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História Desired Death - Depois da Winter Cup


Escrita por: KodokunaShiro

Notas do Autor


Olá!
Aqui estou com um dos meus shipps preferidos, AkaKuro <3
A história se passa após a final da Winter Cup, cujo nosso ruivinho dlç dos olhos heterocromáticos entrou em uma séria depressão por ter perdido.
Essa fic terá mais para frente tortura, estupro, sadomasoquismo, etc., então aviso: se não gosta, você está livre para ler ou desistir.
Outro aviso importante: Apesar de no anime o Akashi ter se livrado da sua outra personalidade, nessa fic o lado sádico dele estará de volta. Então não estranhe.
Ademais, boa leitura.

Capítulo 1 - Depois da Winter Cup


Fanfic / Fanfiction Desired Death - Depois da Winter Cup

As tardes de domingo eram sempre entediantes ou sua vida que era um tédio mesmo? A uma conclusão Seijuro nunca chegava, afinal, seus pensamentos e ações resumiam-se em apenas desejar algo todos os dias: a morte.

Deitado sobre a cama coberta por um pano de veludo vermelho, o garoto permitia-se chorar todas as noites. Os olhos heterocromáticos já não eram tão vivos como antes, que sempre desejavam pela vitória. Ao se aproximar vagarosamente, sem que ele notasse sua presença, era possível ouvir soluços baixinhos seguidos de sussurros que pediam ajuda. Que estado deplorável encontrava-se o imperador.

Suas ordens já não eram mais tão absolutas.

~ x ~

Após a derrota da Rakuzan na final da Winter Cup, a felicidade dentro do time de Kuroko Tetsuya não era despercebida por ninguém. Ambos, sombra e luz, estavam sempre a comentar suas estratégicas jogadas bem-sucedidas utilizadas contra Akashi Seijuro. Apesar da volta do antigo capitão da Geração Milagrosa, Seirin conseguira contornar a situação e vencer o jogo, levando o tão desejado primeiro lugar. A alegria do sexto homem não era escondida, pois vez ou outra pegavam Kuroko com um sorriso bobo no rosto, relembrando a cansativa batalha que tivera até conseguir vencer os seis prodígios. E era, neste exato momento, que o garoto pensava nisso.

— ‘Oe’, Kuroko — Kagami o chamou — Está me ouvindo?

Tetsuya não respondeu ao chamado, olhando pela janela as pessoas passarem no pátio da escola. Os pensamentos dirigiam-se a uma única pessoa que, mesmo quase esquecido por conta da vitória inesperada, estava sempre a preocupar o garoto de cabelos azuis. Como ele estava depois das lágrimas que apertaram, mas, ao mesmo tempo, aqueceram seu coração? Ver Akashi chorando era de certa forma angustiante. Quem conhecesse o imperador estaria ciente de que, se ele estava chorando, era porque algo muito ruim havia acontecido, e óbvio, esse algo era apenas uma derrota, mas, para ele, uma derrota chegava a ser pior do que a própria morte.

Os outros da Geração Milagrosa choraram, sim, mas não eram eles quem tinha outro “eu” que lhes perturbava todas as noites, sussurrando palavras indesejadas e alimentando a tristeza que tomava conta do seu corpo.

— “Ooooe” — uma veia saltou da testa do grandão, que deu um peteleco na cabeça do menor e cruzou os braços — porque está tão pensativo hoje?

— Não é nada — ele fechou um dos olhos com a expressão passiva de sempre, colocando uma das mãos no lugar onde Kagami machucara.

— Vamos passar no Maji’s Burguer, Aomine prometeu jogar um mano a mano comigo.

— Você não irá vencer Aomine-kun sozinho, Kagami-kun.

— Eu sei, eu sei…  — ele fez uma cara pensativa, logo corrigindo o que dissera anteriormente — Eu sei, nada! É claro que irei derrotá-lo, espere só para ver!

O menor sorriu com a declaração do outro, vendo que ele não desistiria da ideia de derrotar Aomine tão cedo. Do que adiantava ganhar a Winter Cup se não conseguia derrotar o poço de orgulho? Era o que Taiga pensava.

— Certo, estarei esperando. — o garoto sorriu quase despercebido, voltando a observar a paisagem do lado de fora.

~ x ~

A aula passara rápido, mas não era o que Kagami pensava. Seus pensamentos dirigiam-se a Daiki, enquanto imaginava suas incríveis, rápidas, bem-executadas e imbatíveis jogadas.

Era claro que ele apenas estava pensando em como derrotá-lo.

— Kagami-kun — Kuroko estava agachado ao lado da mesa do maior apoiando as mãos nela e o queixo nas mãos.

