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História Desired Death - Consequências


Escrita por: KodokunaShiro

Notas do Autor


Mais um capítulo :D

Capítulo 3 - Consequências


Fanfic / Fanfiction Desired Death - Consequências

Um raio de sol entrou pela janela do apartamento, batendo no rosto de Kuroko e o fazendo despertar com uma careta. Ele se levantou vagarosamente, tendo cuidado para não esbarrar em nenhum dos garotos que estavam jogados pelo chão. Viu Kise apenas de cueca com as pernas apoiadas na parede, Aomine dormindo em cima da mesa, Midorima agarrado com seu tão amado objeto da sorte e Kagami numa posição fetal. Primeiro se perguntou o que diabos aconteceu na noite passada, tentando não tirar conclusões precipitadas ao ver Kise sem as roupas, depois resolveu checar o resto da casa, já que se deu conta que faltavam duas pessoas.

Ele foi caminhando lentamente pela sala, chegando à cozinha e encontrando um gigante fuçando a geladeira.

— Hã…? Ah, Kurochin, bom dia… — cumprimentou o gigante, enfiando um onigiri na boca.

— Bom dia, Murasakibara-kun… — o menor respondeu sonolento, esfregando um dos olhos e bocejando. O cabelo estava todo bagunçado e as roupas, que eram as da escola, ainda, estavam amassadas.

— Quer? — Murasakibara ofereceu um bolinho de arroz, estendendo-o para que o menor pegasse.

— Não, obrigado. — Kuroko agradeceu, em seguida sentindo uma mão pousar em seu ombro.

— Não recuse, Tetsuya. É bom que coma algo. — disse Akashi, dando em seguida um sorriso gentil.

— Akashi-kun…

Vendo a insistência do seu antigo capitão, ele resolveu aceitar o onigiri de Atsushi. Comeu apreciando, enquanto Akashi o observava silencioso, terminando e lavando as mãos na pia da cozinha.

— Etto… O que foi que aconteceu noite passada, Akashi-kun? — perguntou, já que não se recordava de nada do que tinha acontecido. Por mais que tentasse, tudo que conseguiu lembrar foi até a parte em que Kagami ofereceu refrigerante.

— Vamos ver… Primeiro Taiga deu a vocês refrigerante, que na verdade era bebida alcoólica… Quando eu percebi, todos já estavam bêbados e se agarrando por aí, e então… — ele deu uma curta pausa, parecendo pensar em algo, mas logo continuou. — você se declarou para mim. — Akashi revelou, esperando para ver a reação de Kuroko.

O menor travou, tentando processar o que o outro tinha acabado de dizer. Quando finalmente se deu conta, corou fortemente e gaguejou sem parar, tentando dizer algo, mas de sua boca não saía uma palavra.

Akashi estava adorando a reação dele, segurando-se internamente para não rir. Ao lado, Murasakibara apenas observava tudo sem ligar muito para o que eles estavam falando, enquanto esvaziava a geladeira de Kagami. Certamente o ruivo ficaria zangado ao acordar e descobrir que alguém acabou com o seu estoque do mês.

— É brincadeira, não leve a sério. — disse, dando uma pequena risada em seguida.

O menor apenas suspirou, ainda corado, olhando para Seijuro e mantendo a expressão passiva de sempre. A atenção dos três foi direcionada para um estrondo que veio da sala. Eles correram para ver o que havia acontecido, e viram que Aomine tinha acabado de cair da mesa onde dormia.

— Caralho, que que tá acontecendo!! — o moreno gritou, colocando as mãos na cabeça e encolhendo-se no chão. Segundos antes ele estava sonhando que estava em uma guerra.

Os outros começaram a rir, com exceção de Murasakibara que encheu a boca de doces, não aguentando ver aquela cena.

— Porra, faz silêncio ae! Ai! — Kagami xingou, sentindo dor de cabeça em seguida. Ele pôs a mão nela, massageando e murmurando baixinho, sentando-se no chão e olhando fixo para a parede à sua frente.

— Eles estão bem…? — Kuroko perguntou preocupado.

— Devem estar. Só beberam demais ontem, isso é só consequência. — Akashi respondeu.

— Tem algo que eu queria perguntar… — o azulado baixou a cabeça, inquieto, fazendo gestos com as mãos.

— Diga.

— Por que o Kise-kun está só de roupa íntima…? — ele soltou o que lhe incomodava, apontando para o garoto jogado no canto da sala.

