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História Desire - Trouble


Escrita por: SwanqueenFever

Notas do Autor


Hey mi amores ❤️
aqui está mais um capítulo.
Gostaria de agradecer aos reviews! Graças a eles que tirei inspiração para escrever.
Entao sem mais delongas ...
Boa leitura.

Capítulo 5 - Trouble


-Vem. – Ela abriu a porta por dentro e estendeu os braços a ele. – Vem comigo. – Sua voz era sutil, e ao pega-lo no colo repousou a cabeça dele em seu ombro. – Vai ficar tudo bem. 

Se sentindo protegido fechou os olhinhos no colo de Regina. Ele estava muito magrinho, muito fraquinho. 
Mills percebeu pelas olheiras e palidez que o garoto precisava comer alguma coisa.
Ainda na calçada, recebendo alguns olhares curiosos, os dois ficaram por um tempo, até A empresária quebrar o silêncio.

-Você está com fome? – falou baixinho.

Ele apenas fez com a cabeça que sim.
Regina olhou para dentro do café, e logo adentrou o ambiente novamente.

-Por favor um sanduíche natural e um chocolate quente. – A morena disse 

-12 dólares Senhora. – a atendente respondeu entregando a notinha.

Regina pagou e pegou o pedido. O menino em seu ombro já havia dormido.
Sentando-se em uma das cadeiras do estabelecimento e pondo o sanduíche sobre a mesa ela tocou os cabelos  do mesmo. 

-Henry? ... ei.. acorda – ela estava surpresa pela facilidade do garoto em pegar no sono.

Ele foi despertando, abriu seus olhos de jabuticaba em direção aos da empresária, que se encararam por alguns segundos.

-Você precisa comer. – ela disse o sentando na cadeira ao lado. – Toma – Falou abrindo o lanche e entregando-o a criança..

-Obrigado – A voz dele era manhosa.

Ela o olhava enquanto o mesmo comia, ele parecia faminto. 
A mulher decidiu pegar o celular e ligar para a mãe do menino.

-Droga... – resmungou.

Ela não tinha o número em seu celular.

                         -------------•••••-------------

Mary chegou no conselho tutelar (C.T), entrou e com seu cartão de identificação prosseguiu para a aérea restrita para funcionários, David, a aguardava na recepção.

-Sr.Richard, quanto tempo! – Ela se aproximou com um sorriso falso em seu rosto e o cumprimentou. 

-Margareth! – Ele a 
 abraçou  mostrando sentir saudades. – Que surpresa mais agradável!

-Talvez nem tanto, não dessa vez. – Ela mordeu o lábio demonstrando com sua feição que algo estava errado. – Digamos que temos um problema nas mãos. – Disse a mulher retirando a pasta de sua bolsa e estendendo até a pose masculina a sua frente.

Os olhos do agente fixou-se na pasta até que  pegou-a.

-Acho melhor irmos para minha sala... – Sua voz era séria ao passar os olhos pelos documentos a sua mão.

-Você acha que ela pode simplesmente fazer isso?! – Robin falava no telefone. – E eu tenho que ficar quieto? Hahahaha, me poupe Fred. Eu não sou obrigado a nada! – ele esbravejava.

Emma, totalmente atordoada terminou seu expediente, e com o coração na mão correu para assinar o ponto e ir ao encontro de seu filho.
Seus olhos verdes se esbarraram nos  de Locksley ao tropeçar sobre o mesmo.

-M-me desculpe senhor, eu não o vi. – A loira soltou corando.

-Claro que não me viu! – Falou autoritário desligando o telefone.

-Por favor, não fique bravo comigo. – Os olhos da loira quase suplicaram.

-S-swan?! – Robin percebeu o desespero em seu olhar, ela era a loirinha que esteve hoje mais cedo na sala de Regina. – Não.. não vou ficar bravo. – É claro que ele tinha algum interesse pessoal naquela mulher, sedento por informações ponderou suas palavras.- Por que está correndo tanto? – Por fim questionou.

Emma nada respondeu, ate abriu a boca mas as palavras não saíram. Ela não queria se encrencar mais do que já estava e sabia que falando qualquer coisa sobre o motivo de estar correndo se entregaria.