O garoto ruivo deu um pulo seguido de uma grito, chamando atenção de alguns da classe que apenas voltaram suas atenções ao que faziam. Não importava quantas vezes Tetsuya fizesse isso, ele sempre se assustaria com essas aparições repentinas do menor.

— Não me assusta assim — ele reclamou, colocando a mão sobre o peito.

— Desculpa — o fantasma desculpou-se, mas seu rosto não mostrava um pingo de culpa.

Os dois foram caminhando para fora da sala, chegando ao corredor e encontrando-se com Riko.

— Ah, Kuroko e Kagami — ela sorriu — amanhã haverá treino, para ser mais exata, uma sessão especial — seus olhos brilharam, causando arrepios nos dois. — Não faltem — dizendo isto saiu, em seguida achando Hyuga e o arrastando para fora da vista deles.

— Ela não dá descanso para a gente não? — o ruivo suspirou, voltando a caminhar e ouvindo um “hm” do outro que estava ao seu lado.

O trajeto para ir à lanchonete que Kagami tanto amava não era tão cansativo. Os dois caminhavam sem dizer uma palavra; ambos pareciam pensar em algo. Certo, não era comum ver o ruivo tão calado, mas dava para saber que ele se encontrava assim porque jogaria com o seu maior rival.

Com certeza não perderia desta vez.

Chegando na quadra ao lado do lugar onde vendia hambúrguer, os dois avistaram Aomine sentado em um dos bancos que havia ali. O moreno estava todo relaxado, segurando uma bola de basquete nas mãos e olhando pro céu, que estava alaranjado sinalizando que o fim da tarde se aproximava.

— Aomine-kun — Kuroko fez outra aparição repentina, só que dessa vez ao lado da sua antiga luz que não hesitou em cair para trás e dar um grito.

— Droga, Tetsu, para de me assustar assim! Desse jeito não vou ‘tá’ vivo para a próxima Winter Cup.

— Não se preocupa, Ahomine, tu não vai vencer mesmo, nem precisa aparecer por lá — Kagami provocou.

— Diga isso quando me vencer no mano a mano, Bakagami.

E novamente estavam os dois competindo entre eles, com Daiki sempre utilizando da sua surpreendente velocidade e habilidades de dribles que era difícil para qualquer um acompanhar. Kagami tentava acompanhá-lo, mas não era páreo para ás da Touen. Quando tentava defender, era driblado, e quando era sua vez de atacar, perdia a bola facilmente.

— Mas que droga! — o ruivo reclamou.

— Daqui a 10 anos tu consegue me acompanhar — Daiki sorriu.

Ambos estavam deitados no chão. Podia-se ver claramente um Taiga extremamente cansado e um moreno ao lado dele apenas deitado porque era preguiçoso.

— Aominecchi, Kagamicchi e Kurokocchi? O que fazem aqui? — um loiro de olhinhos brilhantes apareceu, parando em frente ao banco que Kuroko estava sentado.

— Lavando roupa, não vê? — Daiki respondeu com uma voz irônica.

— Que falta de gentileza — Kise reclamou. — né, Kurokocchi?

— Hm.

— Ah, cara, ‘tô’ morto de fome. Vamos comer! — Aomine reclamou, pondo a mão no estômago.

— A… ainda não… Mais uma! — Kagami pediu quase que sem fôlego.

— Tu não vai me vencer, desiste logo. — o moreno se levantou, saindo em direção à lanchonete.

— Tsc… — Taiga levantou em seguida, estalando a língua e pegando a bola de basquete, jogando para o moreno que a guardou na mochila.

O quarteto seguiu caminhando lado a lado, atravessando a faixa de pedestres e entrando na lanchonete. Foram até o balcão, fazendo os seus pedidos. A atendente, que já conhecia os dois pivôs da Touou e da Seirin, logo foi colocando uma pilha de hambúrgueres já prontos e devidamente embalados em duas bandejas, entregando uma para cada. Era de se espantar o tanto de apetite que os dois possuíam, já que Kise apenas pegou um combo pequeno e Kuroko um milk shake de baunilha. Sentaram-se em uma mesa, com Kagami ao lado de Kuroko e Aomine ao lado de Kise.

— Cara, já se passou um mês desde que terminou a Winter Cup. Tempo passa rápido, né? — comentou Kagami, colocando o braço apoiado nas costas da cadeira e abrindo um hambúrguer.

— Realmente, Kagami-kun, passou muito rápido. Parece que foi ontem que nós ganhamos do Akashi-kun. — respondeu Kuroko, bebendo o milk shake.

— Falar nisso, eu nunca mais vi o Akashicchi. Tentei ligar para ele, mas o número sempre dá desligado.