— Vai saber…

Aomine se levantou, tonto, sentindo uma forte dor de cabeça e uma imensa vontade de beber água. Foi caminhando lentamente até a bancada da cozinha, apoiando-se nela e olhando para os outros três. Sua expressão não era nada amigável, provavelmente, por causa do seu mau humor matinal.

— O que diabos foi que aconteceu…? — perguntou o moreno, esfregando a cabeça com a mão.

— Vocês beberam demais. — respondeu Akashi.

Sorte era a de Murasakibara e Kuroko, que não estavam passando mal por apenas terem dado pequenos goles. Já Aomine bebeu tanto que ele podia sentir que estava quase entrando em coma alcoólico. O mesmo valia para Kagami e Kise.

— Preciso de água — o moreno reclamou mal-humorado, passando por Akashi e Tetsuya e indo em direção à geladeira. Pegou uma garrafinha de água mineral e bebeu desesperado, acabando em segundos. Resolveu pegar mais duas e foi em direção ao sofá, sendo observado pelos outros dois.

Enquanto isso, Kagami ainda encarava a parede.

— Ei, pega ae — Daiki jogou a garrafa no ruivo, acertando sua cabeça e ouvindo um resmungo seguida por uma cara feia do outro. Viu Kise no canto da sala e pensou se o ajudava ou não. Por fim, apenas resolveu deitar e esperar a dor de cabeça passar.

— Inacreditável… — Akashi murmurou baixinho, dando um sorrisinho de lado, enquanto se aproximava de Midorima que estava deitado no chão. Viu o garoto agarrado ao vibrador e aproximou a mão para pegá-lo, em seguida jogando o objeto em Kise, que não reagiu e ficou com o vibrador no rosto, agachando-se e balançando o arremessador da Shutoku cuidadosamente. — Levanta, Shintarou.

— Só mais cinco minutos, nanodayo… — ele murmurou, virando para o outro lado.

— Shintarou, se você não se levantar, jogo seu objeto da sorte fora — o menor deu a ordem, olhando o garoto de cima.

— Não se atreva! — gritou e deu um pulo, longo cambaleando e quase caindo no chão. Quando conseguiu se equilibrar, foi até Akashi e pôs as mãos nos ombros dele, o encarando desesperado. — Onde ele está!?

— Ali — disse o menor, apontando para Kise no canto da sala.

— Ah, meu precioso… nanodayo — Midorima pegou o objeto e deu um soluço, apoiando-se na parede e esfregando a mão nos olhos. Ele ainda estava sob efeito do álcool.

— Descobrimos que o Midorima não aguenta beber — Aomine comentou sarcástico, dando uma risada logo depois.

— Aomine-kun, você apagou depois de três latinhas.

O garoto não disse nada, bebendo a água desconfiado.

Certamente, eles não eram normais. Tinham acabado de ingerir bebida alcoólica sendo menores de idade e não estavam preocupados com isso.

— Eu… eu vou embora. — Shintarou disse, carregando consigo seu objeto, passando pelos outros e chegando até a porta. Ajeitou o óculos e deu uma última olhada para trás, fazendo menção de continuar. — Preciso ver o horóscopo de hoje. — e saiu pela porta, cambaleando pelos corredores do prédio.

Vendo a situação do amigo, Akashi deu um suspiro e olhou para Murasakibara, pegando uma carteira com várias notas de dinheiro e entregou-as ao maior.

— Atsushi, pague um táxi para ele. Leve Ryouta e Daiki também. O que sobrar você pode comprar mais doces.

— Heh… — o garoto reclamou, demonstrando preguiça e nenhuma vontade de fazer o que o outro estava mandando. Por fim, decidiu não desobedecer ele. — Vou fazer isso porque é o Akachin.

Nunca se sabe se Akashi está com uma tesoura ou não.

Kuroko viu o gigante pegar Kise (ainda de cueca) e colocá-lo no ombro como se fosse um saco de batatas, saindo pela porta e sendo seguido por Aomine que apenas botou as mãos no bolso da calça. Ele decidiu que apenas seguiria o fluxo, desejando chegar em casa, tomar um remédio para dor de cabeça e dormir.

Os dois olharam para a sala e viram como o lugar estava uma zona. Tinham latas vazias no sofá, cadeiras caídas, roupas espalhadas pelo chão e comida derramada em todos os cantos -  até mesmo no teto, não se sabe como.