-Nao seja tímida. – ele disse vendo que ela se embaraçava em seus próprios pensamentos. – Não sou a Regina. – sorriu sutil – me conte o problema... Quem sabe eu não sou legal e te ajudo? – O empresário sugeriu.
 
-Estou atrasada... – Soltou em um sorriso vermelho. – Deixei meu filho com uma colega... 
É complicado.

-Colega? Ele não tem escola? – Robin estava tentando prolongar o assunto.

-N-não... na verdade não consegui pagar a última mensalidade. – Emma se pronunciou sincera. – Mas é só um detalhe que será concertado assim que possível.

-Olha... você poderia ser mais sincera comigo. – Ele falou tirando um cartão de seu bolso. – Se dinheiro for o problema... eu poderei te ajudar.

-Não vejo motivos para você me ajudar. – Ela soltou desconfiada.

-Ora. – Locksley riu irônico. – Sou um Homem bom Emma, se me comover o suficiente para que eu te ajude... – ele a encarou. – eu ajudarei.

A loira abaixou o olhar como se pensasse mil vezes antes de falar. Ela não o conhecia, mal sabia se podia confiar no mesmo, mas a esse ponto, ela atiraria para qualquer lado.

-Ficarei sem receber por alguns meses... até pagar pelos danos a empresa. – Ela começou. – E o C.T está encima do meu filho... sem um bom advogado, eu provavelmente irei ser massacrada. – Suspirou e levou o olhar até o homem a sua frente. – Meu filho já não come a dias... e as coisas só pioram. – A mecânica mordeu o lábio frustrada como se segurasse o choro.

-Bingo! – O moreno exclamou com um sorriso. – Crianças passando fome realmente é meu ponto fraco. – Falou extendendo o cartão a loira. – O cartão é da empresa, estará usando em meu nome, então não se preocupe com o quanto gastará no mercado.

Emma arregalou os olhos sutis para Robin. Ela não acreditava que a vida poderia ser boa com ela naquela proporção. Sem mais delongas ela deu um sorrisão, mostrando animação com a entrega do rapaz.

-M-muito obrigada Sr.Locksley, eu nem sei como agradecer. – Ela disse pegando o cartão que lhe era oferecido.

-Não precisa me agradecer. – Ele sorriu de maneira indecifrável. – Apenas vá de encontro com seu filho. – Olhando a nos olhos. – A senha está no verso do cartão. – Disse se virando para seu telefone. – Agora vá. Preciso trabalhar. – Ofereceu um último sorriso.

-Obrigada senhor.

Foi tudo o que Swan disse antes de sair correndo para fora da empresa.


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-Está gostoso? – Regina perguntou sutilmente para o garotinho que terminava de comer.

-Sim, nunca comi nada que fosse tão bom! – Sorriu falando doce.

Mills encarava-o com certo carinho, fazia muito tempo que não ficava cara a cara com uma criança, pelo menos não a sós.

-Vamos? Vou te levar para a empresa. – A morena falou se levantando e juntando todos os papéis do sanduíche que Henry havia comido na bandeja.

Ele assentou com a cabeça ficando de pé.
Regina, ao virar para pegar sua bolsa sentiu sua mão se encaixando na do pequeno, que demonstrando confiança segurou firme na mão da empresária. 
Ambos caminharam para a porta de saída do café.

...

Emma por outro lado estava ofegante, corria em direção ao fusca amarelo que já estava a sua vista.
Seu coração gelou ao ver a figura de sua chefe se aproximando do carro.

-Mamãe! – A criança deu um grito avistando a loira tão perto.

-Swan?! – A voz da Mills saiu completamente em fúria. 

Os olhos da mãe do garoto percorreram a cena, já próxima a ambos viu o vidro de seu carro quebrado. Levando sua mão a cabeça suspirou.

-Eu posso explicar. – Disse baixo abrindo os olhos que fechara por nervosismo e encontrando as Íris castanhas de Regina.

 

 

 


Notas Finais


Sei que esse capítulo está mais curto do que estão acostumados... mas preferi deixar a surpresa para o próximo capítulo que prometo, será mais cumprido.

Obrigada! Deixem reviews dizendo o que acham que vem pela frente ♥️

Logo logo solto o próximo capítulo.

Beijos, Srta Henz.


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