava preocupada, não queria lidar com a mídia no momento e seria exatamente aquilo o que aconteceria caso não descobrisse  logo quem eram os responsáveis pela criança.

A esse ponto emma já se desesperará, ela seguia firme para a diretoria em prantos. 

-Henry!! – a loira gritou aliviada ao se bater de frente a ele, e correu se abaixando para um abraço preocupado- onde você se meteu! Eu lhe disse para não sair de lá . 

-Desculpa mamãe, eu estava brincando.- disse ele Ainda sendo esmagado pelos braços de sua mãe.

-Uma brincadeira que nos custará milhares de dólares. –Uma voz rouca e séria invadirá a mente da swan. – Então ele é seu filho?! – Regina não precisava de mais motivos para odiar a loira.

Emma sentiu seu corpo tremer ao ouvir tal voz firme, não se deu conta que a empresária estava em pé ao lado de seu filho e Ainda agachada foi soltando o garoto  e levando sua cabeça ao encontro do olhar fulminante da morena. 

A única coisa que os olhares indicavam ... eram fúria e medo...