O ex-capitão pegou o celular e ligou para um número, começando a conversar com uma pessoa que parecia ser uma mulher, sendo observado por Tetsuya. O menor resolveu ir até Kagami, se agachando ao lado dele e perguntando-se o que ele estava fazendo. Já fazia mais de quinze minutos que encarava a parede e podia-se ver baba saindo da sua boca.

— Kagami-kun?

Kuroko não obteve resposta.

— Tetsuya, vamos sair — Akashi disse assim que desligou o aparelho celular, guardando-o no bolso da calça e saindo pela porta, sendo seguido pelo outro que não entendeu muito o seu pedido.

— Chamei uma diarista para dar uma limpada nesse lugar. Taiga ficará aí mesmo, ele não irá causar problemas.

— Hm…

Os dois caminharam pelo corredor pegando o elevador. Akashi apertou o botão térreo, vendo as portas se fecharem e o elevador começar a descer.

Estava sozinho com Kuroko.

 

 

*Cena bônus*

 

Murasakibara andou pelos corredores, ainda com Kise desacordado no ombro e Aomine o seguindo com as mãos no bolso. Alguns moradores do lugar passaram e começaram a cogitar em chamar a polícia, achando que aquilo era um sequestro ou sabe-se-lá o quê. Até porque era normal um loiro ser carregado pelado por dois suspeitos enormes e mal encarados. Desconfiaram mais ainda quando viram um certo esverdeado mais à frente cambaleando pelos corredores com um vibrador na mão.

Quando o quarteto saiu do prédio e chegaram na rua, foram barrados por um guarda.

— O que vocês estão fazendo?!

— Levando o Kisechin, Midochin e Minechin pra casa — respondeu o grandão lentamente e na maior tranquilidade.

— Isso é muito suspeito! — o guarda gritou — o rapaz está pelado!

— A culpa é do Minechin — disse, apontando para Aomine.

— Ei! Não fui eu!... Foi?

Daiki agora estava com dúvida, tentando se lembrar do que fez noite passada.

— Você que tirou a roupa do Kisechin.

— Eu… eu não lembro disso.

— Porque você estava… — Murasakibara pareceu pensar um pouco, para a surpresa do leitor, percebendo que seria um problema se descobrissem o que ocorreu no apartamento de Taiga. — Eh… você fez.

— Ei, ei, espera aí! O único que pode me acusar sou eu!

— Eu só quero ir comprar meus doces. — Atsushi reclamou, começando a ficar zangado como se fosse uma criança fazendo birra.

— Você não vai comprar doces! Eu quero saber o que está acontecendo! — novamente o guarda se irritou, bloqueando a passagem do maior.

— Aaaaaah! Estou farto! — e, finalmente, o maior se irritou e colocou Kise no chão de qualquer jeito, ignorou o guarda e saiu batendo os pés.

— Oe, oe, volta aqui — Aomine reclamou, seguindo ele — como que eu vou voltar pra casa? Akashi te deu o dinheiro!

E lá se foram os dois caminhando, deixando para trás um loiro de cueca dormindo no chão e um cara de comportamento esquisito, fingindo que o vibrador na sua mão era um avião.

— Vruuuuuuuuuum… — Midorima passou o objeto perto do rosto do guarda, fazendo o som de um carro de fórmula um.

— Que isso, rapaz! Você está louco?

Quando ia dobrando a esquina, uma imagem de Akashi com uma cara demoníaca e uma tesoura na mão passou pela cabeça de Murasakibara. Ele voltou correndo, pegando Kise no colo, dessa vez como se fosse uma princesa e puxando Midorima pela mão. Correu como nunca correra em toda sua vida, sendo seguido pelo guarda. Aomine logo o acompanhou, sumindo da vista do pobre guardinha que tentou alcançar o quarteto, mas não conseguiu.

Eles pegaram um táxi e, depois de toda confusão, Murasakibara finalmente conseguiu comprar seus amados doces.

 


Notas Finais


Gente, esses 3 primeiros capítulos foram bem levinhos. Daqui em diante, irei focar mais no shipp. Não, eles não deixar de aparecer, é porque eu foquei demais em todos nesses capítulos. Enfim, os próximos terão muito AkaKuro <3
Vocês querem que eu junte casais ou fica assim msm? :3


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