— Talvez ele esteja ocupado… — comentou Aomine, dando uma pausa para morder um pedaço do hambúrguer, mastigar e engolir, em seguida fazendo menção de falar — ou então a derrota o abalou. Mas estamos falando do Akashi, certamente ele já deve ter superado isso.

— Mas aquele cara é um absurdo — disse Kagami — senti até calafrios em jogar contra ele. Nunca parecia ser a mesma pessoa jogando ali.

O que Taiga disse era uma verdade que todos sabiam. Eles ficaram em silêncio, refletindo o que o ruivo acabara de dizer. Aomine, Kuroko, Kise e o resto da Geração Milagrosa haviam percebido a dupla personalidade de Akashi, que ora era uma pessoa gentil e amável, ora era um completo sádico e louco. Aquilo certamente os incomodava.

— Bem, eu acho que o Akashicchi está assim, sem notícias, por ter perdido. Pelo que eu me lembre, quando jogávamos na Teiko, nunca perdemos uma partida sequer. E, do jeito que a família dele é muito rigorosa, provavelmente ele nunca soube o que é uma derrota. — afirmou Kise, colocando uma batata-frita na boca.

— Nisso eu tenho que concordar. Ele passa aquela aura de imperador. — disse Aomine.

— Eu acho que deveríamos reunir todos — sugeriu Kuroko, espantando levemente os que estavam na mesa. Para que reuniriam os antigos prodígios da Teiko? Para comentar sobre suas derrotas? Certamente, seria um encontro de clima, no mínimo, pesado. — Assim poderíamos fazer algo em relação a Akashi-kun.

— Que ótima ideia, Kurokocchi! — exclamou Kise, dando um longo sorriso.

— Sei não, Tetsu. Não estamos tirando uma conclusão muito precipitada?

— Tenho que concordar com o Ahomine, talvez estejamos nos precipitando. — concordou Kagami.

— Hm… mas eu acho que deveríamos tentar — insistiu Tetsuya com seu rosto indiferente de sempre.

Todos na mesa se manteram em silêncio, pensativos, até que Kagami se manifestou.

— Eu acho que não tem problema. A gente junta a galera e depois vemos o que podemos fazer.

O resto apenas concordou com ele, logo deixando o assunto de lado e conversando sobre coisas banais para espantar o clima estranho, com Taiga e Daiki de vez em quando se alfinetando.

Quando terminaram, trataram de se levantar e jogar o “bolo” de papéis no lixo, resultado da pilha de hambúrgueres que comeram sem dó nem piedade. Os quatros saíram do lugar, e, quando estavam em frente dele, trataram de se despedir.

— Até mais ‘ae’, Tetsu, Kise e Bakagami. — despediu-se Aomine, logo dando as costas e caminhando com as mãos no bolso. Os três que sobraram viram a figura morena se afastar, desaparecendo em uma esquina.

— Kurokocchi, você pode contar comigo sempre que quiser — disse Kise, pondo a mão na cabeça do azulado e acariciando, com um sorriso fechado.

— Hm, Kise-kun, obrigado.

— Então, já vou indo. Bye bye! — dito isto foi embora, acenando.

A dupla foi caminhando lado a lado, vendo que já havia anoitecido. Quando chegaram em um ponto da cidade, Kuroko já ia se despedir de Kagami quando foi interrompido.

— Kuroko, você acha que é uma boa ideia mexer com Akashi? Digo, ele está no canto dele e tudo mais…

— Eu vi… quando a partida acabou, eu pude ver a escuridão nos olhos dele, Kagami-kun. “Ele” pedia por ajuda.

— Pedia ajuda por quê?

— Eu não sei, mas… eu acho que ele precisa de ajuda.

Kagami se calou, pensando no que ele deveria fazer. Não se convenceu pelas palavras de Kuroko, mas decidiu que o ajudaria.

— Então… até depois.

— Hm — Tetsuya acenou com a cabeça, vendo Kagami virar as costas e ir andando pela rua escura e deserta.

Quando o perdeu de vista, foi caminhando lentamente pelas ruas e olhando para o céu, pensando no seu antigo capitão. Ele não podia evitar sentir preocupação, enquanto sua própria consciência pedia para que ele fizesse algo. Passou na frente de uma loja de conveniência, parando para comprar uma lata de café em uma máquina automática. Sua atenção foi tirada do que fazia quando escutou uma voz familiar o chamar logo ao seu lado.

— Tetsuya? — o garoto de olhos heterocromáticos o chamou, enquanto segurava uma sacola com algumas guloseimas dentro.

— Akashi… kun?


 


Notas Finais


:)
Comente o que achou! Lembre-se de que seu comentário pode me ajudar a escrever o próximo capítulo!
*A fic está temporariamente sem capa. Agradeceria se alguém se oferecesse para fazê-la ^^


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